sexta-feira, 16 de outubro de 2020

ESCOLHAS PARAECOLÓGICAS: TEÁTICAS DE RESPONSABILIDADE PLANETÁRIA

 

"A vida é feita de escolhas"

Mas aqui, falamos de escolhas em outro nível. E vamos fazer um recorte nas escolhas concernentes à Paraecologia. O que é isso? 

Temos uma definição provisória de Francisco Namiushi:

Definologia. A Paraecologia é a Ciência aplicada aos estudos e pesquisas das interações da consciência com os paraecossistemas (sistema multidimensional incluindo os seres vivos e os ambientes intra e extrafísicos) com os quais se inter-relaciona no universo cósmico, abordada de modo integral, holossomático, holopensênico, multiexistencial, multidimensional e energético, considerando os princípios da cosmoética e a interassistência decorrente das condições e fluxo cármico.

E o que seria uma escolha evolutiva? Segue trechos do verbete Escolha Evolutiva do Professor Waldo Vieira:

Definologia. A escolha evolutiva é a técnica, teste, operação ou efeito de a consciência, entre duas ou mais opções, selecionar, preferir, decidir e eleger livremente, a melhor, a ideal e evolutivamente produtiva para todos, demonstrando o nível real de autodiscernimento cosmoético (hiperacuidade) vivenciado no momento evolutivo para a aceleração da programação existencial (proéxis).

Sinonimologia: 1. Escolha inteligente. 2. Livre escolha universalista. 3. Preferência evolutiva. 4. Teste da opção. 5. Técnica da autodecisão. 6. Prova do autodiscernimento. 7. Resolução pessoal.

Antonimologia: 1. Escolha imatura. 2. Autodecidofobia. 3. Teste da indecisão. 4. Prova do antidiscernimento. 5. Sem opção. 6. Opressão. 7. Murismo.

Estando às vésperas do Lançamento do livro Escolhas Evolutivas: 120 Opções para reflexão e expansão das ideiasselecionamos as seguintes opções, entre tantas outras, mais diretamente relacionadas à teática (Teoria e Prática) da Responsabilidade Planetária, que inclusive é uma opção top. Seguem então algumas Opções:

·        105. Responsabilidade Planetária

·        04. Altruísmo

·        07. Anticonflitividade

·        09. Antiofensividade

·        21. Autoevolução

·        30. Código Pessoal de Cosmoética

·        31. Coerência

·        33. Completismo Existencial

·        38. Convivialidade sadia

·        41. Cosmoeticidade

·        42. Cosmovisão

·        52. Discernimento –Autolucidez

·        56. Ecologia

·        74. Interassistência

·        82. Mentalsomática

·        113. Teática

·        118. Universalismo


domingo, 27 de setembro de 2020

Pode não existir receita para o equilíbrio, mas certamente algumas posturas ajudam

Um sentimento a compartilhar: tenho constatado, marcadamente nestes tempos de pandemia, que minha dedicação à Inteligência Emocional, Conscienciologia, e principalmente às ações interassistenciais do voluntariado, junto com autocuidados (saúde física, mental, energética), e tudo dentro de um propósito de vida claro, dão-me muito equilíbrio e autorrealização...

 Infelizmente tenho visto muita gente que não têm sequer um destes itens e muitas dedicam-se a futilidades, maus hábitos, mágoas e conflitos interpessoais, e não trabalham os conflitos íntimos, intraconscienciais para se reciclar, superar... é triste... e às vezes difícil realizar a empatia. Ontem li este quadro que me deu um pouco de consolo - afinal, não dá pra estar 100% bem vendo tanta gente ruir por aí, e não poder ajudar

 


A quem possa interessar, dicas mínimas para equilíbrio, estabilidade emocional, ampliação da satisfação na vida:

1) Descubra um propósito de vida pessoal. Qual a razão de estar nesta existência? Você tem uma missão? Um propósito maior?

2) Elabore metas, objetivos. Quais os seus sonhos? O que falta para começar a realizá-los?

3) Invista na sua autoevolução. O que você faz para se tornar uma pessoa melhor? QUe técnicas você usa?

4) Busque ajudar outras pessoas. Seja voluntário de alguma causa que julga importante. Faça doações. Ajude quem está mais próximo de você no que você puder - desde um sorriso, um momento de escuta, uma ação prática.


segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Professor Polvo: recomendo demais!!

Documentário imperdível.

Uma história de vida de autoenfrentamento, aprendizagens, reciclagens, e autossuperações por parte do humano, através de um ser supostamente "inferior". Oportunidade de exercício de mudança de perspectiva.

Paradoxal, belíssimo, trilha sonora maravilhosa, emocionante, reflexivo. 

Tendo formação na Oceanografia Biológica, se me dissessem o que vi neste documentário há 30 anos atrás, eu não acreditaria!!

Vale demais assistir.

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Mais links para a saúde física – exercícios e nutrição

Se tem internet em casa ou no celular, só não se cuida quem não quer

Primeiro sugiro você ler este artigo aqui, ONDE JÁ INDICO LINKS FAVORITOS: https://claressencia.blogspot.com/2019/06/saude-fisica-apos-40-50-60-anos.html


MINHA PLAYLIST DE EXERCÍCIOS – Todos os links de exercícios estão lá: https://www.youtube.com/playlist?list=PLgzt6nsaX0xKDScnpjrSrC1W6ispTro2f

Agora compartilho triagem de LINKS QUE GOSTO para exercícios e alimentação.

