sábado, 18 de dezembro de 2010

Miss Imperfeita

Já recebi este texto, ou outros idênticos, com diferentes títulos. Surgem algumas boas reflexões, entre as boas mensagens e os "carregamentos nas tintas", "romanceios", exageros, e até incoerências do próprio texto. A principal delas, quando fala em ter tempo, pra isso e aquilo, e este isso e aquilo acaba exigindo um dia de 4o horas para podermos "viver a vida" como sugere a autora. Contudo, vesti a carapuça em várias passagens (grifadas), mas estou reduzindo minha ansiedade de fazer tantas coisas rsrs.
Acrescentaria ao texto algo que é fundamental nesta existência, posto que sou Consciencióloga: evolução consciencial (superação dos traços fardos e fortalecimento dos traços fortes, continuamente - e uma única existência é pouco rsrs) e Interassistencialidade - ajudarmo-nos uns aos outros.

Segue texto de Martha Medeiros
(Texto na Revista do Jornal O Globo)

Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!

E, entre uma coisa e outra, leio livros.

Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.

Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.

Primeiro: a dizer NÃO.

Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.

Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.

Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.

Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.

Você não é Nossa Senhora.

Você é, humildemente, uma mulher.

E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.

Tempo para fazer nada.

Tempo para fazer tudo.

Tempo para dançar sozinha na sala.

Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.

Tempo para sumir dois dias com seu amor.

Três dias..
Cinco dias!

Tempo para uma massagem.

Tempo para ver a novela.

Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.

Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.

Tempo para conhecer outras pessoas.

Voltar a estudar.
Para engravidar.

Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.

Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.

Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.

Existir, a que será que se destina?

Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.

A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.

Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.

Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!

Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.

E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'


Martha Medeiros - Jornalista e escritora

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Reflexões sobre Autoconhecimento e Projeto de Vida

A natureza humana é intrigante. Se por um lado não nos satisfazemos com determinada condição de vida, por outro nos acomodamos, sem buscarmos superar as dificuldades, sem buscarmos melhorar efetivamente. Às vezes, existe um ganho secundário, que nos mantém presos à condição envenenadora de nossa alma. Por exemplo, detestar o trabalho que fazemos, ou o ambiente de trabalho e nos submetermos às condições impostas, por conta da estabilidade do emprego, ou do salário.

Há caminhos para o bem-estar que almejamos. Pode ser desapegar-se dos ganhos secundários e partir para novos desafios, ou buscar adaptações, novas rotinas, ver de outras perspectivas as situações incômodas… Eis a motivação para a autopesquisa, os balanços existenciais, os projetos de vida, questões prioritárias tantas vezes deixadas de lado, em nome das “urgências” do dia-a-dia.

Todas as conquistas requerem trabalho, esforço, dedicação. Realização pessoal requer tudo isso e mais! Portanto, não há como alcançarmos a verdadeira felicidade e serenidade se não investirmos em nossa evolução pessoal, a partir de um profundo autoconhecimento, autoaceitação e planejamento de vida. Isso requer priorização e auto-organização pessoal, numa construção consciente dia após dia.

Estes são também objetivos essenciais da Conscienciologia, que orienta e ajuda de forma científica, com método, neste processo de autodesenvolvimento. O paradigma consciencial considera-nos como seres em permanente evolução – somos consciências (alma, espírito, self, ego) únicas. A consciência vive múltiplas vidas em sua jornada evolutiva – uma única vida não é suficiente para o alcance da serenidade – meta maior das consciências em evolução neste planeta.

Os experimentos conscienciológicos possibilitam observar que a consciência se manifesta a partir de diferentes veículos – o conhecido soma (corpo físico), energossoma (energético), psicossoma (emocional) e mentalsoma (mental), de forma que podemos atuar em múltiplas dimensões. Portanto, é necessário estarmos atentos a diferentes dimensões da nossa existência – não apenas as somáticas/materiais. Tanto é que existem muitas pessoas que estão bem somaticamente, mas infelizes, insatisfeitas, angustiadas, muitas vezes sem nem saber por quê.

Uma vez considerado o paradigma consciencial, a urgência de investimentos no autoconhecimento e no cumprimento de nossa programação existencial (missão de vida), para garantir nosso desenvolvimento consciencial, torna-se ainda mais premente. Não devemos olvidar que vivemos inter-relações pessoais, sendo essencial contribuirmos mutuamente na evolução uns dos outros, vivenciando a assistencialidade.

Contudo, o simples fato de estarmos vivos demanda a busca pela felicidade. Mas como saber o que nos faz felizes se não nos conhecermos? Como ser felizes sem colaborarmos para a felicidade dos demais? Como alcançar nossos objetivos sem discernimento de nossas possibilidades e sem planejamento? Harambee!1

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1Harambee significa “trabalhando juntos por um propósito comum” na língua swahili do Quênia.

