quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Para contribuir com um país melhor

Para contribuir com um país melhor

Refletir mais, ampliar discernimento, analisar friamente os fatos, empreender ações solucionadoras, quebrar paradigmas, contribuir efetivamente para um país melhor, ao invés de atacar os compatriotas, amigos, familiares, que pensem diferente de você. É o que tenho exercitado e gostaria de compartilhar neste texto, um pouco repetitivo, mas com as melhores intenções

É tempo de pararmos as agressões motivadas por diferenças de opinião política. Minha opinião política já postei em outros artigos. Este, agora, é para contribuir para maior discernimento e provocar a pensarmos em soluções, ao invés de troca de ofensas ou defesas de paixões ideológicas, marcadamente no facebook.

É para trazer a reflexão quanto a parar de agredir os colegas, amigos e familiares por terem opinião diferente. Se for para debater, que discutam as ideias. Foco nas ideias, não na pessoa que argumenta. E sim, acredito que é a partir do debate que podemos encontrar soluções. Mas, discutir em busca de soluções para os dramas que temos hoje em nosso país, considerando os fatos, e evitando as argumentações ilógicas, falaciosas, sofismas e manipulações para ter razão ou por outros motivos piores. Desapegar da ideologia partidária, concentrando-se nos valores nobres e causas comuns é importante. Não preciso de ideologia partidária para ser defensora da liberdade, da justiça social, da sustentabilidade ecológica, de educação, da saúde, da qualidade de vida para todos.

Tenho sido agredida quando manifesto a minha insatisfação com o atual governo. Atitude antidemocracia de alguns. Ocorre que continuo insatisfeita, desde a adolescência, com a condição em que vive a maior parte da população brasileira, dependente de serviços públicos. E ocorre que agredir uma pessoa, tirando o foco da ideia central de discordância é o artifício do Argumentum ad hominem: o ataque pessoal, direto, formulado contra característica da pessoa defensora de determinada tese, tentativa de desqualifica-la e reduzir a credibilidade do argumentador. Trata-se de ataque a características pessoais (por exemplo, minha profissão), irrelevantes para a veracidade da tese apresentada pelo oponente.

Esta vem sendo a principal estratégia de muitos radicais defensores de suas ideologias e opiniões fechadas, seja qual for, infelizmente, deixando de discutir as ideias para atacar as pessoas que discordem de sua opinião, e pior, com generalizações distorcidas.

Não sou a favor de intervenção militar, mas entendo que quando pessoas que conheço a defendem, não querem a “volta da ditadura”. Ouvi alguns. Simplesmente pensam que seja a única maneira de limpeza da corrupção generalizada em todas as esferas do governo. Não é objetivo aqui argumentar meus motivos para ser contra a intervenção militar. Mas vejo claramente que não tem lógica em dizer que meus colegas a favor da mesma sejam a favor de ditadura, ou tortura, ou repressão de classes sociais importantes e fundamentais do país. E não, eles não são fascistas.

Há outras argumentações ilógicas que vem sendo muito utilizadas, como o Argumentum ad nauseam (se credita maior probabilidade de algo ser verdadeiro em função do número de vezes o qual é dito), Argumentum ad populum (Argumentum ad numerum) (baseado no apelo irrelevante da popularidade) ou o Argumentum ad verecundiam (utiliza-se a posição do argumentador -  poder, riqueza ou popularidade de quem fala). Esta última modalidade de argumentação ilógica é a que tenho mais visto ultimamente, como se o prestígio ou titulação de alguém garantissem a integridade de suas opiniões. Podem até ser, desde que embasadas em lógica, em fatos que exemplifiquem sua razão.

Também há o fato de pegarem informações fragmentadas, isoladas, em detrimento de todo um contexto maior, para criar um argumento, ou distorcerem os fatos. Coisas realmente esdrúxulas são postadas no afã da paixão partidária, como o colega que “fundamentou” a “estocagem de vento”, distorcendo um vídeo (era em inglês) para afirmar que o vento era estocado, quando na verdade o que é estocado é a energia gerada pelos ventos através de tecnologia eólica. Ou outros, que para ficarem contra o atual governo começam a distorcer e valorizar candidatos imprestáveis só porque são da oposição.

Até que ponto estas atitudes seriam resultado de lavagem cerebral? Como uma vez exemplifiquei, a mãe do estuprador, preso em flagrante e que ainda continua a defender o filho querido. Fica a questão para os especialistas.

Infelizmente, não é partido, nem ideologia que garantem a integridade do ser humano que assume o poder. E já escrevi em outro texto: nem raça, nem nacionalidade, nem religião, nada de fora pra dentro determina o caráter de ninguém.

