segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

AUTOCONSCIENCIOTERAPIA – FERRAMENTA DE AUTOSSUPERAÇÕES


Cada vez mais tem se falado na importância do autoconhecimento para o alcance da realização pessoal e da conquista da felicidade. Mas existem muitos mitos em torno destes assuntos e frequentemente, diante das próprias dificuldades íntimas, sentimos que andamos em círculos e não encontramos serenidade, condição natural de quem está de bem com a vida.
Podemos identificar vários culpados por nossas frustrações e insatisfações, mas a verdade é que a maior vilã é nossa própria condição íntima, nossos traços pessoais, valores e crenças. Estas características é que vão determinar o quanto nos aborrecemos ou nos desequilibramos com os fatos e circunstâncias da vida, que muitas vezes são difíceis e minam nossa estabilidade. Tudo depende de como “encaramos” os problemas. Daí a importância de superarmos os traços pessoais que nos atrapalham e nos condicionam a reações que nos trazem algum tipo de desconforto.
Timidez, baixa autoestima, ansiedade, agressividade, intolerância, egoísmo, avareza, perdulariedade, instabilidade emocional, pulsilanimidade são alguns traços fardos que comprometem nossas reações internas e externas no nosso dia a dia. Traços força podem ser desenvolvidos ou fortalecidos, e usados para as autossuperações, como autoconfiança, criticidade hígida, flexibilidade, resiliência, fraternismo, dinamismo, neofilia (afinidade e abertura a novas ideias e situações), racionalidade, comunicabilidade.
A autoconsciencioterapia é uma ferramenta de autopesquisa, onde a pessoa é terapeuta de si mesma, que conduz a evolução consciencial através de quatro etapas de autopesquisa, sucintamente resumidas abaixo, com base no trabalho de Lopes e Takimoto (2007):
  1. Autoinvestigação – Nesta fase inicial, a pessoa se observa, investiga pensamentos, sentimentos e comportamentos, em determinado aspecto problemático.
  2. Autodiagnóstico – nesta fase, sintetizam-se os dados da autoinvestigação e identifica-se a natureza e a causa dos problemas.
  3. Autoenfrentamento – Diante do diagnóstico encontrado, a pessoa passa a enfrentar os problemas, criando estratégias de ação a serem colocadas em prática, objetivando minimizar ou extinguir traços indesejados e/ou desenvolver traços desejados.
  4. Autossuperação – nesta fase, supera-se a dificuldade, após a persistência nos autoenfrentamentos diários, gerando satisfação íntima e motivação para manter-se na autoconsciencioterapia.

O processo de autossuperação de um traço fardo, dificuldade íntima que atrapalha nossa existência no dia a dia ou mesmo perturba nossa tranquilidade intraconsciencial é fundamental à aspiração de paz e felicidade, como se costuma dizer na sociedade, quando se pergunta o que se quer da vida. Contudo, este processo torna-se ainda mais importante na perspectiva da Conscienciologia, que observa que estamos nesta vida para mais uma oportunidade evolutiva, através das várias vidas necessárias à evolução da consciência (alma, self, ego). Além disso, considera que temos um conjunto de veículos de manifestação da consciência, que envolvem não somente o corpo físico, mas também o energético, emocional e mental.
Desta forma, a necessidade de autopesquisa se expande a outras dimensões, e não somente à condição material e psíquica. Aplica-se a autoconsciencioterapia à perspectiva holossomática, o que amplia as chances de sucesso nas nossas autossuperações. Por exemplo, a identificação das causas de travões evolutivos oriundo de traumas e vivências em outras existências, ou patologias imantadas em outra dimensão que não a física, como é o caso de bloqueios de chacras, centros de energia no corpo energético.
Sem dúvida é um grande desafio o processo de autoconsciencioterapia. É necessária a autocrítica, a coragem de nos enxergar e nos enfrentarmos, o autodiscernimento, a organização pessoal e a perseverança para irmos até a autossuperação. Para cada fase consciencioterápica existem técnicas específicas. A Organização Internacional de Consciencioterapia, sediada em Foz do Iguaçu, orienta e ministra cursos para ajudar nos processos autoconsciencoterápicos e disponibiliza vários artigos em seu site (www.oic.org). No Nordeste, a Intercampi também ministra cursos, palestras e oficinas com foco na interassistência e na evolução da consciência, onde as pessoas podem encontrar apoio e orientação. Acesse www.intercampi.org.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Uma Mente Brilhante – Resenha Conscienciológica


    O filme Uma Mente Brilhante é uma excelente recomendação para todas as cinematecas por vários motivos. Acrescenta à nossa cultura informações científicas e muito mais. Baseado em fatos, apresenta um exemplo de vida e de autossuperações nos processos íntimos do seu principal protagonista, John Forbes Nash, e o exemplo da sua companheira. Também nos dá oportunidade de questionar se sua doença era fisiológica (esquizofrenia) ou parapsíquica (no caso, ele via pessoas que que o perturbavam). Por fim, apresenta John Nash à humanidade, que, por sua Teoria dos Jogos, recebeu o Prêmio Nobel de Economia, em 1994.
    O que me motivou a escrever este texto foi a abordagem de uma de suas teorias, simplificada como “teoria do bem comum”, em um curso que fiz há algum tempo, direcionado para altos gestores de administrações públicas e privadas. Entre os temas apresentados, o curso focou que o líder/gestor deve priorizar os liderados e o seu desenvolvimento humano e profissional. Isto está dentro do “óbvio não percebido”, pois, sem equipe, líderes não existem, não podem fazer grande coisa, mas mesmo assim, frequentemente, líderes deixam a equipe em segundo plano.
    O curso investiu, entre outros temas, na abordagem do “bem comum” e do “jogo ganha-ganha”. É interessante como apresentou a contradição entre a teorias da competição (“Teoria da Ganância”) do “pai da economia” Adam Smith e a proposta de Nash, mais recente, demonstrada no filme. Nesta breve biografia que o longa-metragem apresenta, vemos como Nash, modestamente, não afirmou que a teoria de Adam Smith estava incorreta, mas sim que estava incompleta. Enquanto Smith afirmava que o ideal para o equilíbrio econômico seria, falando simplificadamente, todos quererem 100% para si, Nash demonstrou que o melhor acontece quando todos querem o melhor para si e também para os outros. E demonstrou sua teoria matematicamente. Sim, com uma mente brilhante.
    Assim, por esta, e por outras razões, por exemplo, sociais, éticas, econômicas, é importante que os líderes reformulem seus valores, preocupando-se mais com os outros, pensando mais no bem comum. Para o Capitalismo vigente isto parece inconcebível, mas é hora de a sociedade rever seus valores e procedimentos. Percebe-se que os modelos vigentes não se sustentam mais, nem economicamente, nem ecologicamente. Cabe aqui outra dica: o documentário Colapso.
    E, para ampliar esta reflexão, sugiro um o exercício de analisar essas ponderações na perspectiva multidimensional, considerando que somos todos consciências em evolução através de várias vidas. A Conscienciologia, ciência da consciência, defende os valores da Cosmoética (ética acima dos interesses humanos), do Universalismo e da Maxifraternidade. Abro aqui um parêntese para mais uma dica de filme que é exemplo destes valores: Avatar, de James Cameron e seu povo Na´vi.
    Para continuar ampliando a temática, considerando o paradigma consciencial, explico que as bases da Conscienciologia demonstram que somos todos consciências (indivíduo, self, ego, espírito) em constante evolução, através de várias vidas, em busca do serenismo, nível máximo de evolução em nosso planeta. Superarmos os traços negativos e desenvolvermos os positivos, vivendo com cosmoética (ética universal, acima da ética humana) e interassistencialidade (ajudando-nos uns aos outros) é fundamental. Assim, a teoria de Nash é bastante alinhada a tudo isso. Evoluir implica em pensar nos outros, no “bem comum”. E os marcos de sua vida nos fazem pensar no quanto nós mesmos precisamos promover nossas autossuperações.     Pequena observação: será que a obstinação desde a juventude, de encontrar uma ideia original, já não seria sinal de captação de sua programação existencial (missão de vida previamente definida antes do renascimento)?
    Diante do exposto, vale fazermos alguns autoquestionamentos. Qual o nível evolutivo em que nos encontramos? Quanto contribuímos para a sustentabilidade do planeta e na prática da fraternidade? Temos uma programação existencial?Estamos cumprindo-a? É necessário, sim, cada pessoa repensar seus valores e escolhas. Afinal, somos nós que mantemos o sistema, apoiando-o ou omitindo-nos. Somos todos co-responsáveis, por tudo. E tudo faz parte da nossa evolução consciencial. Eis o maior valor da sua teoria, a do bem comum, abordada matematicamente e vivencialmente, por John Nash, em Uma mente brilhante – filme imperdível.

Sobre ensino e aprendizagem no curso Inteligência Emocional


Escrevi esta reflexão em resposta a feedback positivo de colega que participou de meu curso de Inteligência Emocional recentemente:
Sempre é muito enriquecedor pra mim, facilitar o curso de Inteligência Emocional. São muitas as autoaprendizagens e rico o processo de interassistência. Aprendo muito com vocês. Contudo, é fundamental que cada um persevere no autodesenvolvimento pessoal, nas autossuperações íntimas, ainda que seja aos pouquinhos, duas horinhas por semana, distribuídas ao longo da semana ou escolhendo um dia para ler, preencher os formulários, etc.
(...), fico muito feliz por seu feedback e acrescento um pensamento maravilhoso de Galileu, que me foi lembrado em curso excelente com Rogério Leme, que participei nesta semana, para todos refletirem:
"Você não pode ensinar nada a um homem; você pode apenas ajudá-lo a encontrar a resposta dentro dele mesmo"
(Galileu Galilei)

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Dica de leitura: Claro como o dia – Como a certeza da morte mudou a minha vida - Eugene O´Kelly


   Vale a pena ler este livro, que fala da vida e de outra perspectiva da morte, escrito por Eugene O´Kelly, Presidente de uma grande multinacional americana e que se vê com um câncer incurável no cérebro, com perspectiva de apenas três meses de vida. Ao contrário do que se possa pensar, o autor nos surpreende com sua forma de encarar o problema, como viveu seus últimos meses, e nos deixa inúmeras lições e valores importantes como os da amizade, da família, da gratidão, da natureza, e também da disciplina, da auto-organização pessoal, do projeto de vida, da autoaceitação, da determinação, do saber aproveitar o tempo e a vida.
   É uma leitura que mistura dor e paradoxal satisfação, admiração. Refletimos na nossa própria vida. “De forma metódica e sem sentimentalismo, ele entrelaça lembranças pessoais, comentários sobre a evolução dos seu quadro clínico e reflexões”. Ocorreu-me durante a leitura que não é necessário estar a morrer para engrandecer a alma e a vida de si e dos que nos cercam. Com seu livro, além daqueles do seu círculo, Gene continua engrandecendo milhares de pessoas. Comprei vários exemplares para os próximos aniversários.;-)

TÉCNICA DE MAIS UM ANO DE VIDA

Imagine se você só tivesse mais um ano de vida a partir de agora. O que você vai fazer? Curtir a vida e fazer todas as loucuras que nunca teve coragem? Buscar a felicidade como os personagens de Jack Nicholson e Morgan Freeman naquele filme Antes de Partir? Deixar o trabalho, viajar, encaminhar os bens, fazer uma carta de despedida, fazer as reconciliações pendentes... Podemos pensar em mil coisas. Mas e se soubermos que, embora nosso corpo físico morra, continuamos nossa jornada após descartá-lo? Quais seriam nossos encaminhamentos?


A Técnica de Mais um Ano de Vida permite que aprendamos a reciclar nossos valores e a repriorizar nossas escolhas de vida. Resolver o mais urgente com priorização e auto-organização e melhorar alguns padrões de comportamento. É uma técnica que consta nos 700 Experimentos de Conscienciologia (Vieira, 2003, Capítulo 543) e traz orientações baseadas no paradigma consciencial, que admite que somos consciências (alma, self, indivíduo, espírito) imortais e que evoluímos através de várias vidas, dentro de uma realidade multidimensional, e não somente intrafísica, materialista. Viemos aqui com algum propósito, com foco na evolução pessoal e grupal.