Vídeo sobre Autopesquisa

Chequem abaixo pequeno vídeo do Intercampi sobre auotpesquisa. É um trabalho inicial - o primeiro,mas vale à pena conferir.

Link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=-3kdzLj54ho

Quem fala é a Coordenadora geral do Intercampi.

Escolhas

O texto abaixo é superficial, mas concordo com autora, com relação às escolhas. Contudo, para que estas escolhas sejam acertadas, é essencial o autoconhecimento. Muitas vezes- talvez a maioria das vezes, as pessoas, pensam que o "sonho x" a fará feliz, quando o que está por trás de tal desejo tem outras causas, inconscientes. Para saber o que realmente trará satisfação a si mesmo, é preciso realmente se conhecer. Traçadas as metas/escolhas, também vai ser necessário saber priorizar, auto-organização e muito "trabalho". Bons resultados, só serão bons mesmos, de as ecolhas forem as corretas.
Abraços,
Clara.

Escolhas...

Quantas vezes questionamos os caminhos ou as opções que permeiam nosso futuro profissional ou pessoal?

As pessoas têm diferentes necessidades. Podemos nos questionar, sobre o que efetivamente queremos alcançar como objetivo ou meta, mas as facetas de uma escolha são determinadas também por momentos de vida ou expectativas que temos sobre algo, lembrando que as questões culturais e éticas têm papel fundamental na escolha de qualquer caminho.

Existem indivíduos que escolhem ser poderosos apenas no puro significado da palavra, e não compreendem que seus resultados estarão expressos, principalmente, nas relações com as pessoas ao seu redor.

É possível compreender a importância da ética e dos valores morais nas relações pessoais e de trabalho, principalmente porque a valorização do ser humano é algo que está no foco dos estudiosos e profissionais de mercado.

Independente das escolhas, elas irão requerer novas ações e atitudes, e um dos itens que sustentam o sucesso é a arte de lidarmos positivamente com as situações do dia a dia e com respeito aos outros.

Sendo assim, o que alcançamos em nossa vida depende da importância ética e qualitativa que atribuímos às nossas opções.

O comum é que se fizermos boas escolhas e as construirmos com boas práticas, alcançaremos bons resultados.

Simone do Nascimento da Costa

Gestora de Recursos Humanos pela Universidade Metodista de São Paulo
Texto adaptado de publicação de 19/10/2010 no www.RH.com.br

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Dica: Curso Educação em Valores

Hoje concluí um curso a distância muito interessante: Educação em Valores (Disponível no http:\\portalesafaz.sefaz.pe.gov.br - eventualmente com vagas para a sociedade em geral). Compartilho comentário final que postei no fórum de conclusãodocurso:
A maior importância deste curso, na minha opinião, é sua contribuição para o autoconhecimento e a busca de nosso próprio desenvolvimento pessoal. A partir do momento que podemos refletir e identificar quais são nossos valores, estabelece-se o primeiro passo para o autoconhecimento, para as escolhas de vida, com identificação das nossas prioridades. Para continuarmos esta jornada, sugiro a todos o cursos de Desenvolvimento Pessoal e Gestão do tempo, que estão com turmas abertas oportunamente, para os balanços existenciais neste final de ano.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Sobre ajudar as pessoas - assistencialidade hígida

Desejo egóico x ação policármica
Sempre: satisfação íntima = normal
Ajudar para encontrar esta satisfação, simplesmente?
Qual a motivação mais nobre?
Se é gerada satisfação íntima, não será então sincero, nobre, o desejo de ajudar?
A itencionalidade desvirtuadora: ajudar para se sobressair perante as outras pessoas; ajudar par fazer as pazes com a consciência, ajudar mecanicamente, sem sentir prazer; ajudar sem o desejo sincero de que o outro melhore sua condição evolutiva ou material.

