quarta-feira, 2 de setembro de 2015

DICAS PARA ALGUÉM QUE NÃO ENCONTRA A FELICIDADE, MESMO SENDO UMA PESSOA BOA, COM UMA “VIDA BOA” DE SOLTEIRA

Este texto é baseado em uma carta que escrevi para uma amiga com este perfil, e resolvi compartilhar no Blog por talvez servir a outras pessoas em situação semelhante.

Querida amiga,
Frequentemente penso em você e fico preocupada por vê-la recorrentemente em crises existenciais relacionadas à afetividade. Envolve-se com pessoas que não valem à pena e foca a vida demais em trabalho e momentos de diversão. Várias vezes já conversamos e as coisas não mudam muito. Por isso resolvi registrar por escrito, algumas dicas essenciais que já conversamos e concordamos. Sugiro que reserve um tempo do cotidiano para dedicar-se a si mesma com mais seriedade, integralmente – saúde física, emocional, mental e espiritual. Anexei alguns materiais que podem ajudar. Indico fortemente dois livros: Rituais de amor e felicidade  - para um autocuidado feminino. E Maturidade Pessoal – um dos melhores livros orientadores que já li. Os dois são leves e práticos. Ambos estão esgotados e você só encontrará em sebos. Na perspectiva da Conscienciologia, o livro Diário de Autocura – Bárbara Cioto - é um dos melhores e mais leves de ler. Anexei alguns materiais pra você dar uma olhada e começar a sua busca objetiva de Autoaceitação, Autopacificação e autorrealização. 

1)                  A saúde física depende da saúde mental e emocional, então é essencial um autocuidado integrado. Mas o mínimo para o corpo é fundamental: exercícios físicos e alimentação saudável. Momentos de relaxamento também são importantes.
2)                  A vida não é apenas intrafísica, e mesmo que fosse, é importante encontrar um sentido de vida, como propõe a Logoterapia – Leia o livro Em busca de Sentido de Viktor Frankl.
3)                  A felicidade não se encontra fora, mais dentro da gente – locus interno. Por muito tempo vivi o complexo de Cinderela, uma patologia psíquica, onde minha felicidade dependia de encontrar alguém. Considero ter alguém algo importante, principalmente pra mim, com antiga carência afetiva, mas não é fundamental.
4)                  O prazer é importante, mas não deve ser o foco da existência. O ser humano precisa sentir-se útil, ter conquistas que tragam satisfação pessoal. (escrevi dois pequenos textos sobre isso:  http://claressencia.blogspot.com.br/2015/02/fugacidade-x-proposito-de-vida.html).
5)                  “Ficações” dificilmente vão acontecer com pessoas que valem à pena. A velha técnica de não ter sexo nos primeiros encontros pode funcionar pra ver quem vale realmente à pena.
6)                  A psicoterapia é essencial quando não conseguimos sair do buraco e fazer as mudanças necessárias sozinhas. Fiz mais de 5 anos, em diferentes momentos de minha vida.
7)                  A autopesquisa é uma ferramenta excelente, sendo necessária vontade, disciplina e determinação para este investimento. Usamos nossos traços força para superar os traços fardos. Neste processo um caderno de registros, ou usar o computador para os achados pesquisísticos, é obrigatório.
8)                  Você é uma pessoa maravilhosa! (...) Todos tem traços força, talentos, competências. Muita gente com tantos talentos tem uma missão de vida muito mais ousada que as metas sociais de trabalhar, ganhar dinheiro, casar, ter filhos, se divertir e morrer feliz.
9)                  Todas as religiões, seitas e proposições metafísicas convergem em duas questões essenciais que considero o principal: evolução íntima e interassistência – darmos nossa contribuição para ajudar outras pessoas e contribuirmos para um mundo melhor. Estamos nesta via pra evoluir! E de acordo com minhas experiências práticas, já viemos de várias vidas, e por isso há coisas a corrigir, compensar (resgates cármicos) e também somos resultado de experiências passadas – boas e más. Neste ponto, escolhi como trilho de vida a Conscienciologia, pela cientificidade e a responsabilização de tudo em nós mesmas, oferecendo várias técnicas e ferramentas integradas, sem precisarmos terceirizar nada (por exemplo, nada de “se deus quiser”, ou ter algum guru).
10)              Então amiga, seguem alguns materiais pra você começar a fazer uma correção de rota e se por em trilhos evolutivos que tragam o equilíbrio e a felicidade tão sonhada (meio redundante – felicidade = equilíbrio).

Bjos, com amor,
Clara.

