Em trabalho de faculdade, redigi sobre uma artigo – “Psicologia Clínica enquanto profissão de cuidado”(Fonte: http://www.artigosonline.com.br/psicologia-clinica-enquanto-profissao-de-cuidado) e a proposta da Consciencioterapia. Fiz um apanhado pessoal e algumas reflexões sintetisadas abaixo:
O artigo estudado teve como objetivo descrever as técnicas e práticas em Psicologia, sob o enfoque do cuidado, a partir de entrevistas. Inicialmente, as autoras destacam a busca inicial dos estudantes de pscicologia em ajudar as pessoas, o interesse de entender a mente humana, o investimento pessoal que cada indivíduo faz na carreira e o grau de dificuldade e exigência que a profissão demanda. Aproveitando a citação:
Segundo Faleiros (2004, apud Meira e Nunes, 2005, p.342):
Ser psicoterapeuta é algo de profundo. Ajudar alguém a se ver, a se conhecer, a tomar posse de si mesmo é algo que, sem uma profunda humildade, dificilmente poderá acontecer. A responsabilidade e a complexidade da tarefa de responder terapeuticamente ao pedido de ajuda de outro ser humano justificam a necessidade de maior consciência do futuro profissional sobre a concepção a respeito do que é ser psicoterapeuta e sua implicação de ordem prática na qualidade da sua formação profissional.
A prática psicoterapêutica é tradicionalmente conhecida como sendo o exercício de uma arte. O terapeuta, no contexto da singularidade de um caso, combina convicções teóricas e sensibilidade pessoal para aliviar o sofrimento psicológico de alguém. Para isso é demandado do psicólogo – tanto clínico quanto em qualquer área de atuação -, neutralidade e uma chamada “distância ótima” do fenômeno, que o possibilita enxergar o mesmo, mas fazê-lo de uma forma neutra, questão de extrema dificuldade que exige qualificação e habilidade do profissional.
A duas psicólogas entrevistadas fazem uso da Gestalt Terapia em suas atuações clínicas. Ambas afirmaram que existe o desejo de ajudar ao outro. “Investir para o crescimento da autonomia do sujeito, a partir do autoconhecimento e empoderamento do mesmo, tornando-o mais ativo na construção da sua subjetividade e projetos de vida".
Penso que a partir do exposto do artigo lido, posso colocar minha vivência pessoal na decisão em cursar Psicologia, já na maturidade dos “enta”, após bem estabelecida profissionalmente e financeiramente em minha atual carreira.
Sempre gostei de leituras da área, desde livros de autoajuda, até outros mais científicos. Desde jovem, como “buscadora borboleta” faço investimentos no meu autodesenvolvimento. Livros, religiões, cursos, foram instrumentos de autopesquisa até conhecer a Conscienciologia. Esta neociência propõe o estudo da Consciência (ego, self, alma) através de técnicas do paradigma consciencial. Este novo paradigma admite a consciência como ser em permanente evolução, sendo multidimensional, e manifestando-se através de diferentes veículos – o soma, ou corpo físico, o energosoma (energético - bioenergias), o psicossoma e o mentalsoma. A física quântica já vem apresentando provas de algumas abordagens conscienciológicas. Há muito a avançar com a ciência.
Não é intenção deste trabalho detalhar a Conscienciologia, mas a partir destes estudos, entendi os inúmeros fenômenos bionergéticos e paranormais que freqüentemente vivenciamos e rejeitamos, devido às limitações impostas pelo atual paradigma cartesiano.
Por ser uma ciência séria, a Conscienciologia se utiliza do Princípio da Descrença – “Não acredite em nada – tenha suas próprias experiências” – e sua linha de Consciencioterapia só admite formação para pessoas formadas em Psicologia e Medicina.
Esta é uma das razões de minha decisão em cursar Psicologia: ser consciencioterapeuta, o que permite uma abordagem mais completa do ser humano, não apenas relacionando-o à sua condição intrafísica. A outra razão é atuar, primeiramente, como psicóloga clínica – oportunidade que vejo de interassistência – ou seja, ao mesmo tempo que tentarei ajudar as pessoas, sei que vou ser ajudada também, pelas oportunidades de aprendizagem. Agora, abordo um pouco, a Consciencioterapia.
2. Consciencioterapia
“A Consciencioterapia é a especialidade da Conscienciologia que estuda o tratamento, alívio e remissão de distúrbios da consciência, executados através dos recursos e técnicas derivados da abordagem da consciência"inteira", em suas patologias e parapatologias.“
A Consciencioterapia considera, entre outras questões, a saúde e doença sob o enfoque tradicional da medicina, mas também a saúde consciencial, a responsabilidade pessoal de cada um na manutenção da sua saúde e que ninguém cura ninguém. Somente há o processo de autocura, ainda que haja ajuda externa. Além disso, é totalmente focada no processo de autoconhecimento e autopesquisa do evoluciente (neologismo técnico = o paciente que quer evoluir), na abordagem integral e na multidimensionalidade da consciência, propondo ao evoluciente o método da autoconsciencioterapia.
A autoconsciencioterapia envolve quatro fases, uma vez identificada a necessidade de superações pessoais. Primeiro, a fase de autoinvestigação, onde o indivíduo se autoobserva, com método, anotando fatos e reflexões, e usando técnicas consciencioterápicas. Segundo, o indivíduo chega a um autodiagnóstico, identificando seus problemas e as necessidades de superação. Em seguida, passa para o autoenfrentamento, quando decide realmente se superar, abrindo mão dos ganhos secundários, para finalmente, na quarta fase, atingir a superação dos problemas encontrados.
Abaixo, apresento algumas referências bibliográficas da Conciencioterapia e respectivos links:
Leonardo Paludeto, Adriana Chalita A Importância do Auto-Enfrentamento na Autoconsciencioterapia http://www.otimizacao-sites.com/ceaec/conscientia/index.php/conscientia/article/view/183/188
Cesar Machado Auto-Estima: Uma Abordagem Autoconsciencioterápica http://www.otimizacao-sites.com/ceaec/conscientia/index.php/conscientia/article/view/184/189
Juliana Carvalho A Importância da Saúde Consciencial na Docência Formal http://www.otimizacao-sites.com/ceaec/conscientia/index.php/conscientia/article/view/185/190
Norma Viapiana Golfeto Autodefesa Energética na Geração de Saúde Consciencial: Um Experimento Pessoal http://www.otimizacao-sites.com/ceaec/conscientia/index.php/conscientia/article/view/186/192
Málu Balona Transtorno Obsessivo-Compulsivo: Uma Abordagem Conscienciológica http://www.otimizacao-sites.com/ceaec/conscientia/index.php/conscientia/article/view/189/196
Filipe Colpo Parapedagogia e Consciencioterapia http://www.otimizacao-sites.com/ceaec/conscientia/index.php/conscientia/article/view/200/236
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