sábado, 23 de junho de 2012

Sugestão de Filme: O Despertar

Excelente filme de suspense com conteúdo! Há meses não assisto um filme tão bom. Para balizarem minha opinião: gostei muito do Ilha do Medo. O Despertar, mais que o suspense vivenciado, traz excelentes ponderações com relação à parapercepciologia e parapsiquismo, mecanismos de defesa do ego, valores, autoconhecimento, entre outros. Pecaria em falar mais sobre o filme pois correria o risco de estragar o roteiro. Com atores "desconhecidos", transcrevo Sinopse:


Em 1921, a Inglaterra sofre com as perdas e o luto deixados pela I Guerra Mundial. A cética Florence Cathcart, especialista em desvendar fenômenos paranormais, é chamada para visitar um pensionato e explicar as visões do fantasma de uma criança. O caso, porém, colocará em dúvida tudo aquilo em que ela pensou acreditar até então. Um inquietante thriller que promete também emocionar o espectador.

O DESPERTAR
Título original: The Awakening
Duração:107 minutos (1 hora e 47 minutos)
Gênero:Terror / Suspense
Direção: Nick Murphy
Ano: 2011
País de origem: REINO UNIDO

segunda-feira, 18 de junho de 2012



AUTOLIDERANÇA - Roteiro para a evolução consciencial

Encontrar satisfação pessoal, felicidade, serenidade, autorrealização, requer dedicação e investimentos pessoais para o alcance dos resultados, metas, objetivos idealizados ou, popularmente dito, “sonhados”. Para tanto, a liderança de si mesmo é condição essencial e passa por uma série de etapas entre o autoconhecimento e o planejamento pessoal, para uma elaboração coerente das metas e plano de ação que possam concretizar os objetivos e, talvez então, trazer a felicidade almejada. O talvez decorre da complexidade que é o ser humano e suas dificuldades em suas evoluções individuais e grupais.

São aspectos básicos desta empreitada romper com os mitos relacionados à felicidade e conhecer seus verdadeiros valores, pois muitas vezes acreditamos, equivocadamente, que determinados acontecimentos vão nos fazer felizes. É assim, por exemplo, que muitos fantasiam que quando casarem serão felizes, ou quando se divorciarem serão felizes, ou quando tiverem o salário dos sonhos serão felizes, ou se ganharem na loteria serão felizes... e constata-se que, na maioria das vezes esses “sonhos” se realizam, mas a felicidade não chega. Por outro lado, enquanto os sonhos não se realizam, às vezes porque eram metas inatingíveis, jamais se tornam pessoas realizadas. Vejam bem, aos meus 41 anos de idade, definitivamente não poderei ser mais da seleção brasileira profissional de basquetebol. Não é mais uma meta plausível. Mas ainda posso compor a seleção brasileira das veteranas (ha ha ha). Meta fútil às minhas aspirações íntimas. Foi só pra explicar com uma metáfora clara.

Neste cenário de risco, penso que vale a pena definir com racionalidade e autodiscernimento, estratégias para otimizar a satisfação pessoal perante a própria vida, com foco na autoliderança, autogestão existencial. Aqui, a Conscienciologia tem muito a acrescentar para otimizarmos nossa existência de forma evolutiva, pois considera que somos consciências (alma, self, espírito) em evolução ao longo de várias vidas, fazendo parte de uma realidade multidimensional – intrafísica e extrafísica, o que amplia o entendimento de nossa manifestação consciencial nesta vida.

A partir de várias técnicas conscienciológicas estudadas e testadas pessoalmente, textos, livros e cursos, elenquei um roteiro básico para que cada pessoa possa investir na construção de um projeto de vida, condizente com seus valores, de forma a maximizar as suas chances de autorrealização pessoal. A proposta passa pelas seguintes etapas, admitindo que você esteja suficientemente motivado, seja perseverante e desenvolva disciplina pessoal, sendo, afinal, líder de si mesmo:



I. Autoconhecimento. Conhecer seus traços – talentos e limitações, identificar os traços que precisa superar e desenvolver; identificar os valores pessoais e quais suas prioridades. Quanto maior o nível de aprofundamento do autoconhecimento, maiores são as chances de definir um plano exequível e condizente com suas necessidades e, consequentemente, ampliar a probabilidade de autorrealização pessoal.

