Esta semana abri um ppt sobre Warris Dirie (Flor do Deserto) que tocou meu coração.
Compartilhei com os amigos sugerindo reflexão sobre nossos valores, prioridades e possibilidades de maior e melhor contribuição para a evolução do e no Planeta. Desde criança tenho vontade de dar uma contribuição social maior. Tinha o sonho de ter uma fazenda que receberia e daria formação profissional a crianças e jovens abandonados... coisa da família Bezerra Cavalcanti Boeckmann, que sempre cultivou valores cristãos.
Mas hoje não sou mais cristã e continuo com este propósito, de contribuir mais e melhor para o mundo.
Eis que uma tia querida me escreve “Quanta força nessa mulher, um exemplo de vida! Ela é uma mulher de fé, confiante em Deus!” A primeira parte concordo, mas a segunda colocação motivou-me a lhe responder a mensagem abaixo, tentando não ser ofensiva, posto que também me enviou mensagem linda sobre paz, mas que acaba encerrando com uma frase "acreditar naquele que criou e governa o mundo” como requisito para a paz.:
“Oi, Tia,
lindíssima a mensagem da paz! grata!
E não precisa da última parte "acreditar naquele que criou e governa o mundo".
Em meus 41 anos já não tem cabimento acreditar no que os homens criaram para exercerem poder uns sobre os outros.
Em nome de Deus se matou e torturou... e ainda se mata e tortura, e castra, e limita e tantos outros males... apesar de ver alguns que realmente melhoram com suas religiões, vejo pessoas boas e honestas prejudicadas e sofrerem por suas crenças. O pior é ver homens inescrupulosos fazerem o mal em nome de suas religiões.
Acredito em um principio inteligente e que fazemos parte de um processo evolutivo em que, com livre arbítrio, somos co-responsáveis por ele... e devemos fazer o nosso melhor - por nós e por todos = processo de interassistencialidade, com amor e cosmoética. Acredito em seres altamente evoluídos, tão evoluídos quanto costumam pensar do que chamam de e Deus....
Respeito quem adote sua fé da forma que lhe for mais conveniente, mas não valorizo mais religiões e fé infundada.
Warris não depende de um Deus para ser o que é e fazer o que fez. Isto lhe dá ainda mais valor!
Quero que meus filhos sejam íntegros e honestos porque isso é bom para eles e para o mundo, e não para não serem castigados. Não porque vão garantir seus lugares num "céu".
Bjos, com amor...”
É isso, síntese de como me sinto hoje sobre religião.
Minha escolha pela Concienciologia como paradigma de vida foi de autoidentificação. Cada um escolhe o caminho que mais condiz com sua realidade ímpar. O importante pra mim é que todos possamos evoluir continuamente e tornarmos o planeta melhor - mais justo, mais feliz, mais evolutivo. Por isso respeito as escolhas que cada um faz, desde que esta ajude-o neste processo. A grande vantagem da Conscienciologia é que instrumentaliza-nos para as autossuperações, para evoluirmos, nos melhorarmos, com técnicas, metodologia científica e experimentação pessoal.
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