segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

AUTOCONSCIENCIOTERAPIA – FERRAMENTA DE AUTOSSUPERAÇÕES


Cada vez mais tem se falado na importância do autoconhecimento para o alcance da realização pessoal e da conquista da felicidade. Mas existem muitos mitos em torno destes assuntos e frequentemente, diante das próprias dificuldades íntimas, sentimos que andamos em círculos e não encontramos serenidade, condição natural de quem está de bem com a vida.
Podemos identificar vários culpados por nossas frustrações e insatisfações, mas a verdade é que a maior vilã é nossa própria condição íntima, nossos traços pessoais, valores e crenças. Estas características é que vão determinar o quanto nos aborrecemos ou nos desequilibramos com os fatos e circunstâncias da vida, que muitas vezes são difíceis e minam nossa estabilidade. Tudo depende de como “encaramos” os problemas. Daí a importância de superarmos os traços pessoais que nos atrapalham e nos condicionam a reações que nos trazem algum tipo de desconforto.
Timidez, baixa autoestima, ansiedade, agressividade, intolerância, egoísmo, avareza, perdulariedade, instabilidade emocional, pulsilanimidade são alguns traços fardos que comprometem nossas reações internas e externas no nosso dia a dia. Traços força podem ser desenvolvidos ou fortalecidos, e usados para as autossuperações, como autoconfiança, criticidade hígida, flexibilidade, resiliência, fraternismo, dinamismo, neofilia (afinidade e abertura a novas ideias e situações), racionalidade, comunicabilidade.
A autoconsciencioterapia é uma ferramenta de autopesquisa, onde a pessoa é terapeuta de si mesma, que conduz a evolução consciencial através de quatro etapas de autopesquisa, sucintamente resumidas abaixo, com base no trabalho de Lopes e Takimoto (2007):
  1. Autoinvestigação – Nesta fase inicial, a pessoa se observa, investiga pensamentos, sentimentos e comportamentos, em determinado aspecto problemático.
  2. Autodiagnóstico – nesta fase, sintetizam-se os dados da autoinvestigação e identifica-se a natureza e a causa dos problemas.
  3. Autoenfrentamento – Diante do diagnóstico encontrado, a pessoa passa a enfrentar os problemas, criando estratégias de ação a serem colocadas em prática, objetivando minimizar ou extinguir traços indesejados e/ou desenvolver traços desejados.
  4. Autossuperação – nesta fase, supera-se a dificuldade, após a persistência nos autoenfrentamentos diários, gerando satisfação íntima e motivação para manter-se na autoconsciencioterapia.

O processo de autossuperação de um traço fardo, dificuldade íntima que atrapalha nossa existência no dia a dia ou mesmo perturba nossa tranquilidade intraconsciencial é fundamental à aspiração de paz e felicidade, como se costuma dizer na sociedade, quando se pergunta o que se quer da vida. Contudo, este processo torna-se ainda mais importante na perspectiva da Conscienciologia, que observa que estamos nesta vida para mais uma oportunidade evolutiva, através das várias vidas necessárias à evolução da consciência (alma, self, ego). Além disso, considera que temos um conjunto de veículos de manifestação da consciência, que envolvem não somente o corpo físico, mas também o energético, emocional e mental.
Desta forma, a necessidade de autopesquisa se expande a outras dimensões, e não somente à condição material e psíquica. Aplica-se a autoconsciencioterapia à perspectiva holossomática, o que amplia as chances de sucesso nas nossas autossuperações. Por exemplo, a identificação das causas de travões evolutivos oriundo de traumas e vivências em outras existências, ou patologias imantadas em outra dimensão que não a física, como é o caso de bloqueios de chacras, centros de energia no corpo energético.
Sem dúvida é um grande desafio o processo de autoconsciencioterapia. É necessária a autocrítica, a coragem de nos enxergar e nos enfrentarmos, o autodiscernimento, a organização pessoal e a perseverança para irmos até a autossuperação. Para cada fase consciencioterápica existem técnicas específicas. A Organização Internacional de Consciencioterapia, sediada em Foz do Iguaçu, orienta e ministra cursos para ajudar nos processos autoconsciencoterápicos e disponibiliza vários artigos em seu site (www.oic.org). No Nordeste, a Intercampi também ministra cursos, palestras e oficinas com foco na interassistência e na evolução da consciência, onde as pessoas podem encontrar apoio e orientação. Acesse www.intercampi.org.

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