Achei muito interessante um artigo recebido entitulado “Balanço Pessoal”. Vale á pena dar uma lida no site http://www.catho. com.br/jcs/ inputer_view. phtml?id= 10409&god=1. Motivou-me a escrever este pequeno texto.
Percebo que cada vez mais, as pessoas vêm se voltando ao que chamo de “Projeto de Vida”, e a proposta está ficando cada vez mais especializada e instrumentalizada, com diferentes formas de abordagem. Desde os programas propostos para os gestores e executivos do mundo corporativo, até aqueles propostos para adolescentes. Plano de Vida, Desenvolvimento Pessoal, Planejamento Pessoal, Personal Planning, Programação Existencial são alguns dos nomes encontrados nas diferentes abordagens que tenho estudado.
No mesmo artigo que já mencionei de Dinerges (2007), sobre qualidade de vida, o autor ressalta que não há como obtermos qualidade de vida sem termos metas, além da necessidade de autoconhecimento. Isso tem uma lógica muito assertiva. Afinal, como podemos elaborar nosso Projeto de Vida, sem saber o que nos faz bem. E como saber o que nos faz bem, se não nos conhecemos? Então temos que a etapa No. 1 para nosso Desenvolvimento Pessoal é: Autoconhecimento. E há inúmeras ferramentas para isso - Autopesquisa, testes, psicoterapia, etc. (vide artigo “Autopesquisa como ferramenta de autoconhecimento e autocura - claressencia. blogspot. com).
Uma vez que nos conheçamos, podemos ter certeza do que queremos na vida. Pois frequentemente nos confundimos de que possuir determinado bem ou condição trará a felicidade desejada, o que muitas vezes não acontece, quando o tal objetivo se concretiza. E eis que vale à pena citar Pavani Júnior quando destaca a importância de metas de desenvolvimento intelectual e emocional: . "As pessoas têm se esquecido muito disso. Normalmente, planejam comprar um carro, casar, comprar a casa própria, mas poucos pensam no desenvolvimento intelectual e emocional, e esses são meios fundamentais para se conseguir qualquer coisa".
Então pode-se seguir para a etapa No. 2: a construção do Planejamento Pessoal, considerando multi-interesses - profissional, financeiro, familiar, social, afetivo, saúde e beleza, lazer, espiritual, emocional, etc. Sugiro uma espiada no site http://www.personal planning. com.br.
Também acho essencial colocar o Projeto no papel. Alguém já quis brigar comigo por considerar suficiente ter seu projeto na sua cabeça. Eu poderia ter perguntado a ele se deixaria o engenheiro da construção de sua casa trabalhar com o projeto da mesma somente na cabeça dele, mas afinal, devemos respeitar a forma com que cada um lida com sua vida. Uma coisa é certa: no papel, o projeto toma melhor forma, ganha força, as ações se organizam, não é apenas uma “idéia”, e com isso fica mais fácil de se concretizar.
Enfim, não vejo como viver sem metas e objetivos a serem alcançados. São molas propulsoras da vida. Nunca concordei com Zeca Pagodinho quando canta “Deixa a vida me levar”, principalmente quando testemunhamos tantas vidas “perdidas” ao nosso redor, pelas mais diversas razões, mas a maioria incluindo o fator “falta de objetivos”.
Para concluir, repito a dica final de Pagovani Júnior: Para se descobrir, é preciso experimentar e vivenciar para ver o que acontece. Isto é teática: teoria + prática.
Que em 2009 você desenvolva um bom Projeto de Vida!
Com foco principal na Conscienciologia, Ecologia, Autopesquisa e Interassistencialidade, este blog foi criado com o objetivo de compartilhar artigos e reflexões.
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
INABALÁVEL – MEMÓRIAS, WANGARI MAATHAI – Trechos e comentários
Em tempos de Natal e planejamento para o futuro, nada como ler um livro que mostra como a Paz pode e deve ser construída pela iniciativa de seres humanos.
Wangari Maathai, foi prêmio Nobel da Paz em 2004. Liderou o Movimento Cinturão Verde e lutou pela democracia e dignidade de seu povo no Quênia. Nascida em comunidade do povo quicuio, estudou e tornou-se bióloga e professora universitária. Mãe de três filhos, foi presa e ameaçada de morte. Em Inabalável, descreve sua impressionante autobiografia, com uma elegância e austeridade tocantes, sem dramatizações e autovitimizações. Um livro que comove e impressiona, e nos mostra que podemos, e nos motiva a querermos, fazer algo pela sociedade e pelo mundo em que vivemos. Coragem, perseverança, tolerância e serenidade, são traços fortes desta consciência que não por acaso, recebeu tantos prêmios de reconhecimento pelo seu incansável e inabalável trabalho. Wangari também fala de seu povo, sua cultura, sua família, sua vida afetiva, demonstrando ser exemplo de ser humano e de cidadã do mundo.