II. Priorização e Auto-organização. Ordenar as prioridades e desenvolver a auto-organização pessoal, a partir de técnicas, formulários e autoavaliações direcionadas ao planejamento pessoal, com foco na evolução consciencial.

III. Planejamento pessoal. Elaborar as metas e as ações necessárias ao alcance das mesmas.

IV. Continuidade. Estar sempre refazendo o ciclo das três fases anteriores, aprimorando os traços pessoais, revisando os valores e metas, que eventualmente podem mudar o próprio planejamento pessoal.



Há uma relação entre as etapas I, II e III e as 2 primeiras fases da Autoconsciencioterapia (Autoinvestigação e Autdiagnóstico). A Autoconsciencioterapia visa à evolução consciencial através de técnicas estruturadas, promovendo reciclagens instraconscienciais, com o desenvolvimento de traços força (talentos) e superação de traços fardos (traços negativos).

Atenção a duas importantes reflexões: (1) Fato: o trilhar, incluindo os fracassos e pequenas conquistas, por si só, já traz satisfação pessoal. Sabermos que estamos no rumo certo e verificarmos a cada dia que estamos hoje melhor que ontem, aprendendo e reaprendendo, evoluindo, já constituem elementos de felicidade/satisfação íntima. (2) Não se vai muito longe sozinho. É preciso saber compartilhar as alegrias e sucessos, e, acima de tudo, contribuir para o crescimento dos outros também. É um processo de interassistencialidade, onde ajudar o outro gera aprendizagens mútuas, contribui para o cumprimento de nossas responsabilidades em nossos diferentes papéis e também nos traz satisfação íntima.

Considerando minha estreita ligação com a Ecologia e com a Conscienciologia (estudo da consciência), trago a seguinte reflexão que atravessa toda esta proposta de evolução pessoal, que resulta, em última instância, em um processo evolutivo mais amplo, incluindo a constituição de um planeta melhor - “mudando a nós mesmos, mudamos o mundo”. A consciência ecológica compõe, intrinsecamente, as práticas de quem está buscando se desenvolver em suas potencialidades máximas. Vida ecológica vivenciada = a consciência competente quanto à Ecologia e também vivenciando os princípios conscienciológicos (Vieira, 2010), que são evolutivos.

Para saber mais sobre Conscienciologia, acesse o site www.intercampi.org.
Referência: Vieira, Waldo. 2010. Enciclopédia da Conscienciologia. Verbete: Vida Ecológica.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

CONVITE: PALESTRA E OFICINA - RECEXOGRAMA

A maioria de nós quer encontrar serenidade, felicidade, autorrealização... Segundo a Conscienciologia, estas necessidades são alcançadas com o nosso autodesenvolvimento consciencial, através de várias vidas, dentro de uma realidade multidimensional, com enfoque científico, e não religioso. Existe uma ferramenta chamada Conscienciograma, que nos ajuda a medir nosso nível de maturidade consciencial e aprofundar nossa autopesquisa. A palestra será para explicar esta ferramenta, e a Oficina proporcionará experimentar uma metodologia baseada no Conscienciograma, de forma a promover as reciclagens (melhorias/mudnaças) íntimas, intraconscienciais. OFICINA: Recexograma: Ferramenta para o autoplanejamento evolutivo pessoal Objetivos. A Oficina tem como objetivo apresentar o recexograma, recurso conscienciométrico de autopesquisa, e promover a sua experimentação. O recexograma é um instrumento para a orientação consciencial, propiciando a autoavaliação, a organização pessoal e a reciclagem programada a partir da abordagem em 10 áreas de atuação cotidiana: corpo físico; família; afetividade; profissão; patrimônio; intelectualidade; sociabilidade; voluntariado; parapsiquismo e assistencialidade. O formato adotado com a utilização das planilhas permite o diagnóstico do nível de recexibilidade pessoal (capacidade de mudanças pessoais para melhor) e a planificação inicial da recéxis (Reciclagem Existencial). Definições. O programa de recéxis é instrumento conscienciométrico de autoplanejamento desenvolvido para a aplicação da técnica da reciclagem existencial, proposta por Vieira (1994, p. 682), a qual objetiva a mudança para melhor de todo o curso e perspectiva da vida humana do reciclante motivado a adotar novo conjunto de valores ante a vida e aos princípios conscienciais multidimensionais. Auto-organização é a capacidade de organizar a vida intrafísica e consciencial. Tópicos: •Paradigma Consciencial •Importância da priorização evolutiva e da auto-organização pessoal •Autopesquisa •Proexis - Projeto de Vida •Conscienciograma •Programa de Recéxis Palestra sobre o tema: 14/06 às 20h Data da Oficina: 16/06 - Sábado, das 14 às 17:30h Local: Intercampi Recife

