Frequentemente nos perguntamos qual o propósito da vida, o que viemos fazer neste mundo. Buscamos a felicidade, a autorrealização, a serenidade e acabamos engolidos pelo rolo compressor do dia a dia, cada um nas suas diversas tarefas, mais ou menos significativas. Há os que condicionam a felicidade a metas materiais – um carro, uma casa, bens de consumo. Há os que condicionam a felicidade a condições afetivas e sociais – casar, ter filhos, etc. Mas o fato é que pouca gente alcança a autorrealização, satisfação íntima na vida. Por que?
Uma das razões deve-se ao fato de não conseguir identificar o que realmente poderia trazer esta satisfação pessoal. Outra razão é não se sentir útil a outras pessoas, vivendo uma vida egocêntrica. Outra razão é não se sentir evoluindo, permanecendo estagnado no mesmo nível evolutivo por muitos anos, isto é, não ampliar sua intelectualidade, não melhorar traços negativos, não desenvolver novas habilidades e talentos. Há, enfim, vários motivos que nos impedem de alcançar a autorrealização.
Uma questão elementar é a dificuldade em identificar as prioridades e auto-organizar-se para o atingimento das metas e viver de forma condizente com os valores e princípios pessoais. Neste ponto insere-se a importância da elaboração de um manual de prioridades pessoais. Cada um deve elaborar seu manual, de acordo com seus valores, o que requer uma boa dose de autoconhecimento, para evitarmos os casos clássicos daqueles que quando atingem determinada meta, após vários anos de trabalho, perceberem que houve pouca ou nenhuma satisfação, e às vezes, vários sacrifícios que deveriam ter sido evitados. Assim, o primeiro passo é conhecer a si mesmo, identificar valores pessoais, traços negativos a superar, traços positivos a fortalecer e traços faltantes a desenvolver.
Mais quais devem ser os fatores norteadores do manual? Quais os passos para construí-lo? Tudo dependerá dos valores pessoais. Contudo, o ideal, é que ele promova a evolução da consciência, com propõe a Conscienciologia, que estuda a consciência de forma integrada, mais abrangente. Usando o meu próprio caso como exemplo, sendo pesquisadora da Conscienciologia, entendo que estamos aqui para melhorarmos nossos traços pessoais, a vivência da interassistencialidade – quando ajudamos o outro, ajudamos a nós mesmos, e fazermos reconciliações com outras consciências, uma vez que considera que somos consciências em evolução ao longo de várias vidas e com uma paraprocedência multidimensional (nossa origem extrafísica), e não apenas intrafísica. Tudo isso, otimizando a nossa qualidade de vida, que não deve excluir conforto intrafísico, estabilidade financeira e saúde, citando apenas alguns valores básicos da sociedade terráquea.
Portanto, tomando por base a importância desta evolução consciencial, sugerem-se como fatores norteadores para o manual de prioridades: (1) o autodesenvolvimento, (2) os valores pessoais, (3) metas evolutivas de vida, condizentes com sua realidade consciencial, (4) condições que trazem satisfação pessoal (qualidade de vida, trabalho, lazer, afetividade, etc), (5)interassistencialidade (respeito às pessoas e ao planeta, vida social, responsabilidades assumidas, contribuições à sociedade, ajudar outras pessoas, preferencialmente no sentido de evoluírem também), (6) o cumprimento da programação existencial – programa elaborado antes de nascermos nesta vida atual, razões de nossa atual existência; (7) e o alcance de níveis mínimos de satisfação pessoal, serenidade.
Os seguintes passos são sugeridos para a construção do manual de prioridades evolutivas: (1) Autopesquisa; (2)Identificação dos valores e princípios; (3)Elaborar o Código Pessoal de Cosmoética (o que compõe sua ética perante o Cosmos); (4) Fazer um balanço da atual existência (tudo o que recebeu da vida, o que retribuiu, o que ficou pendente em todas as áreas da vida); (5) Identificar as diretrizes da programação existencial (o que, possivelmente, você veio fazer nesta vida); (6) Definir as prioridades e respectivas metas de acordo com estas diretrizes, valores e código de cosmoética; (7) Ordenar as prioridades; (8) Elaborar Plano de Ação, definindo as etapas para o alcance das metas e os prazos; (8) Definir as rotinas úteis para otimização da existência (exercícios bionergéticos, exercícios físicos, estudos, etc); (9) Definir as ferramentas que auxiliarão na concretização das metas (agendas, notebook, planilhas, listas, etc).
