segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Gestão por Competências – Ferramenta evolutiva no ambiente organizacional

Às vésperas de terminar o ano, tenho uma nova tarefa na instituição em que trabalho. Como servidora pública, entendendo o meu papel privilegiado de servir à sociedade com seriedade, respeito e eficiência. Participo agora no projeto de preparar a organização para a implantação da Gestão por Competências, trabalho que será realizado por uma consultoria a ser contratada daqui a alguns meses. Os objetivos do projeto de preparação são divulgar e explicar o que é a Gestão por Competências, debater a proposta, dirimir dúvidas, buscar a gestão participativa, explicando que são as pessoas que construirão a GPC, como coparticipantes do processo.

É uma tarefa desafiadora, mas que tem tudo a ver com meus ideais profissionais e de vida. Para muitos, pareço ingênua – os mais amigos, chamam-me de sonhadora, idealista. Mas não desisto dos meus ideais de contribuir para o desenvolvimento de uma cultura organizacional na SEFAZ, minha “casa” desde 1996, mais profissional, ética e responsável, com reverberações para a sociedade. Vislumbro a possibilidade das pessoas se autorrealizarem em seu trabalho, por se sentirem úteis, fazendo atividades que gostem, em um ambiente agradável, com situações que promovam a aprendizagem pessoal e profissional. A metodologia da Gestão por Competências vem a este encontro.

Fazendo um parêntese trago o conceito do trinômio motivação-trabalho-lazer, que propõe que tenhamos um trabalho que traga satisfação e evolução pessoal, afinal, 1/3 de nosso dia é dedicado ao trabalho. Não é mundo cor de rosa. Os conflitos e crises sempre existirão, sem o quê não haveria mudança, crescimento, evolução. Às vezes realmente dói. Mas é então que reciclamos, que revemos as escolhas e, freqüentemente, mudamos nossos caminhos: evoluímos.

Por que a Gestão por competências é uma ferramenta evolutiva?

Em síntese, a GPC, a partir dos objetivos e metas a serem alcançados pela organização, consiste em identificar e corrigir a lacuna entre as competências necessárias para a concretização dos resultados e as competências internas disponíveis. Toda uma metodologia e tecnologia já existem para garantir este trabalho (Sugestão: Aplicação Prática de Gestão por Competências – Rogério Leme - Ed. QualityMark), que acaba gerando os seguintes resultados e respectivos significados evolutivos:
















Diante do exposto, apresento uma pequena lista de vantagens/benefícios que a GPC pode trazer para a instituição:

-Os gestores detêm um ferramental para gerir melhor suas equipes;
-Os servidores passam a identificar melhor suas aptidões e intenções na instituição - autoconhecimento e autodesenvolvimento;
-Ocorre o desenvolvimento das pessoas, a partir da metodologia e com ações de feedback e capacitações;
- As pessoas ampliam sua produtividade e encontram satisfação em seu trabalho;
- Sociedade melhor atendida em suas necessidades.

Espera-se servidores mais comprometidos com o trabalho, por verem um sentido no que fazem e percebem que podem se desenvolver nos aspectos técnicos e também comportamentais. É o jogo ganha-ganha, onde há benefícios para a instituição, para os seus servidores e para a sociedade.

Contudo, a Gestão por Competências só poderá acontecer, se cada um puder se ver como co-ator do processo – que não ocorre da noite para o dia. É uma construção coletiva, para o que apelo a duas máximas de dois grandes personagens da humanidade:
"O que mais preocupa não é nem o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons."
Martin Luther King
“O Homem é essencialmente bom” Dalai Lama.

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