Fico triste com as crises e
dramas que as pessoas vivenciam, e suas crenças e religiões, na maior parte das
vezes, são inoperantes em orientar ou aliviar, ou, quando pior, ainda as põe
mais no buraco ainda.
A melhor maneira de checarmos a validade das escolhas é
através de seus resultados. Então, conforme a Experimentologia, é verificar se
aquilo que investimos ajuda ou atrapalha. E viva as diferenças e o binômio
admiração-discordância, cada um fazendo o seu melhor, com respeito mútuo.
Em
minha experiência e reflexões pessoais,
não quero mais seitas e religiões na minha vida. Listo abaixo, as
principais razões, entre tantas outras:
- 1) Pelas guerras, discórdias, pilhagens, homicídios, torturas, preconceitos, condenações e belicismos que vêm desde os primórdios dos tempos, até dias atuais, levando milhões à morte e a todo tipo de sofrimento, e ainda com o disparate de argumentar que é “em nome da fé”.
- 2) A rejeição ou limitação à logica, ao pensamento crítico, em nome de fé e dogmas, muitas vezes com bases em livros, códigos ou escritos ultrapassados, desconsiderando que todos foram escritos, remodelados e reescritos por homens, ao longo dos séculos, sem uma atualização, com muitas coisas obsoletas e muitas vezes mal interpretados.
- 3) O responsabilizar entidades pelos sucessos e fracassos pessoais – ex.: tal “ser divino” quis assim.
- 4) As apologias ao sofrimento, submissões, subserviências e generalizações – ex.: “é sofrendo que se aprende”; ”a glória do céu aos sofredores”; “é mais fácil um camelo passar pelo buraco da agulha, do que um rico entrar no reino do céu”.
- 5) O valor em ser bom ou não errar para garantir um benefício pós morte – ex.: “faça o bem para merecer o céu”. “Não errar para não ser castigado”. E não por isto ser o correto, ético, nobre, e melhor para si e para todos.
- 6) As proibições ilógicas, sem justificativas racionais, muitas vezes prejudiciais à vida. Exs.: contra doação de sangue, “sexo só depois do casamento” ou “não usar preservativos e outro métodos de prevenção”, somente para citar algumas destas ilogicidades.
- 7) As cobranças (às vezes irracionais) financeiras que algumas igrejas e seitas fazem aos seus seguidores, apelando para que demonstrem sua fé ou garantindo que serão “salvas” se derem dinheiro, manipulando as pessoas em cima das carências e sofrimentos, inclusive muitas delas pobres, que não têm nem o mínimo de dinheiro para sobreviver. E pior, quando paralelamente, gastam o dinheiro dos fiéis em suntuosidades e benefícios aos próprios líderes destas igrejas e seitas, mesmo quando antagônicas ao que pregam.
- 8) Porque penso que se existisse algo sagrado, tão justo, evoluído e benevolente como as religiões e seitas pregam, o que mais interessaria, não seria “acreditarmos” – em nada. Seria fazermos o bem uns aos outros, porque isso é o certo, e é o melhor pra todo mundo, ser ético, moral, honesto, justo, universalista, fraterno, entre outros, sempre buscando tornar-se uma pessoa melhor. E tudo se vê nos resultados de nossas vidas – o que somos, construímos, aprendemos, e doamos para um mundo melhor.
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