A pergunta chave da Técnica é “Como posso melhor deixar essa vida humana?” É uma técnica para fazer a vida render mais, sendo possível realizar, em um ano, o que levaria 10 anos para fazer. As posturas sugeridas incluem eliminar o supérfluo, ter disciplina, vivenciar a maxifraternidade evitando desentendimentos e ressentimentos e reprogramar as prioridades com auto-organização máxima.

Iniciei a Técnica de mais um Ano de Vida há quase um ano e estou prestes a ter meu prazo existencial expirado. Claro que a vida deverá continuar, mas ter buscado viver como se só tivesse mais um ano de vida motivou-me a realinhar alguns valores e prioridades pessoais, fazer reconciliações, aumentar a produtividade e assistencialidade, deixando uma contribuição maior aos meus amigos, familiares, alunos, planeta. Várias foram as aprendizagens com relação à auto-organização e convivialidade. Muitas coisas que antes incomodavam foram superadas com relativa tranquilidade. Traços de negativos de personalidade foram evidenciados e estou buscando trabalhar para superá-los. Alguns planos e ações que talvez levassem anos para serem concretizados foram executados e insights importantes vieram à tona, gerando novas experiências e aprendizados. Crises aconteceram, principalmente após o início da Tenepes. A Tenepes (Tarefa Energética Pessoal) consiste em diariamente, durante 50 minutos, se disponibilizar para doar energias em prol da assistência, em parceria com o amparador extrafísico – ver Manual da Tenepes em http://www.editares.org/manual-da-tenepes.html.

E como não poderia deixar de ser, já tenho uma boa lista das prioridades para o próximo um ano de vida, considerando que não dessomarei de verdade (dessomar = descartar o soma; morte do corpo físico). Ou seja, as coisas que identifiquei como mais importantes na minha vida, e que não consegui fazer nem neste um ano, seja por imaturidade, por falta de energia ou por necessidade de melhor auto-organização, mas que terei nova chance para desenvolver.

Meu objetivo em escrever este artigo foi chamar a atenção das pessoas para fazerem esta reflexão - o que você faria se tivesse apenas mais um ano de vida, poderem experimentar a técnica e otimizar sua vida. Autoconhecimento, priorização, auto-organização e interassistencialidade são os elementos mais importantes nesta empreitada. E faço uso do Princípio da Descrença: “Não acredite em nada do que escrevi aqui. Experimente. Tenha suas próprias experiências.” Por isso convido a todos a experimentarem a técnica e fazerem uma vida mais evolutiva, mais produtiva, com mais chances de cumprirem com sua programação/missão de vida.

Vieira, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 700 caps.; 300 testes; 8 índices; 2 tabs.; 600 enus.; 5.116 refs.; geo.; glos. 280 termos; 147 abrevs.; alf.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994.

Autogestão Existencial - Gerencie sua Vida

A vida intrafísica é oportunidade evolutiva – isto é, oportunidade de crescimento pessoal, aprendizagens e autorrealização íntima. Contudo, frequentemente não conseguimos nos organizar, somos engolidos pelas rotinas do dia a dia, ou caímos no “deixa a vida me levar”, desperdiçando estas oportunidades.


Por esta razão, resolvi escrever aqui um pequeno resumo das aulas e observações pessoais do excelente curso Autogestão Existencial ministrado pela Associação Internacional da Programação Existencial (APEX), realizado recentemente na modalidade a distância (www.apexinternacional.org).

Preliminarmente, para aqueles que não conhecem a Conscienciologia – ciência que estuda a consciência (alma, self, ego), é importante considerar que este novo paradigma considera que somos consciências em evolução através de várias vidas, dentro de um contexto multidimensional, e isto com diversas implicações que não serão abordadas neste artigo, no qual busquei sintetizar aquilo que diz respeito a gestão da vida pessoal.

A autogestão existencial é a coordenação dos recursos pessoais visando ao cumprimento da missão de vida, ou completismo existencial. Neste sentido, os objetivos envolvem aumentar a nossa capacidade de ajudar outras pessoas, aproveitar as oportunidades evolutivas, o controle da vida, e o bem estar.

No processo de autogestão existencial, podemos nos organizar de acordo com as áreas da vida, conforme exemplos de ações abaixo, para a proposta de áreas da vida da APEX:

1.Interassistencialidade (ajudarmos uns aos outros, assistência mútua) – Tenepes (Tarefa Energética Pessoal), Gescons, oportunidades no cotidiano;

2.Extrafisicalidade (vivências das outras dimensões extrafísicas) – Projeção Lúcida, Estado Vibracional, Domínio das energias;

3.Finanças pessoais – Pé de meia, estabilidade financeira;

4.Interconsciencialidade (Relacionamentos com as outras pessoas) – Convivialidade sadia, Dupla evolutiva (parceiro evolutivo), Família, Amigos;

5.Profissional – Trinômio motivação-trabalho-lazer = Fazer o que gosta;

6.Saúde – Exercícios físicos, alimentação equilibrada, lazer;

7.Intraconsciencialidade (relacionamento consigo mesmo, desenvolvimento pessoal) – Evolução consciencial, superações de traços negativos, desenvolver parapsiquismo, Estudos, Autopesquisa;

8.Outras – Otimização do bem estar da moradia para facilitar a evolução consciencial.

As premissas para a boa autogestão envolvem conhecer a si mesmo, conhecer o ambiente em que vivemos e conhecer as nossas relações com o ambiente. É importante tomarmos consciência de alguns mitos sobre felicidade, tais como: (a) o prazer é a única fonte de felicidade; (b) apenas o alcance das metas gera felicidade; (c) a cultura é a indicadora da felicidade. Listo algumas causas da má gestão existencial: (1) Hipertrofia de uma área – dedicação excessiva a uma área da vida; (2) Hipotrofia de uma área – dedicação abaixo do mínimo a uma área da vida; (3) Mesclagem excessiva – muitas atividades diferentes no mesmo período; (4) Excesso de responsabilidades; (5) Conduta perdulária; (6) Ausência de autogestão existencial – “deixa a vida me levar”; (7) Automimeses dispensáveis – repetições de atitudes e escolhas antievolutivas; (8) Dispersão Existencial – falta de foco; (9) Acomodação Consciencial – comodismo; (10) Más companhias.

Pode ser útil refletir sobre algumas premissas relacionadas à felicidade:

1. A felicidade depende mais de como interpretamos os acontecimentos externos do que eles em si.

2.A felicidade se alcança através do domínio da nossa consciência através do autoconhecimento.

3.A qualidade de nossas experiências é alcançada satisfatoriamente em nossas atividades cotidianas.

O curso ressalta elementos de automotivação, como vontade, percepção, emoção, pensamento, foco, hábito, autodidatismo, e elenca as funções do autogestor:

1.Autoplanejamento Existencial. Planejar a própria vida.

2.Auto-organização Existencial. Elaborar a estrutura da vida.

3.Autodireção Existencial. Dirigir, guiar ou conduzir a própria vida.

4.Autocontrole Existencial. Garantir o cumprimento do planejado.

5.Autocapacitação Existencial: capacitar-se para a vida.

6.Automanutenção Existencial: a preservação da vida pessoal.

Para o autoplanejamento existencial, é necessário definir objetivos evolutivos, indicadores, metas e o detalhamento das ações. Além de uma boa auto-organização, é importante saber priorizar, fazendo escolhas lúcidas, evolutivas e condizentes com a realidade pessoal. Finalizo este resumo recomendando o curso da APEX, que foi muito assistencial para mim.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Sobre viver a vida

Escrevi esta página de diário em 2008 e dei de cara com ela hoje. QUis compartilhar no Blog quem eu sou. Muita coisa continua atual, 4 anos depois, como a ansiedade por dar uma contribuição maior ao mundo. Por outro lado , as seduções da vida intrafísica diminuíram seu poder em minha vida, embora que o mínimo existencial de vivermos pequenos prazeres e lazer permaneçam. E ainda sinto falta de maior integração com outras pessoas por causas mais contributivas para um planeta melhor...

02.11.2008 - pós-baculejo consciencial do filme “O Caçador de Pipas”.


Acho que já exagerei na “boa vida” pós exaustão de trabalho. Namorando demais, conversando demais com os amigos, festa demais, dormindo demais, fds de lazer demais...

Ao menos fui à respiração ontem, e consegui ler uma meia dúzia de páginas do reurbanizatus, pra não dizer que não fiz nada de "consciencial". Também valeu ver o filme “O Caçador de Pipas”... o que felizmente – porque é preciso agir, e infelizmente – porque me angustia, me acordou para a urgência de evoluir, ante à crise planetária sistêmica. Tenho consciência de que o que posso fazer é muito pouco, em meio a tantos desequilíbrios. Mas por outro lado, sei que poderia fazer muito mais do que faço.

Mas me acomodo, não tenho a vontade firme, não potencializo meus talentos no tanto possível. E a verdade é que não sei bem como posso fazer isso. Algumas pessoas acham que faço bastante assistência, pelas palestras voluntárias, pelo voluntariado no Intercampi, pelos artigos “conscienciais” que escrevo, ou com o amor que tento dedicar a todos que me cercam. Mas é muito pouco. E pior, é muito menos do que eu posso fazer. E essa certeza, novamente, me angustia.

Então me vem esta gana de ir além. Esta ansiedade que me sacode porque o tempo é curto.

Pedi a Antônio que me ajude, peço aos amigos, mas não sei se posso explicar pra eles esses meus sentimentos tão íntimos. Esta voz interna que me auto-exige atitude, atitude, atitude por resultados. Pois é mais forte do que eu posso traduzir em palavras.



Por outro lado minha fome de vida grita! Quero gritar e me entregar. Dançar, cantar, tomar banho de mar, descer as ladeiras nas matas ainda que quebre novamente o braço com a bici. Achtung, Clara! Psicossoma fortemente predominante. Pedindo beleza, arte, prazer. E o que realmente tem valor?



NÃO! Não vou me castrar, reprimir, evitar. Mas preciso dosar! Pois há causas maiores. Há propósitos maiores. Porque estamos todos interligados, e grande parte da teia à qual pertenço está se desmanchando. Não posso fechar os olhos aos fatos. E estar face à face com tanta doença e injustiça em todas as dimensões, fragiliza meus próprios fios e me dói! Vivo numa socin patológica. Eu mesma tenho minhas patologias. Sei que contribuo pelo processo evolutivo do planeta quando trabalho pela minha evolução, no raciocínio quase piegas, mas real, de Ana Sharp. Mas... “eu quero sempre mais”!

Não tenho que fazer escolhas radicais – pelo menos, não ainda.

Sei que cada um dá sua cota de contribuição. Todos! Até a moça do salão, que deixa auto-estima de tantas mulheres melhor após os seus cuidados. E na maioria das vezes, estas mulheres simples nem se dão conta do tanto de bem que fazem. É uma coisa pequena. Mas afinal, como canta Rob Thomas, a vida é feita mesmo destes “little wonders”, dos pequenos prazeres, das pequenas alegrias.

E antes que este texto fique mais sem pé e sem cabeça, grito o que é prioridade: Harambee! Trabalhemos todos juntos. Unamos esforços.

Quem se junta neste esforço pela coletividade

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Conscienciograma e Recexograma - ferramentas para ajudar na evolução da Consciência



A maioria de nós quer encontrar serenidade, felicidade, autorrealização...

Segundo a Conscienciologia, estas necessidades são alcançadas com o nosso autodesenvolvimento consciencial, através de várias vidas, dentro uma realidade multidimensional, com enfoque científico, e não religioso.

