terça-feira, 27 de julho de 2010

Breve reflexão após uma tarde de turismo

Neste momento a lua cheia sobe dourada acima da copa dos coqueiros. Sou sim, uma privilegiada. Após semanas de dores atrozes, sou presenteada por uma realidade a parte do cotidiano sofrido da robexis e a parte de minha vida cheia de ansiedade. Fui levar uma nova amiga francesa pra passear pela cidade antiga, compras no mercado popular - show de cores e aromas, contrastando depois com o requinte de um chocolate quente e cremoso na melhor livraria da cidade. De quebra, um culminante presente do destino: um ensaio de orquestra sifônica na Igreja de Madre de Deus. A magia e a força da música, a energia dos jovens e crianças da orquestra, a empolgação do maestro, um belo cenário... um presente precioso! Arrepiava-me dos pés à cabeça. Comprovo mais uma vez que a felicidade se faz de pequenos momentos mágicos, momentos simples que nos acontecem se pudermos dar espaço para eles. Amo a vida! E invisto em evoluir para vê-la ainda mais bela.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Sobre saúde física e saúde consciencial

Não me recordo de ter sentido tamanha dor neste atual pós-operatório, exceto quando no parto do meu primeiro filho, quando tive contração contínua. Similarmente, dor intensa, contínua. Hoje, medicada, acordei ainda com dor, mas desta vez, totalmente suportável. Talvez fosse mais incômoda se eu não tivesse tamanha crise ontem como referencial...
Mais uma vez, tal como nas raras vezes que adoeço, fica evidente o valor da saúde física. Sempre elaborei este aprendizado nas raras vezes que adoeci ou sofri dor física. Impossível pensar, raciocinar. Mal consegui ver um filme dos DVDs alugados. Não há dúvidas quanto à importância da saúde física na nossa vida.
Por outro lado, posso lembrar também dos terríveis (e mais freqüentes) momentos de crise – existencial, consciencial – conflitos, frustrações, fracassos, perdas na autoestima, que drenavam minhas energias de vida. E eis que o resultado é o mesmo: incapacidade, inabilidade, impotência. Difícil decidir qual a pior modalidade.
Como evitar estas crises? Eis que me apóio no paradigma consciencial.
Claro que é essencial cuidar do corpo físico – boa alimentação, exercícios regulares, evitações de toxinas. Faço isso desde a adolescência. Fui atleta. Parte de meus estudos foram financiados pelo basquete. Assim, é difícil eu adoecer. Contudo, sei que a saúde física está diretamente relacionada à saúde mental/emocional. A própria medicina admite que 98% das doenças são psicossomáticas – decorrem dos desequilíbrios emocionais. Eu mesma, em meu laboratório consciencial tenho percebido que gripo quando não estou bem, pela baixa das autodefesas biológicas, e que a alergia a picada de inseto é proporcional ao meu estado emocional – 1 cm de inchaço se estou bem, até o recorde de uma bolha de 20 cm, quando o emocional estava debilitadíssimo.
Assim, ressalta-se que a saúde consciencial é duplamente essencial, uma vez que afeta diferentes dimensões humanas – mental, emocional, bioenergética, e inclusive a do corpo físico, simultaneamente. Aqui está o trunfo da Conscienciologia, ciência que nos motiva a fazermos nossa autopesquisa, as reciclagens intraconscienciais, as autossuperações. Vale à pena conhecer os princípios conscienciológicos. Mas estes já estão em inúmeros outros artigos e sites. Sugiro conhecer o Intercampi (www.intercampi.org), o CEAEC (www.ceaec.org) e assistir às tertúlias conscienciológicas no www.tertuliaconscienciologia.org), somente para citar algumas opções. Desejo boas evoluções, com muita saúde, para todos!

Apelo à Lei do Silêncio

Pura ironia em contraste cômico. Acabo de assistir “Batman – Cavaleiro das Trevas”, onde os policiais são os ídolos, a sociedade justa e humana, contra o Coringa desmiolado que ajunta somente, a parte pervertida da sociedade. Até um presidiário, em cena “holiudiana” demonstra alto grau de moral.
Aqui, na vida real, não posso dormir porque estão fazendo uma obra na barraca de côco, bem em frente, usando uma maquita para cortar mármore. São 0:34h. Liguei para o 190, apelando à Lei do Silêncio. Argumentaram que se for da Prefeitura, eles têm autorização para o trabalho. (?). Depois de meus argumentos... não há necessidade para ser obra noturna, não são funcionários da prefeitura (podem ser até dos proprietários da barraca de luxo) e tenho certeza que os homens que estão ali, não estão felizes por estarem a trabalhar a estas horas, desde a manhã... enfim, disseram que iam mandar uma viatura. - “Quer dar o seu nome, senhora?” – Clara Vieira”. – “Não é obrigatório”. Foi.
Sensação de pobreza me invadiu. Eis nossa sociedade. O caso é pequeno. Mas do pequeno, pequena amostra do grande. Reina o pensamento: Para quem vale a lei? Lei que não garante pegar os bandidos e ainda dá privilégios para o poder público(?)!
Socin robex. E eu, conscin medíocre, cujo restringimento intrafísico se torna ainda mais doloroso por não me integrar à robex. Haja EVs e mais séculos para uma evolução digna! Agora, chega de autovitimizações. Seja qual for o ritmo, sigo em frente. Pararam a máquina.