Ontem foi ventilada a hipótese de que minha ansiedade por ajudar as pessoas seja egoística. Sim, há muitos anos conheço o ditado que diz “se o homem soubesse a vantagem de ser bom, seria bom por egoísmo”. De fato, por muito tempo voluntariei pela satisfação íntima que era gerada na assistência prestada. Em um processo de autoinvestigação, fui analisar qual seria a minha verdadeira motivação. Minha assistência seria simplesmente egóica? O que diferenciaria a assistência de motivação “nobre”?
Voltei no tempo para relembrar minhas vivências como voluntária. Primeiro, quando eu tinha uns 14 anos, a creche em que as crianças carentes se agarravam em mim para receber um pouco de carinho... A segunda experiência foi de visitar asilos. Motivação: preocupação com o fato daqueles velhinhos não terem com quem conversar, ao contrário dos meus avós, com quem eu morava, dinâmicos, em seu próprio lar, sempre cercados por visitas e familiares. Sim: a motivação foi nobre. A satisfação íntima que senti ao sair do asilo me surpreendeu naquele primeiro dia. Depois teve trabalhos em Centro espíritas, hospital de olhos, e finalmente o Intercampi, Instituição conscienciocêntrica. Li artigos e ouvi depoimentos de outros voluntários – é ponto comum em 100% dos casos a satisfação íntima gerada. Então, são todos egóicos? Claro que não. O que seria sinais de uma motivação desvirtuada? Acho que a intenção seria um bom parâmetro. ajudar para se sobressair perante as outras pessoas; ajudar par fazer as pazes com a consciência, ajudar mecanicamente, sem sentir prazer; ajudar sem o desejo sincero de que o outro melhore sua condição evolutiva ou material. Concluí que meus sentimentos quando estou voluntariando envolve, marcadamente, o desejo sincero de melhorar a condição do outro. Seja a condição consciencial, seja seu bem estar. Na IC, a única condição que me dá esta sensação é a docência e as vezes que ocorre de, conversando com alguém, sejam promovidos insights. Hoje reconheço várias outras oportunidades de assistência, a começar pelo grupocarma mais próximo – a família, os amigos, os colegas de trabalho, as pessoas que nos abordam no dia-a-dia, seja com gestos simples de carinho, afeto, um sorriso, ouvir o outro, a ações mais concretas como “ensinar a pescar”, esclarecer, doar energias positivas. Escrevo tudo isso pra não me esquecer...

Muito Além de Rangum - Indicação de Filme

Excelente indicação o filme “Muito além de Rangum”. Impactante. Inúmeras são as reflexões e aprendizagens que o filme trás. Uma história verídica da médica Laura . É revoltante o nível de primitivismo que ainda existe em alguns países do oriente, e a extrema banalização da vida humana. Meus próprios “problemas” pareceram insignificantes, e a vida que tenho, extremamente privilegiada. É gritante a discrepância existente no planeta. Entre países, classes sociais, raças, sexo. E lamentável onde chega a miséria humana – física e espiritual.
Mas o filme nos mostra que ainda há caminhos, ainda é possível ajudar. Ainda é possível fazer escolhas melhores e errar menos. Encontrar um sentido nobre para nossas próprias vidas. Não é fácil. No dia a dia sou atropelada por banalidades que furtam minha atenção e meu tempo. Desvio-me, disperso-me.
O filme é doloroso. Mas vale à pena assistir... e repensar na vida, nos valores e nas escolhas de vida.
Temas trazidos pelo filme para a reflexão: programação existencial, reciclagem intraconsciencial, maturidade consciencial, coragem, fraternismo, universalismo, respeito, ternura, direitos humanos, vontade, perseverança.

Retomando o Blog

Estou determinada a retomar as postagens. Mensagens reflexivas. Objetivo: motivar os debates evolutivos e assistencialidade a partir de textos reflexivos. Gescon!

terça-feira, 27 de julho de 2010

Breve reflexão após uma tarde de turismo

Neste momento a lua cheia sobe dourada acima da copa dos coqueiros. Sou sim, uma privilegiada. Após semanas de dores atrozes, sou presenteada por uma realidade a parte do cotidiano sofrido da robexis e a parte de minha vida cheia de ansiedade. Fui levar uma nova amiga francesa pra passear pela cidade antiga, compras no mercado popular - show de cores e aromas, contrastando depois com o requinte de um chocolate quente e cremoso na melhor livraria da cidade. De quebra, um culminante presente do destino: um ensaio de orquestra sifônica na Igreja de Madre de Deus. A magia e a força da música, a energia dos jovens e crianças da orquestra, a empolgação do maestro, um belo cenário... um presente precioso! Arrepiava-me dos pés à cabeça. Comprovo mais uma vez que a felicidade se faz de pequenos momentos mágicos, momentos simples que nos acontecem se pudermos dar espaço para eles. Amo a vida! E invisto em evoluir para vê-la ainda mais bela.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Sobre saúde física e saúde consciencial

