quinta-feira, 27 de julho de 2023

Compromisso social: compromisso evolutivo


 Voluntariado. Com mais de 39 anos de valorização e contribuições no voluntariado, incluindo 15 anos contínuos de voluntariado conscienciológico, há alguns anos, venho ampliando e fortalecendo meus conhecimentos e valores relacionados a diferentes atuações interassistenciais multidimensionais = intrafísicas + extrafísicas. Creche, asilo, ONGs, centros Kardecistas, escolas, instituições conscicenciocêntricas, foram alguns dos locais. Esta dedicação indica a “priprique é a interassistência na minha vida. 

Conscienciologia. Voluntária desde 2008, docente desde 2010, tenepessista desde 2012, autora de verbetes, artigos e livro conscienciológico. São 17 anos de pesquisas e interassistências conscienciológicas.

ONG. Tenho estado mais atuante em ações sociais, desde a fundação do Educavida em 2016, e venho ampliando a compreensão do quanto a dedicação a assistências diversificadas em favelas, escolas públicas, atuando com públicos em maior vulnerabilidade social, são relevantes não apenas na perspectiva intrafísica, mas também extrafísica.

Educavida. Com a missão de “Educação para sustentabilidade pessoal e planetária”, o Instituto Educacional para a Vida Sustentável-Educavida, desenvolve vários programas, a maioria relacionada principalmente a Projeto de Vida, com eventos para mais de 6.500 jovens. Também tem atuações assistenciais a famílias em vulnerabilidade, em comunidades carentes.

Percepções. Desassédios, iscagens, melhorias nos ambientes intrafísicos em que atuamos, perceber o desenvolvimento dos jovens que trabalhamos, banhos de energias, entre outras percepções de fatos e parafatos, já chamam minha atenção há algum tempo.

Formalização. Ainda não tinha escutado pronunciamento público de outro pesquisador da Conscicenciologia com relação ao tema compromisso social, e foi muito gratificante escutar Alexandre Balthazar, recentemente, correlacionando com eloquência e assertividade, a relação entre as atuações sociais e a reurbanização extrafísica, processo de evolução do planeta tão relevante neste momento. Foi minha intenção aqui fortalecer e formalizar estas ideias neste artigo.

Ampliação. Além de algumas percepções que eu já tinha, enriqueceu ainda mais meu entendimento do quanto o compromisso social é relevante, evolutivamente, para todos. Inclusive para os intermissivistas. 

Entendimento. Esperança que este artigo possa sensibilizar intermissivistas e outras consciências a aliarem a interassistência conscienciológica ao voluntariado na socin. Afinal, está na nossa realidade ambiental e social grandes demandas de reurbanização extrafísica (reurbex). Outras consciências, além das intermissivistas, precisam ser alcançados, acolhidos e engajados na interassistência evolutiva.

Citações. Transcrevi alguns trechos da Live Do compromisso social ao compromisso evolutivo (https://www.youtube.com/live/TgAzJGzJLFI?feature=share), entre os tempos 01:05:00 e 01:25:00, com Alexandre Balthazar, mediada por Luciana Ribeiro, no canal da Paraecologicus, Pré-IC onde sou voluntária desde 2016. Alterei o mínimo possível da fala para a transcrição, e suprimi alguns trechos para dar mais objetividade. Resumi algumas ideias e trouxe entre aspas quando são transcrições do que foi falado. 

Respostas. Estas ponderações foram em resposta à pergunta da mediadora: “ Como estas ações derivadas do nosso compromisso social e do evolutivo podem reverberar no processo de reurbanização extrafísica”?

Exemplo. A reurbanização extrafísica resultante da reurbanização intrafísica numa cracolândia, numa favela, com as assistências às conscins promovendo o encaminhamento de milhares de consciexes ligadas a elas. “É pegar essas comunidades e eliminar essa influência. Como que se elimina a influência da baratrosfera na nossa dimensão? É você fazer um encaminhamento dessas consciências”.

Reurbanizações. “Outra forma de estudar reurbex que não é indo fora do corpo é conhecer e observar na dimensão intrafísica os indicadores de que essa limpeza foi feita. Então às vezes numa determinada região do nosso planeta que sempre foi muito negativa e muito pesada, acontece uma olimpíada, acontece alguma atividade ali de esporte, social, Meio Ambiente, e aquele ambiente começa a se melhorar. Ele é reurbanizado, praças aparecem, novas construções, você pensa ‘caramba isso aqui até um tempo atrás era tão degradado, olha como tá bacana’! 

ONGs. “Então quando a gente está participando de projetos sociais, e aí vamos trazer aqui o terceiro setor, para qualificar esse trabalho, são voluntários trabalhando para melhoria do ambiente intrafísico, isso pode estar conectado com esse sistema de reurbanização extrafísica. É muito difícil a gente chancelar. Isso só quem trabalha nessa linha de frente que vai ter mais essa percepção. O que a gente percebe são sincronicidades que começam a casar uma coisa com a outra”.

