Voluntariado. Com mais de 39 anos de valorização e contribuições no voluntariado, incluindo 15 anos contínuos de voluntariado conscienciológico, há alguns anos, venho ampliando e fortalecendo meus conhecimentos e valores relacionados a diferentes atuações interassistenciais multidimensionais = intrafísicas + extrafísicas. Creche, asilo, ONGs, centros Kardecistas, escolas, instituições conscicenciocêntricas, foram alguns dos locais. Esta dedicação indica a “pripri” que é a interassistência na minha vida.
Conscienciologia. Voluntária desde 2008, docente desde 2010, tenepessista desde 2012, autora de verbetes, artigos e livro conscienciológico. São 17 anos de pesquisas e interassistências conscienciológicas.
ONG. Tenho estado mais atuante em ações sociais, desde a fundação do Educavida em 2016, e venho ampliando a compreensão do quanto a dedicação a assistências diversificadas em favelas, escolas públicas, atuando com públicos em maior vulnerabilidade social, são relevantes não apenas na perspectiva intrafísica, mas também extrafísica.
Educavida. Com a missão de “Educação para sustentabilidade pessoal e planetária”, o Instituto Educacional para a Vida Sustentável-Educavida, desenvolve vários programas, a maioria relacionada principalmente a Projeto de Vida, com eventos para mais de 6.500 jovens. Também tem atuações assistenciais a famílias em vulnerabilidade, em comunidades carentes.
Percepções. Desassédios, iscagens, melhorias nos ambientes intrafísicos em que atuamos, perceber o desenvolvimento dos jovens que trabalhamos, banhos de energias, entre outras percepções de fatos e parafatos, já chamam minha atenção há algum tempo.
Formalização. Ainda não tinha escutado pronunciamento público de outro pesquisador da Conscicenciologia com relação ao tema compromisso social, e foi muito gratificante escutar Alexandre Balthazar, recentemente, correlacionando com eloquência e assertividade, a relação entre as atuações sociais e a reurbanização extrafísica, processo de evolução do planeta tão relevante neste momento. Foi minha intenção aqui fortalecer e formalizar estas ideias neste artigo.
Ampliação. Além de algumas percepções que eu já tinha, enriqueceu ainda mais meu entendimento do quanto o compromisso social é relevante, evolutivamente, para todos. Inclusive para os intermissivistas.
Entendimento. Esperança que este artigo possa sensibilizar intermissivistas e outras consciências a aliarem a interassistência conscienciológica ao voluntariado na socin. Afinal, está na nossa realidade ambiental e social grandes demandas de reurbanização extrafísica (reurbex). Outras consciências, além das intermissivistas, precisam ser alcançados, acolhidos e engajados na interassistência evolutiva.
Citações. Transcrevi alguns trechos da Live Do compromisso social ao compromisso evolutivo (https://www.youtube.com/live/TgAzJGzJLFI?feature=share), entre os tempos 01:05:00 e 01:25:00, com Alexandre Balthazar, mediada por Luciana Ribeiro, no canal da Paraecologicus, Pré-IC onde sou voluntária desde 2016. Alterei o mínimo possível da fala para a transcrição, e suprimi alguns trechos para dar mais objetividade. Resumi algumas ideias e trouxe entre aspas quando são transcrições do que foi falado.
Respostas. Estas ponderações foram em resposta à pergunta da mediadora: “ Como estas ações derivadas do nosso compromisso social e do evolutivo podem reverberar no processo de reurbanização extrafísica”?
Exemplo. A reurbanização extrafísica resultante da reurbanização intrafísica numa cracolândia, numa favela, com as assistências às conscins promovendo o encaminhamento de milhares de consciexes ligadas a elas. “É pegar essas comunidades e eliminar essa influência. Como que se elimina a influência da baratrosfera na nossa dimensão? É você fazer um encaminhamento dessas consciências”.