Sobre Religião

Um amigo especial me enviou a mensagem abaixo e pelas preciosas reflexões pedi-lhe para compartilhar em meu blog. Não estou segura quanto a definição de religião e não sou simpática à denominação "religiosa". À religião associo padrões místicos e dogmáticos, aos quais sou realmente aversa. Acredito em um Princípio Inteligente, mas hoje minha visão sobre as religiões é de que são instrumentos de homens, muitos deles inescrupulosos, para manipular, coibir, reprimir, extorquir, seus milhões de "fiéis", em nome de uma fé muitas vezes ilógica, vazia, limitada, irracional. Contudo, percebo que não é deste tipo de coisa que meu amigo escreve e penso que a essência das suas ideias valem a pena. Temos em comum a visão da necessidade prioritária da evolução da Consciência (pessoa, indivíduo, alma, self). Finalmente, o importante pra mim é ue todos possamos evoluir continuamente e tornarmos o planeta melhor - mais justo, mais feliz, mais evolutivo. Por isso respeito as escolhas que cada um faz, desde que esta ajude-o neste processo. Aegue o texto de Alexandre Azevedo: "... creio que o seu caminho foi feito no mais amplo e profundo sentido do que é "religião"! Explico: um ser humano assim, como você, preocupado com o bem-estar do planeta e a evolução consciencial, é, para mim, uma das pessoas mais religiosas do mundo! Mas, o que é "religião" para mim? É jamais significar qualquer vínculo com doutrina teológica de qualquer conceito criado pelo homem. Catolicismo, protestantismo, hinduísmo, islamismo... respeito tudo isso, mas nada disso tem a ver comigo. Meu conceito de Deus levou (e ainda leva!) muito tempo, muitas caminhadas e muitas experiências para poder "apurar" e chegar no que hoje eu sinto e entendo... e esse sentir e entender nada tem a ver com qualquer "ismo" desses acima! Então, no seu caso, suponho que você pense sobre "religião" da mesma forma (ou de forma parecida) como eu penso, ou seja: dentro do sentido etimológico estrito: religare, do latim, religação com o sagrado (com o sagrado de acordo com o que nosso coração sente e entende, não como as doutrinas do mundo empurram goela abaixo da maioria). Em algumas coisas que rabisco, faço a colocação de Deus como me apareceu em certo insight que tive há alguns anos: costumo designar essa Energia como a "Suprema Inteligência do Universo". Quando escrevo "Deus", geralmente faço para facilitar mais o pensamento ou "atalhar" o caminho! Não que eu tenha nada contra a palavra em si, mas me sinto mais próximo do conceito de "realidade" quando me refiro como Suprema Inteligência do Universo. Para mim, essa Inteligência é o fecundo silêncio que habita desde as menores partículas atômicas até a matéria escura do cosmos; para mim, é ela a fonte que emana tudo, a força que mantém tudo e a transformação inexorável que renova tudo... tal qual a tríade Brahma, Vishinu e Shiva, que, talvez, tenham sido os hindus que mais chegaram perto de um conceito a respeito dessa Energia Pai/Mãe de todas as coisas... ... um ser humano que valoriza o mundo, a natureza, a consciência, é, para mim, uma das pessoas mais religiosas do mundo... Assim penso eu dentro da forma como tentei descrever acima meus sentimentos sobre isso. Deus? Yavé? Jeová?... Não sei... Sei (e sinto) que há uma Suprema Inteligência no Universo que vitaliza, vivifica todas as coisas; há um Mistério que rege a mecânica celeste, a astrofísica, a química, a matemática, a mística... e a poesia que há em tudo! Assim penso eu! Também penso que Sócrates estava mais que certo: à medida que descobrimos as coisas, vemos que não sabemos de absolutamente nada!!!" Alexandre Azevedo