Não me recordo de ter sentido tamanha dor neste atual pós-operatório, exceto quando no parto do meu primeiro filho, quando tive contração contínua. Similarmente, dor intensa, contínua. Hoje, medicada, acordei ainda com dor, mas desta vez, totalmente suportável. Talvez fosse mais incômoda se eu não tivesse tamanha crise ontem como referencial...
Mais uma vez, tal como nas raras vezes que adoeço, fica evidente o valor da saúde física. Sempre elaborei este aprendizado nas raras vezes que adoeci ou sofri dor física. Impossível pensar, raciocinar. Mal consegui ver um filme dos DVDs alugados. Não há dúvidas quanto à importância da saúde física na nossa vida.
Por outro lado, posso lembrar também dos terríveis (e mais freqüentes) momentos de crise – existencial, consciencial – conflitos, frustrações, fracassos, perdas na autoestima, que drenavam minhas energias de vida. E eis que o resultado é o mesmo: incapacidade, inabilidade, impotência. Difícil decidir qual a pior modalidade.
Como evitar estas crises? Eis que me apóio no paradigma consciencial.
Claro que é essencial cuidar do corpo físico – boa alimentação, exercícios regulares, evitações de toxinas. Faço isso desde a adolescência. Fui atleta. Parte de meus estudos foram financiados pelo basquete. Assim, é difícil eu adoecer. Contudo, sei que a saúde física está diretamente relacionada à saúde mental/emocional. A própria medicina admite que 98% das doenças são psicossomáticas – decorrem dos desequilíbrios emocionais. Eu mesma, em meu laboratório consciencial tenho percebido que gripo quando não estou bem, pela baixa das autodefesas biológicas, e que a alergia a picada de inseto é proporcional ao meu estado emocional – 1 cm de inchaço se estou bem, até o recorde de uma bolha de 20 cm, quando o emocional estava debilitadíssimo.
Assim, ressalta-se que a saúde consciencial é duplamente essencial, uma vez que afeta diferentes dimensões humanas – mental, emocional, bioenergética, e inclusive a do corpo físico, simultaneamente. Aqui está o trunfo da Conscienciologia, ciência que nos motiva a fazermos nossa autopesquisa, as reciclagens intraconscienciais, as autossuperações. Vale à pena conhecer os princípios conscienciológicos. Mas estes já estão em inúmeros outros artigos e sites. Sugiro conhecer o Intercampi (www.intercampi.org), o CEAEC (www.ceaec.org) e assistir às tertúlias conscienciológicas no www.tertuliaconscienciologia.org), somente para citar algumas opções. Desejo boas evoluções, com muita saúde, para todos!

Apelo à Lei do Silêncio

Pura ironia em contraste cômico. Acabo de assistir “Batman – Cavaleiro das Trevas”, onde os policiais são os ídolos, a sociedade justa e humana, contra o Coringa desmiolado que ajunta somente, a parte pervertida da sociedade. Até um presidiário, em cena “holiudiana” demonstra alto grau de moral.
Aqui, na vida real, não posso dormir porque estão fazendo uma obra na barraca de côco, bem em frente, usando uma maquita para cortar mármore. São 0:34h. Liguei para o 190, apelando à Lei do Silêncio. Argumentaram que se for da Prefeitura, eles têm autorização para o trabalho. (?). Depois de meus argumentos... não há necessidade para ser obra noturna, não são funcionários da prefeitura (podem ser até dos proprietários da barraca de luxo) e tenho certeza que os homens que estão ali, não estão felizes por estarem a trabalhar a estas horas, desde a manhã... enfim, disseram que iam mandar uma viatura. - “Quer dar o seu nome, senhora?” – Clara Vieira”. – “Não é obrigatório”. Foi.
Sensação de pobreza me invadiu. Eis nossa sociedade. O caso é pequeno. Mas do pequeno, pequena amostra do grande. Reina o pensamento: Para quem vale a lei? Lei que não garante pegar os bandidos e ainda dá privilégios para o poder público(?)!
Socin robex. E eu, conscin medíocre, cujo restringimento intrafísico se torna ainda mais doloroso por não me integrar à robex. Haja EVs e mais séculos para uma evolução digna! Agora, chega de autovitimizações. Seja qual for o ritmo, sigo em frente. Pararam a máquina.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Depredação ambiental (do pouco que nos resta) na praia de Boa Viagem

Enviei à prefeitura via e-mail a seguinte mensagem. Espero poder ver valer o atendimento ao cidadão e a defesa do bem comum. Lamenta-se a ignorância do seu humano, seu egoísmo/egocentrismo e a contínua destruição do nosso ambiente por nós mesmos.

Para a população recifense restam poucos focos de vegetação típica de praia na urbanizada Boa Viagem.
Ocorre que nas últimas semanas, inclusive no Dia Mundial do Meio Ambiente (05/06) um dos ambulantes de bebidas e cadeiras, em frente ao I Jardim, destruiu uma larga duna de praia, desmatando sua vegetação. Cheguei a falar com ele na semana anterior, mas ele argumentou que precisa expandir o seu "negócio".

Consequências:

Depredação ambiental - fauna e flora características da pequena área.
Alteração do microclima do local, que é mantido pela vegetação e conformação da duna - aquecimento local
Perigo de avanço do mar, hoje contido pelos ciclos de ventos, marés e dunas no local (a poucos metros da área, o mar avança até proximo do calçadão)

Espero que o poder público possa atuar pela proteção dos direitos da população de ter o pouco que lhe resta de natureza em zona urbana, preservado.