Vale à pena a leitura de sua autobiografia completa. Os trechos abaixo foram transcritos do seu livro e também dos trechos dele resumidos na revista Cláudia No. 1, Ano 47,p. 90 e 91- Planeta Sustentável. Em itálico, minhas inserções.
(...) Wangari nasceu em 1o de abril de 1940. A geração que precedeu seu nascimento por conta da colonização inglesa, teve substituído tudo que representava a cultura local por outra, análoga à européia. Teve excelente infância, dentro da cultura do povo quicuio, vivendo da agricultura familiar. “ O que eu sei, agora, é que meus pais me criaram num ambiente que não propiciava medo ou insegurança. Pelo contrário, eu tinha muitas razões para sonhar, ser criativa... p. 37
Meio ambiente. Aprendi que havia uma relação entre o sistema de raízes da figueira e os lençóis de água. As raízes se enfiavam no solo, abrindo caminho entre as pedras que ficavam abaixo da superfície e mergulhando então na água contida no subsolo. Esta subia pelas raízes até encontrar uma depressão ou um ponto fraco no solo, e aí brotava sob a forma de fonte... O respeito da comunidade pela figueira, ajudava a preservar o riacho... as árvores também davam firmeza ao solo, evitando a erosão e deslizamentos... essas práticas culturais e espirituais contribuíram para a preservação da biodiversidade. P. 68
As histórias quicuias refletem o meu meio e os valores do meu povo; elas me preparavam para a vida na minha comunidade. P. 73
... sempre me interessei por buscar soluções... Mais vale pensarmos no que pode ser feito do que ficarmos nos preocupando com o que não podemos fazer... O que me ocorreu foi “Por que não plantar árvores?”. As árvores dariam madeira para as mulheres prepararem alimentos...material para construção de cercas e forragem para os rebanhos... sombras para os homens e animais, protegeriam os lençóis freáticos, firmariam o solo e se fossem frutíferas, produziriam alimento. P 160
Desde suas primeiras tentativas por melhores condições para o povo queniano, começou a sofrer represálias – do governo, da sociedade elitista em que vivia, e até de seu próprio marido.
...Ninguém tinha me avisado – e nunca me passou pela cabeça – que, para o nosso casamento sobreviver, eu deveria fazer de conta que não era bem sucedida e negar os talentos que Deus me deu. P . 176
Resolvi, porém, assumir essa atitude: se você deu o melhor de si em alguma coisa e, mesmo assim, não funcionou, então, o que mais pode fazer? Nada.... Falhar não é crime. O importante é que, se falhar, você tenha energia e vontade para se levantar e ir em frente. P. 180
Durante esse período tão difícil, meus filhos eram a única razão para eu me levantar pela manhã e continuar trabalhando... Foram aquelas três crianças que me ajudaram a não desmoronar: ainda tinha que leva-las à escola, garantir que tivessem comida e roupa, e pagar as despesas escolares. Se não fosse pelos meus filhos, a minha vida teria se tornado um imenso vazio. P. 189
Sempre encarei qualquer fracasso como um desafio que me impulsiona a seguir em frente.(...) Embora o meu casamento houvesse terminado, a minha possibilidade de concorrer ao Parlamento tivesse sido eliminada e eu tivesse perdido o meu trabalho e a minha casa, eu ainda era a d iretora-geral do Conselho Nacional das Mulheres do Quénia - N C W K (sigla, em inglês, da instituição) e continuava a desenvolver o Movimento Cinturão Verde. (...) Sabia que nunca mais conseguiria um cargo na Universidade de Nairobi, que, na época, era a única do país. Ela era controlada pelo governo e eu tinha entrado em atrito com a ordem instituída.(...) Por sorte, nesse mesmo ano surgiu uma chance que mudaria o rumo de minha vida e o futuro rio Movimento Cinturão Verde (...)
Uma tarde, em 1982. eu estava no escritório do NCWK tratando das minhas tarefas habituais quando um homem branco e alto entrou. (...) Ele me disse que se chamava Wilhelm Elsmd e era diretor executivo da Sociedade Florestal da Noruega (...) Conversamos sobre as atividades do Movimento Cinturão Verde e lhe mostrei vários viveiros de árvores. (...) O resto, como sabem, é história. Acabei não procurando outro emprego, pois fortalecer e expandir o Movimento se tomou o meu trabalho e a minha paixão. (...) A primeira verba substancial veio do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (...): 122.700 dólares. Nunca na vida tinha visto tanto dinheiro! (...)
...sentia que as pessoas precisavam entender que o governo não era o único culpado. Os cidadãos também desempenhavam um papel importante nos problemas identificados pelas comunidades. Em primeiro lugar, porque não defendiam aquilo em que acreditavam realmente e não exigiam que o governo lhes desse isso. Além do mais, ninguém defendia o que possuía. P. 213
Por muito tempo, Wangari descreve muitas das contestações a diversas ações corruptas do governo...Enviou cartas ao governo, mobilizou pessoas por diversas causas. Foi presa várias vezes injustamente. E até sofreu violência da polícia queniana. Mas conseguiu movimentar várias pessoas contra projetos e ações irregulares do governo ditatorial. Recebeu apoio da mídia e diversas organizações internacionais.
