quinta-feira, 28 de agosto de 2008

PROATIVIDADE E RENDIMENTO CONSCIENCIAL

Eduardo Albuquerque.


A proatividade é objeto de estudo da Mentalsomática, especialidade da Conscienciologia, ciência que estuda a consciência (o princípio individual inteligente, a essência do ser, o espírito, o ego, a alma) e possui um arcabouço de conhecimentos sistematizados para que a pessoa interessada possa entender melhor seu microuniverso interior para investir em sua evolução pessoal, a qual terá reflexos na evolução do seu grupo familiar, profissional e social. A mentalsomática pesquisa um dos veículos de manifestação da consciência, o mentalsoma ou corpo mental. Segundo esta especialidade, a proatividade é uma qualidade que possibilita à consciência agilizar o seu processo evolutivo.
O conceito de proatividade está muito associado ao mundo empresarial, sendo uma característica cada vez mais valorizada pelas empresas em seus processos de recrutamento e seleção de funcionários, dada a acirrada competitividade existente nos dias atuais e pelo enxugamento dos quadros de trabalho, exigindo assim equipes de alta performance, capazes de se anteciparem as demandas futuras, agindo sempre com rapidez e inteligência, visando ganhar com isso, maior produtividade e vantagem competitiva.
A proatividade está ligada diretamente ao processo de liderança e refere-se à tomada de decisões com discernimento, de maneira ágil e assertiva. Ser proativo é assumir responsabilidades, é fazer acontecer, é por a mão na massa, é agregar valor, é ter iniciativa. A proatividade está associada à condição íntima de satisfação pessoal que impulsiona a consciência a manter níveis mais elevados de organização, intuição, dinamismo e eficácia, que levam a uma maior produtividade e superação das expectativas. Daí porque a proatividade é, hoje, requerida de profissionais de todos os níveis e setores de atuação.
Entendida a importância e os benefícios da proatividade, a questão que se coloca é: Como desenvolvê-la? É possível aplicá-la à vida pessoal? Ao que tudo indica, sim, pois a atuação proativa resulta de decisão íntima da consciência. O primeiro passo é atuar com proatividade na vida pessoal, sendo mais ágil, eficiente e assertivo nas decisões do dia-a-dia, desde as coisas mais simples, como por exemplo, fazer compras, praticar um esporte ou nos afazeres domésticos, até em situações mais complexas, como no convívio familiar, nos relacionamentos afetivos e sociais, na educação formal e autodidata, só para citar alguns.
Porém, é comum sentirmos dificuldade em agir com proatividade, pois a tendência à procrastinação se faz bem presente na sociedade atual, que em muitas vezes age ao refrão de músicas famosas como “deixa a vida me levar, vida leva eu”, induzindo a consciência a uma passividade que se manifesta de maneira até inconsciente, afetando decisões importantes para nossa vida.
Essa procrastinação pode ser de duas maneiras: provocada por fatores externos, conforme dito acima, por influencia da mesologia e, também, provocada por fatores internos, fruto do excesso de perfeccionismo que faz com que a consciência procrastine aquilo que ela julga não ter condições de fazer como ela idealiza. De uma forma ou de outra, esse comportamento causa grande perda de tempo e energia e, consequentemente, leva a um baixo rendimento e acúmulo de situações mal resolvidas que podem se tornar ainda mais complexas e de difícil solução.
Para se evitar esta situação, o ideal é a consciência exercer a proatividade buscando uma postura de auto-enfrentamento e superação dos seus trafares (traços fracos ou fardos), de maneira constante, que lhe permitam um maior nível de renovação íntima capaz de acelerar a auto-evolução. O auto-enfrentamento pode levar a crises de crescimento programadas e saudáveis, capazes de proporcionar uma condição de satisfação íntima diante da superação das dificuldades.
Exercitando uma postura mais proativa perante a vida, a consciência começa a obter um maior rendimento pessoal, permitindo que essa condição seja levada para o campo profissional, para as atividades sociais e de voluntariado. Servindo, assim, de catalisador da evolução individual e também de todos que estejam a sua volta.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

ENVELHECER NO SÉCULO XXI

Por Reginaldo Costa Lira.

