terça-feira, 26 de agosto de 2008

ENVELHECER NO SÉCULO XXI

Por Reginaldo Costa Lira.

Numa entrevista à revista Veja, o filósofo alemão Frank Schirrmacher, fez afirmações sobre a necessidade urgente de nos prepararmos para uma mudança estrutural na sociedade, motivada por uma modificação demográfica radical: o envelhecimento da população no planeta. Isso implica em delicadas alterações e reformas na política previdenciária e na reconstrução de uma imagem positiva para o idoso, na civilização ocidental. Com isso, seria preciso desfazer uma visão preconceituosa que se tem dele quanto a sua atuação no mercado de trabalho, impedindo que se veja o quanto ele tem a oferecer à sociedade com seu potencial produtivo, amadurecimento e experiência de vida.
A previsão para os próximos 50 anos é que irá quadruplicar a quantidade de pessoas centenárias no planeta. O número de pessoas com mais de 65 anos superará em muito ao de jovens. As pessoas da terceira idade serão a maioria e com isso aqueles que forem pró-ativos e neofílicos (gosto pelo novo, boa adaptação ao novo), traduzirão esse tempo extra de vida como uma oportunidade a mais de continuar suas tarefas aqui na dimensão física.
Existem pessoas produtivas com mais de 90 anos, usando suas atividades cerebrais como se tivessem 20. A Dra Rita Montalcini, nobel de medicina, e em atividade aos 98 anos; o arquiteto Oscar Niemeyer já centenário e ainda produzindo, são exemplos disso. Já outras se consideram incapazes de estudar ou realizar algo em sua vida, após os 50 anos. Estas também, caso queiram, podem promover uma revolução em seus conceitos e se lançarem, com ânimo e vontade, às novas possibilidades.
Em 1994, o médico, professor e pesquisador Waldo Vieira, com o lançamento do livro: 700 Experimentos da Conscienciologia, propôs uma nova ciência que oferece métodos avançados que possibilitam às pessoas motivadas, investirem no autoconhecimento.
A ciência Conscienciologia detalha a importância da consciência (personalidade, ego, espírito, self) se ver como um ser multidimensional (que se manifesta através de 4 corpos energéticos em diferentes dimensões), que não envelhece e que poderá produzir e fazer assistência para si e para outras consciências.
Quando descarta o corpo feito de carbono e água, menos duradouro e que se desgasta, envelhece e é desativado pela ação do tempo, das doenças ou de traumas físicos, ainda poderá continuar atuando com outros corpos feitos de energias sutis que não são perceptíveis pela visão física, os quais, também, são objetos de estudos da Conscienciologia.
A priori, essas pessoas com mais discernimento sobre sua natureza multidimensional não estão preocupadas com o envelhecimento do seu corpo físico porque têm uma outra perspectiva na vida. Pensam e agem muito além da dimensão física, onde a morte está longe de ser o fim. Essa atitude diante da existência faz grande diferença, pois é alcançada com o uso da razão no exercício da autopesquisa.
Mesmo para os mais amadurecidos pelo tempo, nessa ciência, as abordagens metodológicas têm por objetivo mostrar possibilidades de investigar, diagnosticar, enfrentar e superar aquilo que está obstruindo o caminho para uma melhor qualidade de vida e, principalmente, apresentar formas de como identificar potencialidades muitas vezes desconhecidas. A Conscienciologia proporciona o entendimento do quanto é importante, para a evolução de todas as consciências, que se possa assumir um posicionamento pró-ativo diante da vida, se colocando como uma pequena peça de um grande mecanismo do cosmos voltado para a construção de um mundo melhor.
Eis a importância de se eliminar preconceitos ocidentais através da reconstrução positiva da imagem do idoso que pode investir na autopesquisa, demonstrando que é possível envelhecer de forma sadia e produtiva, ganhando com ajuda da ciência e tecnologia, mais qualidade de vida nos anos extras de dimensão física.

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