Gravity Transformation: https://www.youtube.com/watch?v=7u4TtjB1A9M&list=WL&index=94

Get Lean in 12 – proporções alimentares: https://www.youtube.com/watch?v=FL2IVWLT_iU&list=WL&index=94&t=0s

EXERCÍCIO EM CASA – Maravilhoso. Aerohitt é bem leve! https://www.youtube.com/channel/UCn12e0roN5zHc0akyskTF6A

Exemplo: https://www.youtube.com/watch?v=_pqIAzxMe4s&list=PLgzt6nsaX0xKDScnpjrSrC1W6ispTro2f&index=3&t=69s

A LOIRINHA DO PERDER PESO DANÇANDO: https://www.youtube.com/watch?v=l1i61hckF3Q&list=PLgzt6nsaX0xKDScnpjrSrC1W6ispTro2f&index=16&t=0s

HIIT – Intervalado 20 segundos intensos, 10 segundos de descanso. 12 minutos vale 1 hora de ginástica: https://www.youtube.com/watch?v=VYMDwYrxyxw&list=PLgzt6nsaX0xKDScnpjrSrC1W6ispTro2f&index=14&t=0s

SELF – INTERVALO 30s: https://www.youtube.com/watch?v=ml6cT4AZdqI&list=PLgzt6nsaX0xIfw6EAUuZi6K3h1Pu-lu4F&index=30

Carol BORBA – 5 minutos pra derreter gordura (leves) - https://www.youtube.com/watch?v=x-5_l0DyV5s&list=PLgzt6nsaX0xIfw6EAUuZi6K3h1Pu-lu4F&index=48

CAROL BORBA – exercícios para Diástase: https://www.youtube.com/watch?v=XNoxStr8rF8&list=PLgzt6nsaX0xIfw6EAUuZi6K3h1Pu-lu4F&index=43

CAROL BORBA – MELHOR TREINO PRA PERDER A BARRIGA - INTERVALADO: https://www.youtube.com/watch?v=f3SLMdf4PbM&list=PLgzt6nsaX0xIfw6EAUuZi6K3h1Pu-lu4F&index=40

PATRÍCIA LEITE NUTRICIONISTA – Amo! https://www.youtube.com/channel/UCJCIbrvEJyRJnHGvh7z0-bQ

Mundo da Boa forma: https://www.mundoboaforma.com.br/o-que-comer-antes-do-treino-de-musculacao/

85. Coma aveia no café da manhã. Muitas pessoas hoje em dia comem aveia no café da manhã na tentativa de perder peso. Isso pode realmente ajudar a perder peso, já que aveia tem muitas fibras. Quando você toma um café da manhã com muitas fibras, isso te faz se sentir satisfeito até quase a hora do almoço. Portanto isso pode te ajudar a comer menos.

78. Combinar ovos com melão. Se você está tentando criar um café da manhã para sua dieta, deve tentar comer melão e ovos. É melhor se você comer o melão primeiro e então os ovos. O melão é cheio de vitaminas, assim como fibras e água, o que te dá a sensação de satisfação. Quando você come os ovos depois, eles ajudam a quebrar os carboidratos do melão, além de te oferecer as proteínas de que precisa.

89. Coloque tomates nos seus sanduíches. Quando você faz um sanduíche para o café da manhã ou para um lanche, coloque tomates. Isso garante que você se sinta satisfeito por muito mais tempo. Além disso, o tomate também possui componentes que podem reprimir a produção de um hormônio chamado grelina. Com isso, ele te ajuda a controlar crises de fome agudas.

90. Comer abacaxi. Comer abacaxi é na verdade uma das melhores formas de perder peso. Isso porque, além de ter grandes quantidades de fibras, ele também pode acelerar seu metabolismo quando você o come no horário dos lanches. Além disso, ele também tem bromelina, que pode ajudar seu corpo a quebrar proteínas.

91. Coma laranja. Comer mais laranja pode te ajudar a perder peso devido à sua grande concentração de vitamina C. A vitamina C é uma das substâncias que podem ajudar seu corpo a converter gorduras em energia. Portanto, quando você come mais laranja, você está ajudando seu corpo a utilizar suas gorduras armazenadas como fonte de energia. Além disso, laranjas também são boas fontes de fibra, o que pode ajudar a controlar seu apetite.

95. Adicione vinagre de maçã a seus molhos e saladas. Temperos que contém vinagre de maçã podem te ajudar a queimar mais gorduras. Isso porque eles contêm ácido acético, o que pode acelerar a habilidade do seu corpo de processar calorias e gorduras.

domingo, 30 de agosto de 2020

Reflexões sobre religiões, crenças, fé

Onde a Religião Termina ? - 9788598966397 - Livros na Amazon Brasil  Além da Religião | Amazon.com.br

Vou colocar aqui pedaços de algumas reflexões. Não é intenção ofender ninguém. E compreendo e respeito que todos têm o direito de escolherem seus valores de vida. Contudo, entre minhas pessoas queridas que são religiosas, tenho visto a religião prejudicar mais do que ajudar. E em alguns casos, oferecerem danos incalculáveis. Escrevo sentindo-me de mãos atadas por não poder ajudar alguns em processo de autodestruição em sua lavagem cerebral. Restringimentos de vida, ideias, de lucidez, de discernimento, e de autopercepção. Autoculpas e crenças limitantes vão destruindo o discernimento, a autoestima, a cognição.

Há a questão da fé, acima de qualquer argumento lúcido. Muito em nome “de Deus”. Nem vou argumentar quanto e através de quem vieram as ideias e conceitos nos “livros sagrados”. A História está aí pra contar. Mas questiono: Se há um Deus “bom e onipotente”, será que ele vai fazer questão que as pessoas acreditem nele? Ou se interessa mais pela pessoa estar bem, se tornar uma pessoa melhor, e ajudar “o próximo”?