Existe uma ferramenta chamada Conscienciograma, que nos ajuda a medir nosso nível de maturidade consciencial e aprofundar nossa autopesquisa. Quis compartilhar aqui o artigo do amigo Thiago Leite que explica muito bem o Conscienciograma, livro que está disponível para download gratuito na WEB:

http://intercampi.org/2012/02/16/conscienciograma/


Ministrei palestra e oficina para explicar o Recexograma e pretendo em breve repeti-las. O recexograma é uma metodologia baseada no Conscienciograma, de forma a promover as reciclagens (melhorias/mudnaças) íntimas, intraconscienciais. Divulgo aqui o conteudo da oficina para aqueles que se interessarem, entrarem em contato:   OFICINA: Recexograma: Ferramenta para o autoplanejamento evolutivo pessoal

Objetivos. A Oficina tem como objetivo apresentar o recexograma, recurso conscienciométrico de autopesquisa, e promover a sua experimentação. O recexograma é um instrumento para a orientação consciencial, propiciando a autoavaliação, a organização pessoal e a reciclagem programada a partir da abordagem em 10 áreas de atuação cotidiana: corpo físico; família; afetividade; profissão; patrimônio; intelectualidade; sociabilidade; voluntariado; parapsiquismo e assistencialidade. O formato adotado com a utilização das planilhas permite o diagnóstico do nível de recexibilidade pessoal (capacidade de mudanças pessoais para melhor) e a planificação inicial da recéxis (Reciclagem Existencial).

Definições. O programa de recéxis é instrumento conscienciométrico de autoplanejamento desenvolvido para a aplicação da técnica da reciclagem existencial, proposta por Vieira (1994, p. 682), a qual objetiva a mudança para melhor de todo o curso e perspectiva da vida humana do reciclante motivado a adotar novo conjunto de valores ante a vida e aos princípios conscienciais multidimensionais. Auto-organização é a capacidade de organizar a vida intrafísica e consciencial.

Tópicos:

•Paradigma Consciencial
•Importância da priorização evolutiva e da auto-organização pessoal
•Autopesquisa
•Proexis - Projeto de Vida
•Conscienciograma
•Programa de Recéxis


Mais uma reflexão antirreligião

Esta semana abri um ppt sobre Warris Dirie (Flor do Deserto) que tocou meu coração.

Compartilhei com os amigos sugerindo reflexão sobre nossos valores, prioridades e possibilidades de maior e melhor contribuição para a evolução do e no Planeta. Desde criança tenho vontade de dar uma contribuição social maior. Tinha o sonho de ter uma fazenda que receberia e daria formação profissional a crianças e jovens abandonados... coisa da família Bezerra Cavalcanti Boeckmann, que sempre cultivou valores cristãos.
Mas hoje não sou mais cristã e continuo com este propósito, de contribuir mais e melhor para o mundo.

Eis que uma tia querida me escreve “Quanta força nessa mulher, um exemplo de vida! Ela é uma mulher de fé, confiante em Deus!” A primeira parte concordo, mas a segunda colocação motivou-me a lhe responder a mensagem abaixo, tentando não ser ofensiva, posto que também me enviou mensagem linda sobre paz, mas que acaba encerrando com uma frase "acreditar naquele que criou e governa o mundo” como requisito para a paz.:

“Oi, Tia,
lindíssima a mensagem da paz! grata!
E não precisa da última parte "acreditar naquele que criou e governa o mundo".
Em meus 41 anos já não tem cabimento acreditar no que os homens criaram para exercerem poder uns sobre os outros.
Em nome de Deus se matou e torturou... e ainda se mata e tortura, e castra, e limita e tantos outros males... apesar de ver alguns que realmente melhoram com suas religiões, vejo pessoas boas e honestas prejudicadas e sofrerem por suas crenças. O pior é ver homens inescrupulosos fazerem o mal em nome de suas religiões.
Acredito em um principio inteligente e que fazemos parte de um processo evolutivo em que, com livre arbítrio, somos co-responsáveis por ele... e devemos fazer o nosso melhor - por nós e por todos = processo de interassistencialidade, com amor e cosmoética. Acredito em seres altamente evoluídos, tão evoluídos quanto costumam pensar do que chamam de e Deus....
Respeito quem adote sua fé da forma que lhe for mais conveniente, mas não valorizo mais religiões e fé infundada.
Warris não depende de um Deus para ser o que é e fazer o que fez. Isto lhe dá ainda mais valor!

Quero que meus filhos sejam íntegros e honestos porque isso é bom para eles e para o mundo, e não para não serem castigados. Não porque vão garantir seus lugares num "céu".

Bjos, com amor...”

É isso, síntese de como me sinto hoje sobre religião.
Minha escolha pela Concienciologia como paradigma de vida foi de autoidentificação. Cada um escolhe o caminho que mais condiz com sua realidade ímpar. O importante pra mim é que todos possamos evoluir continuamente e tornarmos o planeta melhor - mais justo, mais feliz, mais evolutivo. Por isso respeito as escolhas que cada um faz, desde que esta ajude-o neste processo. A grande vantagem da Conscienciologia é que instrumentaliza-nos para as autossuperações, para evoluirmos, nos melhorarmos, com técnicas, metodologia científica e experimentação pessoal.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Educação Ambiental - o fundamental

A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações. Deve converter cada oportunidade em experiências educativas de sociedades sustentáveis.
Tratado de Educação Ambiental.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Como e porquê separar o lixo?

Por Rafaela Ribeiro


A reciclagem reduz, de forma importante, impacto sobre o meio ambiente: diminui as retiradas de matéria-prima da natureza, gera economia de água e energia e reduz a disposição inadequada do lixo. Além disso, é fonte de renda para os catadores.

A preservação do meio ambiente começa com pequenas atitudes diárias, que fazem toda a diferença. Uma das mais importantes é a reciclagem do lixo. As vantagens da separação do lixo doméstico ficam cada vez mais evidentes. Além de aliviar os lixões e aterros sanitários, chegando até eles apenas os rejeitos (restos de resíduos que não podem ser reaproveitáveis), grande parte dos resíduos sólidos gerados em casa pode ser reaproveitada. A reciclagem economiza recursos naturais e gera renda para os catadores de lixo, parte da população que depende dos resíduos sólidos descartados para sobreviver.

Segundo a última pesquisa Nacional de Saneamento Básico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são recolhidas no Brasil cerca de 180 mil toneladas diárias de resíduos sólidos. O rejeito é resultante de atividades de origem urbana, industrial, de serviços de saúde, rural, especial ou diferenciada. Esses materiais gerados nessas atividades são potencialmente matéria prima e/ou insumos para produção de novos produtos ou fonte de energia.

Mais da metade desses resíduos é jogado, sem qualquer tratamento, em lixões a céu aberto. Com isso, o prejuízo econômico passa dos R$ 8 bilhões anuais. No momento, apenas 18% das cidades brasileiras contam com o serviço de coleta seletiva. Ao separar os resíduos, estão sendo dad os os primeiros passos para sua destinação adequada. Com a separação é possível: a reutilização; a reciclagem; o melhor valor agregado ao material a ser reciclado; as melhores condições de trabalho dos catadores ou classificadores dos materiais recicláveis; a compostagem; menor demanda da natureza; o aumento do tempo de vida dos aterros sanitários e menor impacto ambiental quando da disposição final dos rejeitos.
O que é reciclável?

É reciclável todo o resíduo descartado que constitui interesse de transformação de partes ou o seu todo. Esses materiais poderão retornar à cadeia produtiva para virar o mesmo produto ou produtos diferentes dos originais.

Por exemplo: Folhas e aparas de papel, jornais, revistas, caixas, papelão, PET, recipientes de limpeza, latas de cerveja e refrigerante, canos, esquadrias, arame, todos os produtos eletroeletrônicos e seus componentes, embalagens em geral e outros.

Como separar o lixo doméstico?

Não misture recicláveis com orgânicos - sobras de alimentos, cascas de frutas e legumes. Coloque plásticos, vidros, metais e papéis em sacos separados.

Lave as embalagens do tipo longa vida, latas, garrafas e frascos de vidro e plástico. Seque-os antes de depositar nos coletores.

Papéis devem estar secos. Podem ser dobrados, mas não amassados.

Embrulhe vidros quebrados e outros materiais cortantes em papel grosso (do tipo jornal) ou colocados em uma caixa para evitar acidentes. Garrafas e frascos não devem ser misturados com os vidros planos.
O que não vai para o lixo reciclável?
Papel-carbono, etiqueta adesiva, fita crepe, guardanapos, fotografias, filtro de cigarros, papéis sujos, papéis sanitários, copos de papel. Cabos de panela e tomadas. Clipes, grampos, esponjas de aço, canos. Espelhos, cristais, cerâmicas, porcelana. Pilhas e baterias de celular devem ser devolvidas aos fabricantes ou depositadas em coletores específicos.
E as embalagens mistas: feitas de plástico e metal, metal e vidro e papel e metal?

Nas compras, prefira embalagens mais simples. Mas, se não tiver opção, desmonte-a separando as partes de metal, plástico e vidro e deposite-as nos coletores apropriados. No caso de cartelas de comprimidos, é difícil desgrudar o plástico do papel metalizado, então descarte-as junto com os plásticos. Faça o mesmo com bandejas de isopor, que viram matéria-prima para blocos da construção civil.

Outras dicas:

Papéis: todos os tipos são recicláveis, inclusive caixas do tipo longa-vida e de papelão. Não recicle papel com material orgânico, como caixas de pizza cheias de gordura, pontas de cigarro, fitas adesivas, fotografias, papéis sanitários e papel-carbono.

Plásticos: 90% do lixo produzido no mundo são à base de plástico. Por isso, esse material merece uma atenção especial. Recicle sacos de supermercados, garrafas de refrigerante (pet), tampinhas e até brinquedos quebrados.

Vidros: quando limpos e secos, todos são recicláveis, exceto lâmpadas, cristais, espelhos, vidros de automóveis ou temperados, cerâmica e porcelana.

Metais: além de todos os tipos de latas de alumínio, é possível reciclar tampinhas, pregos e parafusos. Atenção: clipes, grampos, canos e esponjas de aço devem ficar de fora.

Isopor: Ao contrário do que muita gente pensa, o isopor é reciclável. No entanto, esse processo não é economicamente viável. Por isso, é importante usar o isopor de diversas formas e evitar ao máximo o seu desperdício. Quando tiver que jogar fora, coloque na lata de plásticos. Algumas empresas transformam em matéria-prima para blocos de construção civil.


CURIOSIDADES:

A reciclagem de uma única lata de alumínio economiza energia suficiente para manter uma TV ligada durante três horas.

Uma tonelada de papel reciclado economiza 10mil litros de água e evita o corte de 17 árvores adultas.

Cada 100 toneladas de plástico reciclado economizam 1 tonelada de petróleo.

Um quilo de vidro quebrado faz 1kg de vidro novo e pode ser infinitamente reciclado.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Texto curtinho do óbvio que costumamos esquecer

Compartilho texto curtinho que fala aquelas obviedades que costumamos esquecer. Não sei se a autoria é autêntica.


"O menor discurso de Bryan Dyson..., ex-presidente da Coca Cola...

Ele disse em seu discurso na hora de deixar o cargo de Presidente da gigantesca Coca Cola."Imagine a vida como um jogo em que você esta fazendo malabarismos com cinco bolas no ar."Estas são:· Seu trabalho· Sua família· Sua saúde· Seus amigos· Sua vida espiritualE você tem que manter tudo isso sempre no ar.

Logo você vai perceber que o trabalho é como uma bola de borracha.Se deixar cair ela rebaterá e irá saltar de volta.Mas as outras quatro bolas: família, saúde, amigos e vida espiritual são frágeis como vidro.

Se você deixar cair uma destas, irrevogavelmente serão lascadas, marcadas, cortes a danificando ou mesmo a quebrando.Nunca serão as mesmas.Temos de entender isto: Apreciar e se esforçar para alcançar e cuidar do mais valioso.

Trabalhar de forma eficaz nas horas normais de trabalho e deixar o trabalho a tempo.Dê o tempo necessário para sua família e amigos.

Exercite-se, comer e descansar adequadamente.E acima de tudo ... Crescer na vida interior, espiritual, que é o mais importante, porque é eterna.

Shakespeare disse: Eu sempre me sinto feliz, sabe por quê?

