domingo, 27 de novembro de 2011

Resenha do filme “A Prova de Fogo”

Clara Emilie Boeckmann Vieira – Outubro, 2011

Aspectos positivos

Ontem terminei de assistir o filme que inicie uma semana antes. Parei para dar prioridade a outros afazeres, que me motivaram mais que os apelos emocionais e religiosos do filme. Mas a tarefa da formação de Coaching exigia-me assisti-lo e fazer a resenha. E no final das contas, acabei gostando do filme e pude extrair várias boas lições. O filme traz a estória de um casal em crise, e a atuação de uma ferramenta/método e um orientador (no caso, o pai do personagem principal), cujo trabalho assemelha-se ao trabalho de um Coach.
Listo abaixo, alguns pontos positivos do filme e paralelos com a proposta do Coaching:
A capacidade de autossuperação de uma pessoa, a partir do reconhecimento de seus erros, suas limitações. A mudança pessoal íntima se processando com esforço e dedicação. A importância do amparo de outra pessoa em processo difícil quando nossa imaturidade é evidenciada. No filme, o pai de Kaleb atua como um Coach – acorda uma meta, um método, dá força, apoio, socorre nos momentos difíceis, e ama, incondicionalmente.
O valor do cultivo do amor, com pequenas atitudes no dia a dia.
Inserção de “pensamentos” altruístas e válidos, por ex.: “Aprendi a não abandonar um parceiro, principalmente num incêndio”.
A bela demonstração de discernimento e humildade, após 43 dias de “dedicação” de Kaleb e sua capacidade de desprendimento, abnegação, quando inclusive abriu mão de seu sonho – o barco, para comprar as necessidades de equipamentos da mãe doente de sua esposa, mantendo o anonimato!
A premiação da vivência do amor e da reconciliação pelos esforços e perseverança, disciplina e foco.

Para uma análise justa, não pude deixar escapar alguns aspectos negativos da estória:

Alto nível de imaturidade e baixo nível de discernimento dos personagens (não se colocar no lugar do outro, focar apenas seus interesses, valores materialistas, destruir o computador como se isso fosse a causa dos maus vícios – distorção do locus do problema, etc).
Incoerência na situação: o marido não estava apaixonado, passou a fazer sacrifícios, a esposa ficou ainda mais chata, e ele voltou a se apaixonar – por qual razão?
Cenas e reflexões de muito apelo emocional e ingenuidade dos personagens.
Os excessos e as distorções dos argumentos religiosos, sobrepondo-se ao bom senso. O foco do filme quanto ao sucesso do personagem em mudar, evoluir tornar-se melhor, foi principalmente pela sua “conversão” à religião, e não pelos seus esforços e transformações conscienciais. Contudo, admito que a utilização dos recursos da religiosidade quando o nível de discernimento é baixo e as limitações instintivas prevalecem, por exemplo quando a força interior de Kaleb não foi suficiente, a muleta da religião pode dar apoio. Resta avaliar se o saldo é sempre positivo.

No final, quem não viu o filme não leia, a surpresa de que a mãe é que tinha há escrito para o pai, “O desafio do amor”. É uma estória. Nela, a mulher é que tinha elaborado o roteiro de dedicação para seu marido, que queria se separar dela. Mas faz sentido que o hábito de fazer bem a alguém possa desenvolver o amor, pela satisfação que é realmente fazermos bem a alguém. Esta conclusão, juntamente com a importância do apoio de alguém – um pai, um amigo, um terapeuta, um Coach, são as maiores lições que pude extrair do filme.Clara Emilie Boeckmann Vieira – Outubro, 2011

Aspectos positivos

Ontem terminei de assistir o filme que inicie uma semana antes. Parei para dar prioridade a outros afazeres, que me motivaram mais que os apelos emocionais e religiosos do filme. Mas a tarefa da formação de Coaching exigia-me assisti-lo e fazer a resenha. E no final das contas, acabei gostando do filme e pude extrair várias boas lições. O filme traz a estória de um casal em crise, e a atuação de uma ferramenta/método e um orientador (no caso, o pai do personagem principal), cujo trabalho assemelha-se ao trabalho de um Coach.
Listo abaixo, alguns pontos positivos do filme e paralelos com a proposta do Coaching:
A capacidade de autossuperação de uma pessoa, a partir do reconhecimento de seus erros, suas limitações. A mudança pessoal íntima se processando com esforço e dedicação. A importância do amparo de outra pessoa em processo difícil quando nossa imaturidade é evidenciada. No filme, o pai de Kaleb atua como um Coach – acorda uma meta, um método, dá força, apoio, socorre nos momentos difíceis, e ama, incondicionalmente.
O valor do cultivo do amor, com pequenas atitudes no dia a dia.
Inserção de “pensamentos” altruístas e válidos, por ex.: “Aprendi a não abandonar um parceiro, principalmente num incêndio”.
A bela demonstração de discernimento e humildade, após 43 dias de “dedicação” de Kaleb e sua capacidade de desprendimento, abnegação, quando inclusive abriu mão de seu sonho – o barco, para comprar as necessidades de equipamentos da mãe doente de sua esposa, mantendo o anonimato!
A premiação da vivência do amor e da reconciliação pelos esforços e perseverança, disciplina e foco.

Para uma análise justa, não pude deixar escapar alguns aspectos negativos da estória:

Alto nível de imaturidade e baixo nível de discernimento dos personagens (não se colocar no lugar do outro, focar apenas seus interesses, valores materialistas, destruir o computador como se isso fosse a causa dos maus vícios – distorção do locus do problema, etc).
Incoerência na situação: o marido não estava apaixonado, passou a fazer sacrifícios, a esposa ficou ainda mais chata, e ele voltou a se apaixonar – por qual razão?
Cenas e reflexões de muito apelo emocional e ingenuidade dos personagens.
Os excessos e as distorções dos argumentos religiosos, sobrepondo-se ao bom senso. O foco do filme quanto ao sucesso do personagem em mudar, evoluir tornar-se melhor, foi principalmente pela sua “conversão” à religião, e não pelos seus esforços e transformações conscienciais. Contudo, admito que a utilização dos recursos da religiosidade quando o nível de discernimento é baixo e as limitações instintivas prevalecem, por exemplo quando a força interior de Kaleb não foi suficiente, a muleta da religião pode dar apoio. Resta avaliar se o saldo é sempre positivo.

No final, quem não viu o filme não leia, a surpresa de que a mãe é que tinha há escrito para o pai, “O desafio do amor”. É uma estória. Nela, a mulher é que tinha elaborado o roteiro de dedicação para seu marido, que queria se separar dela. Mas faz sentido que o hábito de fazer bem a alguém possa desenvolver o amor, pela satisfação que é realmente fazermos bem a alguém. Esta conclusão, juntamente com a importância do apoio de alguém – um pai, um amigo, um terapeuta, um Coach, são as maiores lições que pude extrair do filme.

Um comentário:

isadora doki disse...

gostei desse filme d mas pena q todos nao pode assistir pq e muuuuito legal

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