 O que vale mais para este Deus? Quem é de bom caráter e busca continuamente ser uma pessoa do bem, fazendo o bem aos outros? Ou quem simplesmente acredita nele, frequentando uma igreja por algumas horas semanais, enquanto em várias outras horas é uma pessoa fútil e que não faz bem a ninguém? Sem falar que há alguns que não praticam nada do bom do que é pregado na sua igreja.

 Se há um Deus que prefira que a pessoa acredite, tenha fé, ao invés de valorizar mais uma boa pessoa, desculpe-me, como seria mesmo o nome disso? Um “ser”, que prefere “seguidores” do que pessoas mais dignas? Não. Este não seria o trabalho de nenhuma “inteligência Maior” ou “Princípio Inteligente”!

 Fatos: É o infeliz trabalho de homens primários, “líderes religiosos”, que precisam criar para as suas igrejas, a dependência de consciências que as sustentem, e sobre as quais precisam exercer seu poder. Manipular, converter, extrair recursos financeiros para enriquecerem a si e suas instituições. Friamente, enriquecem a custa de pessoas, marcadamente mais frágeis, psicologicamente ou financeiramente, maioria já em condição de vida em pobreza, das quais exigem um dízimo que aumenta suas condições de pobreza, oferecendo em troca a promessa de futura “riqueza” após a morte – o céu... Em suas diversas fragilidades, pessoas se agarram a este consolo, quando poderiam estar tendo vida mais decente e evolutiva aqui, já, agora.

 Há os aproveitadores, oportunistas, e mesmo perversos. Um tipo de gente, que pratica crimes comparáveis aos crimes de colarinho branco. Extraem o dízimo de pessoas pobres, que mal têm o que comer, ampliando e os mantendo na sua pobreza. Faltando dinheiro para comida, que dirá para um livro! Ou usufruem da fragilidade emocional da pessoa, fazendo promessas em troca de “doações”, impedindo-as de superarem conscientemente, e com ações práticas, as crises humanas que vivenciam.

 Verdade que há os “líderes” bem intencionados - inocentes úteis, que realmente acreditam no que “pregam”, que estão fazendo algum bem. Acreditam que estão transmitindo mensagens “divinas”. Salvando almas. Estão mesmo? E “os fins justificam os meios”? Mais vale um alienado que supostamente vai para o céu do que uma pessoa DO Bem e NO Bem aqui e agora?  Sim, e é verdade que uma pequena parte destes líderes e dos seus fiéis praticam “a caridade” – Tacon. Ponto para eles.

 Outro ponto a refletir: a “grandes mensagens sagradas” “a palavra”, o livro mais lido no mundo. Como escrevi acima, nem vou falar da origem histórica destes textos. Mas com relação ao seu conteúdo, que tem realmente boas mensagem para séculos atrás. Mas para hoje, gente? Será que é necessário ensinamentos religiosos pra uma pessoa saber que é errado matar, roubar, trair, ferir, ofender? Já não está claro que devemos ser honestos, solidários, fraternos, dignos, perdoar, respeitar, ajudar? Vai deixar de fazer coisa “errada” somente pra não ir para o inferno?

 Estas bases são tão simples e verdadeiras que já existem nações em outro nível de desenvolvimento econômico, social, educacional e outros, como Canadá, Suécia e Finlândia, sem precisarem de apelos e manipulações religiosas. Fazem o “bem” porque isso é o melhor para todos, para a sociedade como um todo! Vale lembrar que países como a França não permite a abertura de igrejas, seitas, ou qualquer linha “espiritual alternativa”. Muito menos as que pedirem qualquer “contribuição financeira” de seus seguidores. Lá, os aproveitadores não têm espaço oficial.

 Vejo algumas vantagens na existência de certas igrejas: para as pessoas que realmente precisem de um contentor de seus instintos ainda muito primitivos. Lembro que falei com um ex-bandido que mostrou-me a cicatriz de uma facada no pescoço, e que falou que nunca mais usaria uma faca, porque agora seguia Jesus. Ou para aquelas pessoas que deixam de se suicidar porque acreditam que se o fizerem vão para o sofrimento do "fogo eterno". E é verdade que para os que ainda não desenvolveram os valores existenciais básicos dos “mandamentos”, realmente tenham algo a aprender. Provavelmente, em outros tempos, devo a igrejas valores que tenho hoje. É. Há algumas vantagens. Mas hoje já temos meios melhores de usufruir estas “vantagens”, através da Educação. Para ser uma boa pessoa porque isso é o melhor para si e para os outros, e não pra garantir o seu lugar no céu.

 Então, finalmente mais fatos: Que Deus é esse que mantém tantos fiéis em sofrimento e infiéis em boas condições? Cadê a sua bondade e justiça? A pessoa há 10 ou 20 anos vai pra sua igreja, ora, proclama sua fé, pratica os “mandamentos”, converte fiéis... e a vida é um suplício. Dizem que tudo que acontece é porque Deus quis assim. Acaso, Deus quis que um animal chamado de “homem” estupre uma criança? Várias são as incoerências e ilogicidades da fé são uma crueldade pregada por líderes religiosos em várias igrejas. A promessa do céu, da vida de sucesso se você pagar R$XX.XXX,00 para a igreja, a vassoura de 1000 Reais que vai varrer o mal pra fora da sua casa, o óleo milagroso, etc. Lamentável.

