Foi uma “ducha fria” a expressão de reprovação da minha professora predileta na Psicologia, quando falei que estava lendo Inteligência Emocional. Bestseller mundial, que revolucionou os conceitos de inteligência, destacando a faceta emocional, mais necessária à humanidade do que a inteligência mensurada pelo QI.
Questionei-me porque me incomodei tanto, até que poucos minutos depois, na mesma aula, a professora destacou as dimensões sem limites que o ID está tomando na sociedade, que não reconhece mais o mínimo de moralidade. E aí caiu a ficha do meu incômodo.
O meio acadêmico critica Goleman, apesar de PhD em Harvard, classificando seu livro como “não científico”, na categoria de “Autoajuda”. Mas são colaborações como as de Goleman que tem ajudado a humanidade no que mais lhe interessa: seu âmago, sua intimidade, suas necessidade de superações, que precisa de inteligência evolutiva. Aliás hoje já tem mais uma dimensão sendo debatida: a Inteligência Espiritual.
Poderia discorrer um grande texto sobre este debate, incluindo a Conscienciologia, que apresenta proposta ainda mais avançada de cientificidade no estudo da consciência. Um dia a ciência convencional chega lá, posto que hoje patina incipientemente no que tem dificuldades de admitir e estudar, por exemplo chamando fenômenos extrafísicos por nomes e teorias ainda mais esdrúxulas do que Projeciologia, enquanto também ciência, explica.
Lembrei do que aconteceu também com o filme do Al Gore, Uma Verdade Inconveniente, quando vários acadêmicos questionavam algumas abordagens do seu filme. Sim, algumas poucas questões cientificamente questionáveis, mas desconsideraram o incalculável mérito do alcance da sensibilização ecológica a milhões de pessoas, o Oscar 2007 de melhor Documentário e melhor Canção -I need to Wake Up. Também o mérito do prêmio Nobel da Paz (Junto com o IPCC), por suas ações pela sustentabilidade do Planeta.
Já fui acadêmica. Um dos motivos de desestímulo foi ver minhas pesquisas se restringirem aos Jornais Científicos da área. O animal que mais pesquisei e concluí que precisava ter a pesca limitada, hoje está na lista das espécies ameaçadas de extinção. É triste ver a ciência cartesiana se debatendo em suas limitações. Paradoxalmente, sem focar o que mais interessa – nossa evolução como consciência, como humanidade, a autopesquisa da consciência, os fenômenos “inexplicáveis”. Continuam preferindo enfocar os microcrustáceos das cavernas anquialinas da Africa do Sul. Ciência convencional, pura limitação. Admira-me a Física Quântica vir ganhando espaço, quando quebra um dos postulados cartesianos: o Observador não poderia alterar o observado hahahaha... Falta pouco pra admitir-se a Conscienciologia. (Ops, Excesso de otimismo)
Então, poxa, cientistas convencionais, Wake up! Só as mudanças de paradigma permitem a evolução. É o que demonstra a História. Vejam o processo de conflito e autossuperação admirável de Darwin, para expor a nova teoria da evolução das espécies! E tantos outros... Mas, se não dá pra contribuir, pelo menos não atrapalha!
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