Porque eu não espero nada de ninguém.Esperar sempre dói.

Os problemas não são eternos, sempre têm soluções.
A única coisa que não resolve é a morte.
A vida é curta, por isso, adoro isso!Viva intensamente e lembre-se:
Antes de falar... Ouça!Antes de escrever... Pense!
Antes de criticar... Examine-se!
Antes de ferir... Sinta-se! Antes de orar... Desculpe!
Antes de gastar... Ganhe!Antes de desistir... Tente!
ANTES DE MORRER... VIVA!

sábado, 23 de junho de 2012

Sugestão de Filme: O Despertar

Excelente filme de suspense com conteúdo! Há meses não assisto um filme tão bom. Para balizarem minha opinião: gostei muito do Ilha do Medo. O Despertar, mais que o suspense vivenciado, traz excelentes ponderações com relação à parapercepciologia e parapsiquismo, mecanismos de defesa do ego, valores, autoconhecimento, entre outros. Pecaria em falar mais sobre o filme pois correria o risco de estragar o roteiro. Com atores "desconhecidos", transcrevo Sinopse:


Em 1921, a Inglaterra sofre com as perdas e o luto deixados pela I Guerra Mundial. A cética Florence Cathcart, especialista em desvendar fenômenos paranormais, é chamada para visitar um pensionato e explicar as visões do fantasma de uma criança. O caso, porém, colocará em dúvida tudo aquilo em que ela pensou acreditar até então. Um inquietante thriller que promete também emocionar o espectador.

O DESPERTAR
Título original: The Awakening
Duração:107 minutos (1 hora e 47 minutos)
Gênero:Terror / Suspense
Direção: Nick Murphy
Ano: 2011
País de origem: REINO UNIDO

segunda-feira, 18 de junho de 2012



AUTOLIDERANÇA - Roteiro para a evolução consciencial

Encontrar satisfação pessoal, felicidade, serenidade, autorrealização, requer dedicação e investimentos pessoais para o alcance dos resultados, metas, objetivos idealizados ou, popularmente dito, “sonhados”. Para tanto, a liderança de si mesmo é condição essencial e passa por uma série de etapas entre o autoconhecimento e o planejamento pessoal, para uma elaboração coerente das metas e plano de ação que possam concretizar os objetivos e, talvez então, trazer a felicidade almejada. O talvez decorre da complexidade que é o ser humano e suas dificuldades em suas evoluções individuais e grupais.

São aspectos básicos desta empreitada romper com os mitos relacionados à felicidade e conhecer seus verdadeiros valores, pois muitas vezes acreditamos, equivocadamente, que determinados acontecimentos vão nos fazer felizes. É assim, por exemplo, que muitos fantasiam que quando casarem serão felizes, ou quando se divorciarem serão felizes, ou quando tiverem o salário dos sonhos serão felizes, ou se ganharem na loteria serão felizes... e constata-se que, na maioria das vezes esses “sonhos” se realizam, mas a felicidade não chega. Por outro lado, enquanto os sonhos não se realizam, às vezes porque eram metas inatingíveis, jamais se tornam pessoas realizadas. Vejam bem, aos meus 41 anos de idade, definitivamente não poderei ser mais da seleção brasileira profissional de basquetebol. Não é mais uma meta plausível. Mas ainda posso compor a seleção brasileira das veteranas (ha ha ha). Meta fútil às minhas aspirações íntimas. Foi só pra explicar com uma metáfora clara.

Neste cenário de risco, penso que vale a pena definir com racionalidade e autodiscernimento, estratégias para otimizar a satisfação pessoal perante a própria vida, com foco na autoliderança, autogestão existencial. Aqui, a Conscienciologia tem muito a acrescentar para otimizarmos nossa existência de forma evolutiva, pois considera que somos consciências (alma, self, espírito) em evolução ao longo de várias vidas, fazendo parte de uma realidade multidimensional – intrafísica e extrafísica, o que amplia o entendimento de nossa manifestação consciencial nesta vida.

A partir de várias técnicas conscienciológicas estudadas e testadas pessoalmente, textos, livros e cursos, elenquei um roteiro básico para que cada pessoa possa investir na construção de um projeto de vida, condizente com seus valores, de forma a maximizar as suas chances de autorrealização pessoal. A proposta passa pelas seguintes etapas, admitindo que você esteja suficientemente motivado, seja perseverante e desenvolva disciplina pessoal, sendo, afinal, líder de si mesmo:



I. Autoconhecimento. Conhecer seus traços – talentos e limitações, identificar os traços que precisa superar e desenvolver; identificar os valores pessoais e quais suas prioridades. Quanto maior o nível de aprofundamento do autoconhecimento, maiores são as chances de definir um plano exequível e condizente com suas necessidades e, consequentemente, ampliar a probabilidade de autorrealização pessoal.

II. Priorização e Auto-organização. Ordenar as prioridades e desenvolver a auto-organização pessoal, a partir de técnicas, formulários e autoavaliações direcionadas ao planejamento pessoal, com foco na evolução consciencial.

III. Planejamento pessoal. Elaborar as metas e as ações necessárias ao alcance das mesmas.

IV. Continuidade. Estar sempre refazendo o ciclo das três fases anteriores, aprimorando os traços pessoais, revisando os valores e metas, que eventualmente podem mudar o próprio planejamento pessoal.



Há uma relação entre as etapas I, II e III e as 2 primeiras fases da Autoconsciencioterapia (Autoinvestigação e Autdiagnóstico). A Autoconsciencioterapia visa à evolução consciencial através de técnicas estruturadas, promovendo reciclagens instraconscienciais, com o desenvolvimento de traços força (talentos) e superação de traços fardos (traços negativos).

Atenção a duas importantes reflexões: (1) Fato: o trilhar, incluindo os fracassos e pequenas conquistas, por si só, já traz satisfação pessoal. Sabermos que estamos no rumo certo e verificarmos a cada dia que estamos hoje melhor que ontem, aprendendo e reaprendendo, evoluindo, já constituem elementos de felicidade/satisfação íntima. (2) Não se vai muito longe sozinho. É preciso saber compartilhar as alegrias e sucessos, e, acima de tudo, contribuir para o crescimento dos outros também. É um processo de interassistencialidade, onde ajudar o outro gera aprendizagens mútuas, contribui para o cumprimento de nossas responsabilidades em nossos diferentes papéis e também nos traz satisfação íntima.

Considerando minha estreita ligação com a Ecologia e com a Conscienciologia (estudo da consciência), trago a seguinte reflexão que atravessa toda esta proposta de evolução pessoal, que resulta, em última instância, em um processo evolutivo mais amplo, incluindo a constituição de um planeta melhor - “mudando a nós mesmos, mudamos o mundo”. A consciência ecológica compõe, intrinsecamente, as práticas de quem está buscando se desenvolver em suas potencialidades máximas. Vida ecológica vivenciada = a consciência competente quanto à Ecologia e também vivenciando os princípios conscienciológicos (Vieira, 2010), que são evolutivos.

Para saber mais sobre Conscienciologia, acesse o site www.intercampi.org.
Referência: Vieira, Waldo. 2010. Enciclopédia da Conscienciologia. Verbete: Vida Ecológica.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

CONVITE: PALESTRA E OFICINA - RECEXOGRAMA

A maioria de nós quer encontrar serenidade, felicidade, autorrealização... Segundo a Conscienciologia, estas necessidades são alcançadas com o nosso autodesenvolvimento consciencial, através de várias vidas, dentro de uma realidade multidimensional, com enfoque científico, e não religioso. Existe uma ferramenta chamada Conscienciograma, que nos ajuda a medir nosso nível de maturidade consciencial e aprofundar nossa autopesquisa. A palestra será para explicar esta ferramenta, e a Oficina proporcionará experimentar uma metodologia baseada no Conscienciograma, de forma a promover as reciclagens (melhorias/mudnaças) íntimas, intraconscienciais. OFICINA: Recexograma: Ferramenta para o autoplanejamento evolutivo pessoal Objetivos. A Oficina tem como objetivo apresentar o recexograma, recurso conscienciométrico de autopesquisa, e promover a sua experimentação. O recexograma é um instrumento para a orientação consciencial, propiciando a autoavaliação, a organização pessoal e a reciclagem programada a partir da abordagem em 10 áreas de atuação cotidiana: corpo físico; família; afetividade; profissão; patrimônio; intelectualidade; sociabilidade; voluntariado; parapsiquismo e assistencialidade. O formato adotado com a utilização das planilhas permite o diagnóstico do nível de recexibilidade pessoal (capacidade de mudanças pessoais para melhor) e a planificação inicial da recéxis (Reciclagem Existencial). Definições. O programa de recéxis é instrumento conscienciométrico de autoplanejamento desenvolvido para a aplicação da técnica da reciclagem existencial, proposta por Vieira (1994, p. 682), a qual objetiva a mudança para melhor de todo o curso e perspectiva da vida humana do reciclante motivado a adotar novo conjunto de valores ante a vida e aos princípios conscienciais multidimensionais. Auto-organização é a capacidade de organizar a vida intrafísica e consciencial. Tópicos: •Paradigma Consciencial •Importância da priorização evolutiva e da auto-organização pessoal •Autopesquisa •Proexis - Projeto de Vida •Conscienciograma •Programa de Recéxis Palestra sobre o tema: 14/06 às 20h Data da Oficina: 16/06 - Sábado, das 14 às 17:30h Local: Intercampi Recife

Sobre Religião

Um amigo especial me enviou a mensagem abaixo e pelas preciosas reflexões pedi-lhe para compartilhar em meu blog. Não estou segura quanto a definição de religião e não sou simpática à denominação "religiosa". À religião associo padrões místicos e dogmáticos, aos quais sou realmente aversa. Acredito em um Princípio Inteligente, mas hoje minha visão sobre as religiões é de que são instrumentos de homens, muitos deles inescrupulosos, para manipular, coibir, reprimir, extorquir, seus milhões de "fiéis", em nome de uma fé muitas vezes ilógica, vazia, limitada, irracional. Contudo, percebo que não é deste tipo de coisa que meu amigo escreve e penso que a essência das suas ideias valem a pena. Temos em comum a visão da necessidade prioritária da evolução da Consciência (pessoa, indivíduo, alma, self). Finalmente, o importante pra mim é ue todos possamos evoluir continuamente e tornarmos o planeta melhor - mais justo, mais feliz, mais evolutivo. Por isso respeito as escolhas que cada um faz, desde que esta ajude-o neste processo. Aegue o texto de Alexandre Azevedo: "... creio que o seu caminho foi feito no mais amplo e profundo sentido do que é "religião"! Explico: um ser humano assim, como você, preocupado com o bem-estar do planeta e a evolução consciencial, é, para mim, uma das pessoas mais religiosas do mundo! Mas, o que é "religião" para mim? É jamais significar qualquer vínculo com doutrina teológica de qualquer conceito criado pelo homem. Catolicismo, protestantismo, hinduísmo, islamismo... respeito tudo isso, mas nada disso tem a ver comigo. Meu conceito de Deus levou (e ainda leva!) muito tempo, muitas caminhadas e muitas experiências para poder "apurar" e chegar no que hoje eu sinto e entendo... e esse sentir e entender nada tem a ver com qualquer "ismo" desses acima! Então, no seu caso, suponho que você pense sobre "religião" da mesma forma (ou de forma parecida) como eu penso, ou seja: dentro do sentido etimológico estrito: religare, do latim, religação com o sagrado (com o sagrado de acordo com o que nosso coração sente e entende, não como as doutrinas do mundo empurram goela abaixo da maioria). Em algumas coisas que rabisco, faço a colocação de Deus como me apareceu em certo insight que tive há alguns anos: costumo designar essa Energia como a "Suprema Inteligência do Universo". Quando escrevo "Deus", geralmente faço para facilitar mais o pensamento ou "atalhar" o caminho! Não que eu tenha nada contra a palavra em si, mas me sinto mais próximo do conceito de "realidade" quando me refiro como Suprema Inteligência do Universo. Para mim, essa Inteligência é o fecundo silêncio que habita desde as menores partículas atômicas até a matéria escura do cosmos; para mim, é ela a fonte que emana tudo, a força que mantém tudo e a transformação inexorável que renova tudo... tal qual a tríade Brahma, Vishinu e Shiva, que, talvez, tenham sido os hindus que mais chegaram perto de um conceito a respeito dessa Energia Pai/Mãe de todas as coisas... ... um ser humano que valoriza o mundo, a natureza, a consciência, é, para mim, uma das pessoas mais religiosas do mundo... Assim penso eu dentro da forma como tentei descrever acima meus sentimentos sobre isso. Deus? Yavé? Jeová?... Não sei... Sei (e sinto) que há uma Suprema Inteligência no Universo que vitaliza, vivifica todas as coisas; há um Mistério que rege a mecânica celeste, a astrofísica, a química, a matemática, a mística... e a poesia que há em tudo! Assim penso eu! Também penso que Sócrates estava mais que certo: à medida que descobrimos as coisas, vemos que não sabemos de absolutamente nada!!!" Alexandre Azevedo