Materiais
·         Livros citados em negrito
·         Artigo: Autopesquisa, parapsiquismo e Autocientificidade
·         Verbetes – Complexo de Cinderela, Predisposição ao Duplismo e Boemia
·         39 dicas de inteligência emocional
Filmes para lazer evolutivo
·         Ghosttown – um espírito atrás de mim
·         O feitiço do tempo
·         O outro lado da nobreza
·         Escritores da liberdade
·         Seriado: Ghost Whisperer


terça-feira, 1 de setembro de 2015

Conscienciologia: escolha científica de “caminho espiritualista”

Tenho refletido sobre ocorrências com pessoas queridas defensoras de suas linhas espirituais, religiosas e sectárias. Sei que temos que respeitar as escolhas de fé de cada um, mas minha cientificidade e ceticismo tem dificuldades em aceitar “fé”. O acreditar. O acreditar sem evidências de que aquilo que se acredita seja verdadeiro. Pior ainda é quando acreditam em algo que os fatos contradizem a crença. E aí surgem os dogmas, os sectarismos, as fantasias, as miraculosidades, e suas consequentes orientações e regras, lamentavelmente limitadoras do discernimento, da lógica, da racionalidade, do pensamento crítico.

Logo na primeira fase da adolescência comecei minhas buscas por respostas às questões filosóficas e espirituais clássicas – quem sou eu? De onde vim? Para onde vou? O que vim fazer nesta vida? A alma existe? Iniciei longa fase como buscadora borboleta – imersão em religiões, filosofias, “era new age”, misticismos etc. Sentia que há uma consciência permanente, e que vivi outras existências, explicação para tantas aparentes contradições na vida atual do planeta.

Até que encontrei a Conscienciologia (Ciência que estuda a consciência – ser, pessoa, alma, de maneira integral) e finalmente me encontrei, já aos 36 anos de idade. Entre as principais bases deste novo paradigma estão a autopesquisa, a percepção de outras dimensões extrafísicas, a multissserialidade (as várias existências) e o holossoma – veículos de manifestação da consciência, que são corpo físico, o energético, o emocional e o mental. Os focos na cientificidade, criticidade, discernimento, autodidatismo e autopesquisa foram arrebatadores para mim, juntamente com o entendimento da importância do desenvolvimento da intelectualidade, do parapsiquismo e da interassistência – ajudar os outros em seus processos evolutivos. Fiz desta ciência meu trilho evolutivo, minha prioridade, e tenho me dedicado a expandir a divulgação da mesma, para que fique ao alcance de todos que possam se identificar com esta, onde cada um é o único responsável pela própria evolução. Sem terceirizar para qualquer “ser supremo” ou algo metafísico inexplicado.

Os pontos abaixo para mim resumem os motivos de investimentos na Conscienciologia e o descarte de religiões, ordens, seitas e outras abordagens místicas, muitas vezes disfarçadas por chavões espirituais como paz, luz, sagrado, contemplação, sabedoria, divino, inspiração, antigas escrituras etc, e que muitas vezes já vivenciamos demais em outras existências. Frequentemente somos atraídos por estas coisas já experimentadas, que nos cativam por serem familiares (em inúmeras vidas fomos religiosos!), sem perceber a obsolescência em que se encontram, depois de tantos séculos, às vezes milênios em que a humanidade já avançou e tem novas propostas mais evoluídas e racionais, baseadas nos fatos e parafatos mais recentes e na nossa evolução pessoal.

Contudo, percebo que cada um precisa encontrar a sua forma/maneira/ferramentas/técnicas para os investimentos na autoevolução e sigo respeitando a escolha de cada um, mesmo que seja uma religião cheia de incoerências. Cabe a cada um o exercício de criticidade e discernimento nas escolhas e filtros que utilizem nas propostas disponíveis mundo afora.

Porque Conscienciologia:

1) Cientificidade. Necessito de cientificidade na minha busca espiritual. Nada de dogmas, gurulatrias, achismos, especulações, elucubrações, teorizações, simbolismos.
2) Descrenciologia. Sou fã do princípio da descrença: Não acreditar, ter as experiências pessoais. Vivenciar os fatos e parafatos.
3) Abertismo.  O que é do bem, deve ser aberto, ao alcance de todos os interessados. Pode ser questionado, refutado, debatido. Todos podem expor sua opinião baseada em fatos.
4) Antigurulatria. Não ter guru, guia, orientador. Nem o Waldo foi considerado guru na Conscienciologia, sendo recorrentemente contestado em debates. Mestres, guias espirituais, anjos. Criam de tudo, e acredite quem quiser. Para mim, somos todos consciências, em diferentes níveis evolutivos, uns no intrafísico, outros no extrafísico. Todos são consciências em contínuos ciclos existenciais, buscando evoluir. Encostos, demônios, nada mais são que consciências que estão no extrafisico, às vezes muito primitivas.
5) Lucidez. Não me identifico mais com rituais e coisas místicas, simbologias, velas, incensos, cores, cristais, pirâmides, florais, mantras. A multidimensionalidade é real, objetiva, certa. Não precisa de muletas, fantasias ou abordagens místicas, na maioria das vezes somente teorizadas. Infelizmente, poucos têm parapsiquismo bem desenvolvido. Clarividência, por exemplo. Então a maioria fica só com a teoria. E muitos pensam até estar vendo algo, mas é pura imaginação, que o cérebro não consegue diferenciar da realidade. Daí a importância de desenvolvermos o parapsiquismo, e verificarmos o que se passa “no outro lado”.
6) Propósito. O foco principal da espiritualidade, em minha opinião está em dois pontos: 1) evolução pessoal (desenvolver traços força, fraternismo, universalismo, cosmoética, pacifismo. Aprimorar a intelectualidade, comunicabilidade, parapsiquismo. Superar características negativas: carências, pusilanimidade, desorganização etc) e 2) interassistência - ações que ajudem outras pessoas a evoluírem também, assistência intrafísica e extrafísica.

