Não posso votar em quem violenta meu sono raro no mais tarde da manhã de domingo
Não posso votar em quem suja minha cidade, com montes de papéis que nem vão ser reciclados
Nem em quem gera tamanha poluição sonora e visual
Não posso votar em quem enriqueceu no seu mandato na política, quando ganhava até menos que eu!
Não posso votar em quem mente em suas propostas, iludindo os ignorantes e afrontando a inteligência dos mais esclarecidos
Não posso votar em quem faz um ser humano virar poste, portando-se horas de pé, segurando uma placa com o nome e número do supostamente digno candidato
Não posso votar em alguém que está em processo de julgamento criminal
Não posso votar em quem sequer tem noção do que seja política
Nem nos analfabetos de cultura, de ciência e de tecnologia
Não posso votar em quem revela sua falta de seriedade com um slogan "Chega de malas, vote em Bouças!" ou "Tudo pela Dinha!"
O que me tolhe em meu exercício de cidadania, anulando o meu direito de escolher um representante idôneo para o meu povo... ou existe um "representante" do povo de fato?
Só pra relaxar, segue Melhores Slogans de Campanha Eleitoral
9º lugar - Guilherme Bouças, com o slogan: 'Chega de malas, vote em Bouças.' 8º lugar - Grito de guerra do candidato Lingüiça, lá de Cotia (SP). 'Lingüiça Neles!' 7º lugar - Em Descalvado (AL), tem um candidata chamada Dinha cujo slogan é: 'Tudo Pela Dinha.' 6º lugar - Em Carmo do Rio Claro, tem um candidato chamado Gê. 'Não vote em A, nem em B, nem em C; na hora H, vote em Gê.' 5º lugar - Em Hidrolândia (GO), tem um candidato chamado Pé. 'Não vote sentado, vote em Pé.' 4º lugar - E em Piraí do Sul tem um gay chamado Lady Zu. 'Aquele que dá o que promete.' 3º lugar - A cearense chamada Debora Soft, stripper e estrela de show de sexo explícito. Slogan: 'Vote com prazer!' 2º lugar - Candidato a prefeito de Aracati (CE): 'Com a minha fé e as fezes de vocês, vou ganhar a eleição.' 1º lugar - Em Mogi das Cruzes (SP), tem um candidato chamado Defunto: 'Vote em Defunto, porque político bom é político morto!'
Com foco principal na Conscienciologia, Ecologia, Autopesquisa e Interassistencialidade, este blog foi criado com o objetivo de compartilhar artigos e reflexões.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
domingo, 21 de setembro de 2008
ECOLOGIA E CONSCIENCIALIDADE
Por Clara Emilie Boeckmann Vieira
A qualidade de vida tão almejada pelos seres humanos está fortemente dependente do meio ambiente em que vivemos. Diante de tantos problemas ambientais, das mudanças climáticas, do acúmulo de lixo, do consumismo desenfreado, da poluição do ar, da poluição sonora e visual, restam poucos lugares saudáveis nos centros urbanos. E afastados dos centros urbanos, também resta um percentual menor de lugares onde podemos desfrutar de qualidade de vida, contra várias regiões que já são ou se tornaram “inóspitas”, seja pelas suas características geográficas, seja pelas ações do homem.
Então devemos nos perguntar por que motivo o ser humano compromete a sua própria sobrevivência e suas chances de garantir saúde e bem-estar. A resposta pode estar no fato de que a questão ambiental está relacionada à consciência de cada pessoa. A consciencialidade, em um paralelo com a espiritualidade, é uma dimensão que diz respeito a valores e discernimento, independentemente de qualquer credo ou religião. A falta de consciência ambiental para preservar a saúde do Planeta está relacionada a valores íntimos e à falta de autoconsciência.
É comum ouvirmos a colocação de que a as crises vivenciadas pela humanidade nada mais são que reflexos da própria crise interna de cada ser humano. Já ouvi, também ,colocações do tipo: “como podemos respeitar o meio ambiente, se não respeitamos nem a nós mesmos”. A verdade é que não tem como investir na nossa evolução pessoal, olvidando os cuidados que nos cabem com a preservação ambiental – fazendo a coleta seletiva, reduzindo os consumos de plásticos, papel, energia elétrica, água e bens quaisquer. Por outro lado, cuidar do planeta esquecendo de cuidarmos de nossa própria evolução como consciências em contínuo processo evolutivo seja numa única existência, seja por múltiplas existências, que é o que acredito, também não tem sentido. Como cuidar do que é externo, se não sabemos cuidar de nós mesmos? Fica uma ação sem coerência e sem qualificação suficiente .