Reurbanizações. “Outra forma de estudar reurbex que não é indo fora do corpo é conhecer e observar na dimensão intrafísica os indicadores de que essa limpeza foi feita. Então às vezes numa determinada região do nosso planeta que sempre foi muito negativa e muito pesada, acontece uma olimpíada, acontece alguma atividade ali de esporte, social, Meio Ambiente, e aquele ambiente começa a se melhorar. Ele é reurbanizado, praças aparecem, novas construções, aí você pensa ‘caramba isso aqui até um tempo atrás era tão degradado, olha como tá bacana’!
ONGs. “Então quando a gente está participando de projetos sociais, e aí vamos trazer aqui o terceiro setor, para qualificar esse trabalho, são voluntários trabalhando para melhoria do ambiente intrafísico, isso pode estar conectado com esse sistema de reurbanização extrafísica. É muito difícil a gente chancelar. Isso só quem trabalha nessa linha de frente que vai ter mais essa percepção. O que a gente percebe são sincronicidades que começam a casar uma coisa com a outra”.
Unila. “Vou citar como exemplo aqui a questão da Unila (...) quando eu vejo pessoas atuando intrafisicamente trabalhando na Unila e ao mesmo tempo trabalhando no processo de desassédio e de assistência (no caso de também pesquisadores da conscienciologia) a pergunta é: tem separação entre um projeto e outro?
Inseparável. “Essa separação tá na nossa cabeça. Imagino que se a gente tiver essa visão de conjunto em relação a atuação do maximecanismo de reurbanização planetária, onde quer que a gente vá a gente vai estar exercendo um só compromisso, que é o compromisso evolutivo. Hora ele vai estar travestivo de compromisso social, hora ele vai estar travestido de aula de itinerância pela conscienciologia, hora de uma coisa e outra”.
Mediadora. “Ou seja, onde quer que nós vamos, continuamos sendo consciências e o nosso efeito é multidimensional. Sabendo disso é melhor porque a gente pode atuar mais tecnicamente em relação a isso”.
Conexão. “Com a perspectiva que a gente tem de maior conexão entre o social e o evolutivo, quem consegue aliar bem teoria com a prática na conscienciologia vai acelerar essa conexão entre compromisso social evolutivo porque qualquer frente de trabalho que a gente estiver, se a gente tiver realmente teática, se a gente for um representante multidimensional na interassistencialidade, a gente vai estar fazendo essa diferença”.
Paradoxo. “O avanço da conexão entre o compromisso social e evolutivo vai se dar naquelas pessoas que estão fazendo o caminho inverso do compromisso “evolutivo” (conscienciológico) para o compromisso social. Talvez esse seja tema para outra live”.
Ponderação. “Às vezes as pessoas acham que o compromisso social é inferior e a gente deve descartá-lo. Não. Eu acho que quanto mais teática a gente tiver mais empenhado a gente vai estar em aspectos das causas sociais e ambientais, e às vezes a diferença é que pela força presencial de um tenepessista veterano participando de um trabalho desse, um toque que ele dá, ele já vai ajudar um monte de coisa, e a omissão dele faz um estrago muito maior do que uma participação, mesmo que esporádica”.
Exemplarismo. “A gente viu isso na história do Porto Seco quando um colega nosso levanta e faz uma fala, a energia que vai naquele momento e que catalisa muita coisa. Então nós somos seres feitos para atuar em todas as frentes, em todas as áreas”.
Proéxis. “Evidente que a prioridade número um, como eu falei aqui no início é o cumprimento da nossa programação existencial. Se eu estiver, digamos, declinando do meu compromisso assumido em curso intermissivo, isso vai me trazer indicadores e isso é de muita responsabilidade. Mas que isso não seja usado como uma desculpa para a gente acabar se alienando das realidades do contexto onde a gente está inserido no nosso ambiente”.
Mediadora: “a gente não tem nenhum direito de se alienar da realidade social, ambiental, econômica, cultural, onde a gente está inserido. (...) a gente tem
responsabilidade com relação a isso. Então essa responsabilidade não é só extrafísica, se não a gente não precisava ressomar. Você podia ser uma consciex atuando só
no extrafísico. E a gente não é. A gente está conscin. Se está conscin, a gente tem papel nesse mundo intrafísico. Então nada de alienação nem intrafísica nem evolutiva”.