Pura ironia em contraste cômico. Acabo de assistir “Batman – Cavaleiro das Trevas”, onde os policiais são os ídolos, a sociedade justa e humana, contra o Coringa desmiolado que ajunta somente, a parte pervertida da sociedade. Até um presidiário, em cena “holiudiana” demonstra alto grau de moral.
Aqui, na vida real, não posso dormir porque estão fazendo uma obra na barraca de côco, bem em frente, usando uma maquita para cortar mármore. São 0:34h. Liguei para o 190, apelando à Lei do Silêncio. Argumentaram que se for da Prefeitura, eles têm autorização para o trabalho. (?). Depois de meus argumentos... não há necessidade para ser obra noturna, não são funcionários da prefeitura (podem ser até dos proprietários da barraca de luxo) e tenho certeza que os homens que estão ali, não estão felizes por estarem a trabalhar a estas horas, desde a manhã... enfim, disseram que iam mandar uma viatura. - “Quer dar o seu nome, senhora?” – Clara Vieira”. – “Não é obrigatório”. Foi.
Sensação de pobreza me invadiu. Eis nossa sociedade. O caso é pequeno. Mas do pequeno, pequena amostra do grande. Reina o pensamento: Para quem vale a lei? Lei que não garante pegar os bandidos e ainda dá privilégios para o poder público(?)!
Socin robex. E eu, conscin medíocre, cujo restringimento intrafísico se torna ainda mais doloroso por não me integrar à robex. Haja EVs e mais séculos para uma evolução digna! Agora, chega de autovitimizações. Seja qual for o ritmo, sigo em frente. Pararam a máquina.
Um comentário:
Certa vez escrevi uma resenha sobre O Cavaleiro das Trevas (http://teianeuronial.com/o-peixe-pela-boca/).
É muito difícil lidar com a Lei. Você leu meu desabafo?: http://teianeuronial.com/o-preco-do-direito/
Parece até que vim aqui só divulgar meu blog... mas acho que os dois posts que citei já dizem muito sobre o assunto tratado por você.
Grande abraço.
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