sexta-feira, 25 de maio de 2012

A importância de registrar as idéias no papel

Acabo de ler um artigo que traz um tema legal – “Tirando as idéias do papel” e concordo com o autor quando diz “não espere a perfeição antes de iniciar um projeto”. Mas gostaria de escrever sobre um tema anterior: registrar as idéias no papel. Disse Oscar Motomura: o líder empreendedor faz isso naturalmente. Em meus cursos de Autopesquisa e Inteligência Emocional reforço reiteradamente o valor deste procedimento que as pessoas resistem em fazer. Um dia vou aprofundar as causas desta resistência. Mas são inegáveis as vantagens desta prática no planejamento pessoal e profissional. Escrever funciona como catalisador de processos. Se tivermos um problema, escrever permite-nos um desabafar sem igual, organizar as idéias e ampliar a perspectiva para uma observação “de fora” do problema, ao reler os escritos. Estes argumentos também são válidos para o processo de autoconhecimento através da autopesquisa – metodologia para sistematizar tecnicamente a autoevolução. Para o planejamento, é uma forma de sistematizar e detalhar as ações necessárias para o atingimento da meta, definir prazos para que as coisas aconteçam, firmar um compromisso consigo mesma. É instrumento de orientação, monitoramento, incentivo, favorecimento da disciplina e da perseverança. Não há como se esconder quando escrevemos com autocosmoética. Os mecanismos de defesa do ego, os ganhos secundários, as autocorrupções e autossabotagens se evidenciam. As ideias registradas ficam como “provas”, contrato, do que somos, do que nos propomos. São materiais de consulta, de referência, da nossa própria história, do que somos – luz e sombra. Então, antes de qualquer coisa, vamos por no papel as ideias, para faze-las úteis, para ajudar na nossa evolução e para concretizar os objetivos nobres na realidade da vida cotidiana.

Se mudar, que seja para melhor!

Recebi este texto de um precioso amigo e pedi-lhe para colocar em meu Blog. São reflexões que valem à pena para a construção de uma sociedade melhor. Opino que resta-nos educar nossos filhos, e discutir a questão com quem está no nosso entorno. Hoje mesmo comentei om o motorista da van do meu trabalho, que ouvia musica descente sobre como seria bom se o povo da favela minha vizinha ouvisse aquilo, e não a porcaria que ainda chamam de música...um barulho em volume máximo em aparelhos de som de alto custo. Já dizia Confúnco "Conhece-se um povo pela sua música" há 5000 anos atrás! São consciências antigas, amigos, que estão retornando da baratrosfera para o planeta - processo de "limpeza" planetária. Sejamos "Trigo" e não Joio. Se mudar, que seja para melhor! Autor: Paulo Carlos No inicio da década de 70, os jovens enfrentavam a polícia que queria reprimir as manifestações contra a ditadura. Cantavam-se frases metafóricas para fugir da censura como: "Cálice, pai afasta de mim esse, cálice!" "Apesar de você, amanhã há de ser outro dia", "Caminhando e cantando e seguindo a canção..." entre outras censuradas. Toda essa história, movida por suor e sangue, tinha como objetivo construirmos um País mais justo, um governo democrático e garantir o direito de livre expressão. Conseguimos muita coisa. Mas o triste é perceber que temos usado nossa liberdade de expressão para cantar "Eu quero Tchu...,", "Vai lacraia..", "Ah! Se eu te pego...", entre outras "preciosidades" poéticas. Se isso é cultura, quem nos apresentou essa forma de pensar? Afinal, cultura é um jeito de o povo ser. Esse jeito é forjado ao longo do tempo e tem um componente educativo entranhado nele. Sendo assim, volto a perguntar: Quem nos ensinou a ser assim? Em meio a tantos desmandos, denúncias de corrupção, injustiças de toda ordem, nossa sociedade continua dando Ibope às novelas, aos reality shows, aos shows açucarados de artistas que só falam de amor mal resolvido ou pura insinuação à prática do sexo. A polícia só tem problemas com jovens por causa da bebida e das drogas. O que aconteceu com aquela geração de mentes politizadas e conscientes? Onde estão os seus filhos que não deram continuidade ao sonho? A Bíblia diz que devemos ensinar a criança no caminho que deve andar. Foi esse o caminho que a geração passada ensinou para essa geração? O que estamos fazendo com a geração de hoje? Vamos deixar "rolar" solto? Vamos desistir deles e deixar que procurem o próprio caminho? Talvez seja hora de dizer BASTA! Como aconteceu com a geração de 70, talvez tenha chegado a hora de começar a nadar contra a maré. Se pareço retrogrado na minha fala, repressor ou qualquer um desses posicionamentos que hoje são considerados politicamente incorretos, quero dizer que não tenho receio disso, afinal estou exercendo meu direito de expressão. Sendo assim, expresso minha indignação com o modelo de sociedade que forjamos nesses últimos 30 anos. Quero mais escolas e menos presídios; mais moradias dignas e menos favelas; mais lugares de convivência pacífica, ambientes acolhedores e que dê suporte e capacitação para convivência familiar e menos bares e botecos; mais parques de diversão e menos orfanatos; mais famílias estruturadas e menos asilos insalubres; mais amigos de verdade e menos pessoas que simplesmente add você numa rede social. Se tivermos que mudar a cada geração, que seja para melhor.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Inteligência Emocional, Esqueça? Como assim?

Recebi um artigo de uma colega com um título provocativo: “Inteligência Emocional? Esqueça”, de Nelson Lima. O li com imenso prazer, posto que pensamentos diferentes sempre contribuem muito mais para o aprendizado do que os iguais aos nossos. Ainda que seja para reforçarmos nos entendimentos, como é o caso do artigo do Nelson Lima, que possui uma neotitulação, provavelmente de sua pós-graduação. Em minha graduação em Psicologia testemunhei o quanto os acadêmicos rejeitam os autores populares e até o desqualificam. Daniel Goleman, autor do bestseller que popularizou o conceito de Inteligência Emocional, foi um dos criticados em aula por uma das minhas professoras mais competentes. Lamentei o incidente em um comentário no meu blog: “Ciência, se não pode ajudar, não atrapalhe”, numa crítica ao volume de informações e trabalhos produzidos nas Universidades que ficam restritos às prateleiras das bibliotecas acadêmicas, nos periódicos científicos, muitas vezes prolixos e/ou ininteligíveis às pessoas de áreas diferentes. Aliás, minha tese oceanográfica é um destes trabalhos. E no caso do Goleman, ele mesmo foi um perfeito acadêmico, graduado em Harvard, e seu livro cita inúmeras pesquisas científicas e as referidas fontes bibliográficas. A diferença é que ele conseguiu popularizar suas pesquisas. Só posso lamentar e evito apresentar as minhas hipóteses para não ofender os nobres e inveterados acadêmicos que não conseguiram ser mais úteis à sociedade em geral. Fiquei curiosa em confirmar se Lima leu o livro de Daniel Goleman pois há várias passagens que indicam desconhecimento dos conteúdos. Uma delas é quando afirma “dar inteligência às emoções é impossível” ou “Não há emoções inteligentes”. Isto não tem nada a ver com Inteligência Emocional. É uma tradução pobre e distorcida do título do livro. Goleman inclusive tem vários capítulos dedicados à neurofisiologia das emoções, e os achados de importantes pesquisas como as de Ledux, que revolucionaram o entendimento da fisiologia das emoções. Vários autores em seus artigos ponderam que não há uma definição precisa sobre Inteligência Emocional. É uma competência que envolve os atributos do autoconhecimento, autocontrole, automotivação, empatia e capacidade de se relacionar bem com o outro. E concordo. Se pudesse sintetizar tudo, eu diria que a Inteligência Emocional, paradoxalmente, seria o uso da razão para lidar com as emoções, o que se faz a partir do desenvolvimento dos referidos atributos. Lima descreve como termo ideal “educação emocional” cujos parâmetros (crenças, atitudes, valores, auto-respeito, senso crítico e outros) são também abordados pelos propositores da Inteligência Emocional. Fiquei com a impressão de que está querendo vender um produto semelhante, apenas com um novo nome. Felizmente, Goleman continua seu trabalho (inclusive criando novos nomes para vender mais) e vários outros profissionais continuam abordando, difundindo e ampliando o conceito de Inteligência Emocional, um tema que só tem a nos ajudar em nosso processo evolutivo intrapessoal e nas relações com os outros. Isto não significa que seja chave para o sucesso. A vida sempre vai ter seus “altos e baixos”. E a consciência (self, alma, ego) é multifacetada. É cruel pensar que o mundo espere de nós a perfeição em cada segundo de nossas vidas. Não é por aí. Mas sabermos lidar com o que somos, com o que vivenciamos nas relações, e nos autodesenvolvermos continuamente é uma opção que pode ser muito fortalecida com as propostas da Inteligência Emocional. Particularmente, aposto mais na Inteligência Evolutiva, que vai além da Inteligência Emocional, mas isto está em outro artigo.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Mensagem para o mundo

Compartilho aqui no Blog a mensagem que elaborei no curso da APG (Programa de Gestão Avançada)para legado aos colegas do curso. Compartilho agora com o mundo! Estes são meus ideais de vida. "Tudo parte do autodesenvolvimento, da autoliderança, da gestão de si mesmo. As autossuperações, o autoconhecimento, com integridade, interassistencialidade, respeito por si, pelo outro, pelo planeta. Tudo isso para construir a sua autorrealização no aqui e agora, alcançar suas metas – construídas em projeto de vida, com base nos seus valores e prioridades, dentro de um propósito maior, pela sua disponibilidade de contribuir também para uma sociedade mais justa, para a sustentabilidade do planeta e para a evolução de cada Consciência (pessoa, alma, self). Façamos uso da Inteligência Evolutiva, dentro da Cosmoética, do Universalismo, da Maxifraternidade, como propõe também a Conscienciologia".

PIB x FIB - Felicidade Interna Bruta

Há alguns anos escrevi aqui sobre o FIB. É o futuro evoluído da humanidade, pessoal. E não é Utopia. Já funciona no Butão, país que já foi extremamente corrupto. O Brasil já tem pessoas trabalhando pela causa. Vale a pena refletir nas propostas, sintetizadas nesta tabela pela Amana-Key. Vamos cada um começar a fazer por onde, no exercício da cidadania e da responsabilidade planetária.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

CONVITE - OFICINA: INTELIGÊNCIA EVOLUTIVA

Inteligência Evolutiva

A Inteligência evolutiva vai além da inteligência emocional e capacita a consciência a otimizar sua existência, evitando escolhas de vida inconvenientes, os desvios da programação existencial, as autocorrupções e as omissões deficitárias. Prioriza a autoevolução pessoal e autossuperações íntimas; a interassistencialidade, desenvolvendo a ajuda mútua, reconciliações e resolução de conflitos; o completismo existencial (cumprimento da programação existencial); e a vivência da maxifraternidade e da Cosmoética.