Gostaria de fechar estas sugestões com duas reflexões. Primeiro, que o processo de priorização e auto-organização requer vontade, esforço, dedicação e perseverança, mas a satisfação de ver as metas se concretizando, os produtos gerados, a existência se qualificando, compõem uma colheita evolutiva farta, compensadora. Segundo, o valor do “trilhar”: a caminhada é estimulante por si só, satisfação que vai além do local onde se quer chegar, e esta evolução se faz, a cada passo, a cada volta que galgamos na espiral evolutiva.
Com foco principal na Conscienciologia, Ecologia, Autopesquisa e Interassistencialidade, este blog foi criado com o objetivo de compartilhar artigos e reflexões.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Inteligência Emocional – componente da Inteligência Evolutiva
Este mês ministrei um curso sobre Inteligência Emocional (IE) em escola do Governo, para formação de servidores do Estado. Foi uma experiência gratificante, tanto na elaboração dos conteúdos, quanto no compartilhamento com as pessoas, das nossas diferentes vivências, valores, opiniões.
A inteligência emocional ganhou destaque em meados dos anos 90, devido aos trabalhos de Howard Gardner, que popularizou o conceito de inteligências múltiplas, e, principalmente, Daniel Goleman, que popularizou o conceito de IE. Goleman sistematizou a IE em cinco atributos agrupados em três competências pessoais: autoconhecimento, autocontrole, automotivação; e duas competências sociais: empatia e relacionamento interpessoal. Analisando os conceitos e estudos de caso, fica claro que o principal atributo, essencial inclusive ao desenvolvimento dos demais, é o autoconhecimento. Sem este, também chamado de autoconsciência, não se desenvolve inteligência emocional.
Sumariamente, define-se IE como sendo a capacidade de uma pessoa controlar suas emoções através da razão, o que pode, às vezes, parecer paradoxal, pois IE não é propriamente o uso de emoções de forma inteligente, como alguns costumam entender. Vale a pena refletir sobre o pensamento de Billy Fraham: “As cabeças quentes e os corações frios nunca resolveram qualquer coisa”. Em contraposição ao QI - Quociente de Inteligência, hoje vem se valorizando cada vez mais o QE – Quociente Emocional, principalmente nas empresas, onde se observa que demite-se mais as pessoas por suas incapacidades emocionais do que incapacidades técnicas.
Apesar de ter me interessado muito pelo tema e continuar aprofundando os estudos, não pude deixar de fazer um paralelo com a Inteligência Evolutiva discutida na Conscienciologia. A inteligência emocional, na verdade, é um dos componentes da Inteligência Evolutiva, que é mais abrangente, por considerar as bases do paradigma consciencial. Enquanto a abordagem dos cientistas da IE restringe-se às condições da vida intrafísica, a Inteligência Evolutiva considera que somos consciências (ego, self, alma) em constante evolução através de várias vidas (multisserialidade), relacionando-nos com diferentes dimensões (multidimensionalidade), através de diferentes veículos de manifestação, não apenas do corpo físico (soma), mas também do corpo energético (energossoma), emocional (psicossoma) e mental (mentalsoma). Outro ponto fundamental é a percepção de nossas bioenergias e a importância de trabalharmos para mantê-las em equilíbrio.
