domingo, 14 de setembro de 2014

Empreendedorismo social evolutivo – Quem se importa?

Esta semana assisti um documentário imperdível: Quem se importa. O filme brasileiro traz ícones nacionais e internacionais do que é hoje denominado empreendedorismo social – um trabalho que traz rendimentos para quem se dedica a contribuir para uma mudança social positiva no mundo. Assim agem Karen Tse, que trabalha pelo fim da tortura e das injustiças no mundo, Rodrigo Baggio, com o Comitê de Democratização de Informática, trabalhando pela inclusão digital de populações carentes no Brasil, e o Nobel da Paz, Muhammad Yunus, o “banqueiro dos pobres” na Índia, entre outros. Exemplos de trabalhos assistenciais de grande relevância para a evolução planetária.
O filme foi comentado na Palestra Gratuita da Intercampi Recife “Voluntário da Conscienciologia: uma oportunidade evolutiva”, onde ficou evidente o valor das ações sociais e enriquecendo o tema do empreendedorismo social, com a perspectiva do Paradigma Consciencial, do voluntariado nas Instituições Conscienciocêntricas (IC) – instituições sem fins lucrativos que se dedicam à Conscienciologia e suas diversas especialidades, e das ações assistenciais que cada consciência (pessoa, ego, self, alma) pode praticar em sua vida.
A Conscienciologia considera que a realidade é multidimensional, isto é, que existem outras dimensões além desta dimensão física, e que a consciência tem várias existências, ampliando, portanto, o entendimento das ações assistenciais. É neste contexto que as consciências, através de várias vidas, evoluem ao se ajudarem mutuamente, tendo em vista o princípio de que a evolução de cada consciência se dá também a partir da assistência que faz às demais consciências em qualquer dimensão. Nesta perspectiva, algumas consciências antes de nascerem (ressomarem) elaboram um plano existencial, também denominado de Programação Existencial (Proéxis). Ao renascerem ou ressomarem, têm a intuição de que têm alguma missão a cumprir nesta vida.
É produtivo que cada consciência busque identificar sua programação existencial, para que possa ter uma existência completista, o completismo existencial (compléxis), cumprindo sua missão de vida. Existem técnicas para identificação das diretrizes da programação existencial (Vieira, 2003), mas todas as programações têm como metas básicas as melhorias íntimas e o processo de interassistência. Fala-se interassistência porque em cada iniciativa de assistir, automaticamente, a pessoa também é assistida de diferentes formas.
Para os investirmos na interassistencialidade, precisamos estar atentos às oportunidades que temos de contribuir para um mundo melhor, para a evolução de todos, e identificar que talentos temos para isso. Identificar também o que nos motiva a colaborar, o que nos incomoda mais, que nos motivaria a desenvolver ações interassistenciais. Para a autoevolução, a pessoa também investe em sua autopesquisa, identificando traços positivos que possui (traços-força) e que lhe faltam (traços faltantes), e traços a melhorar (traços- fardos). Há inúmeras técnicas conscienciológicas que dinamizam o processo de autopesquisa e de autossuperação. Por exemplo, os artigos disponíveis da Revista Conscientia. Acesse: http://www.ceaec.org.br/conscientia.
Embora o empreendedorismo social seja grande contribuição para o mundo em que  vivemos, ainda mais significativo e qualificado fica nosso empreendedorismo assistencial se considerarmos nossa realidade evolutiva multidimensional e multiexistencial, resgatando nossas omissões e erros passados, desta e de outras vidas, e considerando nosso papel universalista. A Conscienciologia propõe como assistência a “tarefa do esclarecimento”, esclarecer as pessoas ao invés de dar consolo, a qual é superior a algumas ações sociais, uma vez que foca a real evolução planetária, evitando paliativos assistencialistas momentâneos.
Outro importante investimento na interassistência é  a técnica da Tarefa Energética Pessoal (Tenepes), um trabalho diário, realizado individualmente, por 50 minutos, da consciência que se dispõe a doar energias curativas em parceria com um amparador extrafísico. No mais, o nosso cotidiano oferece uma infinidade de oportunidades assistenciais, seja com um bom dia, um sorriso, uma palavra amiga, um momento de atenção ao ouvir o outro. Quais nossas oportunidades assistenciais com a nossa família, nossos grupos de amigos e colegas no trabalho e na sociedade?

Você, leitor ou leitora, que contribuição pode dar para um mundo melhor? Em que área, em que dimensão? Com qual qualidade e quantidade?

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