Objetivos:
Ampliar o entendimento do que é IE no enfoque conscienciológico.
Apresentar as vantagens de desenvolver a IE,
Estimular o aluno a este investimento, focando a autopesquisa, a interassistencialidade e o projeto de vida.
Refletir sobre o nível pessoal de IE no momento atual.
Apresentar técnicas para o desenvolvimento da IE.

Mais informações: Intercampi Recife - 34634979

domingo, 8 de abril de 2012

O melhor filme do ano

Não é um drama hollywoodiano, nem realityshow, aproxima-se de um documentário...
Claro que é um documentário. Imperdível, gente! O filme narra a empreitada de um ano, do artista Vik Muniz, em fazer arte com o lixo reciclável, no maior lixão do mundo, o Jardim Gramacho no Rio de Janeiro.
Mais que aprendizagens sobre reciclagem, ecologia, sobre a realidade dos catadores, as condições desumanas que circundam este aspecto social, o filme fala de vida!
São muitas as reflexões, mas destaco apenas algumas. Primeiramente, pude ver como pessoas sem instrução escolar nenhuma podem ser repletas de sabedoria, articuladas, além de caráter admirável. É o que se vê na Magna, uma bela mulher, que vai para o lixão mas não perde a dignidade. Na Suelem, com dois filhos pequenos deixados com a mãe para poder trabalhar no lixão, pois o pai das crianças foi para “boca de fumo”. É cheia de vida, diz que adora crianças, que um dia abriria uma creche. E Isis, linda, sensível, com história de vida trágica. Todas são unânimes em dizer que antes o lixão, que a prostituição. Tem o Tião, presidente da associação, caráter irretocável, inteligente, sensível, tornou-se líder nacional de catadores.
Finalmente, como a arte pode ser usada para o bem, sem desperdiçar energia para o emocionalismo dos artistas que extravasam-se em exageros de toda ordem, muitas vezes criando coisas esdrúxulas e sem sentido. Vik elaborou fotografias fantásticas com fotos tiradas dos próprios catadores personagens do filme, a partir da construção de imagens gigantes criadas no chão de um galpão, onde os recicláveis foram usados para compor os efeitos de luz e sombra para formar uma nova fotografia. Vocês podem colocar no Youtube: Lixo Extraordinário. Vale a pena conferir. Valeu, Felipe, o presente do vídeo!

quinta-feira, 29 de março de 2012

AGROTÓXICO X AGRICULTURA BIODINÂMICA

Pessoal, vale à pena ler este post e acessar os vídeos que um amigo querido me mandou e autorizou-me a compartilhar.Melhor ainda: votem e contribuam!

Amigos, ontem (23/03/12) às 17h, na TV CÂMARA houve um debate sobre o Brasil sendo campeão no uso dos agrotóxicos, as graves consequências para saúde, meio ambiente e a terra cultivada, contaminação da água em geral. O pimentão está em primeiro lugar e o morango em segundo (em contaminação por agrotóxico). Liguei para 0800619619 (opção 9) e solicitei que me registrasse como favorável a proibição nesse uso indiscriminado de venenos. Qualquer pessoa pode fazer isso. No site www.camara.gov.br --> Atividade Legislativa --> Projetos de Lei e outras proposições --> Pesquisa por Assunto --> põe por exemplo: agrotóxico --> clica em pesquisar. Vão aparecer Projetos de Lei e outras proposições. Sobre o tema agrotóxico apareceram 309.

Sistema de cultivo agrícola biodinâmico foi proposto em 1920 por Rudolf Steiner, filósofo, educador, austro-húngaro, nascido em 27 de Fevereiro de 1861. O Documentário feito nas comunidades de agricultores indianos. Sem uso de venenos que são eufemicamente chamados de insumos ou defensivos agrícolas (que por Lei no Brasil o termo correto é agrotóxico) que com o tempo, matam o solo, as pessoas, e toda biodiversidade que poderiam conviver harmonicamente através do cultivo orgânico e biodinâmico para que a terra possa ser cultivada por eles por um longo periodo de tempo. Já existe muito solo destruído pela química que o capitalismo incentiva porque movimentam volumes imensos de dinheiro no mercado financeiro das cooporações fabricantes de agrotóxicos que possivelmente, pagam gordas comissões para que um grupo grande de agrônomos prescrevam tais agrotóxicos (já conhecemos isso). No composto biodinâmico o agricultor não precisa comprar os venenos, nem usar roupas especiais para não se contaminarem. O nome do documentário na Tv Escola é: Um homem, Uma Vaca, Um Planeta (One Man, One cow, One Planet). A sinopse é: A importância do solo fértil para a existência humana. Um idoso de 82 anos, fazendeiro da Nova Zelândia, chamado Peter Proctor, especialista em agricultura biodinâmica que há 6 décadas se dedica ao ensino de cultivar um solo vivo, é o protagonista deste fantástico documentário. No decorrer do documentário peguei o netbook e fui escrevendo esse texto, e depois consegui gravar o vídeo com ferramenta donwload do Real Player (Free). Consegui ver e gravar o vídeo, que está em duas partes, no site do canal TV ESCOLA. No link: http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=item&item_id=7845 (precisei fazer um breve cadastro e cadastrar uma senha, o vídeo demorou um pouco para carregar, mas valeu a pena ver em 57 minutos, o que esse super homem de 82 anos, ensina como salvar nossa existência no planeta através de um cultivo agrícola biodinâmico). Aqui no Brasil o Globo Rural fez uma reportagem sobre cultivo de café orgânico, usando a biodinâmica. O link é: http://www.youtube.com/watch?v=5oteqefYYgc
Aos interessados no tema copiem o texto acima e colem em: fale com o deputado no link: http://www2.camara.gov.br/participe/fale-conosco/fale-com-o-deputado - você deseja solicitar. Preencha os campos escolha um deputado por vez. Não esqueça de no campo mensagem, colar o texto acima. Para o Senado o link: http://www.senado.gov.br/senadores/

terça-feira, 27 de março de 2012

Destralhe-se e doe - ajude quem precisa e fique mais feliz

Há algum tempo recebi um excelente texto da amiga Dra. Roberta V. Transcrevo abaixo as partes que mais gostei. Destaca a importância de nos desfazermos daquilo que não usamos mais. Se tem uma coisa que adoro fazer é faxina nos armários e guarda-roupas. Libera espaço, atualiza meu estilo pessoal, limpa e organiza mais a casa – física e energeticamente – liberando os bagulhos energéticos.

Esta atitude ainda nos faz o favor de fazermos assistência, doando as coisas para quem precisa. Horrível isso de mantermos coisas que não usamos: nem usamos, nem deixamos outros (e que precisam muito mais) usufruírem. Particularmente, isso em nossa sociedade carente é ainda mais grave.

Por isso resolvi fazer esta postagem no blog, e também enviar por e-mail aos amigos, com a dica de encaminharem as coisas para a APAF - Associação Pernambucana de Apoio aos Doentes de Fígado (http://apafpe.org.br - Fone: 31841244 ou 31841484). A APAF dá apoio aos doentes que não têm condições de se manterem em Recife ou de obterem os medicamentos e funciona graças a doações financeiras. Recebem objetos usados – principalmente roupas, para os doentes carentes e realizam bazares para obtenção de recursos financeiros. Alternativamente, em caso de objetos maiores – móveis, eletrodomésticos etc, as doações também podem ser feitas para os Trapeiros Emaús.

Vale a pena ampliar a reflexão com o texto abaixo. Destralhem-se, sintam-se mais leves e ajudem outras pessoas. Ajudem pessoas carentes e pessoas que salvam vidas.

"DESTRALHE-SE" - Texto: Carlos Solano

-"Bom dia, como tá a alegria"?, diz dona Francisca, minha faxineira rezadeira, que acaba de chegar.
-"Antes de dar uma benzida na casa, deixa eu te dar um abraço que preste!" e ela me apertou.
Na matemática de dona Francisca, "quatro abraços por dia dão para sobreviver, oito ajudam a nos manter vivos, 12 fazem a vida prosperar".
Falando nisso, "vida nenhuma prospera se estiver pesada e intoxicada".
Já ouviu falar em toxinas da casa?
Pois são objetos e roupas que você não gosta ou não usa, coisas feias ou quebradas, velhas cartas, plantas mortas ou doentes, recibos, jornais e revistas antigos, remédios vencidos, meias e sapatos estragados.. . Ufa, que peso!
- "Saúde é o que interessa. O resto não tem pressa"!, ela diz, enquanto me ajuda a 'destralhar', ou liberar as tralhas da casa...
O 'destralhamento' é uma das formas mais rápidas de transformar a vida e pode muito bem ajudar outras terapias.
"A saúde melhora, a criatividade cresce e os relacionamentos se aprimoram", também ensina o feng shui, com a delicadeza própria das artes orientais.
Para o feng shui, é comum se sentir cansado, deprimido ou desanimado em um ambiente cheio de entulho, pois "existem fios invisíveis nos ligando àquilo que possuímos".
Outros possíveis efeitos do acúmulo e da bagunça: sentir-se desorganizado, fracassado e limitado, aumento de peso, apego ao passado...
"No porão e no sótão, as tralhas viram sobrecarga;
na entrada, restringem o fluxo da vida;
empilhadas no chão, nos puxam para baixo;
acima, são dores de cabeça;
sob a cama, poluem o sono".
Então... Se dona Francisca falou e o feng shui concordou, nada de moleza!
-"Oito horas para trabalhar, oito para descansar, oito para se cuidar!", diz a comadre.
-E nada de limpar só por onde o padre passa...
"DESTRALHE-SE"
Perguntinhas úteis na hora de liberar os armários:
Por que estou guardando isso?
Será que tem a ver comigo hoje?
O que vou sentir ao liberar?
E vá fazendo pilhas separadas de doar, vender e jogar fora.

Para destralhar mais, livre-se de barulhos e luzes fortes, cores berrantes, odores químicos, revestimentos sintéticos,
libere mágoas, pare de fumar, diminua o uso da carne, termine projetos inacabados.
"Acumular nos dá a sensação de permanência, apesar de a vida ser impermanente", diz a sabedoria oriental.
O Ocidente resiste a essa idéia e, assim, perde contato com o sagrado instante presente.
Se os sábios concordam, não sou eu que vou discordar...

