Achei muito interessante um artigo recebido entitulado “Balanço Pessoal”. Vale á pena dar uma lida no site http://www.catho. com.br/jcs/ inputer_view. phtml?id= 10409&god=1. Motivou-me a escrever este pequeno texto.
Percebo que cada vez mais, as pessoas vêm se voltando ao que chamo de “Projeto de Vida”, e a proposta está ficando cada vez mais especializada e instrumentalizada, com diferentes formas de abordagem. Desde os programas propostos para os gestores e executivos do mundo corporativo, até aqueles propostos para adolescentes. Plano de Vida, Desenvolvimento Pessoal, Planejamento Pessoal, Personal Planning, Programação Existencial são alguns dos nomes encontrados nas diferentes abordagens que tenho estudado.
No mesmo artigo que já mencionei de Dinerges (2007), sobre qualidade de vida, o autor ressalta que não há como obtermos qualidade de vida sem termos metas, além da necessidade de autoconhecimento. Isso tem uma lógica muito assertiva. Afinal, como podemos elaborar nosso Projeto de Vida, sem saber o que nos faz bem. E como saber o que nos faz bem, se não nos conhecemos? Então temos que a etapa No. 1 para nosso Desenvolvimento Pessoal é: Autoconhecimento. E há inúmeras ferramentas para isso - Autopesquisa, testes, psicoterapia, etc. (vide artigo “Autopesquisa como ferramenta de autoconhecimento e autocura - claressencia. blogspot. com).
Uma vez que nos conheçamos, podemos ter certeza do que queremos na vida. Pois frequentemente nos confundimos de que possuir determinado bem ou condição trará a felicidade desejada, o que muitas vezes não acontece, quando o tal objetivo se concretiza. E eis que vale à pena citar Pavani Júnior quando destaca a importância de metas de desenvolvimento intelectual e emocional: . "As pessoas têm se esquecido muito disso. Normalmente, planejam comprar um carro, casar, comprar a casa própria, mas poucos pensam no desenvolvimento intelectual e emocional, e esses são meios fundamentais para se conseguir qualquer coisa".
Então pode-se seguir para a etapa No. 2: a construção do Planejamento Pessoal, considerando multi-interesses - profissional, financeiro, familiar, social, afetivo, saúde e beleza, lazer, espiritual, emocional, etc. Sugiro uma espiada no site http://www.personal planning. com.br.
Também acho essencial colocar o Projeto no papel. Alguém já quis brigar comigo por considerar suficiente ter seu projeto na sua cabeça. Eu poderia ter perguntado a ele se deixaria o engenheiro da construção de sua casa trabalhar com o projeto da mesma somente na cabeça dele, mas afinal, devemos respeitar a forma com que cada um lida com sua vida. Uma coisa é certa: no papel, o projeto toma melhor forma, ganha força, as ações se organizam, não é apenas uma “idéia”, e com isso fica mais fácil de se concretizar.
Enfim, não vejo como viver sem metas e objetivos a serem alcançados. São molas propulsoras da vida. Nunca concordei com Zeca Pagodinho quando canta “Deixa a vida me levar”, principalmente quando testemunhamos tantas vidas “perdidas” ao nosso redor, pelas mais diversas razões, mas a maioria incluindo o fator “falta de objetivos”.
Para concluir, repito a dica final de Pagovani Júnior: Para se descobrir, é preciso experimentar e vivenciar para ver o que acontece. Isto é teática: teoria + prática.
Que em 2009 você desenvolva um bom Projeto de Vida!
Um comentário:
Este blog é muito denso e de conteúdo. Parabéns!!
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