Escrevi este artigo em janeiro e esqueci de publica-lo. Publico hoje, mês de junho, porque sempre é bom revermos nosso planejamento. E se este não foi feito pelo leitor, sempre é tempo de planejar, para que seja mais viável a concretização das metas. O momento é sempre propício para repensarmos nossos valores e objetivos.
Percebe-se que cada vez mais, as pessoas vêm se voltando ao que chamo de “Projeto de Vida”. A proposta está ficando cada vez mais especializada e instrumentalizada, com diferentes formas de abordagem. Desde os programas propostos para os gestores e executivos do mundo corporativo, até aqueles específicos para adolescentes. Plano de Vida, Desenvolvimento Pessoal, Planejamento Pessoal, Personal Planning, Programação Existencial são alguns dos nomes encontrados nas diferentes abordagens disponíveis em artigos, cursos, livros e sítios da internet.
Vários autores ressaltam a importância do autoconhecimento e que não há como obtermos qualidade de vida sem possuirmos metas de vida. Isto tem uma lógica muito assertiva. Afinal, como podemos elaborar nosso Projeto de Vida, sem saber o que nos faz bem. E como saber o que nos faz bem, se não nos conhecemos? Então a etapa número 1 para nosso Desenvolvimento Pessoal é: Autoconhecimento. Para isso, há inúmeras ferramentas - Autopesquisa, introspecções, testes, psicoterapia, etc. Uma vez que nos conhecemos, podemos ter certeza do que queremos na vida. Pois frequentemente nos enganamos que possuir determinado bem ou condição trará a felicidade desejada, mas isso muitas vezes não acontece, quando o tal objetivo se concretiza. Eis que vale à pena citar Pavani Júnior quando destaca a importância de metas de desenvolvimento intelectual e emocional: "As pessoas têm se esquecido muito disso. Normalmente, planejam comprar um carro, casar, comprar a casa própria, mas poucos pensam no desenvolvimento intelectual e emocional, e esses são meios fundamentais para se conseguir qualquer coisa".
Daí pode-se seguir para a etapa número 2: a construção do Planejamento Pessoal, considerando nossos multi-interesses - profissional, financeiro, familiar, social, afetivo, saúde e beleza, lazer, espiritual, emocional, etc. É importante colocar o Projeto no papel. Algumas pessoas consideram suficiente ter seu projeto apenas na sua cabeça. Vamos imaginar. Será que nós deixaríamos o engenheiro responsável pela construção de nossa casa trabalhar com o projeto da mesma somente na cabeça dele? Teríamos a mesma segurança? Claro que devemos respeitar a forma como cada um lida com sua vida, mas uma coisa é certa: no papel, o projeto toma melhor forma, ganha força, as ações se organizam, não é apenas uma “ideia”, e com isso fica mais fácil de se concretizar.
Não vejo como viver sem metas e objetivos a serem alcançados. São molas propulsoras da vida. Nunca concordei com Zeca Pagodinho quando canta “Deixa a vida me levar”, principalmente quando testemunhamos tantas vidas “perdidas” ao nosso redor, pelas mais diversas razões. Percebe-se porém, que muitos casos incluem o fator “falta de objetivos”.
Para concluir, repito a dica final de Pavani Júnior: Para se descobrir, é preciso experimentar e vivenciar para “ver o que acontece”. Isto é teática: teoria + prática.
Que em 2010, você desenvolva um bom Projeto de Vida!
Sugestões de leituras complementares:
1. “Balanço Pessoal”: http://www.catho. com.br/jcs/ inputer_view. phtml?id= 10409&god=1
2. Planejamento Pessoal: http://www.personal planning. com.br.
3. Equilíbrio, metas e segurança. Assim se formam os executivos de sucesso: http://claressencia.blogspot.com/2009/03/equilibrio-metas-e-seguranca-assim-se.html
4. Agende seu planejamento pessoal para 2010: http://www.administradores.com.br/artigos/agende_seu_planejamento_pessoal_para_2010/36902/
5. Promessas de Ano Novo (Por Valdeblan Siqueira Viana): https://portalesafaz.sefaz.pe.gov.br/segmento_detalhe.asp?cod_item=1085
Clara Emilie Boeckmann Vieira
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