Hoje reli um artigo muito interessante em que o autor relaciona a busca da qualidade de vida como dependente do estímulo da autoconsciência das pessoas, uma vez que elas só teriam condições de buscar qualidade de vida a partir do seu autoconhecimento e definição de metas de vida. A maioria das pessoas, entretanto, segue sobrevivendo, sem direção, muitos na corrida de conseguir pelo menos o pão de cada dia. No outro extremo, aqueles que correm atrás da ilusão de satisfazer seus desejos materiais, para ter a felicidade tão sonhada. E assim, a grande massa robótica vai caminhando, alheia aos seus próprios valores e objetivos.
Quantos maremotos, furacões, enchentes, mortes serão necessários para acordar as pessoas? Uma amiga questionou-me se esta colocação seria a melhor forma de chamar a atenção das pessoas. Pareceu-lhe um pouco uma bronca o meu questionamento. Se a indignação com as pessoas poderá ajudá-las a mudar é uma incógnita. Mas ouvi Leonardo Boff numa palestra dizer que a partir da angústia, os seres humanos buscam mudanças e soluções.
Felizmente, aos poucos as pessoas começam a tomar consciência. Empresas públicas e privadas, instituições de ensino e diversas organizações do terceiro setor têm se engajado nesta causa. Mas antes de qualquer instituição, cada pessoa precisa agir. Já temos até disciplinas que integram ecologia e “espiritualidade”, como a Eco-espiritualidade, proposta por Leonardo Boff e a “Ecologia Profunda”, proposta pelo filósofo Arne Naess no início da década de 70. Estamos todos interligados – seres vivos, planeta e a demais dimensões energéticas. Poderíamos nos estender em argumentos de justificativas, mas é evidente que a questão ambiental é uma agenda inerente à qualquer proposta evolutiva consciencial e planetária.
Podemos dizer que nossas ações são irrisórias comparadas às grandes indústrias poluentes. Mas não devemos esquecer que o somatório das ações de 6 bilhões de seres humanos tem um impacto maior que qualquer outro causado por indústrias. Em segundo lugar, observemos que estas indústrias existem para produzir para nós mesmos. Nós podemos exigir padrões de produção. Nós podemos reduzir nosso consumo.
Finalmente, devemos notar que há inúmeras mudanças de atitudes individuais para colaborar minimamente. A internet tem milhares de listas destas ações. Separar o lixo para reciclagem, economizar luz, água, papel, consumir menos, voluntariar em prol do meio ambiente, engajar a família e os amigos nestas iniciativas, implantar uma agenda ambiental na sua empresa, somente para citar algumas ações ao alcance de qualquer um. E não esqueçamos que o meio ambiente é o ambiente em que vivemos. Nosso lar, nosso trabalho, nossa cidade. Com certeza, estas ações repercutem na preservação, na sustentabilidade do planeta. É preciso que cada um faça sua parte. E é a partir de seu próprio exemplo que mais se ensina e se multiplica.
Preservar o meio ambiente é mais que ético e universalista. É respeitar a vida, a natureza do planeta, é reconhecer os nossos limites de sustentação, e revermos nossos próprios valores e atitudes em todos os aspectos de nossas vidas, inclusive o consciencial. Nossa homeostase holossomática (o equilíbrio de todos os nossos veículos de manifestação da consciência), que garante o verdadeiro equilíbrio interior de cada um, também depende de como exercemos nossa relação no mundo intrafísico.
A qualidade de vida tão almejada pelos seres humanos está fortemente dependente do meio ambiente em que vivemos. Diante de tantos problemas ambientais, das mudanças climáticas, do acúmulo de lixo, do consumismo desenfreado, da poluição do ar, da poluição sonora e visual, restam poucos lugares saudáveis nos centros urbanos. E afastados dos centros urbanos, também resta um percentual menor de lugares onde podemos desfrutar de qualidade de vida, contra várias regiões que já são ou se tornaram “inóspitas”, seja pelas suas características geográficas, seja pelas ações do homem.
Então devemos nos perguntar por que motivo o ser humano compromete a sua própria sobrevivência e suas chances de garantir saúde e bem-estar. A resposta pode estar no fato de que a questão ambiental está relacionada à consciência de cada pessoa. A consciencialidade, em um paralelo com a espiritualidade, é uma dimensão que diz respeito a valores e discernimento, independentemente de qualquer credo ou religião. A falta de consciência ambiental para preservar a saúde do Planeta está relacionada a valores íntimos e à falta de autoconsciência.