Diante do exposto, modestamente convido a todos a exercitarmos a união por uma causa comum: um Brasil melhor, buscando inovações, ações e soluções, descansar das quebras-de-braços ideológicas.  Quem ainda não for voluntário ou não exercitar plenamente os deveres de cidadania começarem a por a “mão na massa”. ATUAR, para o país mudar.  CONTRIBUIR.

Mais que o texto de João Ubaldo Ribeiro, agora com mais de 10 anos, AGIR (http://claressencia.blogspot.com.br/2015/12/precisa-se-de-materia-prima-para.html). Para citar apenas algumas alternativas:
  • 1.       Seja voluntário. Há centenas de instituições necessitando de colaboradores.
  • 2.       Participe das audiências públicas e leve gente para impedir desmandos
  • 3.       Posicione-se e exija daqueles em que votou, enviando cartas, e-mails, publicando nas redes sociais e dando visibilidade às suas exigências de cidadão.
  • 4.       Denuncie corrupções ao MP, aos Tribunais de Conta, às Ouvidorias do serviço público.
  • 5.       Faça a sua parte na sustentabilidade do planeta: separe o lixo para reciclagem, economize água, luz, papel. Bom também para seu bolso.
  • 6.       “Seja a mudança que quer ver no mundo”. Invista em você, através do autoconhecimento, da superação dos limites e dificuldades íntimas. Pacifique-se. Qualifique suas relações pessoais. Tenha Inteligência Emocional, ou ainda melhor, Inteligência Evolutiva. Seja uma pessoa melhor e dê sua contribuição para um mundo melhor. Não importa que sua mudança seja diminuta, uma gota no oceano. Vale lembrar o poder da Ressonância Mórfica (Sheldrake)


terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Quero viver a Democracia

Resposta a postagens ilógicas - Quero viver a Democracia

Cansada da parcialidade e passionalidade de visão da ideologia partidária radical. Quero poder apresentar opiniões e ver minhas ideias contra-argumentadas com base em fatos, em lógica, ao invés de ser agredida, desrespeitada, até por familiares e amigos que partem em defesa não de ações para melhorar o Brasil, mas simplesmente de defender seus políticos, independentemente da realidade das classes mais pobres.
Se a maior parte da população brasileira, dependente dos serviços públicos de Educação, Saúde e Segurança, estivesse bem atendida, eu defenderia o atual governo. Mas os fatos denunciam a miséria em que milhões de pessoas permanecem. E não importa se os líderes atuais são de partido A, B ou C. Não importa que antes era assim, ou pior. Nunca fui adepta de nenhuma ideologia partidária. Nunca precisei me associar a partidos ou ideologias para defender meus valores de justiça social, sustentabilidade, honestidade, integridade, paz, discernimento, serviços decentes para a população carente.
           Vivemos em uma crise de valores, com pessoas mais preocupadas em defender suas ideologias e se agredir mutuamente, do que por a mão na massa para contribuir para um país melhor. Eis um exemplo:

Algumas críticas:
1.       “Toda generalização é burra” – e aqui, temos uma mentira explícita na primeira frase.
2.       A classe a qual pertence a colega que fez esta postagem é a Média. Temos então um erro de autoconceito.
3.       Nem vou entrar no mérito de esmiuçar se este texto é da Marilena Chauí, ou onde e quando foi, ou qual o contexto, ou quais as reais palavras, ou os erros de associação e generalização.
4.       É a argumentação ilógica denominada Argumentum ad verecundiam (utiliza-se a posição do argumentador -  poder, riqueza ou popularidade de quem fala).