 Verdade que muitos vão buscar na religião o desenvolvimento “espiritual”. Mas há tantos outros caminhos mais sadios, lúcidos, éticos e evoluídos do que a religião! Sugiro o livro Além da Religião (Elkins, ex-pastor). Desenvolver estas questões multidimensionais com lucidez, sabedoria, benignidade, integridade, autenticidade, sem precisar de dogmas. “Mais vale a mais dura realidade do que a mais doce ilusão”.

 Então, à pessoa de bem, merecedora de dignidade nesta e em qualquer vida, proponho:

 Ainda que queira ter sua religião, OK, mas faça algo mais concreto, atitudinal, por você e pelos outros. Não só palavras e fé, mas atitudes. Veja dentro de si o que precisa melhorar, a começar pelos traços pessoais que trazem sofrimento a si mesmo: se é violenta, dedique-se a ser mais pacífica, se é ansiosa, invista em descobrir o porquê, e faça as mudanças que vão libertar você mesma dos seus sofrimentos. Seja qual for sua dor, identifique sua causa e trabalhe para curar a si mesmo. Seja problema físico (por ex. desemprego), seja de personalidade (ex.: egoísmo).

 E mais: se todas as religiões falam em caridade, em amor ao próximo, pense em como ajudar o outro de maneira efetiva, de verdade. Se é de pão que o outro precisa, dê o pão, mas, principalmente, o ajude a conseguir o próprio pão! Do mesmo modo que sugiro aqui a sua autocura, ensine o outro a se autocurar, independente de líder espiritual ou guru. Frequentemente, o que a pessoa precisa mesmo é de um psicólogo. “Não procura um psicólogo quem tem problemas. Problemas todo mundo tem. Procura um psicólogo que quer resolvê-los”.

 Pode parecer mais fácil acreditar, ter fé. Mas quando se percebe que isso não ajuda de maneira efetiva, a situação da vida do “fiel” pode ficar insustentável, intolerável. Deixo a dica do excelente livro Onde a Religião Termina (Marcelo da Luz – ex-padre).

 O que inspirou estas reflexões foram fatos observados em pessoas próximas, seguidoras de igrejas nocivas, vivenciando verdadeiros dramas, que se não fossem suas religiões não estariam tão mal. Em um dos casos, uma moça grávida se suicidou após repreensão do pastor – não podia estar grávida e nem mesmo casar, com o rapaz pai do bebê, que pertencia a outra seção da mesma igreja... Mesmo havendo as piores igrejas, partes destas reflexões igualmente se aplicam a qualquer religião.

 Se eu estiver errada na minha aversão à religiosidade, onde vejo menos benefícios e mais malefícios que esta traz a tantas pessoas, ao menos resta-me uma certeza: Se existe um Deus conforme aprendi que era, em meu tempo em que era religiosa, tenho certeza que este Deus vai ficar feliz em ver o seu “fiel” feliz, se tornando uma pessoa melhor, e ajudando os outros a se melhorarem também. A pessoa pode fazer as duas coisas: “seguir sua fé” e garantir o lugar no céu após a sua morte, e ser feliz aqui e agora, fazendo o bem a si mesma e a quantos puder, enquanto estiver nesta vida.

 Não peço a você leitor@ que acredite em nada que eu escrevi aqui. Experimente estes dois movimentos: evoluir e ajudar outras pessoas, e tire as suas próprias conclusões.

 Eu, em particular, apesar de não ter religião, não sou “materialista”. Tenho o meu “caminho” de desenvolvimento “espiritual” através do Paradigma Consciencial. Sou pesquisadora da Conscienciologia, que quem ainda não se aprofundou pode pensar equivocadamente que seria uma religião ou seita, mas onde o Princípio da Descrença e a abordagem científica, junto com a autocientificidade eliminam qualquer dúvida neste sentido. Para quem tiver disposição de se dedicar ao estudo aprofundado e conferir por si mesmo. Escrevi outros artigos sobre esta neociência aqui no meu blog para informações resumidas.

 Não pretendo convencer ninguém de nada. Apenas trazer ponderações, reflexões, fatos e argumentos. Repito: “Não acredite em nada. Experimente e tenha suas conclusões pessoais”. E reitero: respeito qualquer que seja sua escolha, em qualquer área da vida. Cada um é cada um. 

sábado, 29 de agosto de 2020

Desapego ideológico-Desvinculação cosmoética

Liberdade política: temos autonomia para agir? - Politize!

Recebi um artigo enviado por uma amiga para opinar. Pensei muito se ia disponibilizar conteúdos tão nocivos, mas em nome da transparência, segue link: https://ivannlago.blogspot.com/2020/02/o-jair-que-ha-em-nos.html

Contraponto: “Não será à custa de demonstrar o mal, que o bem encontrará clima em que possa desenvolver-se." (Micael Pereira)

Os argumentos são uma ofensa ao discernimento elementar. Como gostar deste texto? Como concordar com tal visão generalizada dos brasileiros? Nesta proporção de 1/3 da população brasileira é o que o autor afirma? Aliás, porque chama 1/3 de “média”?

É um texto tendencioso, pessimista, cheio de raiva, parcial e passional, que defende, sem citar qualquer base científica - nem fatos e nem pesquisas consistentes, que 1/3 dos brasileiros – o “brasileiro médio” – são machistas, racistas, homofóbicos, violentos, autoritários e toda a escória “que votou e defende o Bolsonaro”. Claramente tendencioso politicamente.

Lamentável.

Antes de tudo: são sim lamentáveis as incontáveis más posturas e decisões do presidente do país.

Agora, independente da minha opinião negativa com relação ao presidente, seguem contrapontos sobre o artigo de Fulano de Tal – Sociólogo e Doutor numa Universidade brasileira:

Achei o texto de cunho meramente opinativo, e de cujas opiniões discordo.

