domingo, 3 de julho de 2011

Breve reflexão sobre comunicação e preconceito linguístico

Não há dúvidas quanto à importância da boa comunicação para o sucesso das relações interpessoais, para o alcance dos objetivos institucionais. Mais ainda, no processo de docência- presencial, e principalmente, quando à distância - o papel do tutor. Se uma comunicação face a face muitas vezes não é bem sucedida, mais cuidados são necessários na comunicação escrita, que é a base da tutoria.

Recentemente comecei a ler o livro "Preconceito Linguístico". A proposta do autor é bastante polêmica. OS favoráreis concordam com o argumento de que não devemos julgar alguém pela sua forma de se expressar (basicamente, "falar/escrever errado", exemplo típico: "Nós vai"). Os críticos, concentram-se apenas no argumento de que é indefensável o aceite de erros crassos de português. Penso que devemos buscar aprender e falar de forma correta, sim, inclusive para facilitar o processo de comunicação - uma forma comum é necessária. Por outro lado, concordo que não devamos rotular outras pessoas, como incompetentes, não inteligentes, pelo fato de falarem "errado" o português. O autor traz vários exemplos de preonceito e injustiças que se desenvovlvem por questões linguísticas, principalmente com os nordestinos.

Essencialmente, penso que devemos otimizar nosso comunicação, e isso parte dos recursos utilizados para a comunicação, a forma linguística, e, fundamentalmente, atentar ao feedback do receptor.

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