Muito ruins as visões distorcidas da EAD que surgiram na pandemia. Primeiro porque são falsas, segundo porque são o futuro inevitável das instituições de ensino.
O problema é chamar "qualquer produção" de EAD (Educação a Distância).
Há cursos fantásticos, e até gratuitos, ao alcance de quem quer aprender, se capacitar. Quem ainda não fez um, precisa se empenhar para experimentar. Cansei de divulgar o curso Recriatividade do Murilo Gun, e o curso de Inteligência Emocional do Ricardo Magalhães, com 98% de aprovação.
E olha que eles nem usaram todos os recursos do Design Instrucional.
Querer filmar uma aula presencial, ou fazer uma videoaula com o professor sem didática adequada ao EAD e chamar de EAD é um erro crasso.
Desesperador mesmo é uma aula presencial que poderia ser substituída por 5 minutos de boa leitura do conteúdo.
A EAD tem inúmeros recursos pedagógicos capazes de deixar uma aula ser inesquecível. Principalmente as gravadas, que não precisam ser improvisadas, não precisam contar com a boa disposição do professor, são extremamente bem planejadas, tudo pela maior qualidade. E ainda tem inúmeras vantagens para o aluno, seguem as minhas favoritas:
- Assistir na hora que quiser
- Pelo tempo que quiser ou puder
- Voltar a assistir se não entender algo
- Enviar questionamentos sem constrangimentos
- Não perder tempo com as "participações" no momento em que está elaborando um raciocínio crítico
- E as questões dos demais podem ficar disponíveis para trocas.
- Amizades também são feitas pelos trabalhos em grupo, no caso de um bom Design Instrucional
- A utilização de ferramentas interativas aumentam e qualificam a aprendizagem e os contatos entre os alunos.
Não é legal fazer propaganda contra a EAD. Além de ser o inevitável futuro, o fato é que faz ser alguns dos melhores cursos do país em lugares mais desenvolvidos, à exemplo de curso de Direito na Espanha e Psicologia na França.
Um comentário:
Boas reflexões sobre o EaD.
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