05 de junho é o Dia Internacional do Meio Ambiente. Esta é minha mensagem de celebração deste dia, a este que é Planeta que nos dá vida deveria ser cotidiana. Mas estas datas comemorativas sempre trazem oportunidades de reflexão e expressão de pensamentos, sentimentos e energias! Escolhi o tema trazido por Tim Jackson para este exercício: Prosperidade sem crescimento – vida boa em um planeta finito (2013).
Mas complemento com as propostas de outros dois economistas. Três economistas propondo mudanças de paradigma, e em seus livros, trazendo soluções técnicas, práticas, e efetivas para uma mudança de patamar na Economia, na vida das pessoas e na sustentabilidade do Planeta.
Mas complemento com as propostas de outros dois economistas. Três economistas propondo mudanças de paradigma, e em seus livros, trazendo soluções técnicas, práticas, e efetivas para uma mudança de patamar na Economia, na vida das pessoas e na sustentabilidade do Planeta.
Precisamos pensar na proposta de
quebra de paradigmas trazida por este economista e ecologista. Após mais de 20
anos trabalhando pelo desenvolvimento sustentável deu-se conta de um outro
enfoque: se o que queremos do desenvolvimento são condições de prosperidade, é
possível obter prosperidade por outros caminhos que não requeiram “crescimento”
e consequentes impactos ecológicos.
Inclui repensar nossas escolhas,
nossos hábitos, e até valores. Inclui pensar que nossa própria felicidade
depende das condições das outras pessoas ao redor do planeta.
Trechos do livro:
“Existe também uma sensação de que cada prosperidade
individual é restringida na presença de calamidade social. As coisas indo bem
para mim é um pequeno consolo se minha família, meus amigos ou minha comunidade
estão todos em apuros. Minha prosperidade e a prosperidade dos outros estão
entrelaçadas. Por vezes, inextricavelmente.
A prosperidade fala da eliminação da fome e da falta de
moradia, do fim da pobreza e da injustiça, da esperança de um mundo seguro e
pacífico. E essa visão é importante não apenas por razões altruístas mas
também, e com frequência, para assegurar que nossa própria vida tenha sentido.
Traz com ela uma sensação confortante de que as coisas estão
ficando melhores no todo – e não piores – se não para nós, pelo menos para
aqueles que vêm depois de nós. Uma sociedade melhor para nossos filhos. Um
mundo mais justo. Um lugar em que os desafortunados possam um dia prosperar. Se
não posso acreditar nessa perspectiva, então no que vou acreditar? Que sentido
pode fazer em minha própria vida?”
Mais recentemente, diante da pandemia do COVID19 vem se
falando na proposta da “economia donut”, da inglesa Kate Raworth. Na mesma
linha, onde haja atendimento do mínimo necessário a todos - acesso a água
potável, alimentação, moradia, saúde, educação, renda, igualdade de gênero,
justiça, voz política, e respeito aso limites do planeta.
Deixo a sugestão de leitura do artigo https://www.em.com.br/app/colunistas/paola-carvalho/2020/04/18/interna_paola_carvalho,1139801/economia-donut-um-modelo-para-a-reconstrucao-do-mundo-pos-covid-19.shtml,
um bom e didático resumo.
Finalmente, a totalmente atual proposta da Ecoeconomia, em
entrevista ao Ecoeconomista Hugo Penteado, autor do livro “Ecoeconomia – uma nova
abordagem”.
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