Gostaria de receber retorno desta mensagem.
Estou aguardando retorno, que será divulgado. Penso positivamente, na evolução do serviço público.

terça-feira, 8 de junho de 2010

AUTOCONHECIMENTO E PLANEJAMENTO – REFLETINDO SOBRE A CONCRETIZAÇÃO DOS SONHOS DO ANO NOVO

Escrevi este artigo em janeiro e esqueci de publica-lo. Publico hoje, mês de junho, porque sempre é bom revermos nosso planejamento. E se este não foi feito pelo leitor, sempre é tempo de planejar, para que seja mais viável a concretização das metas. O momento é sempre propício para repensarmos nossos valores e objetivos.

Percebe-se que cada vez mais, as pessoas vêm se voltando ao que chamo de “Projeto de Vida”. A proposta está ficando cada vez mais especializada e instrumentalizada, com diferentes formas de abordagem. Desde os programas propostos para os gestores e executivos do mundo corporativo, até aqueles específicos para adolescentes. Plano de Vida, Desenvolvimento Pessoal, Planejamento Pessoal, Personal Planning, Programação Existencial são alguns dos nomes encontrados nas diferentes abordagens disponíveis em artigos, cursos, livros e sítios da internet.

Vários autores ressaltam a importância do autoconhecimento e que não há como obtermos qualidade de vida sem possuirmos metas de vida. Isto tem uma lógica muito assertiva. Afinal, como podemos elaborar nosso Projeto de Vida, sem saber o que nos faz bem. E como saber o que nos faz bem, se não nos conhecemos? Então a etapa número 1 para nosso Desenvolvimento Pessoal é: Autoconhecimento. Para isso, há inúmeras ferramentas - Autopesquisa, introspecções, testes, psicoterapia, etc. Uma vez que nos conhecemos, podemos ter certeza do que queremos na vida. Pois frequentemente nos enganamos que possuir determinado bem ou condição trará a felicidade desejada, mas isso muitas vezes não acontece, quando o tal objetivo se concretiza. Eis que vale à pena citar Pavani Júnior quando destaca a importância de metas de desenvolvimento intelectual e emocional: "As pessoas têm se esquecido muito disso. Normalmente, planejam comprar um carro, casar, comprar a casa própria, mas poucos pensam no desenvolvimento intelectual e emocional, e esses são meios fundamentais para se conseguir qualquer coisa".

Daí pode-se seguir para a etapa número 2: a construção do Planejamento Pessoal, considerando nossos multi-interesses - profissional, financeiro, familiar, social, afetivo, saúde e beleza, lazer, espiritual, emocional, etc. É importante colocar o Projeto no papel. Algumas pessoas consideram suficiente ter seu projeto apenas na sua cabeça. Vamos imaginar. Será que nós deixaríamos o engenheiro responsável pela construção de nossa casa trabalhar com o projeto da mesma somente na cabeça dele? Teríamos a mesma segurança? Claro que devemos respeitar a forma como cada um lida com sua vida, mas uma coisa é certa: no papel, o projeto toma melhor forma, ganha força, as ações se organizam, não é apenas uma “ideia”, e com isso fica mais fácil de se concretizar.

Não vejo como viver sem metas e objetivos a serem alcançados. São molas propulsoras da vida. Nunca concordei com Zeca Pagodinho quando canta “Deixa a vida me levar”, principalmente quando testemunhamos tantas vidas “perdidas” ao nosso redor, pelas mais diversas razões. Percebe-se porém, que muitos casos incluem o fator “falta de objetivos”.

Para concluir, repito a dica final de Pavani Júnior: Para se descobrir, é preciso experimentar e vivenciar para “ver o que acontece”. Isto é teática: teoria + prática.
Que em 2010, você desenvolva um bom Projeto de Vida!

Sugestões de leituras complementares:
1. “Balanço Pessoal”: http://www.catho. com.br/jcs/ inputer_view. phtml?id= 10409&god=1
2. Planejamento Pessoal: http://www.personal planning. com.br.
3. Equilíbrio, metas e segurança. Assim se formam os executivos de sucesso: http://claressencia.blogspot.com/2009/03/equilibrio-metas-e-seguranca-assim-se.html
4. Agende seu planejamento pessoal para 2010: http://www.administradores.com.br/artigos/agende_seu_planejamento_pessoal_para_2010/36902/
5. Promessas de Ano Novo (Por Valdeblan Siqueira Viana): https://portalesafaz.sefaz.pe.gov.br/segmento_detalhe.asp?cod_item=1085


Clara Emilie Boeckmann Vieira

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Ferramentas da WEB 2.0 - reflexão preliminar

~Já somam dezenas as ferramentas/benefícios propostos pela Web 2.0. Blogs, Twitter, RSS, etc. É brilahnte a capacidade humana de criar, inovar, oferecer alternativas tecnológicas para a navegação. Na medida em que estas ferramentas possam contribuir para facilitar nossa vida pessoal e profissional com acréscimo de aprendizagem e economia de tempo, ótimo! Contudo, apesar de ser fã de novas tecnologias, até que ponto as ferramentas podem realmente cumprir com os nobre propósitos que citei? Quanto de nosso tempo não é perdido com elas, quando não são realmente úteis? Ademais, pessoas vão passando tanto tempo neste imenso universo, que se esquecem de desenvolver outros interesses importantes como ler um bom livro, fazer um passeio na natureza, brincar com os filhos, praticar um esporte, visitar um amigo...