É comum ouvirmos a colocação de que a as crises vivenciadas pela humanidade nada mais são que reflexos da própria crise interna de cada ser humano. Já ouvi, também ,colocações do tipo: “como podemos respeitar o meio ambiente, se não respeitamos nem a nós mesmos”. A verdade é que não tem como investir na nossa evolução pessoal, olvidando os cuidados que nos cabem com a preservação ambiental – fazendo a coleta seletiva, reduzindo os consumos de plásticos, papel, energia elétrica, água e bens quaisquer. Por outro lado, cuidar do planeta esquecendo de cuidarmos de nossa própria evolução como consciências em contínuo processo evolutivo seja numa única existência, seja por múltiplas existências, que é o que acredito, também não tem sentido. Como cuidar do que é externo, se não sabemos cuidar de nós mesmos? Fica uma ação sem coerência e sem qualificação suficiente .
Hoje reli um artigo muito interessante em que o autor relaciona a busca da qualidade de vida como dependente do estímulo da autoconsciência das pessoas, uma vez que elas só teriam condições de buscar qualidade de vida a partir do seu autoconhecimento e definição de metas de vida. A maioria das pessoas, entretanto, segue sobrevivendo, sem direção, muitos na corrida de conseguir pelo menos o pão de cada dia. No outro extremo, aqueles que correm atrás da ilusão de satisfazer seus desejos materiais, para ter a felicidade tão sonhada. E assim, a grande massa robótica vai caminhando, alheia aos seus próprios valores e objetivos.
Quantos maremotos, furacões, enchentes, mortes serão necessários para acordar as pessoas? Uma amiga questionou-me se esta colocação seria a melhor forma de chamar a atenção das pessoas. Pareceu-lhe um pouco uma bronca o meu questionamento. Se a indignação com as pessoas poderá ajudá-las a mudar é uma incógnita. Mas ouvi Leonardo Boff numa palestra dizer que a partir da angústia, os seres humanos buscam mudanças e soluções.
Felizmente, aos poucos as pessoas começam a tomar consciência. Empresas públicas e privadas, instituições de ensino e diversas organizações do terceiro setor têm se engajado nesta causa. Mas antes de qualquer instituição, cada pessoa precisa agir. Já temos até disciplinas que integram ecologia e “espiritualidade”, como a Eco-espiritualidade, proposta por Leonardo Boff e a “Ecologia Profunda”, proposta pelo filósofo Arne Naess no início da década de 70. Estamos todos interligados – seres vivos, planeta e a demais dimensões energéticas. Poderíamos nos estender em argumentos de justificativas, mas é evidente que a questão ambiental é uma agenda inerente à qualquer proposta evolutiva consciencial e planetária.
Podemos dizer que nossas ações são irrisórias comparadas às grandes indústrias poluentes. Mas não devemos esquecer que o somatório das ações de 6 bilhões de seres humanos tem um impacto maior que qualquer outro causado por indústrias. Em segundo lugar, observemos que estas indústrias existem para produzir para nós mesmos. Nós podemos exigir padrões de produção. Nós podemos reduzir nosso consumo.
Finalmente, devemos notar que há inúmeras mudanças de atitudes individuais para colaborar minimamente. A internet tem milhares de listas destas ações. Separar o lixo para reciclagem, economizar luz, água, papel, consumir menos, voluntariar em prol do meio ambiente, engajar a família e os amigos nestas iniciativas, implantar uma agenda ambiental na sua empresa, somente para citar algumas ações ao alcance de qualquer um. E não esqueçamos que o meio ambiente é o ambiente em que vivemos. Nosso lar, nosso trabalho, nossa cidade. Com certeza, estas ações repercutem na preservação, na sustentabilidade do planeta. É preciso que cada um faça sua parte. E é a partir de seu próprio exemplo que mais se ensina e se multiplica.
Preservar o meio ambiente é mais que ético e universalista. É respeitar a vida, a natureza do planeta, é reconhecer os nossos limites de sustentação, e revermos nossos próprios valores e atitudes em todos os aspectos de nossas vidas, inclusive o consciencial. Nossa homeostase holossomática (o equilíbrio de todos os nossos veículos de manifestação da consciência), que garante o verdadeiro equilíbrio interior de cada um, também depende de como exercemos nossa relação no mundo intrafísico.
Caos na ciclovia de Boa Viagem
Atenção? Discernimento? Educação? Cidadania?
Afinal o que acontece com tanta gente da população recifense que vai ao calçadão da avenida Boa Viagem?
Parece que a população faz jus à incompreensível arquitetura da ciclovia dentada que diminuiu a quantidade de vagas para estacionamento, dificulta o trânsito das bicicletas e facilita a ocorrência de acidentes.