Mais uma vez. estava atras das grades (...). Passei um dia e uma noite tentando dormir no chão (...) em meio a água e sujeira. (...) A diferença da primeira vez que fui presa, não tinha agora eol?eilor e estava sozinha na cela. Também tinha 52 anos, artrite nos dois joelhos e sofria de dores nas costas. (...) Chorando de dor e enfraquecida peia fome. tive de ser carregada até o tribunal (...) As pessoas ficaram chocadas ao ver que eu sequer conseguia ficar de pé para a leitura das acusações.
As eleições seriam em 2002, e havia fortes indícios de que, finalmente, o presidente Moí deixaria o poder. (...) Quando foram abertas as urnas da primeira eleição livre e limpa do Quénia (...) fiquei estarrecida e gratificada ao constatar que eu linha sido eleita para o Parlamento com 98% dos votos válidos (...). Foi uma época maravilhosa para o Quénia. Depois de 24 anos de lulas, de prisões, espancamentos e insultos, mas também de determinação, perseverança e esperança, tínhamos enfim nos unido e, naquele dia de dezembro, podíamos proclamar com o maior orgulho: "Nós conseguimos mudar o Quênia. Trouxemos de volta a democracia! E fizemos isso sem derramamento de sangue.
No dia 8 de outubro de 2004, pela manha, eu estava indo de Nairobi a Tetu, meu distrito parlamentar, para uma reunião. De repente, meu celular tocou. (...) Era Ole Danbolt Mjos, presidente do Comité Norueguês do Prêmio Nobel. Pude ouvir claramente a sua voz perguntando gentilmente:
— É Wangarí Maathai?
— Sou eu mesma - respondi ajeitando o telefone no ouvido. Ele me deu a notícia e fiquei sem fala. (...)
— Acabo de saber que ganhei o Prémio Nobel da Paz, anunciei, sorrindo, para mim mesma e para os que estavam comigo ali no carro (...). Pela felicidade que estava estampada em meu semblante, todos sabiam que não era brincadeira. Ao mesmo tempo, porém, as lágrimas me escorriam pelo rosto quando me virei para fitá-los. (...) Minha mente repassou todos os anos difíceis (...). O que eu não sabia é que havia tanta gente me ouvindo e que esse momento chegaria. (...)
As árvores foram parte essencial da minha vida e me ensinaram muitas lições. Elas são símbolos vivos de paz e esperança. Uma árvores tem suas raízes no chão e, mesmo assim, se ergue para o céu. Ela nos diz que, para ter qualquer aspiração, precisamos estar bem assentadose que, por mais alto que possamos chegar, é de nossas raízes que tiramos nossa base de sustentação. P . 347
Para mim, nossas raízes, de onde viemos, diz respeito a nossa origem multidimensional. Do que consta em nossa ficha holocármica, nossa essência integral. Cosnciências milenares que somos!
Wangari Maathai, foi prêmio Nobel da Paz em 2004. Liderou o Movimento Cinturão Verde e lutou pela democracia e dignidade de seu povo no Quênia. Nascida em comunidade do povo quicuio, estudou e tornou-se bióloga e professora universitária. Mãe de três filhos, foi presa e ameaçada de morte. Em Inabalável, descreve sua impressionante autobiografia, com uma elegância e austeridade tocantes, sem dramatizações e autovitimizações. Um livro que comove e impressiona, e nos mostra que podemos, e nos motiva a querermos, fazer algo pela sociedade e pelo mundo em que vivemos. Coragem, perseverança, tolerância e serenidade, são traços fortes desta consciência que não por acaso, recebeu tantos prêmios de reconhecimento pelo seu incansável e inabalável trabalho. Wangari também fala de seu povo, sua cultura, sua família, sua vida afetiva, demonstrando ser exemplo de ser humano e de cidadã do mundo.
Vale à pena a leitura de sua autobiografia completa. Os trechos abaixo foram transcritos do seu livro e também dos trechos dele resumidos na revista Cláudia No. 1, Ano 47,p. 90 e 91- Planeta Sustentável. Em itálico, minhas inserções.
