terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Sobre a infeliz derrubada de árvores na Academia Pernambucana de Letras

Escrevi esta carta em desabafo quanto à derrubada - sim - aquilo não é poda, das árvores na Academia Pernambucana de Letras, no início do mês. Envergonha-me acima de tudo, pela ação ter vindo de um órgão que deveria representar a elite intelectual de nosso Estado. E ainda deram justificativas "técnicas" para a ação, numa autodefesa apelativa e de isenção ante a "nomes" que significariam garantia de idoneidade da derrubada. Só me vinha o tempo todo à mente, o pensamento distorcido "o que esperar do resto de um povo, se sua elite intelectual demonstra tal incapacidade?". Mas recuperei minhas esperanças e forças de engajar-me em ações por uma sociedade melhor. Assim, prefiro pensar que as pessoas responsáveis por tal projeto para os jardins, sofreram um lapso mentalsomático. Melhor seria, que ao invés de buscarem argumentos oriundos de mecanismos de defesa do ego, reconhecessem os erros - afinal, somos todos humanos - e executassem as soluções. O que não faltam, são boas alternativas compensatórias, como por exemplo o replantio de árvores nos jardins da APL, escolhendo espécies mais nobres da nossa quase extinta mata atlântica! E desta vez, garantir qualidade intelectual nas escolhas.

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