Numa entrevista à revista Veja, o filósofo alemão Frank Schirrmacher, fez afirmações sobre a necessidade urgente de nos prepararmos para uma mudança estrutural na sociedade, motivada por uma modificação demográfica radical: o envelhecimento da população no planeta. Isso implica em delicadas alterações e reformas na política previdenciária e na reconstrução de uma imagem positiva para o idoso, na civilização ocidental. Com isso, seria preciso desfazer uma visão preconceituosa que se tem dele quanto a sua atuação no mercado de trabalho, impedindo que se veja o quanto ele tem a oferecer à sociedade com seu potencial produtivo, amadurecimento e experiência de vida.
A previsão para os próximos 50 anos é que irá quadruplicar a quantidade de pessoas centenárias no planeta. O número de pessoas com mais de 65 anos superará em muito ao de jovens. As pessoas da terceira idade serão a maioria e com isso aqueles que forem pró-ativos e neofílicos (gosto pelo novo, boa adaptação ao novo), traduzirão esse tempo extra de vida como uma oportunidade a mais de continuar suas tarefas aqui na dimensão física.
Existem pessoas produtivas com mais de 90 anos, usando suas atividades cerebrais como se tivessem 20. A Dra Rita Montalcini, nobel de medicina, e em atividade aos 98 anos; o arquiteto Oscar Niemeyer já centenário e ainda produzindo, são exemplos disso. Já outras se consideram incapazes de estudar ou realizar algo em sua vida, após os 50 anos. Estas também, caso queiram, podem promover uma revolução em seus conceitos e se lançarem, com ânimo e vontade, às novas possibilidades.
Em 1994, o médico, professor e pesquisador Waldo Vieira, com o lançamento do livro: 700 Experimentos da Conscienciologia, propôs uma nova ciência que oferece métodos avançados que possibilitam às pessoas motivadas, investirem no autoconhecimento.
A ciência Conscienciologia detalha a importância da consciência (personalidade, ego, espírito, self) se ver como um ser multidimensional (que se manifesta através de 4 corpos energéticos em diferentes dimensões), que não envelhece e que poderá produzir e fazer assistência para si e para outras consciências.
Quando descarta o corpo feito de carbono e água, menos duradouro e que se desgasta, envelhece e é desativado pela ação do tempo, das doenças ou de traumas físicos, ainda poderá continuar atuando com outros corpos feitos de energias sutis que não são perceptíveis pela visão física, os quais, também, são objetos de estudos da Conscienciologia.
A priori, essas pessoas com mais discernimento sobre sua natureza multidimensional não estão preocupadas com o envelhecimento do seu corpo físico porque têm uma outra perspectiva na vida. Pensam e agem muito além da dimensão física, onde a morte está longe de ser o fim. Essa atitude diante da existência faz grande diferença, pois é alcançada com o uso da razão no exercício da autopesquisa.
Mesmo para os mais amadurecidos pelo tempo, nessa ciência, as abordagens metodológicas têm por objetivo mostrar possibilidades de investigar, diagnosticar, enfrentar e superar aquilo que está obstruindo o caminho para uma melhor qualidade de vida e, principalmente, apresentar formas de como identificar potencialidades muitas vezes desconhecidas. A Conscienciologia proporciona o entendimento do quanto é importante, para a evolução de todas as consciências, que se possa assumir um posicionamento pró-ativo diante da vida, se colocando como uma pequena peça de um grande mecanismo do cosmos voltado para a construção de um mundo melhor.
Eis a importância de se eliminar preconceitos ocidentais através da reconstrução positiva da imagem do idoso que pode investir na autopesquisa, demonstrando que é possível envelhecer de forma sadia e produtiva, ganhando com ajuda da ciência e tecnologia, mais qualidade de vida nos anos extras de dimensão física.

domingo, 24 de agosto de 2008

ESCOLHAS DIÁRIAS E PROJETO DE VIDA

Autora: Érika Costa

Diante das diversas influências mesológicas, ou seja, influências do meio onde vivemos, como por exemplo: modismos, manifestações culturais e os avanços tecnológicos (caso sejam utilizados como um passatempo improdutivo: Orkut, MSN, jogos), fica evidente a passividade e estagnação de um número bastante significativo de pessoas frente às próprias escolhas diárias, elegendo estas atividades como algo mais importante e necessário para própria vida. O Brasil, por exemplo, tem a maior base de usuários ativos de MSN do mundo, com 30 milhões de pessoas e com mais de 23 milhões de usuários no Orkut.
A cada decisão tomada, diariamente, por mínima que possa parecer, deve ser levada em consideração, pois o que está sendo priorizado naquele momento pode levá-lo ou não à realização da Proéxis, programação existencial ou projeto de vida. E, através do exemplo é possível que as consciências que fazem parte do seu grupocarma, grupo que a consciência está ligada por afinidade, reflitam sobre suas priorizações.
A Conscienciologia, ciência que estuda a consciência (o princípio individual inteligente, o ego, o self), possui 70 especialidades e, entre elas, a Mentalsomática – que estuda a consciência no exercício da razão e do discernimento possibilitando o desenvolvimento intelectual e maior conhecimento de si próprio através da autopesquisa. Com base nestas informações, o estudo mais aprofundado de si próprio é uma das escolhas mais inteligentes e produtivas para a realização da Proéxis que está intimamente ligada à execução de atividades que foram previamente priorizadas no dimensão extrafísica, dimensão que estaremos após a morte, através do curso intermissivo, curso de especialização em que a consciência participa entre uma vida e outra com o objetivo de acelerar a auto-evolução na próxima existência física.
A pessoa que escolhe uma profissão que esteja relacionada ou que possa ser utilizada como instrumento assistencial a outras é de total relevância por estar fazendo algo que traz satisfação íntima e, ao mesmo tempo, ajuda os outros a superarem suas dificuldades físicas, emocionais ou intelectuais. Outra atitude inteligente de priorização é o voluntariado na Conscienciologia, pois esta ciência tem como premissa o princípio da descrença “não acredite em nada, nem mesmo o que está sendo escrito neste artigo, experimente: tire as suas próprias conclusões”, o qual possibilita a própria libertação de idéias sectárias e de outras consciências através da Tares, tarefa do esclarecimento.
A elaboração deste artigo, em pleno período carnavalesco, serve como exemplo ao exercício de priorização praticado por esta autora. E quanto a você, leitor, o que prioriza na vida? Suas priorizações estão intimamente ligadas à dinamização do seu processo evolutivo ou permanecem estagnadas no tempo?