      Eu tenho criticado o governo porque tenho estado com cada vez mais vergonha da situação do país, da quantidade e magnitude dos casos de corrupção, e da piora em tudo para a população brasileira: educação pública – insuficiente, má qualidade. Saúde – insuficiente, má qualidade, dramática, desumana, colapsada, gerando inúmeras mortes. Segurança – cada vez maior a criminalidade, violência contra mulheres, tráfico de drogas, todos com índices alarmantes. Bilhões de dinheiro público desviado, roubado e má gestão dos recursos que ficam. E muita gente somente assistindo, sem fazer nada. Se algo melhorou no país, no governo de 12 anos de PT, torna-se insignificante ante a realidade dos fatos, que não nos deixam calar, que não nos deixam nos mantermos compassivos.
      Em países mais desenvolvidos, Chefes de Estado renunciaram seus cargos ao menor sinal de corrupção de subordinados à sua liderança. No Brasil, nem com provas das corrupções os líderes se envergonham e renunciam. Tanto os no poder, quanto na oposição. É mesmo uma crise de valores. E há brasileiros do bem para defendê-los!
      Às vezes leio os artigos ou escuto as entrevistas dos defensores do governo. Mas recorrentemente escuto meras opiniões parciais e passionais, como “a presidenta foi eleita legitimamente e democraticamente” como se tivesse ocorrido por maioria massiva, omitindo que a vitória foi por quantitativo percentual insignificante, e que a maioria global dos votos, não foram para ela, diante da população dividida, e omitindo as incontáveis mentiras vergonhosamente ditas durante a campanha eleitoral. E, pior, como se essa eleição fosse garantia de integridade ad infinitum. O Collor também foi eleito “legitimamente e democraticamente”. De maneira que este argumento não é indicador ao que se propõe: que ela deva permanecer aplaudida no poder.
      O fato é que por não defender o PT e a atual Presidente (pelo Português, serve a dois gêneros), apesar de meus ideais que são classificados como de esquerda, recorrentemente tem alguém a me agredir e rotular, lamentavelmente recorrentes do Argumentum ad hominem. Atacam a minha pessoa, e não as ideias. Desconfiguram meu valor como cidadã. Desconfiguram a Democracia. Desconfiguram os fatos. E quem me conhece, conhece minhas ações, sem cabotinismos.

...E ser incluída em um pacote, que engloba mais de 50% da classe média brasileira (eu diria até mais de 90%, atualmente está insatisfeita com o Governo), rotulado de “classe média fascista a favor da ditadura e contra ”... é no mínimo mais uma ilogicidade, distorção cognitiva agressiva e desesperada de colegas que ainda não perceberam que “o sonho virou pesadelo”. Não é ideologia que garante integridade e ética de ninguém. Seres humanos corruptos não se transformam em santos ao vestirem rótulos partidários ou religiosos. E o fato dos políticos anteriores terem feito péssimos governos também, não dá o direito aos atuais fazerem o mesmo ou pior. E o fato de “agora ficamos sabendo de toda a corrupção, graças ao atual governo”, não o inocenta!
        O apego passional a ideologias, fachadas e alguns méritos do atual governo impede sobrepairamento aos fatos para melhor entendimento. Não é necessário se acumpliciar a nenhum partido para ter princípios nobres que visem ao melhor para toda a população. Não é racional esta postura de “se não está comigo está contra mim”!
       Lamentavelmente, o Brasil encontra-se em crise sem precedentes – econômica, social, cultural, valores e tanto mais. Não vejo quem possa assumir o governo do país. Pode ser desesperador não vislumbrar um “salvador”.  E repito, não importam os argumentos, os fatos denunciam que o país piorou: temos mais violência, temos um sistema de saúde pior, e cada vez maior proporção de doentes. Salvo as exceções, todo o sistema público de educação básica, fundamental e ensino médio está em colapso.
      Enfim, mesmo diante de toda a crise, para mim, ainda há uma saída: as mentes pensantes e ativas do país pararem de medir picuinhas partidárias passionais, postagens chulas, distorcidas e ofensivas no Facebook,  e começarem a por a “mão na massa”, ATUAR, para o país mudar.  CONTRIBUIR. Vide o texto de João Ubaldo Ribeiro, agora com mais de 10 anos (http://claressencia.blogspot.com.br/2015/12/precisa-se-de-materia-prima-para.html ) Então, vamos AGIR. Para citar apenas algumas alternativas:
  • 1.       Seja voluntário. Há centenas de instituições necessitando de colaboradores.
  • 2.       Participe das audiências públicas e leve gente para impedir desmandos
  • 3.       Posicione-se e exija daqueles em que votou, enviando cartas, e-mails, publicando nas redes sociais e dando visibilidade às suas exigências de cidadão.
  • 4.       Denuncie corrupções ao MP, aos Tribunais de Conta, às Ouvidorias do serviço público.
  • 5.       Faça a sua parte na sustentabilidade do planeta: separe o lixo para reciclagem, economize água, luz, papel. Bom também para seu bolso.
  • 6.       “Seja a mudança que quer ver no mundo”. Invista em você, através do autoconhecimento, da superação dos limites e dificuldades íntimas. Pacifique-se. Qualifique suas relações pessoais. Tenha Inteligência Emocional, ou ainda melhor, Inteligência Evolutiva. Seja uma pessoa melhor e dê sua contribuição para um mundo melhor. Não importa que sua mudança seja diminuta, uma gota no oceano. Vale lembrar o poder da Ressonância Mórfica (Sheldrake)

           Eu queria poder escrever melhor, mas a esta altura, busco simplesmente fazer o meu melhor, seja em ações cotidianas, seja nas atuações de voluntariado. Aceito críticas e sugestões que contribuam para atender a este desejo de dar a minha contribuição para um país melhor para todos os brasileiros – sejam de esquerda, direita, de qualquer ordem, raça ou credo. Somos todos seres humanos. Sejamos ainda mais: Sejamos Universalistas!
           Democracia é poder apresentar sua opinião e vê-la respeitada. Este respeito é não atacar a pessoa, ainda que possa discordar das ideias. As ideias devem ser debatidas, com argumentação baseada em fatos.