Em minhas tão raras incursões às pedaladas na ciclovia, para manter a forma para as trilhas na natureza no final de semana, não foi difícil testemunhar um grave acidente. Para desviar de uma bicicleta que foi estacionada em plena ciclovia, um senhor chocou-se contra outro ciclista que vinha no outro sentido. Não fiquei pra ver o tumulto que se formava para socorrerem o homem que não conseguia levantar-se.
Durante apenas 40 minutos de pedalada incômoda por tantos cidadãos desatentos, via-se os maiores disparates: foi necessário pedir passagem várias vezes, para pessoas em plena ciclovia fazendo cooper, passeando com o cachorro, esperando para atravessar, e até conversando! Ciclistas sem noção de segurança e respeito também passeavam conversando lado a lado, ou com crianças em bicicletas pequenas, também lado a lado, impedindo a passagem na estreita ciclovia. Sem falar nos inúmeros carroções de cadeiras e cervejas estacionados na ciclovia sendo carregados sem nenhuma preocupação com o trânsito das bicis.
Apenas mais um desconforto com o nível lamentável da noção de cidadania de tanta gente...
Afinal o que acontece com tanta gente da população recifense que vai ao calçadão da avenida Boa Viagem?
Parece que a população faz jus à incompreensível arquitetura da ciclovia dentada que diminuiu a quantidade de vagas para estacionamento, dificulta o trânsito das bicicletas e facilita a ocorrência de acidentes.
Em minhas tão raras incursões às pedaladas na ciclovia, para manter a forma para as trilhas na natureza no final de semana, não foi difícil testemunhar um grave acidente. Para desviar de uma bicicleta que foi estacionada em plena ciclovia, um senhor chocou-se contra outro ciclista que vinha no outro sentido. Não fiquei pra ver o tumulto que se formava para socorrerem o homem que não conseguia levantar-se.
Durante apenas 40 minutos de pedalada incômoda por tantos cidadãos desatentos, via-se os maiores disparates: foi necessário pedir passagem várias vezes, para pessoas em plena ciclovia fazendo cooper, passeando com o cachorro, esperando para atravessar, e até conversando! Ciclistas sem noção de segurança e respeito também passeavam conversando lado a lado, ou com crianças em bicicletas pequenas, também lado a lado, impedindo a passagem na estreita ciclovia. Sem falar nos inúmeros carroções de cadeiras e cervejas estacionados na ciclovia sendo carregados sem nenhuma preocupação com o trânsito das bicis.
Apenas mais um desconforto com o nível lamentável da noção de cidadania de tanta gente...
terça-feira, 2 de setembro de 2008
AUTOPESQUISA COMO FERRAMENTA DE AUTOCONHECIMENTO E AUTOCURA
Por Clara Emilie Boeckmann
Esta semana estávamos virtualmente apresentando sugestões para escrevermos um artigo para aqueles que ainda não se aprofundaram no estudo da conscienciologia. Ocorreu-me então fazer um resumo sobre um tema que tem me ajudado a superar minha ansiedade: a técnica da autopesquisa. A autopesquisa é uma ferramenta conscienciológica que ajuda a consciência, o indivíduo no seu autoconhecimento.
Por que é necessário nos conhecermos? O autoconhecimento através da autopesquisa favorece a auto-superação de pensamentos, sentimentos e comportamentos ultrapassados, ajuda na identificação das diretrizes da nossa programação existencial (plano elaborado na dimensão extrafísica), isto é, a dimensão que está além do mundo material, e conduz o indivíduo à serenidade tão almejada, conquista obtida através de várias existências intrafísicas em sua jornada evolutiva. No processo da autopesquisa, promovemos a nossa mudança interior, através de reciclagens pessoais que possibilitam otimizar ou acelerar a nossa evolução. Não podemos nos esquecer que diante de doenças físicas, psíquicas ou emocionais, a cura só ocorre a partir da superação das causas destas doenças e não apenas tratando os sintomas. A medicina já reconhece que quase todas as doenças têm origem “psicossomática”. Por este motivo, às vezes há uma cura temporária, por ação de terapias e medicamentos apenas para tratar o corpo físico, com o retorno das doenças após certo tempo. Pior é quando as doenças não cedem com nenhum tratamento fisiológico. Eis a importância do entendimento da necessidade da Autocura. E esta só acontece com o autoconhecimento.