domingo, 30 de maio de 2010

Compartilhando minha Experiência com a Conscienciologia

Estava ouvindo a Tertúlia “Público-Alvo Conscienciológico” quando tive a ideia de escrever este artigo relatando minha experiência de conhecer e dedicar-me à Conscienciologia para divulgá-la um pouco mais.

Quando conheci a Conscienciologia, senti que finalmente tinha encontrado o ferramental ideal para desenvolver e aprimorar o que na época eu chamava de espiritualidade. Desde há muito tempo que buscava algo que me desenvolvesse como ser humano e me ajudasse a superar minhas imaturidades e fragilidades. Durante 16 anos estudei diferentes propostas científicas, religiosas e esotéricas, sem encontrar uma linha com a qual realmente me identificasse, vivenciando o que se chama de buscador-borboleta.

Em 2006. conheci a Conscienciologia através do livro Autocura através da Reconciliação, de Málu Balona, presenteado por uma amiga amparadora (consciência que nos ajuda cosmoeticamente). Pouco tempo depois foi oferecido o Curso de Projeciologia e Conscienciologia – CPC. Foram meses de curso, sempre aos finais de semana, que me esclareceu toda a base destas ciências e me ajudou em minha autoconsciencioterapia (metodologia para as autossuperações pessoais necessárias), pois estava em fase de crise conjugal. Quando acabou, estava ávida por aprofundar os conhecimentos e desde então não parei de estudar, até que em 2008 passei a voluntariar pelo INTERCAMPI (Associação Internacional dos Campi de Pesquisas da Conscienciologia). No ano seguinte, escrevi uma conscienciografia (monografia conscienciológica) de minha autopesquisa resultante do curso Teoria e Prática da Autopesquisa – TPA, cujo tema foi “Priorização e Auto-organização Evolutiva para Superação da Ansiedade”. Foi mais uma etapa no meu processo embrionário de evolução consciencial, como agora denomino o que outrora chamava de espiritual. Consciencial, que diz respeito à consciência (ego, alma, self).

Por todos os benefícios que a Conscicenciologia me proporcionou (como o autoconhecimento, desenvolvimento da autoconfiança, heteroassistências, maior organização pessoal, tranquilidade e satisfações íntimas, ainda que em menor escala), sempre tive um enorme desejo de ampliar a divulgação desta neociência para que o maior número possível de pessoas pudesse ter acesso a esta proposta de investigação da consciência com fins evolutivos, assistenciais e cosmoéticos.

As Terlúlias são debates coordenados pelo propositor da Conscienciologia, Waldo Vieira, realizadas diariamente no CEAEC – Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (http://www.ceaec.org), em Foz de Iguaçu, e transmitidas ao vivo pelo site http://www.tertuliaconscienciologia.org durante duas horas, a partir das 12:30. Cada dia é discutido um verbete conscienciológico que compõe a Enciclopédia da Conscienciologia (http://www.enciclopediadaconscienciologia.org).

“Experimente, tenha suas próprias experiências” é o mais importante princípio conscienciológico (Princípio da Descrença), mas este relato tem o propósito de compartilhar minha experiência e destacar os pontos que acho mais relevantes em meus estudos até a presente data, que são: (a) autopesquisa – com ferramentas metodológicas para o autoconhecimento; (b) autossuperações através da autoconsciencioterapia; (c) descobrir a programação existencial (proéxis, missão de vida) com fins de elaborar um projeto de vida que garanta o completismo existencial (compléxis), isto é, o cumprimento da proéxis; (d) inteligência e priorização evolutiva; (e) auto-organização pessoal; (f) o desenvolvimento do parapsiquismo; (g) o domínio das energias; (h) a ampliação da assistencialidade a outras consciências; e (i) a vivência da experiência fora do corpo.

Atualmente, estou fazendo mais uma vez o curso Teoria e Prática da Autopesquisa, aprofundando minha autopesquisa e abordando novo tema, relacionado à afetividade do ponto de vista ginossomático, do universo feminino.

Quanto ao público-alvo conscienciológico, bem… sabe-se que está restrito a um universo reduzido de pessoas, que tenham ficha evolutiva mínima para se dedicarem sistematicamente ao seu processo evolutivo. Contudo, as verpons (verdades relativas de ponta) estão disponíveis a qualquer consciência interessada. Envio energias fraternas a todos que chegaram ao término deste artigo, com o sincero desejo de que dediquem esforços à evolução consciencial.