Ecologia e evolução consciencial

Ecologia e evolução consciencial (no sentido do desenvolvimento pessoal), são temas intrinsecamente interligados e relacionados à interassistência policarmica. Mas afinal, o que querem dizer tantos termos diferentes? Ecologia, provavelmente todos sabem, “estudo da casa”, nossa casa, o planeta. Hoje foca a sustentabilidade, a preservação do planeta, suas espécies, seus variados ecossistemas. Evolução consciencial é um conceito conscienciológico, que envolve a consciência (self, ego, alma) de forma integral, mutidimensional, considerando seus vários veículos de manifestação – corpo físico, energético, emocional e mental. Considera também que a consciência evolui através de várias vidas. Interassistência policármica é a assistência mútua que desenvolvemos junto a todos os seres vivos do planeta e requer responsabilidade planetária.
Esta interligação e mais algumas consequências constituem conclusões parciais de minhas experiências pessoais e profissionais. Minha formação passou por diferentes áreas, da graduação em Engenharia de Pesca e Mestrado em Oceanografia à segunda graduação em Psicologia. Conheci a Conscienciologia, sua proposta científica para o estudo da evolução consciencial, e os conceitos do Universalismo, da Cosmoética (ética mais abrangente, cósmica), da Maxifraternidade, da multidimensionalidade e da Paraecologia (ecologia extrafísica). A partir deste momento, a percepção da responsabilidade planetária foi ampliada e novas ações e direcionamentos profissionais e pessoais foram tomados.
Percebi na dedicação à sustentabilidade ambiental uma via evolutiva de mão dupla entre ecologia e evolução consciencial: desenvolvendo a consciência ecológica, é possível perceber evolução pessoal, com ampliação de valores como responsabilidade, solidariedade, fraternismo, cosmoética. Por outro lado, à medida que a consciência evolui, desenvolve aprendizagens, e torna-se mais assistencial, é natural que adote atitudes de responsabilidade ecológica. Interessante observar alguns paralelos. Ecologia-Paraecologia; Ecologia humana-Ecologia consciencial; lixo pensênico*-lixo planetário; consumismo-consumo consciente; reurbanizações intrafísicas-reurbanizações extrafísicas. O verbete Vida Ecológica da Enciclopédia da Cosncienciologia traz uma boa definição de exemplo de vida ecológica vivenciada: o da consciência competente quanto à Ecologia e também vivenciando os princípios conscienciológicos (Vieira, 2010).
Não são necessários grandes esforços para a vivência ecológica. Pequenas ações fazem grande diferença, principalmente, se todos fazem. Separar o lixo para reciclar; falar com as pessoas conhecidas sobre o assunto; evitar o consumo supérfluo; economizar energia elétrica, água, combustível; comer menos carne vermelha e mais frutas, cereais e legumes. Estas são pequenas ações que também geram economia financeira. E são ações que se todos os bilhões de pessoas praticarem, farão uma diferença significativa para a sustentabilidade ecológica (e econômica) do planeta. Como consequência, é de se esperar uma sociedade mais lúcida, responsável, universalista, evoluída. Na Internet pode-se encontrar uma boa lista de ações ecológicas simples, à exemplo das 52 Práticas para você economizar energia, dinheiro e proteger o planeta (http://claressencia.blogspot.com.br/2011/05/56-dicas-praticas-para-voce-economizar.html). Destaco a necessidade de reeducação para o uso do trinômio reduzir-reutilizar-reciclar. Reduzir o consumo, reutilizar ao máximo, doar o que ainda puder ser utilizado por outra pessoa. Por fim, se não houver mais possibilidade de uso, por para a reciclagem da matéria prima.
A vida ecológica pessoal atinge a todas as consciências, sem exceção, pois embasa a sobrevivência da humanidade e as vidas humanas próximas de todas as consciências (Vieira, 2010). É uma boa dica a seguinte meta evolutiva para todos: desenvolver a consciência ecológica como ferramenta de desenvolvimento de valores, da ética e da cidadania, em prol da evolução consciencial pessoal e da preservação do planeta.
_______
*Pensene: conceito que integra pensamento, sentimento e energia, que não se separam - quando pensamos, sentimos e geramos energias.
Referência: Vieira, Waldo. 2010. Enciclopédia da Conscienciologia. Verbete: Vida Ecológica.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Muktah Mai - Desonrada injustamente

Clara, reflexões sobre o livro Desonrada, em 27.02.2011

Terminei de ler o livro Desonrada. Ainda estou em choque. Seja pelo acoplamento à história verídica, seja pela indignação ante à ilimitada degradação humana. Mukhtar Mai, sofreu estupro coletivo, aprovado pela Jirga (conselho tribal) de sua aldeia. O motivo: seu irmão, de apenas 12 anos de idade teria dirigido a palavra a uma mulher de 27 anos, de uma casta superior à sua. O garoto também foi espancado e sodomizado. Mas por seu crime de honra, sua irmã, Muktah foi condenada a sofrer o estupro coletivo. O prefácio de Miriam Leitão resume o drama e o livro discorre o caso, a coragem, o enfrentamento de uma mulher simples, analfabeta, contra todo um sistema social-cultural-religioso patológico.
Uma outra paquistanesa, casada, mãe de uma menina de dois anos, grávida de um bebê de dois meses, foi sequestrada sob as vistas de seu marido rendido por um revolver na cabeça. Motivo: ele recusou-se a continuar recebendo certo vizinho que vinha frequentemente ter refeições em sua casa. A vingança, em sua esposa, prática comum é vingar-se na mulher, durou dois meses em que esta ficou presa em uma cela, servida de água e comida como a um cão, sendo diariamente violada por diferentes homens que vinham servir-se dela. Todos os criminosos permanecem impunes, até a data de publicação do livro, em 2005.
Receio buscar fontes recentes quanto ao desfecho do caso de Muktah Mai, e mesmo que tenha sido feita justiça, é uma entre milhares de casos. No Paquistão, como em vários outros países, a mulher vale menos que uma cabra. Não tem direito à escolhas, opinião, nem sequer de voz. Frequentemente, vítimas de toda sorte de violência – psicológica, estupro, espancamento, ácido, morte. A evolução caminha lentamente.
Em outros países, poderíamos culpar o país, a cultura e/ou a religião. Mas a verdade é que somente os níveis subumanos de consciência explicam as atrocidades cometidas contra as mulheres, neste caso, bem documentadas, no Paquistão.
Como tudo o que critico, esforço-me para identificar como posso colaborar para a causa feminista, para acabar com a violência contra as mulheres – no Paquistão, ao redor do mundo, no Brasil, na minha cidade, no meu meio... A única coisa que me ocorre neste momento, contudo, é alertar os que estiverem ao meu alcance quanto a esta realidade, que façamos uma corrente,esclarecendo a gravidade da questão, que não deixemos ninguém calar, e, no mínimo, educar os meus filhos. Lembrando que não importa a dimensão, pequena ou grande, nem o tipo – físico ou psicológico, da violência. Não deve haver espaço para nenhum tipo de violência. Por isso encaminho esta mensagem com o pedido de que divulguem a todos esta causa, para que todos possam refletir e estar atentos a como contribuir para superar a violência contra as mulheres. Se alguém tiver uma boa ideia, conte comigo.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Resenha do livro INABALÁVEL – MEMÓRIAS – WANGARI MAATHAI – Um enfoque conscienciológico.

Em tempos de planejamento para o futuro, nada como ler um livro que mostra como a Paz pode e deve ser construída pela iniciativa de seres humanos. Wangari Maathai foi prêmio Nobel da Paz em 2004. Liderou o Movimento Cinturão Verde e lutou pela democracia e dignidade de seu povo no Quênia. Nascida em comunidade do povo quicuio, estudou e tornou-se bióloga e professora universitária. Mãe de três filhos foi presa e ameaçada de morte. Em Inabalável, descreve sua impressionante autobiografia, com elegância e austeridade tocantes, sem dramatizações, sem autovitimizações. Um livro que nos impressiona e nos mostra que podemos, e nos motiva a querermos, fazer algo pela sociedade e pelo mundo em que vivemos. Coragem, perseverança, tolerância e serenidade são traços fortes desta consciência que não por acaso, recebeu tantos prêmios de reconhecimento pelo seu incansável e inabalável trabalho. Vale a pena a leitura de sua autobiografia completa.

Wangari nasceu em 1o de abril de 1940. Teve excelente infância, dentro da cultura do povo quicuio, vivendo da agricultura familiar. A educação nas tradições quicuias ajudaram em sua formação. “O que eu sei, agora, é que meus pais me criaram num ambiente que não propiciava medo ou insegurança. Pelo contrário, eu tinha muitas razões para sonhar, ser criativa.”

Wangari também fala de seu povo, sua cultura, sua família, sua vida afetiva. É um exemplo de ser humano e de cidadã do mundo. Demonstra a importância do respeito ao meio ambiente, da sustentabilidade, do equilíbrio ambiental. “Aprendi que havia uma relação entre o sistema de raízes da figueira e os lençóis de água. As raízes se enfiavam no solo, abrindo caminho entre as pedras que ficavam abaixo da superfície e mergulhando então na água contida no subsolo. Esta subia pelas raízes até encontrar uma depressão ou um ponto fraco no solo, e aí brotava sob a forma de fonte (...) O respeito da comunidade pela figueira, ajudava a preservar o riacho (...) as árvores também davam firmeza ao solo, evitando a erosão e deslizamentos (...) essas práticas culturais e espirituais contribuíram para a preservação da biodiversidade.”

A idealização do Movimento Cinturão Verde surgiu pela busca de soluções para o estado de degradação ambiental que o Quênia apresentava. A ideia de plantar árvores proveria madeira para as mulheres prepararem alimentos, material para construção de cercas e forragem para os rebanhos, sombra para os homens e animais, protegeria os lençóis freáticos, e firmaria o solo e se fossem frutíferas, produziriam alimento.
Desde suas primeiras tentativas por melhores condições para o povo queniano, começou a sofrer represálias – do governo, da sociedade elitista em que vivia, e até de seu próprio marido. Parte da cultura local revelava primitivismo. “Ninguém tinha me avisado – e nunca me passou pela cabeça – que, para o nosso casamento sobreviver, eu deveria fazer de conta que não era bem sucedida e negar os talentos que Deus me deu.” Divorciou-se, teve as primeiras possibilidades de concorrer ao Parlamento, eliminada, perdeu sua casa, o cargo na Universidade de Nairobi, única do país e controlada pelo Governo.

Por várias páginas Wangari descreve muitas das contestações a respeito de diversas ações corruptas do governo. Enviou cartas ao governo, mobilizou pessoas por diversas causas. Foi presa várias vezes injustamente. E até sofreu violência da polícia queniana. Mas Wangari foi forte e determinada. Com coragem e persistência enfrentou as dificuldades e conseguiu movimentar várias pessoas contra projetos e ações irregulares do governo ditatorial. Recebeu apoio da mídia e de diversas organizações internacionais, que passaram a investir no Movimento, que fez história e acabou lhe dando o Nobel. “Nas eleições de 2002, quando foram abertas as urnas da primeira elei­ção livre e limpa do Quênia (...) fiquei estarrecida e gratificada ao constatar que eu tinha sido eleita para o Parla­mento com 98% dos votos válidos (...). Foi uma época maravilhosa para o Quênia. Depois de 24 anos de lutas, de prisões, espancamentos e insultos, mas também de determinação, perseverança e esperança, tínhamos enfim nos unido e, naquele dia de dezembro, podíamos proclamar com o maior orgulho: "Nós conseguimos mudar o Quênia. Trouxemos de volta a democracia! E fizemos isso sem derramamento de sangue.”

A história de Wangari indica que ela nasceu com um propósito maior de vida. Segundo a Conscienciologia, somos consciências em evolução, através de várias vidas e, alcançando determinado nível de maturidade, viemos a cada nova vida com uma programação existencial. Esta programação considera nossos traços pessoais, conquistas evolutivas que nos preparam para tarefas mais ou menos elaboradas, de acordo com nossa capacidade.

“As árvores foram parte essencial da minha vida e me ensinaram muitas lições. Elas são símbolos vivos de paz e esperança. Uma árvore tem suas raízes no chão e, mesmo assim, se ergue para o céu. Ela nos diz que, para ter qualquer aspiração, precisamos estar bem assentados e que, por mais alto que possamos chegar, é de nossas raízes que tiramos nossa base de sustentação.” (p.347)

A história e as palavras da autora já falam por si. Amplio apenas um pouco mais, sob o enfoque conscienciológico. Para mim, nossas raízes, de onde viemos, dizem respeito a nossa origem multidimensional. Do que consta em nossa ficha evolutiva, nossa essência integral, consciências milenares que somos. As palavras da autora trazem preciosos conceitos conscienciológicos, relacionados ao Universalismo, à Cosmoética (ética que vai além da humana, respeitando a tudo e a todos os seres). Falam de Maxifraternidade, de coragem, de autoenfrentamento, apesar dos trechos emotivos. Wangari nasceu em uma tribo africana, morava em casa de chão batido. Tornou-se Doutora, Professora, parlamentar, defensora da ecologia e dos direitos humanos. Uma existência exemplar, e consciencialmente evolutiva, indicadora de que realmente veio com uma “missão de vida”, uma vida planejada.

Referência: MAATHAI, Wangari. Inabalável memórias. Nova Fronteira, 2007.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Atitude evolutiva, reflexões baseadas no livro O A DO CHA de Maurício de Paula

Excelente. Esta é a descrição do pequeno grande livro do Maurício de Paula, que demonstra como o “A” – de Atitude é o ponto chave do CHA (Conhecimentos, Habilidades e Atitudes), carreando inclusive os outros dois pontos da tríade. O autor orienta, de forma simples, clara e dinâmica, o processo de avaliação por competências nas empresas, que envolve o desenvolvimento das pessoas. Destaca a importância da atuação das lideranças nas organizações, chamando a atenção para a necessidade fundamental do autoconhecimento e do desenvolvimento de inteligência emocional dos líderes e também dos colaboradores. Define atitude como: ir ao encontro daquilo que tem que ser feito, olhar para os problemas com foco nas soluções. Querer resolver, solucionar, desenvolver, criar, construir, transformar.

