sexta-feira, 25 de maio de 2012

A importância de registrar as idéias no papel

Acabo de ler um artigo que traz um tema legal – “Tirando as idéias do papel” e concordo com o autor quando diz “não espere a perfeição antes de iniciar um projeto”. Mas gostaria de escrever sobre um tema anterior: registrar as idéias no papel. Disse Oscar Motomura: o líder empreendedor faz isso naturalmente. Em meus cursos de Autopesquisa e Inteligência Emocional reforço reiteradamente o valor deste procedimento que as pessoas resistem em fazer. Um dia vou aprofundar as causas desta resistência. Mas são inegáveis as vantagens desta prática no planejamento pessoal e profissional. Escrever funciona como catalisador de processos. Se tivermos um problema, escrever permite-nos um desabafar sem igual, organizar as idéias e ampliar a perspectiva para uma observação “de fora” do problema, ao reler os escritos. Estes argumentos também são válidos para o processo de autoconhecimento através da autopesquisa – metodologia para sistematizar tecnicamente a autoevolução. Para o planejamento, é uma forma de sistematizar e detalhar as ações necessárias para o atingimento da meta, definir prazos para que as coisas aconteçam, firmar um compromisso consigo mesma. É instrumento de orientação, monitoramento, incentivo, favorecimento da disciplina e da perseverança. Não há como se esconder quando escrevemos com autocosmoética. Os mecanismos de defesa do ego, os ganhos secundários, as autocorrupções e autossabotagens se evidenciam. As ideias registradas ficam como “provas”, contrato, do que somos, do que nos propomos. São materiais de consulta, de referência, da nossa própria história, do que somos – luz e sombra. Então, antes de qualquer coisa, vamos por no papel as ideias, para faze-las úteis, para ajudar na nossa evolução e para concretizar os objetivos nobres na realidade da vida cotidiana.

Se mudar, que seja para melhor!

Recebi este texto de um precioso amigo e pedi-lhe para colocar em meu Blog. São reflexões que valem à pena para a construção de uma sociedade melhor. Opino que resta-nos educar nossos filhos, e discutir a questão com quem está no nosso entorno. Hoje mesmo comentei om o motorista da van do meu trabalho, que ouvia musica descente sobre como seria bom se o povo da favela minha vizinha ouvisse aquilo, e não a porcaria que ainda chamam de música...um barulho em volume máximo em aparelhos de som de alto custo. Já dizia Confúnco "Conhece-se um povo pela sua música" há 5000 anos atrás! São consciências antigas, amigos, que estão retornando da baratrosfera para o planeta - processo de "limpeza" planetária. Sejamos "Trigo" e não Joio. Se mudar, que seja para melhor! Autor: Paulo Carlos No inicio da década de 70, os jovens enfrentavam a polícia que queria reprimir as manifestações contra a ditadura. Cantavam-se frases metafóricas para fugir da censura como: "Cálice, pai afasta de mim esse, cálice!" "Apesar de você, amanhã há de ser outro dia", "Caminhando e cantando e seguindo a canção..." entre outras censuradas. Toda essa história, movida por suor e sangue, tinha como objetivo construirmos um País mais justo, um governo democrático e garantir o direito de livre expressão. Conseguimos muita coisa. Mas o triste é perceber que temos usado nossa liberdade de expressão para cantar "Eu quero Tchu...,", "Vai lacraia..", "Ah! Se eu te pego...", entre outras "preciosidades" poéticas. Se isso é cultura, quem nos apresentou essa forma de pensar? Afinal, cultura é um jeito de o povo ser. Esse jeito é forjado ao longo do tempo e tem um componente educativo entranhado nele. Sendo assim, volto a perguntar: Quem nos ensinou a ser assim? Em meio a tantos desmandos, denúncias de corrupção, injustiças de toda ordem, nossa sociedade continua dando Ibope às novelas, aos reality shows, aos shows açucarados de artistas que só falam de amor mal resolvido ou pura insinuação à prática do sexo. A polícia só tem problemas com jovens por causa da bebida e das drogas. O que aconteceu com aquela geração de mentes politizadas e conscientes? Onde estão os seus filhos que não deram continuidade ao sonho? A Bíblia diz que devemos ensinar a criança no caminho que deve andar. Foi esse o caminho que a geração passada ensinou para essa geração? O que estamos fazendo com a geração de hoje? Vamos deixar "rolar" solto? Vamos desistir deles e deixar que procurem o próprio caminho? Talvez seja hora de dizer BASTA! Como aconteceu com a geração de 70, talvez tenha chegado a hora de começar a nadar contra a maré. Se pareço retrogrado na minha fala, repressor ou qualquer um desses posicionamentos que hoje são considerados politicamente incorretos, quero dizer que não tenho receio disso, afinal estou exercendo meu direito de expressão. Sendo assim, expresso minha indignação com o modelo de sociedade que forjamos nesses últimos 30 anos. Quero mais escolas e menos presídios; mais moradias dignas e menos favelas; mais lugares de convivência pacífica, ambientes acolhedores e que dê suporte e capacitação para convivência familiar e menos bares e botecos; mais parques de diversão e menos orfanatos; mais famílias estruturadas e menos asilos insalubres; mais amigos de verdade e menos pessoas que simplesmente add você numa rede social. Se tivermos que mudar a cada geração, que seja para melhor.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Inteligência Emocional, Esqueça? Como assim?

