segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Mais uma reflexão antirreligião

Esta semana abri um ppt sobre Warris Dirie (Flor do Deserto) que tocou meu coração.

Compartilhei com os amigos sugerindo reflexão sobre nossos valores, prioridades e possibilidades de maior e melhor contribuição para a evolução do e no Planeta. Desde criança tenho vontade de dar uma contribuição social maior. Tinha o sonho de ter uma fazenda que receberia e daria formação profissional a crianças e jovens abandonados... coisa da família Bezerra Cavalcanti Boeckmann, que sempre cultivou valores cristãos.
Mas hoje não sou mais cristã e continuo com este propósito, de contribuir mais e melhor para o mundo.

Eis que uma tia querida me escreve “Quanta força nessa mulher, um exemplo de vida! Ela é uma mulher de fé, confiante em Deus!” A primeira parte concordo, mas a segunda colocação motivou-me a lhe responder a mensagem abaixo, tentando não ser ofensiva, posto que também me enviou mensagem linda sobre paz, mas que acaba encerrando com uma frase "acreditar naquele que criou e governa o mundo” como requisito para a paz.:

“Oi, Tia,
lindíssima a mensagem da paz! grata!
E não precisa da última parte "acreditar naquele que criou e governa o mundo".
Em meus 41 anos já não tem cabimento acreditar no que os homens criaram para exercerem poder uns sobre os outros.
Em nome de Deus se matou e torturou... e ainda se mata e tortura, e castra, e limita e tantos outros males... apesar de ver alguns que realmente melhoram com suas religiões, vejo pessoas boas e honestas prejudicadas e sofrerem por suas crenças. O pior é ver homens inescrupulosos fazerem o mal em nome de suas religiões.
Acredito em um principio inteligente e que fazemos parte de um processo evolutivo em que, com livre arbítrio, somos co-responsáveis por ele... e devemos fazer o nosso melhor - por nós e por todos = processo de interassistencialidade, com amor e cosmoética. Acredito em seres altamente evoluídos, tão evoluídos quanto costumam pensar do que chamam de e Deus....
Respeito quem adote sua fé da forma que lhe for mais conveniente, mas não valorizo mais religiões e fé infundada.
Warris não depende de um Deus para ser o que é e fazer o que fez. Isto lhe dá ainda mais valor!

Quero que meus filhos sejam íntegros e honestos porque isso é bom para eles e para o mundo, e não para não serem castigados. Não porque vão garantir seus lugares num "céu".

Bjos, com amor...”

É isso, síntese de como me sinto hoje sobre religião.
Minha escolha pela Concienciologia como paradigma de vida foi de autoidentificação. Cada um escolhe o caminho que mais condiz com sua realidade ímpar. O importante pra mim é que todos possamos evoluir continuamente e tornarmos o planeta melhor - mais justo, mais feliz, mais evolutivo. Por isso respeito as escolhas que cada um faz, desde que esta ajude-o neste processo. A grande vantagem da Conscienciologia é que instrumentaliza-nos para as autossuperações, para evoluirmos, nos melhorarmos, com técnicas, metodologia científica e experimentação pessoal.

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