A Importância da Afetividade na Educação a Distância

(Resenha do artigo “A Importância da Afetividade no Contexto da EaD” por Carlos Eduardo Rocha dos Santos)
Fonte:www.via6.com/topico.php?tid=285616

Muito bem colocada a importância da afetividade na relação ensino-aprendizagem, observação não apenas para a educação presencial, mas, e talvez principalmente, para a educação a distância, que exige uma maior dedicação e comprometimento por parte do aluno, sem falar na falta de contato físico com seus professores, tutores e colegas de curso. Como coloca o autor: A pesquisa sistemática ainda comprovará aquilo que já se conhece empiricamente de longa data em educação: que é mais gostoso aprender (e ensinar) com quem (e para quem) a gente gosta!
Santos argumenta com base em sua própria experiência pessoal, e em citações de outros autores, as razões para a vivência da afetividade na educação a distância, das quais eu destaco:
o A dificuldade da percepção do ser humano de forma integral , quando o vê como homem dividido, corpo/mente, matéria/espírito, cognição/afeto.
o Há um excesso de preocupação com nas tecnologias de comunicação e na qualidade estética dos produtos e serviços oferecidos, ao invés de se averiguar melhor as razões da evasão dos alunos.
o O papel do envolvimento de sentimentos na relação ensino aprendizagem.
o A importância da postura, da dedicação, afetividade e do senso de pertencimento a uma comunidade são fundamentais para o trabalho pedagógico.
o A afetividade e a inteligência são complementares na evolução psíquica. Ambas possuem funções definidas e integradas devendo ser consideradas na atuação docente.
Como sugestões, o autor elenca as seguintes ações para implementação da afetividade na educação a distância:
(a) criação de motivos significativos à pessoa humana no início, meio e fim das atividades individuais e colaborativas;
(b) o fortalecimento de laços de afetividade e cumplicidade na superação de desafios de aprendizagem individual e coletiva;
(c) o reconhecimento e a valorização aberta das emoções e ‘lições aprendidas’ com o grupo e com a vida (testemunho pessoal).

Finalizando, transcrevo a reflexão de Pallof & Pratt (2002): para comunicar sentimentos em EAD (com alunos e professores “desencarnados”), é preciso que se crie o senso de comunidade e que se dê espaço para a vida pessoal e comum.

sábado, 13 de março de 2010

PEQUENO TRATADO DAS GRANDES VIRTUDES

Não li o livro de autoria de André Comte-Sponville, mas o coloquei na minha lista de leituras. Contudo, valeu a pena ler a resenha do Recanto das letras (http://recantodasletras.uol.com.br/resenhasdelivros/1593160).
A reflexão mais interessante que extraí, além da compilação interessante das 18 virtudes tratadas por Comte-Sponville, é a compreensão do porque vale a pena desenvolver virtudes: "Porque devemos agir moralmente? Respondo, de maneira até certo ponto egoísta: para sermos felizes." Outra reflexão interessante do artigo, é a independência do exercício destas virtudes da crença em Deus. Por fim, breves ponderações interessante sobre o pensamento de Proust, Nietzsche, e Kant. Gostei. Vele um leitura crítica, afinal, nem tudo são flores ;-).

terça-feira, 2 de março de 2010

Por que as pessoas não lêem?

Muito legal a reflexão do escritor José Godoy, na sua coluna da CBN. Ele perguntou o que as pessoas achavam do preço dos livros. Em meio à diversidade de argumentos, pondera que os livros não são caros diante de outros bens culturais. Em Recife, paga-se por uma sessão de cinema um valor mais caro que vários livros. "Para quem nunca lê, ou lê pouco, incentivo familiar, ambiente cultural e, principalmente, ambição intelectual, são os fatores que me parecem mais determinantes no desenvolvimento deste hábito", conclui o autor.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Avatar – reflexões pessoais.

Mesmo sem a emoção com a qual saí cinema, pois já faz mais de uma semana, não poderia deixar de fazer meu registro sobre o filme Avatar, para incentivar as pessoas a assistirem. A estória central é de homens que invadem Pandora, satélite do planeta Polifemo, para a extração de um minério bilionário, que se encontra sob o solo onde vive o povo Na´vi. Uma sinopse excelente pode ser lida no site http://teianeuronial.com/avatar-resenha-parte-1/. Outra reflexão muito boa é o artigo Uma visão conscienciológica do filme Avatar de James Cameron, de Thiago Leite http://intercampi.org/2010/02/11/artigo-uma-visao-conscienciologica-do-filme-avatar-de-james-cameron/.

Apesar da presença da “hiperprodução hollywoodiana”, e dos clichês rebatidos, o filme impressiona pelo show de cores e efeitos especiais, uso de tecnologia e dos belos estereótipos azuis dos personagens de Pandora. Imagens a parte, o roteiro tem rico conteúdo, retomando o valor da natureza, do respeito à vida, e do amor incondicional, figurado no romance terno e universalista que se desenvolve paralelo. É uma demonstração do que poderíamos ser se pudéssemos galgar alguns degraus evolutivos.

