Transcrevo algumas reflexões motivadas a responder um texto “suspeito” que recebi recentemente de um amigo, por e-mail, devidamente adaptadas. E algumas trocas de ponderações após minha resposta. O texto falava de uma mulher com câncer terminal que fez uma mudança radical em sua alimentação, ante forte motivação de cura...
...Fiz uma leitura dinâmica do texto, muito prolixo.
Tenho certeza que a qualidade da alimentação é fundamental para os seres humanos.Mas o que acho mais importante é a qualidade de nossos pensamentos, sentimentos e energia. Até mesmo no caso desta senhora, se é que é verídico. Acho que sua motivação para se curar pesou mais que a alimentação, embora seguramente, a tenha ajudado.
O texto tem mensagens subliminares de lavagem cerebral. Isso não é legal. “...parei com as bebidas, cigarros e sexo...” Sexo, é saudável! Foi comparado à nocividade do cigarro ????
Qual a motivação real desta estória? Tem cara de citação de alguma religião/seita.
Pondero com meus estudos em Conscienciologia, que apesar de discutir questões inseridas no rol dos "espiritualistas", como a questão do parapsiquismo, autopesquisa e as potencialidades da Consciência, evita abordagens místicas, dogmáticas, sectárias e, principalmente, religiosas.
Respeito as escolhas das pessoas. Penso que todos devem adotar para si as ferramentas que julgarem necessárias ao seu processo evolutivo e humanístico. Infelizmente, na prática, apesar de envolver muitas pessoas íntegras, não percebo nenhuma religião como construtora efetiva de uma sociedade melhor. Milhões de religiosos sequer exercitam a ética e a cidadania mínimas na sociedade em que se inserem... e tantos outros argumentos negativos eu poderia citar. Assisti dois documentários excelentes de Richard Dawkins, catedrático professor, que critica de forma coerente e não depreciativa as religiões. Apesar de apresentarem visões parciais, são eloquentes. Por estas e outras razões, hoje não tenho religião. Sequer me preocupo em saber se Deus existe ou não. Busco meu autoaprimoramento consciencial e prestar o máximo de assistência na sociedade em que vivo, colaborando nos limites que me cabem, na construção de um mundo melhor. Perdoe-me se ofendo alguma convicção pessoal, mas acho que as trocas sadias de idéias, abordadas de forma impessoal, com autocrítica paralela, sempre nos enriquecem.
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