Democracia (Houaiss):
1.       governo em que o povo exerce a soberania (Isso não está acontecendo no Brasil)
2.       sistema político em que os cidadãos elegem os seus dirigentes por meio de eleições periódicas (OK –  com a ressalva da atual presidente eleita por pouco mais da de 50%)

3.        regime em que há liberdade de associação e de expressão e no qual não existem distinções ou privilégios de classe hereditários ou arbitrários (Isso não está acontecendo no Brasil)

Precisa-se de Matéria Prima para construir um País

Precisa-se de Matéria Prima para construir um País
Resumo Adaptado do original de João Ubaldo Ribeiro (2008? Ainda atual)

A crença geral anterior era que Collor não servia, bem como Itamar e Fernando Henrique. Agora dizemos que Lula não serve. E o que vier depois de Lula também não servirá para nada. Por isso estou começando a suspeitar que o problema não está no ladrão corrupto que foi Collor, ou na farsa que é o Lula. O problema está em nós.  Nós como POVO. Nós como matéria prima de um país. Porque pertenço a um país onde a “ESPERTEZA" é a moeda que sempre é valorizada, tanto ou mais do que o dólar. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família, baseada em valores e respeito aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países,  isto é, pondo umas caixas nas calçadas onde  se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO OS DEMAIS ONDE ESTÃO. Pertenço ao país onde as "EMPRESAS" são papelarias particulares de seus empregados desonestos, que levam para casa, como se fosse correto, folhas de papel, lápis, canetas, clipes e tudo o que possa ser útil para o trabalho dos filhos ...e para eles mesmos. Pertenço a um país onde a gente se sente o máximo porque conseguiu "puxar" a tevê a cabo do vizinho, onde a gente frauda a declaração de imposto de renda para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país onde a impontualidade é um hábito. Onde os diretores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos. Onde pessoas fazem "gatos" para roubar luz e água e nos queixamos de como esses serviços estão caros. Onde não existe a cultura pela leitura (exemplo maior nosso atual Presidente, que recentemente falou que é "muito chato ter que ler") e não há consciência nem memória política, histórica nem econômica. Onde nossos congressistas trabalham dois dias por semana para aprovar projetos e leis  que só servem para afundar ao que não tem, encher o saco ao que tem pouco e beneficiar só a alguns.
Pertenço a um país onde as carteiras de motorista e os certificados médicos podem ser "comprados", sem fazer nenhum exame. Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no ônibus, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não dar o lugar. Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o pedestre. Um país onde fazemos um monte de coisa errada, mas nos esbaldamos em criticar nossos governantes.
Como "Matéria Prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas nos falta muito para sermos os homens e mulheres que nosso país precisa. Esses defeitos, essa "ESPERTEZA BRASILEIRA" congênita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até converter-se em casos de escândalo, essa falta de qualidade humana, mais do que Collor, Itamar, Fernando Henrique ou Lula, é que é real e honestamente ruim, porque todos eles são brasileiros como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não em outra parte... Me entristeço.
Porque, ainda que Lula renunciasse hoje mesmo, o próximo presidente que o suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada...
Não tenho nenhuma garantia de que alguém o possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Qual é a alternativa? Precisamos de mais um ditador, para que
nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror?  Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados....
Mas quando essa brasilinidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas  possibilidades de desenvolvimento como Nação, aí a coisa muda...
Não esperemos acender uma vela a todos os Santos, a ver se nos mandam um Messias.     Nós temos que mudar, um novo governador com os mesmos brasileiros não poderá fazer nada. Está muito claro... Somos nós os que temos que mudar.  Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda nos acontecendo: desculpamos a mediocridade mediante programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez. Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para castigá-lo, senão para exigir-lhe (sim, exigir-lhe) que melhore seu comportamento e que não se faça de surdo, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO EM OUTRO LADO.  E você, o que pensa?.... MEDITE!!!!!"    


JOÃO UBALDO RIBEIRO