Por estes dias
li uma artigo interessante sobre felicidade, abordada por pesquisas científicas
(http://awebic.com/pessoas/a-ciencia-do-porque-voce-deve-gastar-seu-dinheiro-em-experiencias-e-nao-com-coisas/
) - A ciência do porque você deve gastar seu dinheiro em experiências e não com
coisas.
Assunto relevante,
e, o melhor, abordado com cientificidade. Aos poucos, vamos quebrando
paradigmas e repensando o Ter x o Ser.
Em exercício
de pensamento crítico, tenho ainda alguns complementos a esta reflexão sobre
felicidade. Penso que tampouco as experiências sejam suficientes.
Principalmente se são compostas de alegrias fugazes, momentâneas, e que não
acrescentem muito ao “Ser”. Insiro a importância da evolução deste Ser (=consciência)
e o propósito de vida. Frequentemente, nem mesmo viagens, lazer, festas,
farras, diversões diversas, mantem nossa felicidade. Escrevi um artigo simples
sobre isso em meu Blog (http://claressencia.blogspot.com.br/2015/02/fugacidade-x-proposito-de-vida.html
). Indico pra quem ainda não leu, o livro Um sentido de Vida, de Viktor Frankl,
propositor da Logoterapia – o propósito do existir como condição sin equa non para a felicidade.
Na perspectiva
da Conscienciologia (neociência que considera a evolução da consciência através
de várias vidas e a multidimensionalidade, abordadas de maneira científica)
podemos ampliar ainda mais esta reflexão. Particularmente, Considero o aprender
(nos tornarmos continuamente melhores), e, principalmente a interassistência
(quando ajudamos alguém, o primeiro assistido somos nós mesmos), os pontos
essenciais para uma existência feliz. No mais, fica a reflexão de que
felicidade só pode existir concretamente a partir da abordagem do locus interno, e não colocando no
externo a nós. Este fato se comprova quando verificamos pessoas que têm tudo,
inclusive os bens e experiências abordados no artigo, e não são felizes. Outras
há que não têm nada – nem bens nem as tais experiências, e são muito felizes.
Claro que um pressuposto genérico para estas conclusões é o fato da pessoa já
ter suas necessidades mais básicas atendidas – fisiologia, moradia etc.
Por fim, muita gente busca
felicidade e apoio na religião. Eu não tenho mais religião. Mas não sou
materialista. A forma que a Conscienciologia aborda a “espiritualidade”, a
paranormalidade e a abordagem desta existência, sem misticismos, sem
simbologias, sem gurulatrias, sem dogmas, mas cientificidade, foi com o que me
identifiquei. Principalmente pela adoção do “Princípio da Descrença: Não
acredite em nada. Tenha suas experiências pessoais.”
Aproveito para divulgar um artigo
que inclui as bases teóricas da Conscienciologia e argumentos sobre
cientificidade para a busca pela evolução pessoal da consciência (ser, ego,
alma, pessoa): http://www.interparadigmas.org.br/wp-content/uploads/2015/06/Interparadigmas-B-PT.pdf.
Nenhum comentário:
Postar um comentário