Fato: o autor defende, sem citar qualquer base científica - nem fatos e nem pesquisas consistentes, que 1/3 dos brasileiros – o “brasileiro médio” – é “machista, racista, homofóbico, violento, autoritário, cínico, desonesto, entre outros atributos depreciativos de toda a escória brasileira que votou e defende o Bolsonaro”. E 1/3 não é média – não entendi a distorção/ampliação do conceito de média, enaltecendo a teoria proposta.

Generaliza o que possa ser verdade para uma microminoria de indivíduos radicais, e inclusive induzindo a crer que este indivíduo necessariamente possui simultaneamente vários dos terríveis atributos citados (machismo, racismo, homofobia, etc). O texto transpira raiva e pessimismo – nas palavras e nas generalizações. Tem inclusive um infantilismo em omissão: como se não existissem machistas, racistas, etc, entre todos os anti-bolosonaristas. Como se tais características fossem necessariamente acopladas. Por ter votado em Bolsonaro, a pessoa tem, necessariamente, estas características nocivas.

Para mim, o autor é um retrato de um extremista do outro lado – anti-Bolsonaro, repetindo os mesmos argumentos que vem sendo ditos na polarização que estamos vivenciando, com preconceitos, “ódio”, radicalismos. Portanto, uma opinião polarizada, parcial e negativamente passional - agressiva.

Triste. Sugiro não compartilhar este tipo de texto, que sim, “dissemina ódio”, algo que está no discurso da polarização de esquerda, incoerentemente. Penso que não é atacando e denegrindo pessoas, de maneira generalista, que se difunde um bom argumento.

Tenho evitado os argumentos polarizados dos dois lados. Não preciso de um partido ou de um “líder” para dar validade aos meus valores – marcadamente os de Educação com qualidade para todos, honestidade, dignidade e justiça social, e garantia dos direitos humanos.

Há muito tempo, não vejo real preocupação com o povo por parte dos governantes. É raridade entre os representantes do povo no Brasil. E às vezes, quando parece que ela existe, esconde um interesse por trás. Portanto, para mim, no momento, não tem sentido discutir quem é “menos ruim”, como se existisse alguém minimamente aceitável entre os políticos que estão em destaque. Perda de tempo. Enquanto lá no planalto, eles se abraçam e se apoiam, comemorando que têm cada qual seus defensores – os pobres brasileiros que vão pra briga por eles L

Sou pragmática. Não gosto de apresentar opiniões pra ter razão. Não vejo sentido em ficar compartilhando opiniões entre amigos, colegas, e familiares se não for pra discutir uma solução, apenas reclamar. Só acirra indignações improdutivas. Sou “mulher de ação”. Ação para o que estiver ao meu alcance. Se tiver passeata para Impeachment de Bolsonaro estarei lá e pacificamente. Para mim, ele já perdeu a oportunidade de caminhar corretamente. Já deu motivos para uma renúncia – coisa que por aqui raríssima vez acontece. Não largam o osso. Quem quer perder as mamatas? Sigo no voluntariado, que pratico há 36 anos, exemplo a ser seguido.

Outra coisa que não faço mais é agir pela violência, pela vociferação, pela postura indecorosa ou agressiva. Hoje sou totalmente contra o uso da força, contra qualquer forma de ação pela violência, física ou verbal, como faziam os revolucionários, apesar de várias licitudes de suas causas. E nem vou ficar aos gritos, aos pulos, ou atitudes pra “chocar”, como já vi em alguns movimentos, cujas causas até eram válidas – mas a forma estraga o argumento. Vale também para posts ofensivos de Whatsapp. E textos ofensivos como este também rejeito. Só li porque uma amiga querida me pediu opinião. Meu movimento político público se limita aos textos reflexivos que venho esporadicamente publicando. Nos bastidores, estudos, debates e trocas de ideias com colegas apartidários (Parapoliticologia), autopesquisa para reciclagens intraconscienciais, tenepes.

Enfim, pra não mais me estender, e acreditando que a palavra escrita é mais adequada, e fica registrada, vou ficando por aqui, na esperança de conseguir uma desvinculação sadia deste universo político-partidário. Um movimento que iniciei há alguns anos, e que culminou com a publicação de dois artigos que escrevi:

https://claressencia.blogspot.com/search?q=ideologia http://claressencia.blogspot.com/2018/10/maxidissencia.html

Em mais uma tentativa de me expressar, diria a minha amiga que já me pôs um rótulo, que entre as teorias, o mais próximo a mim seria centro-esquerda, mas há aversões já formatadas. O engraçado é que há amigos de direita que me chamam de comunista e outros de esquerda que me chamam de “coxinha” – extremos incompatíveis com meus valores reais.

Infelizmente, sinto que mitos desenvolvem a postura dentro daquele dito – “se não está comigo, está contra mim”. Uma pena.

Finalmente, o ponto de visão da minha amiga de esquerda (e de vários outros esquerdistas que escuto): o de quem é de Direita, automaticamente tem aversão a pobres! Onde aprenderam isso? Congelados na Revolução Francesa – Jacobinos e Gerondinos? A preocupação com minorias, dignidade e justiça social não é privilégio de esquerdistas! Precisam rever as premissas que me afirmam. Anexo artigo simples, didático, destinado aos meus filhos para maior esclarecimento e desconstrução de rótulos fechados. Política é algo complexo. Não se pode colocar as pessoas nestes rótulos, a não ser os verdadeiramente extremistas – e ainda assim, cada um com suas peculiaridades. Cada indivíduo é único!

https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/politica-o-que-e-ser-esquerda-direita-liberal-e-conservador.htm

Agradeço a minha amiga a oportunidade de reflexão, expressão e troca de opiniões. Um privilégio para mim. Vai pro meu blog pra ser compartilhado, dando a cara a tapa.

