terça-feira, 2 de junho de 2020

Mudemos de Paradigma e vamos com Ecoeconomia e Prosperidade




05 de junho é o Dia Internacional do Meio Ambiente. Esta é minha mensagem de celebração deste dia, a este que é Planeta que nos dá vida deveria ser cotidiana. Mas estas datas comemorativas sempre trazem oportunidades de reflexão e expressão de pensamentos, sentimentos e energias! Escolhi o tema trazido por Tim Jackson para este exercício: Prosperidade sem crescimento – vida boa em um planeta finito (2013).

Mas complemento com as propostas de outros dois economistas. Três economistas propondo mudanças de paradigma, e em seus livros, trazendo soluções técnicas, práticas, e efetivas para uma mudança de patamar na Economia, na vida das pessoas e na sustentabilidade do Planeta. 

Precisamos pensar na proposta de quebra de paradigmas trazida por este economista e ecologista. Após mais de 20 anos trabalhando pelo desenvolvimento sustentável deu-se conta de um outro enfoque: se o que queremos do desenvolvimento são condições de prosperidade, é possível obter prosperidade por outros caminhos que não requeiram “crescimento” e consequentes impactos ecológicos.

Inclui repensar nossas escolhas, nossos hábitos, e até valores. Inclui pensar que nossa própria felicidade depende das condições das outras pessoas ao redor do planeta.

Trechos do livro:

“Existe também uma sensação de que cada prosperidade individual é restringida na presença de calamidade social. As coisas indo bem para mim é um pequeno consolo se minha família, meus amigos ou minha comunidade estão todos em apuros. Minha prosperidade e a prosperidade dos outros estão entrelaçadas. Por vezes, inextricavelmente.

A prosperidade fala da eliminação da fome e da falta de moradia, do fim da pobreza e da injustiça, da esperança de um mundo seguro e pacífico. E essa visão é importante não apenas por razões altruístas mas também, e com frequência, para assegurar que nossa própria vida tenha sentido.

Traz com ela uma sensação confortante de que as coisas estão ficando melhores no todo – e não piores – se não para nós, pelo menos para aqueles que vêm depois de nós. Uma sociedade melhor para nossos filhos. Um mundo mais justo. Um lugar em que os desafortunados possam um dia prosperar. Se não posso acreditar nessa perspectiva, então no que vou acreditar? Que sentido pode fazer em minha própria vida?”

Mais recentemente, diante da pandemia do COVID19 vem se falando na proposta da “economia donut”, da inglesa Kate Raworth. Na mesma linha, onde haja atendimento do mínimo necessário a todos - acesso a água potável, alimentação, moradia, saúde, educação, renda, igualdade de gênero, justiça, voz política, e respeito aso limites do planeta.


Finalmente, a totalmente atual proposta da Ecoeconomia, em entrevista ao Ecoeconomista Hugo Penteado, autor do livro “Ecoeconomia – uma nova abordagem”.



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