Atentemos à obsolescência das coisas do passado. Não precisamos regredir, reincidir em abordagens ultrapassadas. Há outras alternativas para usarmos nos momentos de crises e dúvidas. Críticas a parte, reforço que considero válido tudo que nos ajudar àqueles dois propósitos: autoevolução e interassistência. Cada um opta pelo melhor que pode. O indicador da boa escolha, são os resultados positivos na vida.

Porque não quero mais seitas ou religiões

Fico triste com as crises e dramas que as pessoas vivenciam, e suas crenças e religiões, na maior parte das vezes, são inoperantes em orientar ou aliviar, ou, quando pior, ainda as põe mais no buraco ainda. 

A melhor maneira de checarmos a validade das escolhas é através de seus resultados. Então, conforme a Experimentologia, é verificar se aquilo que investimos ajuda ou atrapalha. E viva as diferenças e o binômio admiração-discordância, cada um fazendo o seu melhor, com respeito mútuo. 

Em minha experiência e reflexões pessoais,  não quero mais seitas e religiões na minha vida. Listo abaixo, as principais razões, entre tantas outras:
  1. 1)      Pelas guerras, discórdias, pilhagens, homicídios, torturas, preconceitos, condenações e belicismos que vêm desde os primórdios dos tempos, até dias atuais, levando milhões à morte e a todo tipo de sofrimento, e ainda com o disparate de argumentar que é “em nome da fé”.
  2. 2)      A rejeição ou limitação à logica, ao pensamento crítico, em nome de fé e dogmas, muitas vezes com bases em livros, códigos ou escritos ultrapassados, desconsiderando que todos foram escritos, remodelados e reescritos por homens, ao longo dos séculos, sem uma atualização, com muitas coisas obsoletas e muitas vezes mal interpretados.
  3. 3)      O responsabilizar entidades pelos sucessos e fracassos pessoais – ex.: tal “ser divino” quis assim.
  4. 4)      As apologias ao sofrimento, submissões, subserviências e generalizações – ex.: “é sofrendo que se aprende”; ”a glória do céu aos sofredores”; “é mais fácil um camelo passar pelo buraco da agulha, do que um rico entrar no reino do céu”.
  5. 5)      O valor em ser bom ou não errar para garantir um benefício pós morte – ex.: “faça o bem para merecer o céu”. “Não errar para não ser castigado”. E não por isto ser o correto, ético, nobre, e melhor para si e para todos.
  6. 6)      As proibições ilógicas, sem justificativas racionais, muitas vezes prejudiciais à vida. Exs.: contra doação de sangue, “sexo só depois do casamento” ou “não usar preservativos e outro métodos de prevenção”, somente para citar algumas destas ilogicidades.
  7. 7)      As cobranças (às vezes irracionais) financeiras que algumas igrejas e seitas fazem aos seus seguidores, apelando para que demonstrem sua fé ou garantindo que serão “salvas” se derem dinheiro, manipulando as pessoas em cima das carências e sofrimentos, inclusive muitas delas pobres, que não têm nem o mínimo de dinheiro para sobreviver. E pior, quando paralelamente, gastam o dinheiro dos fiéis em suntuosidades e benefícios aos próprios líderes destas igrejas e seitas, mesmo quando antagônicas ao que pregam.
  8. 8)      Porque penso que se existisse algo sagrado, tão justo, evoluído e benevolente como as religiões e seitas pregam, o que mais interessaria, não seria “acreditarmos” – em nada. Seria fazermos o bem uns aos outros, porque isso é o certo, e é o melhor pra todo mundo, ser ético, moral, honesto, justo, universalista, fraterno, entre outros, sempre buscando tornar-se uma pessoa melhor. E tudo se vê nos resultados de nossas vidas – o que somos, construímos, aprendemos, e doamos para um mundo melhor.