Estes são conceitos que estão relacionados à evolução consciencial proposta pela Conscienciologia e o objetivo deste artigo é trazer algumas idéias sobre o CHA para nossa vida pessoal e profissional, e demonstrar como a Conscienciologia pode ampliar a efetividade dos objetivos da Administração de Empresas relacionados ao desenvolvimento de pessoas, a partir de algumas aproximações, como temos feito em artigos anteriores.

O objetivo da Gestão de Pessoas é promover o alcance dos resultados da empresa, ao mesmo tempo em que desenvolve e gera satisfação dos seus funcionários. A abordagem científica da Cosncienciologia, ciência que estuda a consciência (essência, ego, self, alma), com suas ferramentas evolutivas e seus novos paradigmas conceituais abordados, podem contribuir em escala ampliada para o desenvolvimento das pessoas nas organizações. Esta neociência esclarece que nossa existência vai além da vida intrafísica, e estamos sujeitos a diversas interferências e realidades multidimensionais. A consciência se manifesta em diferentes dimensões, e não só com o corpo físico, mas também a partir do corpo energético, emocional e mental, através de várias vidas, única forma de podermos evoluir efetivamente. É ponto fundamental da Conscienciologia a autopesquisa para o autoconhecimento e o desenvolvimento de inteligência evolutiva. Nestes processos se insere a importância de desenvolvermos as competências do CHA.

A autopesquisa permite identificarmos o nosso CHA. Qual a razão de atentarmos ao CHA? A partir do autoconhecimento identificamos nossas competências, traços força, e também os traços fardos e faltantes. Observa-se que não adianta termos conhecimentos, se não tivermos habilidades e atitudes para emprega-los. Há pessoas que detêm muitos conhecimentos, mas não os tornam úteis, nem assistenciais. Outras têm habilidades, mas faltam-lhe conhecimentos e/ou atitudes para também torna-las úteis. A característica da atitude se destaca quando ela é capaz gerar resultados a partir do momento que o indivíduo decide e age para isso. Se a pessoa carece de conhecimentos e habilidades, pode tomar a atitude de buscar desenvolve-los. Ampliado aos conceitos da Conscienciologia, o CHA se valoriza ao considerar a importância de cosmoética (ética ampliada à multidimensionalidade), da interassistencialidade – ajudarmonos mutuamente e da teática conceito que significa vivenciarmos 1% de teoria e 99% de prática.

De Paula foca situações que a mudança deve partir do próprio colaborador através de seus recursos internos e com o apoio da empresa através da avaliação por competências. “O principal responsável pela carreira é o próprio profissional. Porém, muitas vezes vemos uma postura de achar que o outro, seja a empresa ou o líder, tem a responsabilidade pela sua carreira, aos quais cabe apenas serem facilitadores, oferecendo terreno fértil para o crescimento”. Se a pessoa já investe em seu processo evolutivo consciencial – a vontade de cada um em evoluir, se responsabilizando por si mesmo, investindo nas suas autossuperações íntimas, acelera seu desenvolvimento pessoal e profissional.

Outro paralelo interessante que pode ser observado entre o processo de avaliação por competências, entre avaliadores e avaliados, e a evolução consciencial, é o da oportunidade de interassistência. De Paula coloca que “Através do outro podemos nos perceber melhor e, com isso, evoluir a fim de alcançar a auto-realização e o desenvolvimento de nossos pontos de melhoria”. É fácil percebermos o quanto aprendemos e evoluímos no convívio com outras pessoas, nos conflitos, nas interações com nosso grupo familiar, de amigos, de colegas de trabalho. Mas é importante trocarmos opiniões com respeito, fraternidade, com a boa intenção de contribuirmos para a evolução do outro. Estes elementos estão nos princípios da interassistencialidade (ajuda mútua), que a Conscienciologia aborda como critério para o cumprimento da programação existencial, ou missão de vida.

O fato, é que se a pessoa já investe em sua evolução de forma integral e ampliada, como propõe a Conscieciologia, demonstra atitude evolutiva, e supera os objetivos da Gestão de Pessoas nas empresas. Felizmente, vem se ampliando o discernimento das pessoas, nas mais diferentes áreas, para a importância do autoconhecimento e do desenvolvimento pessoal. Isto contribui para a evolução da consciência, o self, que futuramente, poderá ser muito otimizada, com a inserção de novos paradigmas, trazidos cientificamente pela Conscienciologia, vasto conjunto de conhecimentos e técnicas para o desenvolvimento de habilidades, para fortalecer atitudes evolutivas.
Referência: O A DO CHA. Maurício de Paula. 2010. Ed. All Print, São Paulo.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Crítica ao atual forró estilizado

Recebi um destes spans que rolam nos e-mails criticando o atual forró estilizado. Pensei em copiá-lo aqui no blog, mas o volume de obscenidades era tão grande, somente citando os títulos e alguns trechos das músicas, que desisti. É total desvalorização da mulher, do sexo, da diversão sadia e até da música! Com termos chulos, fazem apologia à violência sexual, à bebida, a todo tipo de desregramento e amoralidade. Fiquei perplexa. Já ouvi trechos de uma ou duas porcarias destas, mas não imaginava que as letras chegavam a tão baixo nível. Uma pena.

O texto é dito como sendo de Ariano Suassuna, mas quem sabe... Sendo dele ou não, realmente tem o valor de trazer as pessoas à sã consciência. Sempre gostei de forró, de dançar, de me divertir. Qual a necessidade destes apelos primitivos, gente? E como disse o autor, a culpa não é das bandas e seus empresários. É de que compra, de quem paga.
E não medem as consequências destas escolhas para a realidade cultural e política do país.

Disse Confúncio há milhares de anos: “Conhece-se um povo pela sua música”

Meu voto: boicotem este lixo musical, que degrada nossos valores, costumes, nossa cultura – não indo aos shows, não comprando os Cds. Não faltam músicas fantásticas pra gente amar e se divertir!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O A DO CHA – Maurício de Paula - Resenha

Excelente! Esta é a descrição do pequeno grande livro do Maurício de Paula, que demonstra como o “A” – de Atitude é o ponto chave do CHA (Conhecimentos, Habilidades e Atitudes), carreando inclusive os outros dois pontos da tríade. O autor orienta, de forma simples, clara e dinâmica, o processo de avaliação por competências. Destaca a importância da atuação das lideranças nas organizações, chamando a atenção para a necessidade fundamental do autoconhecimento e do desenvolvimento de inteligência emocional dos líderes e também dos colaboradores. Define atitude como: ir ao encontro daquilo que tem que ser feito, olhar para os problemas com foco nas soluções. Querer resolver, solucionar, desenvolver, criar, construir, transformar.

Um ponto fundamental da avaliação de competências é que esta seja baseada em evidências, fatos concretos, eliminando a subjetividade criticada historicamente em todos os processos de avaliação de desempenho. Além disso, chama a atenção para a qualidade e forma do feedback, apresentando várias dicas. Achei interessante a idéia da formação de líder coach dos líderes das organizações, como uma forma de capacita-los a uma avaliação competente e construtiva, focando de fato, o desenvolvimento dos seus colaboradores. E propõe que o processo se inicie sempre pela avaliação ascendente, com os colaboradores avaliando os seus líderes. Em contrapartida, De Paula foca situações que a mudança deve partir do próprio colaborador através de seus recursos internos e com o apoio da empresa através da avaliação por competências. “O principal responsável pela carreira é o próprio profissional. Porém, muitas vezes vemos uma postura de achar que o outro, seja a empresa ou o líder, tem a responsabilidade pela sua carreira, aos quais cabe apenas serem facilitadores, oferecendo terreno fértil para o crescimento”.

Questão inicial: Comportamento se muda? De Paula coloca que pessoas não mudam por algumas razões. Primeiro, porque não querem. Se a pessoa não quer mudar, não vai ser o líder mais bem-intencionado e preparado que conseguirá algum êxito. Há um perfil clássico de pessoas que jamais mudam. É aquele indivíduo que sempre atribui ao outro e ao mundo toda a responsabilidade daquilo que não funciona. Nunca reconhece suas falhas. Mas as pessoas mudam sim. E muito. O que precisam é saber com clareza o que é esperado delas. É receber a comunicação correta em relação a como está agindo e funcionando.

A verdade é que no processo de avaliação por competências todos ganham. “Através do outro podemos nos perceber melhor e, com isso, evoluir a fim de alcançar a auto-realização e o desenvolvimento de nossos pontos de melhoria”. Para a organização, a avaliação por competências gera mais resultados. Para os colaboradores, os benefícios são o desenvolvimento e o autoconhecimento. Um enorme benefício da avaliação por competências bem feita é o deslocamento da carga emocional da figura pessoal do líder para a ferramenta e seus elementos concretos, usando fatos concretos. Líderes “correm” da idéia de avaliar – investimento emocional e de tempo(...) Mas uma boa avaliação pode trazer frutos minimizando dispêndios maiores de tempo de ações de correção e retrabalho e até evitar prejuízos financeiros. “Avaliar é um ato de cuidar do outro”. Requer tempo e dedicação.

Abaixo, compartilho algumas notas destacadas durante a leitura, sobre a avaliação em si:
Comunicação: elemento fundamental nas relações humanas. Base de todas as relações... É fundamental: avaliador e avaliado falarem a mesma língua. No poço entre emissor e receptor da mensagem, há uma infinidade de elementos tácitos, encobertos, compostos pelas fantasias, desejos, medos e demais vicissitudes humanas. Daí a importância da simplicidade.

Condições ideais para o desenvolvimento de competências:
· Abertura por parte do indivíduo para conhecer o estágio em que se encontra e promover mudanças.
· Apoio do ambiente externo através de feedback e condições de aperfeiçoamento.
· Aplicação de ações concretas focadas no desenvolvimento de competências.
· O envolvimento e patrocínio da alta administração são cruciais. E também a cultura de perceber seus colaboradores como elementos fundamentais para obtenção de resultados.
· O ser humano já é bastante complexo. O método tem que ser simples. Há métodos de alta complexidade no entendimento, que dão margens a uma enorme abrangência de compreensões, gerando dificuldades de interpretação.

Avaliação por competências – resumo:
1)Estabelecimento de confiança e reciprocidade entre colaboradores e líderes;
2)Confiança – a avaliação é parte de um contrato cujo discurso jamais pode ser diferente da prática. A avaliação não pode ter conotação punitiva ou de recompensa e sim de desenvolvimento. Quem está sendo avaliado deve sentir que a ferramenta o apoiará em seu crescimento.
3)Importante: a cultura do feedback coerente;
4)Conhecimento da ferramenta por parte de todos os envolvidos.
5)1a Avaliação: colaboradores avaliam os líderes = fase de experiência, feita por consultoria externa.
6)Na avaliação descendente, o líder deve buscar se envolver, querer ajudar o seu colaborador a se desenvolver. Ideal: ter formação líder coach. Não basta um software com gráficos coloridos e bem detalhados, com capacidade de cruzar uma infinidade de informações.

7)Tópicos importantes para a avaliação:
a)Alinhamento de significado em relação às competências que serão avaliadas.
b)o avaliado saber o que é esperado dele e quais pontos serão avaliados;
c)o feedback deve vir ocorrendo de forma contínua, de forma que o momento de formalização é um reforço daquilo que vem sendo trabalhado a muito tempo;
d)A linguagem deve ser simples e retratar o que se espera do avaliado;
e)Uso de evidências, fatos;
f)Ponderação das competências frente a diferentes situações;
g)Opções do plano de desenvolvimento: treinamentos internos ou externos, coaching, estágios em outras áreas, orientação para busca de conhecimento técnico, benchmarking, ações concretas para conquista de melhores resultados