Recebi um artigo de uma colega com um título provocativo: “Inteligência Emocional? Esqueça”, de Nelson Lima. O li com imenso prazer, posto que pensamentos diferentes sempre contribuem muito mais para o aprendizado do que os iguais aos nossos. Ainda que seja para reforçarmos nos entendimentos, como é o caso do artigo do Nelson Lima, que possui uma neotitulação, provavelmente de sua pós-graduação. Em minha graduação em Psicologia testemunhei o quanto os acadêmicos rejeitam os autores populares e até o desqualificam. Daniel Goleman, autor do bestseller que popularizou o conceito de Inteligência Emocional, foi um dos criticados em aula por uma das minhas professoras mais competentes. Lamentei o incidente em um comentário no meu blog: “Ciência, se não pode ajudar, não atrapalhe”, numa crítica ao volume de informações e trabalhos produzidos nas Universidades que ficam restritos às prateleiras das bibliotecas acadêmicas, nos periódicos científicos, muitas vezes prolixos e/ou ininteligíveis às pessoas de áreas diferentes. Aliás, minha tese oceanográfica é um destes trabalhos. E no caso do Goleman, ele mesmo foi um perfeito acadêmico, graduado em Harvard, e seu livro cita inúmeras pesquisas científicas e as referidas fontes bibliográficas. A diferença é que ele conseguiu popularizar suas pesquisas. Só posso lamentar e evito apresentar as minhas hipóteses para não ofender os nobres e inveterados acadêmicos que não conseguiram ser mais úteis à sociedade em geral. Fiquei curiosa em confirmar se Lima leu o livro de Daniel Goleman pois há várias passagens que indicam desconhecimento dos conteúdos. Uma delas é quando afirma “dar inteligência às emoções é impossível” ou “Não há emoções inteligentes”. Isto não tem nada a ver com Inteligência Emocional. É uma tradução pobre e distorcida do título do livro. Goleman inclusive tem vários capítulos dedicados à neurofisiologia das emoções, e os achados de importantes pesquisas como as de Ledux, que revolucionaram o entendimento da fisiologia das emoções. Vários autores em seus artigos ponderam que não há uma definição precisa sobre Inteligência Emocional. É uma competência que envolve os atributos do autoconhecimento, autocontrole, automotivação, empatia e capacidade de se relacionar bem com o outro. E concordo. Se pudesse sintetizar tudo, eu diria que a Inteligência Emocional, paradoxalmente, seria o uso da razão para lidar com as emoções, o que se faz a partir do desenvolvimento dos referidos atributos. Lima descreve como termo ideal “educação emocional” cujos parâmetros (crenças, atitudes, valores, auto-respeito, senso crítico e outros) são também abordados pelos propositores da Inteligência Emocional. Fiquei com a impressão de que está querendo vender um produto semelhante, apenas com um novo nome. Felizmente, Goleman continua seu trabalho (inclusive criando novos nomes para vender mais) e vários outros profissionais continuam abordando, difundindo e ampliando o conceito de Inteligência Emocional, um tema que só tem a nos ajudar em nosso processo evolutivo intrapessoal e nas relações com os outros. Isto não significa que seja chave para o sucesso. A vida sempre vai ter seus “altos e baixos”. E a consciência (self, alma, ego) é multifacetada. É cruel pensar que o mundo espere de nós a perfeição em cada segundo de nossas vidas. Não é por aí. Mas sabermos lidar com o que somos, com o que vivenciamos nas relações, e nos autodesenvolvermos continuamente é uma opção que pode ser muito fortalecida com as propostas da Inteligência Emocional. Particularmente, aposto mais na Inteligência Evolutiva, que vai além da Inteligência Emocional, mas isto está em outro artigo.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Mensagem para o mundo

Compartilho aqui no Blog a mensagem que elaborei no curso da APG (Programa de Gestão Avançada)para legado aos colegas do curso. Compartilho agora com o mundo! Estes são meus ideais de vida. "Tudo parte do autodesenvolvimento, da autoliderança, da gestão de si mesmo. As autossuperações, o autoconhecimento, com integridade, interassistencialidade, respeito por si, pelo outro, pelo planeta. Tudo isso para construir a sua autorrealização no aqui e agora, alcançar suas metas – construídas em projeto de vida, com base nos seus valores e prioridades, dentro de um propósito maior, pela sua disponibilidade de contribuir também para uma sociedade mais justa, para a sustentabilidade do planeta e para a evolução de cada Consciência (pessoa, alma, self). Façamos uso da Inteligência Evolutiva, dentro da Cosmoética, do Universalismo, da Maxifraternidade, como propõe também a Conscienciologia".

PIB x FIB - Felicidade Interna Bruta

Há alguns anos escrevi aqui sobre o FIB. É o futuro evoluído da humanidade, pessoal. E não é Utopia. Já funciona no Butão, país que já foi extremamente corrupto. O Brasil já tem pessoas trabalhando pela causa. Vale a pena refletir nas propostas, sintetizadas nesta tabela pela Amana-Key. Vamos cada um começar a fazer por onde, no exercício da cidadania e da responsabilidade planetária.