Mas como fazemos a autopesquisa para promover nosso autoconhecimento? O processo evolutivo não é um processo fácil ou simples. É preciso muita vontade, perseverança, dedicação e investimento pessoais. Há cursos e livros específicos que orientam a autopesquisa. Este artigo apresenta apenas uma visão geral da ferramenta. Alguns conceitos básicos são importantes de serem considerados, tais como o entendimento da existência de outras dimensões (multidimencionalidade), de outros veículos integrados à consciência (holossoma), da ação conjunta de pensamento, sentimento e energia (pensene), a necessidade de praticarmos a assistencialidade, entre outros, que devem ser não apenas conhecidos mas sim experimentados (princípio da descrença) .
Primeiros passos. Um bom começo para nossa autopesquisa é identificarmos nossos traços força (trafores) e traços fardos (trafares), não esquecendo que os trafores são conquistas evolutivas de cada consciência. A partir desta análise podemos identificar o que precisamos pesquisar para nos entendermos melhor e superarmos o que precisa ser superado, como por exemplo timidez, rancor, carência, ansiedade, raiva, etc. O entendimento do “problema” é essencial. Por isso, precisamos estudá-lo sistematicamente, com metodologia científica, como propõe o paradigma consciencial.
É importante considerarmos a nossa paragenética (heranças de vidas anteriores) e a mesologia na nossa formação, nossa genética, o ambiente em que crescemos, a família e demais pessoas que participaram do nosso desenvolvimento, não esquecendo que, atingida a adultidade, com racionalidade já podemos superar dificuldades, traumas e ressentimentos passados. Às vezes, é necessária a ajuda profissional, posto que muitas questões íntimas apresentam maiores dificuldades de superação. A psicoterapia e a consciencioterapia são alternativas. Esta última é conduzida por profissionais também conscienciólogos que trabalham considerando também o paradigma consciencial. No caso de doenças físicas, buscar a ajuda de um médico. Também é importante evitarmos autocorrupções, auto-assédio, auto-culpas, ressentimentos, onde nós mesmos nos prejudicamos. Sabermos identificar nossas prioridades e nos auto-organizarmos são dicas essenciais, bem como aprendermos a trabalhar nossas bioenergias, que compõem um dos nossos veículos de manifestação, em conjunto com o corpo físico, emocional e mental. Existem várias técnicas para equilibrarmos nossas bioenergias.
Autoconsciencioterapia. Para aprofundarmos nossa autopesquisa, podemos fazer uso da Autoconsciencioterapia, que apresenta basicamente 4 Fases, cada uma com suas técnicas próprias, que não deixam de ser um processo de autopesquisa:
1. Autoinvestigação - auto-observar-se, Técnica da auto-biografia, Técnica do diário.
2. Autodiagnóstico – auto-sinceridade, reflexão
3. Auto-enfrentamento – Coragem, assumir, com ações renovadoras:
·Abrir mão das imaturidades
·Aproveitar oportunidades
·Assumir os traços fortes
·Bancar novas responsabilidades
·Banir inutilidades
·Buscar novas companhias evolutivas
·Confiar em si próprio
·Cortar os “ganhos secundários”
·Eliminar autocorrupções
·Partir para a ação
4. Autosuperação – vitória, de bem com a vida
Mais algumas dicas. Podemos sugerir também a Técnica de Mais um Ano de Vida, onde deveremos listar tudo o que faríamos se só tivéssemos mais um ano de vida, buscando a resolução de pendências importantes de nossas vidas e as reconciliações com outras pessoas. Pesquisar artigos notícias, fatos, que têm relação com o tema da nossa autopesquisa pode nos ajudar a avaliar, de forma constante , os nossos pensenes.
O tema é bastante amplo e o espaço é muito restrito. A intenção neste momento, é incentivar a reflexão no quanto vale à pena desenvolver sua autopesquisa de forma consciente e científica.
Esperamos ter deixado clara a importância da autopesquisa como ferramenta de autoconhecimento e autosuperação, que conseqüentemente nos leva ao processo de autocura física, mental, emocional, energética. Deixamos a sugestão do curso “Teoria e Prática da Autopesquisa”. Bom trabalho!
Esta semana estávamos virtualmente apresentando sugestões para escrevermos um artigo para aqueles que ainda não se aprofundaram no estudo da conscienciologia. Ocorreu-me então fazer um resumo sobre um tema que tem me ajudado a superar minha ansiedade: a técnica da autopesquisa. A autopesquisa é uma ferramenta conscienciológica que ajuda a consciência, o indivíduo no seu autoconhecimento.