(...) Wangari nasceu em 1o de abril de 1940. A geração que precedeu seu nascimento por conta da colonização inglesa, teve substituído tudo que representava a cultura local por outra, análoga à européia. Teve excelente infância, dentro da cultura do povo quicuio, vivendo da agricultura familiar. “ O que eu sei, agora, é que meus pais me criaram num ambiente que não propiciava medo ou insegurança. Pelo contrário, eu tinha muitas razões para sonhar, ser criativa... p. 37
Meio ambiente. Aprendi que havia uma relação entre o sistema de raízes da figueira e os lençóis de água. As raízes se enfiavam no solo, abrindo caminho entre as pedras que ficavam abaixo da superfície e mergulhando então na água contida no subsolo. Esta subia pelas raízes até encontrar uma depressão ou um ponto fraco no solo, e aí brotava sob a forma de fonte... O respeito da comunidade pela figueira, ajudava a preservar o riacho... as árvores também davam firmeza ao solo, evitando a erosão e deslizamentos... essas práticas culturais e espirituais contribuíram para a preservação da biodiversidade. P. 68
As histórias quicuias refletem o meu meio e os valores do meu povo; elas me preparavam para a vida na minha comunidade. P. 73
... sempre me interessei por buscar soluções... Mais vale pensarmos no que pode ser feito do que ficarmos nos preocupando com o que não podemos fazer... O que me ocorreu foi “Por que não plantar árvores?”. As árvores dariam madeira para as mulheres prepararem alimentos...material para construção de cercas e forragem para os rebanhos... sombras para os homens e animais, protegeriam os lençóis freáticos, firmariam o solo e se fossem frutíferas, produziriam alimento. P 160
Desde suas primeiras tentativas por melhores condições para o povo queniano, começou a sofrer represálias – do governo, da sociedade elitista em que vivia, e até de seu próprio marido.
...Ninguém tinha me avisado – e nunca me passou pela cabeça – que, para o nosso casamento sobreviver, eu deveria fazer de conta que não era bem sucedida e negar os talentos que Deus me deu. P . 176
Resolvi, porém, assumir essa atitude: se você deu o melhor de si em alguma coisa e, mesmo assim, não funcionou, então, o que mais pode fazer? Nada.... Falhar não é crime. O importante é que, se falhar, você tenha energia e vontade para se levantar e ir em frente. P. 180
Durante esse período tão difícil, meus filhos eram a única razão para eu me levantar pela manhã e continuar trabalhando... Foram aquelas três crianças que me ajudaram a não desmoronar: ainda tinha que leva-las à escola, garantir que tivessem comida e roupa, e pagar as despesas escolares. Se não fosse pelos meus filhos, a minha vida teria se tornado um imenso vazio. P. 189
Sempre encarei qualquer fracasso como um desafio que me impulsiona a seguir em frente.(...) Embora o meu casamento houvesse terminado, a minha possibilidade de concorrer ao Parlamento tivesse sido eliminada e eu tivesse perdido o meu trabalho e a minha casa, eu ainda era a d iretora-geral do Conselho Nacional das Mulheres do Quénia - N C W K (sigla, em inglês, da instituição) e continuava a desenvolver o Movimento Cinturão Verde. (...) Sabia que nunca mais conseguiria um cargo na Universidade de Nairobi, que, na época, era a única do país. Ela era controlada pelo governo e eu tinha entrado em atrito com a ordem instituída.(...) Por sorte, nesse mesmo ano surgiu uma chance que mudaria o rumo de minha vida e o futuro rio Movimento Cinturão Verde (...)
Uma tarde, em 1982. eu estava no escritório do NCWK tratando das minhas tarefas habituais quando um homem branco e alto entrou. (...) Ele me disse que se chamava Wilhelm Elsmd e era diretor executivo da Sociedade Florestal da Noruega (...) Conversamos sobre as atividades do Movimento Cinturão Verde e lhe mostrei vários viveiros de árvores. (...) O resto, como sabem, é história. Acabei não procurando outro emprego, pois fortalecer e expandir o Movimento se tomou o meu trabalho e a minha paixão. (...) A primeira verba substancial veio do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (...): 122.700 dólares. Nunca na vida tinha visto tanto dinheiro! (...)
...sentia que as pessoas precisavam entender que o governo não era o único culpado. Os cidadãos também desempenhavam um papel importante nos problemas identificados pelas comunidades. Em primeiro lugar, porque não defendiam aquilo em que acreditavam realmente e não exigiam que o governo lhes desse isso. Além do mais, ninguém defendia o que possuía. P. 213
Por muito tempo, Wangari descreve muitas das contestações a diversas ações corruptas do governo...Enviou cartas ao governo, mobilizou pessoas por diversas causas. Foi presa várias vezes injustamente. E até sofreu violência da polícia queniana. Mas conseguiu movimentar várias pessoas contra projetos e ações irregulares do governo ditatorial. Recebeu apoio da mídia e diversas organizações internacionais.
Mais uma vez. estava atras das grades (...). Passei um dia e uma noite tentando dormir no chão (...) em meio a água e sujeira. (...) A diferença da primeira vez que fui presa, não tinha agora eol?eilor e estava sozinha na cela. Também tinha 52 anos, artrite nos dois joelhos e sofria de dores nas costas. (...) Chorando de dor e enfraquecida peia fome. tive de ser carregada até o tribunal (...) As pessoas ficaram chocadas ao ver que eu sequer conseguia ficar de pé para a leitura das acusações.
