“Não estou querendo dizer que lazer, diversão, prazer não
sejam importantes. Eu também busco-os sempre! Mas que estes itens, por si sós, não
consolidam um sentido de vida que traga a real satisfação de viver”.
Melhor ter uma vida evolutiva, com momentos de
alegrias/prazer, que viver sem um sentido, na tentativa vã de ser feliz apenas através
de momentos – felizes, mas fugazes.
Por bastante tempo busquei a felicidade em caminhos inúteis,
fantasiosos, ilusórios. Há algum tempo descobri que apenas momentos de prazer
ou alegrias fugazes não me faziam feliz. Recentemente li um texto antigo do
Gikovate em que colocava a felicidade como dependente do indivíduo se ver evoluindo
ao longo dos anos. Viktor Frankl, propositor da Logoterapia e sobrevivente de
um campo de concentração, demonstrou a importância de a pessoa ter um propósito
de vida.
É mais inteligente buscar momentos de prazer e alegrias em
meio a uma vida com propósito altruísta, que traga a permanente satisfação
íntima de viver uma vida com sentido pessoal ideal, a razão de viver
personalíssima, do que buscar esta satisfação em repetidas investidas em
momentos fugazes de alegria/prazer, que sempre terminam, evaporam-se, normalmente
sem preenchimento de nosso ser.
É fundamental que cada um identifique um sentido pessoal de
vida. Para mim, é inarredável o propósito da Evolução consciencial. Ajudar a
fazer um mundo melhor. Dar sua contribuição à sociedade com ações de cidadania,
ecologia, voluntariado. Ter um trabalho construtivo. Educar. Ajudar outras
pessoas em algo que você já sabe. São algumas alternativas.
Diante do exposto, questionamos você leitor ou leitora: Qual
a preponderância em sua vida? Atividades hedonistas ou atividades evolutivas? O
que lhe traz prazer de viver? Qual o sentido da sua vida?
Recomendações
bibliográficas:
Um sentido de vida – Victor Frankl
Maturidade e Poder Pessoal Caminhos do Autodesenvolvimento -
Waldir Bíscaro; prefácio de Flávio Gikovate