Por que é necessário nos conhecermos? O autoconhecimento através da autopesquisa favorece a auto-superação de pensamentos, sentimentos e comportamentos ultrapassados, ajuda na identificação das diretrizes da nossa programação existencial (plano elaborado na dimensão extrafísica), isto é, a dimensão que está além do mundo material, e conduz o indivíduo à serenidade tão almejada, conquista obtida através de várias existências intrafísicas em sua jornada evolutiva. No processo da autopesquisa, promovemos a nossa mudança interior, através de reciclagens pessoais que possibilitam otimizar ou acelerar a nossa evolução. Não podemos nos esquecer que diante de doenças físicas, psíquicas ou emocionais, a cura só ocorre a partir da superação das causas destas doenças e não apenas tratando os sintomas. A medicina já reconhece que quase todas as doenças têm origem “psicossomática”. Por este motivo, às vezes há uma cura temporária, por ação de terapias e medicamentos apenas para tratar o corpo físico, com o retorno das doenças após certo tempo. Pior é quando as doenças não cedem com nenhum tratamento fisiológico. Eis a importância do entendimento da necessidade da Autocura. E esta só acontece com o autoconhecimento.
Mas como fazemos a autopesquisa para promover nosso autoconhecimento? O processo evolutivo não é um processo fácil ou simples. É preciso muita vontade, perseverança, dedicação e investimento pessoais. Há cursos e livros específicos que orientam a autopesquisa. Este artigo apresenta apenas uma visão geral da ferramenta. Alguns conceitos básicos são importantes de serem considerados, tais como o entendimento da existência de outras dimensões (multidimencionalidade), de outros veículos integrados à consciência (holossoma), da ação conjunta de pensamento, sentimento e energia (pensene), a necessidade de praticarmos a assistencialidade, entre outros, que devem ser não apenas conhecidos mas sim experimentados (princípio da descrença) .
Primeiros passos. Um bom começo para nossa autopesquisa é identificarmos nossos traços força (trafores) e traços fardos (trafares), não esquecendo que os trafores são conquistas evolutivas de cada consciência. A partir desta análise podemos identificar o que precisamos pesquisar para nos entendermos melhor e superarmos o que precisa ser superado, como por exemplo timidez, rancor, carência, ansiedade, raiva, etc. O entendimento do “problema” é essencial. Por isso, precisamos estudá-lo sistematicamente, com metodologia científica, como propõe o paradigma consciencial.
É importante considerarmos a nossa paragenética (heranças de vidas anteriores) e a mesologia na nossa formação, nossa genética, o ambiente em que crescemos, a família e demais pessoas que participaram do nosso desenvolvimento, não esquecendo que, atingida a adultidade, com racionalidade já podemos superar dificuldades, traumas e ressentimentos passados. Às vezes, é necessária a ajuda profissional, posto que muitas questões íntimas apresentam maiores dificuldades de superação. A psicoterapia e a consciencioterapia são alternativas. Esta última é conduzida por profissionais também conscienciólogos que trabalham considerando também o paradigma consciencial. No caso de doenças físicas, buscar a ajuda de um médico. Também é importante evitarmos autocorrupções, auto-assédio, auto-culpas, ressentimentos, onde nós mesmos nos prejudicamos. Sabermos identificar nossas prioridades e nos auto-organizarmos são dicas essenciais, bem como aprendermos a trabalhar nossas bioenergias, que compõem um dos nossos veículos de manifestação, em conjunto com o corpo físico, emocional e mental. Existem várias técnicas para equilibrarmos nossas bioenergias.
Autoconsciencioterapia. Para aprofundarmos nossa autopesquisa, podemos fazer uso da Autoconsciencioterapia, que apresenta basicamente 4 Fases, cada uma com suas técnicas próprias, que não deixam de ser um processo de autopesquisa:
1. Autoinvestigação - auto-observar-se, Técnica da auto-biografia, Técnica do diário.
2. Autodiagnóstico – auto-sinceridade, reflexão
3. Auto-enfrentamento – Coragem, assumir, com ações renovadoras:
·Abrir mão das imaturidades
·Aproveitar oportunidades
·Assumir os traços fortes
·Bancar novas responsabilidades
·Banir inutilidades
·Buscar novas companhias evolutivas
·Confiar em si próprio
·Cortar os “ganhos secundários”
·Eliminar autocorrupções
·Partir para a ação
4. Autosuperação – vitória, de bem com a vida
Mais algumas dicas. Podemos sugerir também a Técnica de Mais um Ano de Vida, onde deveremos listar tudo o que faríamos se só tivéssemos mais um ano de vida, buscando a resolução de pendências importantes de nossas vidas e as reconciliações com outras pessoas. Pesquisar artigos notícias, fatos, que têm relação com o tema da nossa autopesquisa pode nos ajudar a avaliar, de forma constante , os nossos pensenes.