Unila. “Vou citar como exemplo aqui a questão da Unila (...) quando eu vejo pessoas atuando intrafisicamente trabalhando na Unila e ao mesmo tempo trabalhando no processo de desassédio e de assistência (no caso de também pesquisadores da conscienciologia) a pergunta é: tem separação entre um projeto e outro?

Inseparável. “Essa separação tá na nossa cabeça. Imagino que se a gente tiver essa visão de conjunto em relação a atuação do maximecanismo de reurbanização planetária, onde quer que a gente vá a gente vai estar exercendo um só compromisso, que é o compromisso evolutivo. Hora ele vai estar travestivo de compromisso social, hora ele vai estar travestido de aula de itinerância pela conscienciologia, hora de uma coisa e outra”.

Mediadora. “Ou seja, onde quer que nós vamos, continuamos sendo consciências e o nosso efeito é multidimensional. Sabendo disso é melhor porque a gente pode atuar mais tecnicamente em relação a isso”.

Conexão. “Com a perspectiva que a gente tem de maior conexão entre o social e o evolutivo, quem consegue aliar bem teoria com a prática na conscienciologia vai acelerar essa conexão entre compromisso social evolutivo porque qualquer frente de trabalho que a gente estiver, se a gente tiver realmente teática, se a gente for um representante multidimensional na interassistencialidade, a gente vai estar fazendo essa diferença”.

Paradoxo. “O avanço da conexão entre o compromisso social e evolutivo vai se dar naquelas pessoas que estão fazendo o caminho inverso do compromisso “evolutivo” (conscienciológico) para o compromisso social. Talvez esse seja tema para outra live”.

Ponderação. “Às vezes as pessoas acham que o compromisso social é inferior e a gente deve descartá-lo. Não. Eu acho que quanto mais teática a gente tiver mais empenhado a gente vai estar em aspectos das causas sociais e ambientais, e às vezes a diferença é que pela força presencial de um tenepessista veterano participando de um trabalho desse, um toque que ele dá, ele já vai ajudar um monte de coisa, e a omissão dele faz um estrago muito maior do que uma participação, mesmo que esporádica”.

Exemplarismo. “A gente viu isso na história do Porto Seco quando um colega nosso levanta e faz uma fala, a energia que vai naquele momento e que catalisa muita coisa. Então nós somos seres feitos para atuar em todas as frentes, em todas as áreas.

Proéxis. “Evidente que a prioridade número um, como eu falei aqui no início é o cumprimento da nossa programação existencial. Se eu estiver, digamos, declinando do meu compromisso assumido em curso intermissivo, isso vai me trazer indicadores e isso é de muita responsabilidade. Mas que isso não seja usado como uma desculpa para a gente acabar se alienando das realidades do contexto onde a gente está inserido no nosso ambiente”.

Mediadora: a gente não tem nenhum direito de se alienar da realidade social, ambiental, econômica, cultural, onde a gente está inserido. (...) a gente tem responsabilidade com relação a isso. Então essa responsabilidade não é só extrafísica, se não a gente não precisava ressomar. Você podia ser uma consciex atuando só no extrafísico. E a gente não é. A gente está conscin. Se está conscin, a gente tem papel nesse mundo intrafísico. Então nada de alienação nem intrafísica nem evolutiva”.

 Opinião. Finalizadas as citações, penso que a microminoria de intermissivistas não são os “escolhidos” para permanecerem na Terra e não serem transmigrados. Não são os únicos focos para receber assistência. Para que o planeta mude de patamar evolutivo, grandes mudanças são necessárias. E estas estão na massa de bilhões de consciências necessitando de assistências dos mais diversos tipos. Todos aqui precisam de ajuda e chances. Todas as consciências vão evoluir. É fundamental assistências sociais para um impacto multidimensional reurbanológico.

 Inverso. Como dito na Live, “precisariamos de outra Live para falar do compromisso evolutivo ao compromisso social”, para falarmos dos pesquisadores da Conscienciologia se dedicando também ao compromisso social, que também é evolutivo. Você leitor ou leitora, se afiniza com alguma causa na sociedade em que vive, que poderia contribuir em interassistência?

 Conclusão. Intermissivistas ou não, pesquisadores da Conscienciologia ou não, a interassistência na socin é teática evolutiva, contribuindo para a reurbex, para nossa própria evolução, e para um planeta melhor. Todas as consciências precisam de uma vida digna, com oportunidades evolutivas. Todos, um dia, não humanos e humanos, seremos serenões. Estamos todos em evolução. Onde há uma necessidade, precisa-se de assistência. O intrafísico compõe a multidimensionalidade.

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