Compartilhei esta mensagem com meus alunos de Desenvolvimento e Sustentabilidade Ambiental. Sentimentos vivenciados ontem.
Raramente tenho a chance de ter o prazer de dar uma caminhada pela praia em um belo final de tarde. Mas o prazer foi destruído ao ver, mais uma vez, a quantidade de lixo doméstico espalhado por largo trecho na altura dos Jardins de Boa Viagem. O mar dava nojo de entrar com tanto lixo plástico flutuando. Garrafas quebradas, tubos de shampoo e cremes, tampas e sacolas plásticas, potes de margarina, etc, se espalhavam pela praia e no mar.
Isso deve ter ocorrido por conta de nas noites anteriores, com lua cheia, a maré ter sido forte, penetrando nos nossos vários rios e canais e puxando para o mar toda a sua sujeira.
Fica cada vez mais urgente a coleta seletiva. Dizem que nas comunidades mais pobres as pessoas jogam o lixo diretamente nos canais. MAs a realidade é que, sem saber de onde vem este lixo, não podemos responsabilizar nenhum grupo. E como exigir que alguém faça a separação do lixo pra reciclar se nós mesmos não fazemos. Ou seja, damos um tiro no próprio pé.
Sem a reciclagem, lotamos os lixões e deixamos de poupar a natureza. Ao invés de reciclar os recursos já retirados (árvores para papel, petróleo para os plásticos, entre outros), vamos retirando ainda mais... enquanto ainda tivermos recursos. Por outro lado, há cidades na Europa que mesmo com reciclagem não possuem mais espaço pra tanto lixo, que pode levar dezenas de anos pra se decompor. Vale lembrar que reciclar é mais barato que extrair e processar os materiais. Ficamos até sem entender por motivo os empresários não se esforçam mais pra reciclar. Cadê a inteligência??!!
O lixo orgânico é menos problemático. Em pouco tempo se decompõe. Aliás, se o tanto de lixo que vi ontem fosse só orgânico seria até bom pra nosso mar que é pobre em nutrientes em nossa região... embora o uso para banho continuasse inadequado.
É isso gente.
Agradeço a atenção, e espero que todos saiam deste curso, no mínimo, fazendo a coleta seletiva em seus lares.
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