Dentro dos princípios conscienciológicos, a Inteligência Evolutiva se desenvolve a partir do redirecionamento íntimo com o objetivo de se priorizar a autoevolução consciencial, , pautada nos princípios do universalismo e da maxifraternidade, e fundamentada na vivência da cosmoética – ética cósmica, multidimensional. De acordo com os princípios da Conscienciologia, entende-se que cada vida intrafísica tem um propósito mais ou menos avançado, conforme as capacidades e o nível evolutivo de cada pessoa. Esse propósito representa o que se denomina programação existencial (proéxis) e consiste no planejamento da vida intrafísica, antes da consciência ressomar – isto é, nascer em uma nova vida intrafísica. A autopesquisa constitui empreendimento elementar do paradigma consciencial para evoluirmos. Parte da identificação de nossos traços-força (trafores) e traços-fardos (trafares), ou seja, de conhecermos a nós mesmos.
As pessoas ou consciências que utilizam a inteligência evolutiva têm como princípio a interasssitencialidade, ou seja, a assistência, pela qual se entende que todos devem buscar fazer assistência a outras consciências, e que, neste processo, a consciência também assiste a si mesma. Neste ponto, os atributos sociais da IE (empatia e relacionamento interpessoal) se ampliam quando a pessoa faz uso do parapsiquismo, que permite a percepção de aspectos multidimensionais envolvidos numa determinada situação – energias, consciências extrafísicas atuando, informações de outras dimensões. O parapsiquismo, portanto, possibilita uma compreensão mais abrangente da situação e, consequentemente, uma maior empatia com outras consciências, uma vez que obtemos mais informações.
Voltando ao curso que ministrei, tal como ocorre nos cursos de Conscienciologia e Projeciologia, o desenvolvimento destas ideias permitiu-nos perceber como as pessoas valorizam o investimento no autoconhecimento na medida em que compreendem o valor da autoevolução. Essa valorização, provavelmente, está relacionada ao fato de que em algum lugar de sua memória evolutiva, sendo consciência milenar em evolução, cada um sabe que precisa evoluir. Contudo, ao mesmo tempo, e paradoxalmente, há indícios de que muitas pessoas costumam fugir desta empreitada devido aos esforços pessoais exigidos. Não querem abrir mão de determinadas condições de vida, “ganhos secundários”, vivências de instintos primários. Entram em ação os mecanismos de defesa do ego, os trafares, as autossabotagens e autocorrupções.
Diante do exposto, observa-se que o desenvolvimento da Inteligência Evolutiva pode garantir o avanço das conquistas autoevolutivas e das autossuperações, rumo à autorrealização pessoal tão almejada. Fica a dica de investimento nesta inteligência prioritária, que pode ser desenvolvida.
A inteligência emocional ganhou destaque em meados dos anos 90, devido aos trabalhos de Howard Gardner, que popularizou o conceito de inteligências múltiplas, e, principalmente, Daniel Goleman, que popularizou o conceito de IE. Goleman sistematizou a IE em cinco atributos agrupados em três competências pessoais: autoconhecimento, autocontrole, automotivação; e duas competências sociais: empatia e relacionamento interpessoal. Analisando os conceitos e estudos de caso, fica claro que o principal atributo, essencial inclusive ao desenvolvimento dos demais, é o autoconhecimento. Sem este, também chamado de autoconsciência, não se desenvolve inteligência emocional.
Sumariamente, define-se IE como sendo a capacidade de uma pessoa controlar suas emoções através da razão, o que pode, às vezes, parecer paradoxal, pois IE não é propriamente o uso de emoções de forma inteligente, como alguns costumam entender. Vale a pena refletir sobre o pensamento de Billy Fraham: “As cabeças quentes e os corações frios nunca resolveram qualquer coisa”. Em contraposição ao QI - Quociente de Inteligência, hoje vem se valorizando cada vez mais o QE – Quociente Emocional, principalmente nas empresas, onde se observa que demite-se mais as pessoas por suas incapacidades emocionais do que incapacidades técnicas.
Apesar de ter me interessado muito pelo tema e continuar aprofundando os estudos, não pude deixar de fazer um paralelo com a Inteligência Evolutiva discutida na Conscienciologia. A inteligência emocional, na verdade, é um dos componentes da Inteligência Evolutiva, que é mais abrangente, por considerar as bases do paradigma consciencial. Enquanto a abordagem dos cientistas da IE restringe-se às condições da vida intrafísica, a Inteligência Evolutiva considera que somos consciências (ego, self, alma) em constante evolução através de várias vidas (multisserialidade), relacionando-nos com diferentes dimensões (multidimensionalidade), através de diferentes veículos de manifestação, não apenas do corpo físico (soma), mas também do corpo energético (energossoma), emocional (psicossoma) e mental (mentalsoma). Outro ponto fundamental é a percepção de nossas bioenergias e a importância de trabalharmos para mantê-las em equilíbrio.