As eleições seriam em 2002, e havia fortes indícios de que, finalmente, o presidente Moí deixaria o poder. (...) Quando foram abertas as urnas da primeira eleição livre e limpa do Quénia (...) fiquei estarrecida e gratificada ao constatar que eu linha sido eleita para o Parlamento com 98% dos votos válidos (...). Foi uma época maravilhosa para o Quénia. Depois de 24 anos de lulas, de prisões, espancamentos e insultos, mas também de determinação, perseverança e esperança, tínhamos enfim nos unido e, naquele dia de dezembro, podíamos proclamar com o maior orgulho: "Nós conseguimos mudar o Quênia. Trouxemos de volta a democracia! E fizemos isso sem derramamento de sangue.
No dia 8 de outubro de 2004, pela manha, eu estava indo de Nairobi a Tetu, meu distrito parlamentar, para uma reunião. De repente, meu celular tocou. (...) Era Ole Danbolt Mjos, presidente do Comité Norueguês do Prêmio Nobel. Pude ouvir claramente a sua voz perguntando gentilmente:
— É Wangarí Maathai?
— Sou eu mesma - respondi ajeitando o telefone no ouvido. Ele me deu a notícia e fiquei sem fala. (...)
— Acabo de saber que ganhei o Prémio Nobel da Paz, anunciei, sorrindo, para mim mesma e para os que estavam comigo ali no carro (...). Pela felicidade que estava estampada em meu semblante, todos sabiam que não era brincadeira. Ao mesmo tempo, porém, as lágrimas me escorriam pelo rosto quando me virei para fitá-los. (...) Minha mente repassou todos os anos difíceis (...). O que eu não sabia é que havia tanta gente me ouvindo e que esse momento chegaria. (...)
As árvores foram parte essencial da minha vida e me ensinaram muitas lições. Elas são símbolos vivos de paz e esperança. Uma árvores tem suas raízes no chão e, mesmo assim, se ergue para o céu. Ela nos diz que, para ter qualquer aspiração, precisamos estar bem assentadose que, por mais alto que possamos chegar, é de nossas raízes que tiramos nossa base de sustentação. P . 347
Para mim, nossas raízes, de onde viemos, diz respeito a nossa origem multidimensional. Do que consta em nossa ficha holocármica, nossa essência integral. Cosnciências milenares que somos!
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Felicidade Interna Bruta (FIB), ou a medida de progresso dos seres humanos, e não do dinheiro
Quando vi anunciarem o grande evento sobre FIB em São Paulo, quis muito participar. Infelizmente, não dá pra viajar tanto quanto eu gostaria. Li resenha no Ethos, e resolvi transcrever resumo. O FIB nos dá o gostinho de vislumbrarmos uma humanidade mais evoluída no futuro. Seguem trechos da reportagem.
Apesar de ser usado mundialmente para medir o desempenho econômico dos países, o Produto Interno Bruto (PIB) é um índice capenga. Destruir a Amazônia e transformá-la em móveis, pasto e plantação de soja, por exemplo, parece um bom negócio. Isso faz aumentar o PIB, pois ele só leva em conta a riqueza gerada pelos produtos, ignorando a perda dos recursos naturais e os desastres sociais que essas atividades provocam.
Há várias tentativas em todo o mundo de criar índices que possam medir o quanto uma sociedade está evoluindo, de maneira sustentável, na direção de proporcionar uma vida digna e confortável a todos os seus integrantes. Um deles é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), usado pela Organização das Nações Unidas, que leva em conta o PIB per capita, a longevidade das pessoas e sua. Mas foi no minúsculo Butão, país encravado na Ásia aos pés da Cordilheira do Himalaia, que surgiu, há mais de trinta anos, o conceito de Felicidade Interna Bruta (FIB), que engloba não só o crescimento econômico, mas também as dimensões sociais, ambientais, espirituais e culturais do desenvolvimento.
Na I Conferência Nacional sobre FIB, realizada no final de outubro, em São Paulo, Karma Dasho Ura, coordenador das pesquisas sobre a FIB no Butão, explicou como é composto esse índice: "Analisamos as 73 variáveis que mais contribuem para a meta de atingir o bem-estar e a satisfação com a vida".
Essas variáveis estão abrigadas em nove itens gerais:
1. Bom padrão de vida econômico
2. Gestão equilibrada do tempo
3. Bons critérios de governança
4. Educação de qualidade
5. Boa saúde
6. Vitalidade comunitária
7. Proteção ambiental
8. Acesso à cultura
9. Bem-estar psicológico
Para Dasho Ura, "a felicidade das pessoas deve ser o objetivo das políticas públicas do governo". Também presente no congresso, Susan Andrews, que apresentou exemplos de como a busca pelo crescimento puro e simples pode ser uma boa escolha para os números da economia, mas um péssimo caminho na vida dos cidadãos. "Nos Estados Unidos, desde 1950, o PIB aumentou três vezes", contou. "Nesse período, o índice de crimes violentos quadruplicou e aumentou o número de pessoas deprimidas e de suicídio entre adolescentes", comparou.