O tema é bastante amplo e o espaço é muito restrito. A intenção neste momento, é incentivar a reflexão no quanto vale à pena desenvolver sua autopesquisa de forma consciente e científica.
Esperamos ter deixado clara a importância da autopesquisa como ferramenta de autoconhecimento e autosuperação, que conseqüentemente nos leva ao processo de autocura física, mental, emocional, energética. Deixamos a sugestão do curso “Teoria e Prática da Autopesquisa”. Bom trabalho!
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
MEIO AMBIENTE – SOBREVIVÊNCIA E ESPIRITUALIDADE
Por Clara Emilie Boeckmann*
A todo instante assistimos às catástrofes ambientais divulgadas pelos principais meios de comunicação. Vastas áreas florestais destruídas pelo fogo, explorações madeireiras clandestinas, depleção de estoques pesqueiros, aterros de mangues, poluição, efeito estufa, derramamentos de petróleo, instabilidade climática. Resultados de fortes ações propositais e inconseqüentes causadas pelo homem ao meio ambiente. Mas existem também as pequenas ações, praticadas no dia-a-dia pelos bilhões de seres humanos que habitam o Planeta Terra, e cujo somatório revertem-nas em catástrofes muitas vezes ainda maiores que aquelas. O acúmulo de lixo, o gasto excessivo de água e energia elétrica, e ainda a falta de manifestação pública das pessoas de uma forma geral, a favor de um maior comprometimento dos governos, indústrias e empresas, são comportamentos comuns em nossa sociedade. A Internet está repleta de Organizações, relatos, manifestos em defesa do meio ambiente. Mas ainda são pequenas sementes. É preciso que todas as pessoas se engajem nessa luta pelo maior patrimônio da humanidade que é o Planeta em que vivemos!
A maioria das pessoas ainda não percebeu que preservar a natureza não é simplesmente uma atitude poética ou apologética à beleza, à paz, à harmonia, à sabedoria da natureza. Apesar do nosso planeta de fato apresentar estas dádivas, nossa dependência a nível de sobrevivência suplanta estas questões. O homem ainda não percebeu que vem destruindo suas próprias garantias de sobrevivência. Além disso, cada vez compromete mais sua qualidade de vida. Como bem expressou Céu D´Ellia, os indicadores da crise ambiental refletem mais que uma crise ambiental, mas a nossa crise é sim, reflexo de uma crise maior: de valores, relacionamentos, identidade e conhecimento (e adiciono que tudo isso está relacionado ao espiritual), levando-nos ao consumo inconseqüente, que coloca o planeta em risco.
O espiritual, que não significa religiosidade, como cita Sérgio Buaiz, envolve valores morais e éticos, solidariedade, atitude positiva e responsabilidade social. E como exercer estas questões se olvidamos a questão da preservação do meio ambiente, da garantia do bem-estar das gerações futuras?
Assim, a preservação do meio ambiente está associada a uma necessidade vital para o ser humano. E está associada não somente a pequenas e grandes mudanças de atitude em relação ao meio ambiente, mas também mudanças de atitude perante a nossa própria vida, nossos valores, nossos semelhantes, nossas futuras gerações. Preservar o meio ambiente é amar o nosso próximo, é respeitar a vida, a natureza do planeta, é reconhecer os nossos limites de sustentação, e revermos nossos próprios valores e atitudes em todos os aspectos de nossas vidas, inclusive o espiritual. Nossa harmonia interior depende de como exercemos nossa relação com o mundo exterior e vice-versa.
A inter-relação entre a questão ambiental e a questão espiritual é inquestionável, e já originou a disciplina Eco-espiritualidade, muito difundida pelo nosso ilustre Leonardo Boff. Repensarmos nossa postura com relação ao nosso meio ambiente, é investirmos em nosso aprimoramento não somente material, mas também moral, intelectual, espiritual. A boa conduta deve expandir-se a todas as nossas dimensões humanas e a todos os aspectos de nossa vida, em nosso lar, nosso ambiente de trabalho, nossa cidade, nosso Planeta. Qualidade de vida, bem-estar, sustentabilidade e a garantia destes valores às gerações futuras devem compor nossos valores e conduta.
Sim, também é preciso vencermos o egoísmo e o imediatismo, desconsiderando as gerações futuras do porvir – que aliás, podem ser nós mesmos se acreditarmos em reencarnação! Mas nem é bom pensarmos por aí - pois assim não estaremos tendo o desprendimento da doação incondicional, mas novamente por egoísmo: por nós mesmos nas próximas vida. Isso me lembra um dos melhores ditados populares que já ouvi: “se o homem soubesse a vantagem de ser bom, seria bom por egoísmo”.