Aos que estudam a Seriexologia, posso compartilhar a hipótese de compensação para minha postura contra ideologias políticas, principalmente a de esquerda (passadão), que sempre foi a dos mais reacionários. Hoje se nota como os de Direita em geral são mais quietos (exceto os extremistas), até pra fazerem jus à coerência cristã, de grande parte deles, quando é o caso.

A hipótese é que estive à frente de movimentos revolucionários, cujas consequências e experimentações foram desastrosas. Tenho culpa no cartório. Por isso hoje, tento desdizer o que esbravejei. O fato é que hoje me empenho para realizar uma Desvinculação cosmoética de antigos ideais e companheiros.

Pontos para autopesquisa:

·        Como fazer a Desvinculação cosmoética?

·        Como ser assistencial para os antigos companheiros?

·        Ponto: se ainda me incomodo, é porque não superei. A pessoa entende que estou contra ela se eu discordo. A distorção da discordância é estar contra ela.

Fundamental: Valores e não ideologias partidárias! Valores de vida decente a todos – Educação, Segurança, Saúde não precisam de ideologia partidária.

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Reflexões em meio a pandemia COVID-19


Mensagens de Esperança - Mundo das Mensagens


Elaborei estas reflexões a partir de questionário do meu órgão de trabalho, onde uma das questões foi “Qual a sua maior preocupação relacionada ao trabalho hoje?”.

Para mim, com trabalho viável 100% remotamente, e hábitos intelectivos - leitura, estudo, a quarentena me beneficiou - não mais o caos do trânsito, da poluição sonora, sem necessidade de mais bens de consumo (só alimentação), constantes contatos com o mundo lá fora através de lives, videoconferências, ligações telefônicas... Até me reaproximei de pessoas com as quais há tempos não falava...

Marido e filho por 24 horas nos aproximou mais. Ambos ocupados também - trabalho e estudo... Não há tédio para quem tem atividades intelectivas, de voluntariado, e de autodesenvolvimento. Mas o mundo lá fora sofrível...  As mortes, os doentes, os impactos na economia e nas pessoas que dependem do comércio. As pessoas de classe social mais baixa, sem o mínimo de conforto físico, sem escolaridade adequada, com várias carências, e a sobrevivência ainda mais difícil.

Os problemas para pessoas em condição de risco, e aquelas sem inteligência emocional, sem hábitos saudáveis, sem propósito de vida, as que estão perdidas sem poder exercitar seus mecanismos de fuga, a depressão, a violência doméstica, as dificuldades de convivência mais frequente no lar, com os familiares. Valores precisam ser revistos. Os excessos de consumo e de diversão, os vícios, as dependências, as carências, as lacunas, os vazios existenciais, entre outros desequilíbrios, tendem a jogar as pessoas em abismos que foram ampliados por este momento crítico de isolamento, de doença e de crise econômica.

Tudo repercute em todos. Estamos todos conectados. E não dá pra ficar 100%, sabendo da infelicidade de tantos outros. As pessoas precisam se conscientizar quanto às mudanças necessárias. Fico na torcida para que esta pandemia traga transformações significativas para a humanidade. Que esta pandemia gere algo de positivo. Que transforme, traga evolução. Diminuam-se as futilidades, o consumismo, as fugas, os vícios, os impactos ambientais.

Que todos possamos desenvolver maior solidariedade, fraternidade, respeito. Que as pessoas percebam a importância da responsabilidade planetária, do universalismo, do investimento em si mesmas, da qualidade das relações, do cuidado com o outro, da interassistência, de unir esforços em prol do bem comum, e de uma humanidade mais lúcida e solidária. Tempo de ampliação de inteligência emocional, em crescendo para a inteligência evolutiva, rumo ao serenismo para as consciências que decidam pelo investimento na autoevolução consciencial.

Dicas experimentadas que tem tornado este período transformador para mim:

  1. Trabalho - se você está empregado, veja como pode desempenhar qualquer atividade em home office. Seja criativo, faça cursos EAD, mantenha contato com os colegas.
  2. Voluntariado - se tem uma brecha de tempo, há várias instituições necessitando de ajuda, inclusive para colaborações virtuais. Indico o Educavida! www.educavida.org.br. Aproveite para exercitar a solidariedade.
  3. Leitura - escolha bons livros. Se tiver tempo, uma literatura de qualidade. Se o tempo for curto, um livro para aprimorar seu desenvolvimento pessoal e/ou profissional. 
  4. Estudo - Identifique um tema que gostaria de ampliar a pesquisa ou autopesquisa. Um período da História, que tenha curiosidade, uma habilidade que queira desenvolver (artesanato, música, fotografia). Para autopesquisa - que traços superar, reciclar, que traumas suplantar, que relacionamento aprimorar, desenvolver a inteligência emocional.
  5. Atenção plena - 10 a 15 minutos por dia.
  6. Salvadores: Leia o Milagre da Manhã e confira!
  7. Exercícios físicos no mínimo 3 vezes por semana e alimentação saudável.  
  8. Aprender ou melhorar uma segunda língua.
  9. Momentos de interação em família.

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Quando um livro pode atrapalhar mais do que ajudar

Autoajuda Ajuda ou Atrapalha? – Faça Valer a Pena!


“A sutil arte de ligar o fxda-se” tem sutis propostas perigosas... para a pessoa se fxxer.