Outro palestrante no evento foi Michael Pennock, diretor do Observatório para Saúde Pública em Vancouver, no Canadá, que expôs uma situação semelhante em seu país. "Estamos ficando mais prósperos, mas perdendo a sensação de vida em comunidade. Não somos mais felizes e estamos destruindo o planeta", disse ele.
Fonte: http://www.ethos.org.br/DesktopDefault.aspx?TabID=3345&Lang=pt-B&Alias=ethos&itemNotID=8993
Apesar de ser usado mundialmente para medir o desempenho econômico dos países, o Produto Interno Bruto (PIB) é um índice capenga. Destruir a Amazônia e transformá-la em móveis, pasto e plantação de soja, por exemplo, parece um bom negócio. Isso faz aumentar o PIB, pois ele só leva em conta a riqueza gerada pelos produtos, ignorando a perda dos recursos naturais e os desastres sociais que essas atividades provocam.
Há várias tentativas em todo o mundo de criar índices que possam medir o quanto uma sociedade está evoluindo, de maneira sustentável, na direção de proporcionar uma vida digna e confortável a todos os seus integrantes. Um deles é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), usado pela Organização das Nações Unidas, que leva em conta o PIB per capita, a longevidade das pessoas e sua. Mas foi no minúsculo Butão, país encravado na Ásia aos pés da Cordilheira do Himalaia, que surgiu, há mais de trinta anos, o conceito de Felicidade Interna Bruta (FIB), que engloba não só o crescimento econômico, mas também as dimensões sociais, ambientais, espirituais e culturais do desenvolvimento.
Na I Conferência Nacional sobre FIB, realizada no final de outubro, em São Paulo, Karma Dasho Ura, coordenador das pesquisas sobre a FIB no Butão, explicou como é composto esse índice: "Analisamos as 73 variáveis que mais contribuem para a meta de atingir o bem-estar e a satisfação com a vida".
Essas variáveis estão abrigadas em nove itens gerais:
1. Bom padrão de vida econômico
2. Gestão equilibrada do tempo
3. Bons critérios de governança
4. Educação de qualidade
5. Boa saúde
6. Vitalidade comunitária
7. Proteção ambiental
8. Acesso à cultura
9. Bem-estar psicológico
Para Dasho Ura, "a felicidade das pessoas deve ser o objetivo das políticas públicas do governo". Também presente no congresso, Susan Andrews, que apresentou exemplos de como a busca pelo crescimento puro e simples pode ser uma boa escolha para os números da economia, mas um péssimo caminho na vida dos cidadãos. "Nos Estados Unidos, desde 1950, o PIB aumentou três vezes", contou. "Nesse período, o índice de crimes violentos quadruplicou e aumentou o número de pessoas deprimidas e de suicídio entre adolescentes", comparou.
Outro palestrante no evento foi Michael Pennock, diretor do Observatório para Saúde Pública em Vancouver, no Canadá, que expôs uma situação semelhante em seu país. "Estamos ficando mais prósperos, mas perdendo a sensação de vida em comunidade. Não somos mais felizes e estamos destruindo o planeta", disse ele.
Fonte: http://www.ethos.org.br/DesktopDefault.aspx?TabID=3345&Lang=pt-B&Alias=ethos&itemNotID=8993
CONDOMÍNIO AUTO-SUSTENTÁVEL – CAS: Sonho ou futuro necessário?
O que é um CAS? - CONDOMÍNIO AUTO-SUSTENTÁVEL
Um CAS, resumindo, é uma espécie de mistura de Kibutzim, ecovila, fazenda ecológica e condomínio, utilizando-se da Agroecologia e administrado como uma empresa eficiente e eficaz. Um CAS é uma "empresa ecológica" em forma de condomínio.
É uma "fábrica de fartura". Em um CAS, cada módulo de sustentabilidade, como pomar, horta, geração de energia alternativa, etc, é tratado como um departamento de uma empresa, como em uma fábrica: tem plano de produção, alocação de custo, mão-de-obra, etc. Nos CAS, os residentes exercem trabalhos voluntários para o CAS em troca dos itens de sobrevivência produzidos nos módulos de sustentabilidade dentro do próprio CAS. O valor mensal de condomínio é pago com trabalho voluntário ou com dinheiro, dependendo da vontade do residente. O CAS viabiliza a sobrevivência com a maior qualidade de vida possível, a um custo que chega a ser 10 X mais baixo.
Os CAS criam qualidade de vida a qualquer classe social, recuperam a população mais pobre, social e economicamente e, ao mesmo tempo, recuperam TODO E QUALQUER AMBIENTE DEGRADADO.
Consideramos o CAS a instituição mais avançada do mundo atualmente. A única que consegue recuperar simultaneamente o meio ambiente e a população, social e economicamente.