De uma forma ou de outra, a questão da preservação ambiental, do desenvolvimento sustentável, exige que cada um faça a sua parte, numa atitude de amor pela humanidade, dentro dos princípios éticos, e mesmo, espirituais.
A todo instante assistimos às catástrofes ambientais divulgadas pelos principais meios de comunicação. Vastas áreas florestais destruídas pelo fogo, explorações madeireiras clandestinas, depleção de estoques pesqueiros, aterros de mangues, poluição, efeito estufa, derramamentos de petróleo, instabilidade climática. Resultados de fortes ações propositais e inconseqüentes causadas pelo homem ao meio ambiente. Mas existem também as pequenas ações, praticadas no dia-a-dia pelos bilhões de seres humanos que habitam o Planeta Terra, e cujo somatório revertem-nas em catástrofes muitas vezes ainda maiores que aquelas. O acúmulo de lixo, o gasto excessivo de água e energia elétrica, e ainda a falta de manifestação pública das pessoas de uma forma geral, a favor de um maior comprometimento dos governos, indústrias e empresas, são comportamentos comuns em nossa sociedade. A Internet está repleta de Organizações, relatos, manifestos em defesa do meio ambiente. Mas ainda são pequenas sementes. É preciso que todas as pessoas se engajem nessa luta pelo maior patrimônio da humanidade que é o Planeta em que vivemos!
A maioria das pessoas ainda não percebeu que preservar a natureza não é simplesmente uma atitude poética ou apologética à beleza, à paz, à harmonia, à sabedoria da natureza. Apesar do nosso planeta de fato apresentar estas dádivas, nossa dependência a nível de sobrevivência suplanta estas questões. O homem ainda não percebeu que vem destruindo suas próprias garantias de sobrevivência. Além disso, cada vez compromete mais sua qualidade de vida. Como bem expressou Céu D´Ellia, os indicadores da crise ambiental refletem mais que uma crise ambiental, mas a nossa crise é sim, reflexo de uma crise maior: de valores, relacionamentos, identidade e conhecimento (e adiciono que tudo isso está relacionado ao espiritual), levando-nos ao consumo inconseqüente, que coloca o planeta em risco.
O espiritual, que não significa religiosidade, como cita Sérgio Buaiz, envolve valores morais e éticos, solidariedade, atitude positiva e responsabilidade social. E como exercer estas questões se olvidamos a questão da preservação do meio ambiente, da garantia do bem-estar das gerações futuras?
Assim, a preservação do meio ambiente está associada a uma necessidade vital para o ser humano. E está associada não somente a pequenas e grandes mudanças de atitude em relação ao meio ambiente, mas também mudanças de atitude perante a nossa própria vida, nossos valores, nossos semelhantes, nossas futuras gerações. Preservar o meio ambiente é amar o nosso próximo, é respeitar a vida, a natureza do planeta, é reconhecer os nossos limites de sustentação, e revermos nossos próprios valores e atitudes em todos os aspectos de nossas vidas, inclusive o espiritual. Nossa harmonia interior depende de como exercemos nossa relação com o mundo exterior e vice-versa.
A inter-relação entre a questão ambiental e a questão espiritual é inquestionável, e já originou a disciplina Eco-espiritualidade, muito difundida pelo nosso ilustre Leonardo Boff. Repensarmos nossa postura com relação ao nosso meio ambiente, é investirmos em nosso aprimoramento não somente material, mas também moral, intelectual, espiritual. A boa conduta deve expandir-se a todas as nossas dimensões humanas e a todos os aspectos de nossa vida, em nosso lar, nosso ambiente de trabalho, nossa cidade, nosso Planeta. Qualidade de vida, bem-estar, sustentabilidade e a garantia destes valores às gerações futuras devem compor nossos valores e conduta.
Sim, também é preciso vencermos o egoísmo e o imediatismo, desconsiderando as gerações futuras do porvir – que aliás, podem ser nós mesmos se acreditarmos em reencarnação! Mas nem é bom pensarmos por aí - pois assim não estaremos tendo o desprendimento da doação incondicional, mas novamente por egoísmo: por nós mesmos nas próximas vida. Isso me lembra um dos melhores ditados populares que já ouvi: “se o homem soubesse a vantagem de ser bom, seria bom por egoísmo”.
De uma forma ou de outra, a questão da preservação ambiental, do desenvolvimento sustentável, exige que cada um faça a sua parte, numa atitude de amor pela humanidade, dentro dos princípios éticos, e mesmo, espirituais.