Do ponto de vista consciencial, espiritualista, é prazeroso, através do mágico filme, ver materializado de forma rica e bela, como podem ser outros planetas, e uma outra cultura, muito mais evoluída que a nossa, apesar da inexistência de qualquer tecnologia. Enquanto homens que desta vez são os alienígenas - sem escrúpulos, fazem demonstração de estúpida ganância destruidora, a representante humana da ciência reconhece e demonstra, qual é a maior riqueza de Pandora – que é biológica e bionergética (e que seria muito mais importante para a humanidade adquirir, inclusive economicamente, do que o minério tão valioso que requer a destruição).

Chorei muito durante o filme, pela dor de termos uma realidade tão diversa em nosso planeta, porque o filme escancara o quanto a humanidade ainda precisa evoluir – e o quanto nosso nível tão primitivo imprime demasiada dor a milhões de outros seres – humanos e também a outras formas de vida. Naqueles momentos de filme, inundou-me a dor por tantos povos dizimados, e de forma tão cruel. As Guerras por poder e território e até as por motivos “religiosos”. Os povos indígenas massacrados, adultos e crianças, em suas terras devastadas. Crimes hediondos. Humanidade paradoxalmente desumana. Chorei pelo que deixamos de vivenciar de amor, de cosmoética, fraternismo e de universalismo, e também por vislumbrar a possibilidade de amor tão puro, que se dá entre Homem e Na´vi, e que resumem seu amor em uma frase tão simples, mas tão profunda: “eu vejo você” (E que bom que é amar assim!).
Avatar é, sim, um obra prima! Parabéns James Cameron!

Uso de Tecnologia no Ensino

Ultimamente tenho conversado com vários colegas sobre o uso da tecnologia na educação escolar e profissionalizante. Não há dúvidas quanto à importância da adoção de recursos tecnológicos para motivar os alunos, acompanhar os avanços tecnológicos da atualidade, bem como ampliar a aprendizagem dos conteúdos das aulas ministradas. Particularmente para as novas gerações - e também para aqueles que já incorporaram tecnologia em suas vidas, e que experimentam um excesso de estímulos multimídia pela WEB e pela TV, manter esta turma interessada e atenta em uma sala de aula tradicional pode ser uma tarefa quase impossível.

Sem dúvida, a didática, empatia e profissionalismo do professor influenciam na atenção e interesse dos alunos. Mas mesmo quando há a competência necessária ao ensino, e mais ainda quando esta competência é “insuficiente”, sempre é possível implementar a qualidade do ensino. E aí entram as inúmeras propostas, que vêm sendo apresentadas por professores iniciantes como eu, e nas discussões mais profundas de grandes nomes como José Manuel Moran e Marcos Silva. Ferramentas para o uso de imagens, cores, som, música, vídeos, e uma infinidade de conteúdos audiovisuais, além de recursos para aumentar a interatividade entre professores e alunos (Fóruns de discussão, Listas, Blogs, chats, Redes Sociais, etc), são exemplos do que pode ser utilizado em “metodologias tecnológicas” de ensino.

Mas é preciso estar atento à reflexão controversa que coloco aqui, que é a forma como a tecnologia deva ser inserida na Educação, pois também vem sendo discutido o contraponto dos impactos negativos da tecnologia na vida das pessoas, principalmente nos jovens e adolescentes. Estes impactos são bem discutidos no artigo de Luciano Valleda “Filhos da revolução digital” (http://revistaensinosuperior.uol.com.br/textos.asp?codigo=12518) , que relata como a virtualidade distorce valores, identidade e realidades, além de prejudicar os relacionamentos humanos. O uso de notebooks individuais na sala de aula, por exemplo. Será que já não é suficiente o tempo que os alunos se defrontam com a tela da WEB em suas casas e em Lan Houses? Temos que aproveitar o espaço da sala de aula, para o exercício da convivência com os colegas e professores, para trocas dialogadas, olho no olho, exercitando a integração comunial propagada por Parker Palmer e a pedagogia da libertação proposta por Paulo Freire. Há outras formas de inserir a tecnologia no método de ensino, nas aulas, e em atividades paralelas, principalmente de forma dirigida pelos professores, mesclando e implementando o método de ensino presencial.

Para mim, fica clara a necessidade dos professores incorporarem o uso da tecnologia ao ensino presencial, cuidando porém para manter os laços afetivos e relacionais que freqüentemente, somente na sala de aula, estes alunos poderão vivenciar. Aliás, recursos tecnológicos também podem ser usados para potencializar estes aspectos. Vale à pena pesquisar e conferir, o que já vem sendo proposto.