CAS como Solução Ambiental
O projeto e a construção de um CAS são baseados em Permacultura (Agroecologia) o que, naturalmente, recupera e preserva qualquer ambiente degradado.
A Permacultura (Agroecologia) representa uma nova maneira de pensar e organizar a atividade produtiva, formando sistemas multifuncionais eficientes e duradouros. Vai além da agricultura ecológica, pois engloba também economia, aproveitamento de energias, ética, sistemas de captação e tratamento de águas e bioarquitetura. É uma metodologia agrícola que proporciona o desenvolvimento integrado de uma propriedade de maneira a manter os ecossistemas produtivos com diversidade, estabilidade e resistência. É um ecossistema agrícola completo, um sistema evolutivo integrado de espécies vegetais e animais perenes úteis ao homem.
Fontes de informação: http://ecosustentavel.org.br/cas1.asp
Um CAS, resumindo, é uma espécie de mistura de Kibutzim, ecovila, fazenda ecológica e condomínio, utilizando-se da Agroecologia e administrado como uma empresa eficiente e eficaz. Um CAS é uma "empresa ecológica" em forma de condomínio.
É uma "fábrica de fartura". Em um CAS, cada módulo de sustentabilidade, como pomar, horta, geração de energia alternativa, etc, é tratado como um departamento de uma empresa, como em uma fábrica: tem plano de produção, alocação de custo, mão-de-obra, etc. Nos CAS, os residentes exercem trabalhos voluntários para o CAS em troca dos itens de sobrevivência produzidos nos módulos de sustentabilidade dentro do próprio CAS. O valor mensal de condomínio é pago com trabalho voluntário ou com dinheiro, dependendo da vontade do residente. O CAS viabiliza a sobrevivência com a maior qualidade de vida possível, a um custo que chega a ser 10 X mais baixo.
Os CAS criam qualidade de vida a qualquer classe social, recuperam a população mais pobre, social e economicamente e, ao mesmo tempo, recuperam TODO E QUALQUER AMBIENTE DEGRADADO.
Consideramos o CAS a instituição mais avançada do mundo atualmente. A única que consegue recuperar simultaneamente o meio ambiente e a população, social e economicamente.
CAS como Solução Ambiental
O projeto e a construção de um CAS são baseados em Permacultura (Agroecologia) o que, naturalmente, recupera e preserva qualquer ambiente degradado.
A Permacultura (Agroecologia) representa uma nova maneira de pensar e organizar a atividade produtiva, formando sistemas multifuncionais eficientes e duradouros. Vai além da agricultura ecológica, pois engloba também economia, aproveitamento de energias, ética, sistemas de captação e tratamento de águas e bioarquitetura. É uma metodologia agrícola que proporciona o desenvolvimento integrado de uma propriedade de maneira a manter os ecossistemas produtivos com diversidade, estabilidade e resistência. É um ecossistema agrícola completo, um sistema evolutivo integrado de espécies vegetais e animais perenes úteis ao homem.
Fontes de informação: http://ecosustentavel.org.br/cas1.asp
“Uma muralha de silêncio oculta a violência sexual”, por Nicole Kidman
Não sei porque tenho recebido artigos sobre violência contra a mulher. De fato, a violência sexual é um assunto que sempre me incomodou. E quando envolve crianças, torna-se a coisa mais execrável da humanidade, uma vez que tolhe os valores mais nobres – a liberdade, a individualidade, a própria vida! Saber que estes processos envolvem consréus ressomadas entre vítimas e algozes explica mas não traz conformação.
Nem sabia que a atriz estava à frente de algo além de fazer filmes hollywoodianos. Se todos os artistas usassem sua autoimagem e popularidade para defender causas nobres, acho que a humanidade avançaria a passos mais largos. Segue abaixo resumo do artigo da Ethos.
Uma em cada três mulheres pode sofrer abusos e violência em sua vida. Esta é uma espantosa e permanente violação dos direitos humanos que lamentavelmente continua sendo uma das invisíveis pandemias de nosso tempo. A realidade é que, pelo simples fato de ser mulher ou menina, corre-se perigo...
É crucial que a violência contra as mulheres seja reconhecida como uma violação dos direitos humanos e se atue legalmente contra ela. Sejam maus-tratos domésticos ou em situações de guerra, sejam práticas como a mutilação genital feminina ou o casamento forçado de crianças, a violência contra as mulheres é um crime que, ocorra onde ocorrer, deve ser enfrentado com a força da lei.
Fui designada embaixadora da Boa Vontade do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem) para amplificar as vozes das mulheres e meninas submetidas a violência ou abusos... Terminar com a violência contra as mulheres é uma questão de todos.
