
Mais de 2 meses em quarentena. Muitas aprendizagens,
aproveitando este momento como oportunidade de ampliação do autodiscernmento e
desenvolvimento pessoal, marcadamente com relação ao autoconhecimento,
reciclagens pessoais e interassistência em ações de voluntariado. Além do
trabalho formal em home office, tenho investido em cursos evolutivos, como
aluna, e produzido Lives, vídeos
educativos, artigos e outras produções técnicas.
Mas este artigo é para compartilhar tema que me chamou a atenção
e despertou a vê-lo como mais um chamado ao que podemos de chamar de Consciência
Planetária: os vários exemplos de respostas da natureza à retirada da presença
humana dos ambientes.
Penso que estes exemplos evidenciem a pressão nociva que
exercemos na natureza, e como vêm dizendo de diferentes maneiras vários
defensores do planeta: o homem é a maior
ameaça ao planeta.

Mas minha mensagem crucial é a de esperança que mais estes
fatos, diante de momento de sofrimento da humanidade faça que todos reflitam
sobre suas escolhas e atitudes perante a vida, reconheçam que impactam negativamente,
e façam as mudanças necessárias a uma vida próspera a tudo e a todos, em
exercício feliz e gratificante de Responsabilidade Planetária. Certamente, quem
adotar esta direção será imediatamente recompensando por imenso bem estar e
consciência tranquila de estar fazendo a sua parte.
Em breve será lançado o livro Guia da Responsabilidade
Planetária da Pré-Instituição Conscienciocêntrica da Responsabilidade Planetária, com várias sugestões de como operacionalizar as ações individuais e grupais. Mas estou segura que
qualquer pessoa com mínimo entendimento de que a situação do planeta repercute
em si mesma, estará apta a já encontrar mudanças que pode iniciar, já.
Algumas frases de notícias que mais me chamaram a atenção:
- “A pandemia nos lembra que também somos parte da natureza"
- "Esta pandemia é uma chamada da natureza"
- "Pandemia resgatou sensação de comunidade e mudará elo com
natureza, diz autor italiano Paolo Giordano"
- "Animais ressurgem em cidades da Itália e Japão durante
quarentena".
Então vamos a alguns dos registros que levantei, entre
inúmeros: as capivaras em Recife; o puma nas ruas de Santiago; as tartarugas no
Rio e Janeiro; o bicho-preguiça na calçada de Manaus; águas mais cristalinas em
várias partes do mundo; imenso decréscimo nos níveis de poluição da atmosfera
por todo o Globo; cantos de pássaros em incremento; recuperação de cardumes;
picos do Himalaia voltam a se tornar visíveis, 50 anos, em cidade a mais de 200
km de distância.
Algumas reportagens:
Um comentário:
Ótima reflexão. Tenho ouvido em reportanges que o mundo mudará (ou seriam as pessoas?). Bem, acho que não, pois tb alguns pesquisadores já se posicionaram e citaram as duas grandes guerras como pontos de referência, que depois de cada uma delas nada mudou.
Sua afirmativa quanto a nós tb sermos a natureza é muito instigante, pois sempre nos referimos à ela como o outro, e sendo -o outro- nós a coisificamos (reificamos como diz Marx). É sim tempo de mudança. Acredito que as pessoas não mudam, mas a 40entena apenas acentuou os sentimentos, emoções e atitudes das pessoas, fazendo com que as máscaras caíssem. Pensemos como se fôssemos o outro, sim. Luz e paz pra todxs!
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