Feliz por transmitir minhas experiências evolutivas que possam ser úteis a outros interessados.
O desafio evolutivo do Autoverbete
“Definologia. O autoverbete é a expressão grafopensênica de informações conscienciológicas pessoais intrarticuladas nas diversas seções verbetográficas, intitulado e referenciado pelo antropônimo do próprio verbetógrafo, homem ou mulher, compondo destaques personalíssimos e designando, no atual momento evolutivo, a identidade consciencial do autopesquisador, notadamente, coautor da Enciclopédia da Conscienciologia.”
Hoje reescutei a defesa do meu Autoverbete. Para minha surpresa, gostei de me escutar. Achava que tinha faltado falar várias coisas… mas afinal, 2 horas não são suficientes! Contudo, o melhor foi feito, e na síntese que ficou nas 6 páginas do Clara Emilie Vieira, acho que tudo de mais importante foi colocado.
O desafio de passar duas horas falando de mim foi excelente exercício de autossuperação do medo da autoexposição – bem diferente de dar uma aula ou falar sobre um tema, ainda que este envolva as vivências pessoais como é o caso do verbete conscienciológico.
Os benefícios da escrita do verbete são muitos, e para cada consciência, devem ser específicos. Basta escutar os diferentes depoimentos de autoverbetógrafos. Para mim, além do experimento da tertúlia autoverbetográfica, levantamento, balanço, e cosmovisão existenciais, resultaram em novos olhares sobre mim mesma. A reformulação da autoimagem mais condizente com a realidade, a diminuição do controle, as reperspectivações e ressignificações, e consolidações de reciclagens foram marcantes.
Estar ao lado de pessoas significativas para mim neste momento também foi vivência ímpar. O acolhimento, apoio, admiração, carinho foram decisivos para que eu não reprimisse os pensenes. As energias fraternas predominaram. E o apoio técnico irretocável da equipe da Encyclossapiens também foi fundamental na qualidade da vivência.
Uma das coisas que esqueci de falar é que o manuscrito para mim, transpareceu que eu sou mais evoluída do que sou na realidade. O que se deve ao enfoque predominantemente traforista do Autoverbete. Então aproveito este pequeno artigo para ressaltar este fato aqui, sem ênfase negativa ou culpa. Afinal, os ciclos autoconsciencioterápicos continuam.
Uma outra reflexão diz respeito ao timing da escrita. No meu caso, aos 50 anos, que tenho como meta ser a metade. Será bem interessante escrever novo autoverbete lá pelos 90. Talvez tivesse sido interessante ter a versão dos meus 25 anos de idade para efeito comparativo. Então fica aqui a hipótese desta experiência ser um bom investimento a qualquer idade, ainda que não seja com objetivo de defesa em Tertúlia.
No mais, sincera gratidão a tanta gente – todos no meu Livro de Credores, até onde minha memória me permitiu registar até hoje. Gente que me fez crescer, por diferentes caminhos. Mais ainda aos que me fizeram crescer através do amor. Ainda estou longe do Serenismo. Mas sei que estou fazendo meu melhor para um dia atingir esta meta através de quantas existências forem necessárias, e, se possível, ajudando muitas outras consciências nessa jornada evolutiva de todos nós.
Fica a dica a todos os interessados no aprofundamento da autopesquisa através da elaboração do Autoverbete – experiência ímpar que me trouxe novos aportes e reciclagens.
Referências Bibliográficas:
Daou, Dulce. Autoverbete; verbete; In: Vieira, Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciologia; verbete N. 5.000 apresentado no Tertuliarium / CEAEC; Foz do Iguaçu, PR; 13.10.19; disponível em: <http://encyclossapiens.space/buscaverbete>; acesso em: 31.10.19; 12h20.