Perdoem-me os que gostaram do livro. E este artigo não é para criticar o livro em si. Mas o fato de serem livros como estes que levantam as chuvas de críticas e condenações às propostas de auto-ajuda, e pior, se juntam às fileiras dos auto-atrapalham.  Estigmatizam os bons conteúdos para o desenvolvimento pessoal das pessoas. O perigo se acentua quando o autor mistura argumentos válidos com as falácias trazidas. A leitura deve ser sempre crítica, alerta. Que o discernimento se imponha! O que é mais difícil para uma pessoa que em crise, busca ajuda em um livro.

Chama a atenção como a comunicabilidade manipuladora pode vender mais do que eloquência, fatos, profissionalismo, embasamento científico e qualidade de conteúdo. O apelo emocional frequentemente se impõe e vende!

Claro que de tudo se extrai coisas boas, e é verdade que alguns trechos são interessantes. É aí que mora o perigo. Argumentos coerentes validando a competência do autor para outros totalmente irracionais e até prejudiciais. Já no primeiro capítulo encontrei afirmativas tão “desvirtuosas” que não consegui avançar a leitura além da página 38. Espero que a partir daí não tenha mais absurdos. Pergunto-me se as promessas fantásticas feitas a quem lê serão cumpridas.

Alguns trechos e ponderações - Dicas ótimas para uma vida de fracassos:

1) “Já percebeu que, às vezes, quando você se importa menos com alguma coisa, acaba se saindo melhor? Já notou que geralmente é a pessoa menos empenhada que acaba se dando bem?”(p. 18)
De onde o autor tirou isso? De que exemplos raros? Ao que esta opinião induz? Imaginemos um jovem ou pessoa  mais acomodada ao ler uma afirmação destas? Olha o prejuízo na vida de alguém que acreditar neste postulado! Os fatos demonstram o oposto! Existem milhares de exemplos e estudos que provam: dedicação e empenho é o que gera resultados!

2) “Esses momentos em que jogamos tudo para o alto são os mais decisivos na vida. As maiores guinadas na carreira; a decisão espontânea de largar a faculdade e formar uma banda de rock;(p. 20)”
Que insanidade é essa? Por quantas exceções estas afirmativas foram construídas? Em quantos buracos – depressão, doenças, crises, e até suicídios, as pessoas foram parar por decisões instintivas de “chutar o pau da barraca”? Não se pode balizar uma opinião assim por alguns casos raros, circunstanciais! Olha o perigo para aquele jovem que só precisa de uma forcinha pra largar a faculdade “e ir atrás de seu sonho” de maneira inconsequente, sem bases.

3) “Ficamos putos se ninguém no trabalho pergunta como foi o fim de semana justamente quando fizemos programas incríveis”. (p. 21)
O que temos aqui? Você que me lê agora, experimenta isso? Que dependência é essa de lhe perguntarem e você precisar falar como foi seu incrível final de semana? E você só tem programas incríveis nos dois dias do final de semana? O autor vai na contramão das abordagens de vida melhor, onde hoje, as pessoas buscarem fazer com que o seu trabalho seja fonte de prazer, em razão de valores mais nobres, ao invés de focar a diversão. Adulto não é criança.

Afirmações que reúnem padrão de apologia ao prazer, aos impulsos imaturos, reunindo argumentos egocêntricos e infantis. É verdade que tem horas que eu realmente tive vontade de dizer “dane-se”, e “chutar o pau da barraca”. Felizmente o racional falou mais alto. E com inteligência emocional, ajuda de profissionais e amigos, e livros realmente bons, fui capaz de encontrar as soluções e as bonanças após verdadeiras tempestades.

Nunca foi “ligando o fxda-se” que me dei bem. Aliás, esta é uma expressão que usamos e revela bem sua ardilosidade, indiferença em relação aos outros, para aquele que liga o alerta do carro em situações absurdas, ilegais. Uma vez uma senhora parou o carro literalmente no meio da rua estreita, impedindo o fluxo dos carros, para buscar o filho na escola, 30m à frente. Esperei longamente, com uma fila de carros atrás de mim, buzinando.

Biografia do autor na orelha – quem é esse cara? Um bonitinho legal que mora nos Estados Unidos e tem um blog de sucesso. Escreve bem. Oi? Estudou o que? Trabalhou em quê? Vivenciou o quê? Criador da “filosofia do fxdx-se”. Por estas e outras os livros de autoajuda são tão criticados. Já foi publicado um livro bem crítico sobre os mesmos. Vale ler o artigo sobre o livro “O seu último livro de auto-ajuda”: https://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/849087-autoajuda-deturpa-psicologia-difunde-chavoes-e-prejudica-adeptos-diz-autor.shtml.

Cabe destacar aqui uma diferença importante, de tema muito abordado na Psicologia, que é a necessidade de aceitação – de maneira muito consciente, trabalhada, discernida, equilibrada, racional. Não pode ser confundida com a proposta do título do livro. Tal como tem livros de autoajuda que levam a pessoa a reprimir as emoções para um suposto autocontrole. Um excelente livro para aprender quando e como aceitar é o Liberte-se de Kurt Harris. Leitura de qualidade garantida e excelentes lições para uma vida melhor.

Sempre bom priorizar leituras de qualidade, que ajudem e não atrapalhem a vida. Chequem indicações, críticas, e se puder, resultados na vida de alguém que mudou pra melhor graças a leitura.

terça-feira, 2 de junho de 2020

Reflexões das respostas da natureza à Pandemia 2020


Com humanos confinados, natureza se expande - ISTOÉ DINHEIROMais de 2 meses em quarentena. Muitas aprendizagens, aproveitando este momento como oportunidade de ampliação do autodiscernmento e desenvolvimento pessoal, marcadamente com relação ao autoconhecimento, reciclagens pessoais e interassistência em ações de voluntariado. Além do trabalho formal em home office, tenho investido em cursos evolutivos, como aluna, e  produzido Lives, vídeos educativos, artigos e outras produções técnicas.