Durante recente viagem a Nova York, eu me reuni com duas heroínas: Nujood Ali, de 10 anos de idade, natural do Iêmen, que escapou de um casamento forçado, e sua advogada, Shada Nasser. Depois de apanhar e sofrer violações repetidamente, Nujood que foi obrigada a se casar aos 9 anos, fugiu e apresentou-se com sua advogada num tribunal. Ao contrário de dezenas de milhares de crianças que sofrem em silêncio com a prática do casamento infantil forçado, a coragem de Nujood uniu-se à valentia de Shada. Seu caso fez história em abril passado, quando a menina conseguiu não apenas o divórcio, mas também uma vitória a favor dos direitos das mulheres e meninas do mundo. Agora ela freqüenta a escola e, quando perguntada sobre seus planos, diz: "Quero ser advogada".
Em outra oportunidade, em Kosovo, eu a ouvi contar seus sofrimentos a muitas mulheres que, presas em meio ao conflito na região, haviam sofrido brutais violências sexuais por parte de soldados. .. A violência sexual é uma arma de guerra, um instrumento do terror que deixa em pedaços as vidas de mulheres e homens, fratura as comunidades e força as mulheres a fugir de suas casas...
A Resolução 1820 exorta todos os implicados em conflitos a proteger mulheres e meninas dos ataques dirigidos especificamente contra elas. Agora está claro que pôr fim à violência contra as mulheres está realmente ganhando uma alta prioridade para governos e instituições da importância das Nações Unidas.... Os membros do fundo fiduciário das nações unidas trabalharam para prevenir o tráfico de mulheres na Ucrânia, ajudaram sobreviventes de violência doméstica no Haiti e colaboraram para a aprovação de uma nova lei sobre as violações na Libéria, país afetado pela guerra. Esses exemplos provam que, se houver recursos, é possível obter resultados...
Fonte: http://www.ethos.org.br/DesktopDefault.aspx?TabID=3345&Lang=pt-B&Alias=ethos&itemNotID=9027
Nem sabia que a atriz estava à frente de algo além de fazer filmes hollywoodianos. Se todos os artistas usassem sua autoimagem e popularidade para defender causas nobres, acho que a humanidade avançaria a passos mais largos. Segue abaixo resumo do artigo da Ethos.
Uma em cada três mulheres pode sofrer abusos e violência em sua vida. Esta é uma espantosa e permanente violação dos direitos humanos que lamentavelmente continua sendo uma das invisíveis pandemias de nosso tempo. A realidade é que, pelo simples fato de ser mulher ou menina, corre-se perigo...
É crucial que a violência contra as mulheres seja reconhecida como uma violação dos direitos humanos e se atue legalmente contra ela. Sejam maus-tratos domésticos ou em situações de guerra, sejam práticas como a mutilação genital feminina ou o casamento forçado de crianças, a violência contra as mulheres é um crime que, ocorra onde ocorrer, deve ser enfrentado com a força da lei.
Fui designada embaixadora da Boa Vontade do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem) para amplificar as vozes das mulheres e meninas submetidas a violência ou abusos... Terminar com a violência contra as mulheres é uma questão de todos.
Durante recente viagem a Nova York, eu me reuni com duas heroínas: Nujood Ali, de 10 anos de idade, natural do Iêmen, que escapou de um casamento forçado, e sua advogada, Shada Nasser. Depois de apanhar e sofrer violações repetidamente, Nujood que foi obrigada a se casar aos 9 anos, fugiu e apresentou-se com sua advogada num tribunal. Ao contrário de dezenas de milhares de crianças que sofrem em silêncio com a prática do casamento infantil forçado, a coragem de Nujood uniu-se à valentia de Shada. Seu caso fez história em abril passado, quando a menina conseguiu não apenas o divórcio, mas também uma vitória a favor dos direitos das mulheres e meninas do mundo. Agora ela freqüenta a escola e, quando perguntada sobre seus planos, diz: "Quero ser advogada".
Em outra oportunidade, em Kosovo, eu a ouvi contar seus sofrimentos a muitas mulheres que, presas em meio ao conflito na região, haviam sofrido brutais violências sexuais por parte de soldados. .. A violência sexual é uma arma de guerra, um instrumento do terror que deixa em pedaços as vidas de mulheres e homens, fratura as comunidades e força as mulheres a fugir de suas casas...
A Resolução 1820 exorta todos os implicados em conflitos a proteger mulheres e meninas dos ataques dirigidos especificamente contra elas. Agora está claro que pôr fim à violência contra as mulheres está realmente ganhando uma alta prioridade para governos e instituições da importância das Nações Unidas.... Os membros do fundo fiduciário das nações unidas trabalharam para prevenir o tráfico de mulheres na Ucrânia, ajudaram sobreviventes de violência doméstica no Haiti e colaboraram para a aprovação de uma nova lei sobre as violações na Libéria, país afetado pela guerra. Esses exemplos provam que, se houver recursos, é possível obter resultados...
Fonte: http://www.ethos.org.br/DesktopDefault.aspx?TabID=3345&Lang=pt-B&Alias=ethos&itemNotID=9027