Esta semana assisti um documentário
imperdível: Quem se importa. O filme brasileiro traz ícones nacionais e
internacionais do que é hoje denominado empreendedorismo social – um trabalho
que traz rendimentos para quem se dedica a contribuir para uma mudança social positiva
no mundo. Assim agem Karen Tse, que trabalha pelo fim da tortura e das injustiças
no mundo, Rodrigo Baggio, com o Comitê de Democratização de Informática,
trabalhando pela inclusão digital de populações carentes no Brasil, e o Nobel
da Paz, Muhammad Yunus, o “banqueiro dos pobres” na Índia, entre outros.
Exemplos de trabalhos assistenciais de grande relevância para a evolução
planetária.
O filme foi comentado na Palestra
Gratuita da Intercampi Recife “Voluntário da Conscienciologia: uma oportunidade
evolutiva”, onde ficou evidente o valor das ações sociais e enriquecendo o tema
do empreendedorismo social, com a perspectiva do Paradigma Consciencial, do
voluntariado nas Instituições Conscienciocêntricas (IC) – instituições sem fins
lucrativos que se dedicam à Conscienciologia e suas diversas especialidades, e
das ações assistenciais que cada consciência (pessoa, ego, self, alma) pode
praticar em sua vida.
A Conscienciologia considera que a
realidade é multidimensional, isto é, que existem outras dimensões além desta dimensão
física, e que a consciência tem várias existências, ampliando, portanto, o
entendimento das ações assistenciais. É neste contexto que as consciências,
através de várias vidas, evoluem ao se ajudarem mutuamente, tendo em vista o
princípio de que a evolução de cada consciência se dá também a partir da
assistência que faz às demais consciências em qualquer dimensão. Nesta
perspectiva, algumas consciências antes de nascerem (ressomarem) elaboram um
plano existencial, também denominado de Programação Existencial (Proéxis). Ao
renascerem ou ressomarem, têm a intuição de que têm alguma missão a cumprir
nesta vida.
É produtivo que cada consciência busque
identificar sua programação existencial, para que possa ter uma existência
completista, o completismo existencial (compléxis), cumprindo sua missão de
vida. Existem técnicas para identificação das diretrizes da programação
existencial (Vieira, 2003), mas todas as programações têm como metas básicas as
melhorias íntimas e o processo de interassistência. Fala-se interassistência
porque em cada iniciativa de assistir, automaticamente, a pessoa também é
assistida de diferentes formas.
Para os investirmos na
interassistencialidade, precisamos estar atentos às oportunidades que temos de
contribuir para um mundo melhor, para a evolução de todos, e identificar que
talentos temos para isso. Identificar também o que nos motiva a colaborar, o
que nos incomoda mais, que nos motivaria a desenvolver ações
interassistenciais. Para a autoevolução, a pessoa também investe em sua
autopesquisa, identificando traços positivos que possui (traços-força) e que
lhe faltam (traços faltantes), e traços a melhorar (traços- fardos). Há
inúmeras técnicas conscienciológicas que dinamizam o processo de autopesquisa e
de autossuperação. Por exemplo, os artigos disponíveis da Revista Conscientia.
Acesse: http://www.ceaec.org.br/conscientia.
Embora o empreendedorismo social seja
grande contribuição para o mundo em que vivemos,
ainda mais significativo e qualificado fica nosso empreendedorismo assistencial
se considerarmos nossa realidade evolutiva multidimensional e multiexistencial,
resgatando nossas omissões e erros passados, desta e de outras vidas, e
considerando nosso papel universalista. A Conscienciologia propõe como
assistência a “tarefa do esclarecimento”, esclarecer as pessoas ao invés de dar
consolo, a qual é superior a algumas ações sociais, uma vez que foca a real
evolução planetária, evitando paliativos assistencialistas momentâneos.
Outro importante investimento na
interassistência é a técnica da Tarefa
Energética Pessoal (Tenepes), um trabalho diário, realizado individualmente,
por 50 minutos, da consciência que se dispõe a doar energias curativas em
parceria com um amparador extrafísico. No mais, o nosso cotidiano oferece uma
infinidade de oportunidades assistenciais, seja com um bom dia, um sorriso, uma
palavra amiga, um momento de atenção ao ouvir o outro. Quais nossas
oportunidades assistenciais com a nossa família, nossos grupos de amigos e
colegas no trabalho e na sociedade?
Você, leitor ou leitora, que
contribuição pode dar para um mundo melhor? Em que área, em que dimensão? Com
qual qualidade e quantidade?
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