Mas este artigo é para compartilhar tema que me chamou a atenção e despertou a vê-lo como mais um chamado ao que podemos de chamar de Consciência Planetária: os vários exemplos de respostas da natureza à retirada da presença humana dos ambientes.

Penso que estes exemplos evidenciem a pressão nociva que exercemos na natureza, e como vêm dizendo de diferentes maneiras vários defensores do planeta:  o homem é a maior ameaça ao planeta.
Em meio à pandemia, capivaras retomam as margens do Capibaribe ...Mas minha mensagem crucial é a de esperança que mais estes fatos, diante de momento de sofrimento da humanidade faça que todos reflitam sobre suas escolhas e atitudes perante a vida, reconheçam que impactam negativamente, e façam as mudanças necessárias a uma vida próspera a tudo e a todos, em exercício feliz e gratificante de Responsabilidade Planetária. Certamente, quem adotar esta direção será imediatamente recompensando por imenso bem estar e consciência tranquila de estar fazendo a sua parte.

Em breve será lançado o livro Guia da Responsabilidade Planetária da Pré-Instituição Conscienciocêntrica da Responsabilidade Planetária, com várias sugestões de como operacionalizar as ações individuais e grupais. Mas estou segura que qualquer pessoa com mínimo entendimento de que a situação do planeta repercute em si mesma, estará apta a já encontrar mudanças que pode iniciar, já.

Algumas frases de notícias que mais me chamaram a atenção:
  • “A pandemia nos lembra que também somos parte da natureza"
  • "Esta pandemia é uma chamada da natureza"
  • "Pandemia resgatou sensação de comunidade e mudará elo com natureza, diz autor italiano Paolo Giordano"
  • "Animais ressurgem em cidades da Itália e Japão durante quarentena".

 Então vamos a alguns dos registros que levantei, entre inúmeros: as capivaras em Recife; o puma nas ruas de Santiago; as tartarugas no Rio e Janeiro; o bicho-preguiça na calçada de Manaus; águas mais cristalinas em várias partes do mundo; imenso decréscimo nos níveis de poluição da atmosfera por todo o Globo; cantos de pássaros em incremento; recuperação de cardumes; picos do Himalaia voltam a se tornar visíveis, 50 anos, em cidade a mais de 200 km de distância.

Algumas reportagens:



Vista da cidade de Jalandhar da montanha Dhauladhar - Reprodução/Twitter @anshulchopraa Bicho-preguiça é flagrado 'passeando' em ponto turístico de Manaus ...


Mudemos de Paradigma e vamos com Ecoeconomia e Prosperidade




05 de junho é o Dia Internacional do Meio Ambiente. Esta é minha mensagem de celebração deste dia, a este que é Planeta que nos dá vida deveria ser cotidiana. Mas estas datas comemorativas sempre trazem oportunidades de reflexão e expressão de pensamentos, sentimentos e energias! Escolhi o tema trazido por Tim Jackson para este exercício: Prosperidade sem crescimento – vida boa em um planeta finito (2013).

Mas complemento com as propostas de outros dois economistas. Três economistas propondo mudanças de paradigma, e em seus livros, trazendo soluções técnicas, práticas, e efetivas para uma mudança de patamar na Economia, na vida das pessoas e na sustentabilidade do Planeta. 

Precisamos pensar na proposta de quebra de paradigmas trazida por este economista e ecologista. Após mais de 20 anos trabalhando pelo desenvolvimento sustentável deu-se conta de um outro enfoque: se o que queremos do desenvolvimento são condições de prosperidade, é possível obter prosperidade por outros caminhos que não requeiram “crescimento” e consequentes impactos ecológicos.

Inclui repensar nossas escolhas, nossos hábitos, e até valores. Inclui pensar que nossa própria felicidade depende das condições das outras pessoas ao redor do planeta.

Trechos do livro:

“Existe também uma sensação de que cada prosperidade individual é restringida na presença de calamidade social. As coisas indo bem para mim é um pequeno consolo se minha família, meus amigos ou minha comunidade estão todos em apuros. Minha prosperidade e a prosperidade dos outros estão entrelaçadas. Por vezes, inextricavelmente.

A prosperidade fala da eliminação da fome e da falta de moradia, do fim da pobreza e da injustiça, da esperança de um mundo seguro e pacífico. E essa visão é importante não apenas por razões altruístas mas também, e com frequência, para assegurar que nossa própria vida tenha sentido.

Traz com ela uma sensação confortante de que as coisas estão ficando melhores no todo – e não piores – se não para nós, pelo menos para aqueles que vêm depois de nós. Uma sociedade melhor para nossos filhos. Um mundo mais justo. Um lugar em que os desafortunados possam um dia prosperar. Se não posso acreditar nessa perspectiva, então no que vou acreditar? Que sentido pode fazer em minha própria vida?”

Mais recentemente, diante da pandemia do COVID19 vem se falando na proposta da “economia donut”, da inglesa Kate Raworth. Na mesma linha, onde haja atendimento do mínimo necessário a todos - acesso a água potável, alimentação, moradia, saúde, educação, renda, igualdade de gênero, justiça, voz política, e respeito aso limites do planeta.


Finalmente, a totalmente atual proposta da Ecoeconomia, em entrevista ao Ecoeconomista Hugo Penteado, autor do livro “Ecoeconomia – uma nova abordagem”.