Dentro dos princípios conscienciológicos, a Inteligência Evolutiva se desenvolve a partir do redirecionamento íntimo com o objetivo de se priorizar a autoevolução consciencial, , pautada nos princípios do universalismo e da maxifraternidade, e fundamentada na vivência da cosmoética – ética cósmica, multidimensional. De acordo com os princípios da Conscienciologia, entende-se que cada vida intrafísica tem um propósito mais ou menos avançado, conforme as capacidades e o nível evolutivo de cada pessoa. Esse propósito representa o que se denomina programação existencial (proéxis) e consiste no planejamento da vida intrafísica, antes da consciência ressomar – isto é, nascer em uma nova vida intrafísica. A autopesquisa constitui empreendimento elementar do paradigma consciencial para evoluirmos. Parte da identificação de nossos traços-força (trafores) e traços-fardos (trafares), ou seja, de conhecermos a nós mesmos.
As pessoas ou consciências que utilizam a inteligência evolutiva têm como princípio a interasssitencialidade, ou seja, a assistência, pela qual se entende que todos devem buscar fazer assistência a outras consciências, e que, neste processo, a consciência também assiste a si mesma. Neste ponto, os atributos sociais da IE (empatia e relacionamento interpessoal) se ampliam quando a pessoa faz uso do parapsiquismo, que permite a percepção de aspectos multidimensionais envolvidos numa determinada situação – energias, consciências extrafísicas atuando, informações de outras dimensões. O parapsiquismo, portanto, possibilita uma compreensão mais abrangente da situação e, consequentemente, uma maior empatia com outras consciências, uma vez que obtemos mais informações.
Voltando ao curso que ministrei, tal como ocorre nos cursos de Conscienciologia e Projeciologia, o desenvolvimento destas ideias permitiu-nos perceber como as pessoas valorizam o investimento no autoconhecimento na medida em que compreendem o valor da autoevolução. Essa valorização, provavelmente, está relacionada ao fato de que em algum lugar de sua memória evolutiva, sendo consciência milenar em evolução, cada um sabe que precisa evoluir. Contudo, ao mesmo tempo, e paradoxalmente, há indícios de que muitas pessoas costumam fugir desta empreitada devido aos esforços pessoais exigidos. Não querem abrir mão de determinadas condições de vida, “ganhos secundários”, vivências de instintos primários. Entram em ação os mecanismos de defesa do ego, os trafares, as autossabotagens e autocorrupções.
Diante do exposto, observa-se que o desenvolvimento da Inteligência Evolutiva pode garantir o avanço das conquistas autoevolutivas e das autossuperações, rumo à autorrealização pessoal tão almejada. Fica a dica de investimento nesta inteligência prioritária, que pode ser desenvolvida.
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
RESENHA: SEIS ESTUDOS DA PSICOLOGIA - PIAGET
Sempre ouvi falar em Jean Piaget ao longo de minha formação profissional como um grande colaborador da área da Educação, sendo o “criador” do Construtivismo. Depois, ouvi falar dele como Psicólogo e finalmente descobri que formou-se em Ciências Naturais, redirecionando-se posteriormente para a Psicologia e Filosofia. Mas a presente resenha refere-se ao seu livro “Seis Estudos da Psicologia”, que é um conjunto de suas conferências e artigos, tratando do desenvolvimento da inteligência infantil.
Seus estudo provocaram uma quebra de paradigmas nos antigos conceitos sobre aprendizagem e educação em sua época, na medida em que preconizou o respeito à individualidade da criança, com uma proposta de ensino menos autoritário, respeitando as fases de desenvolvimento psicológico das crianças. Piaget explica que o conhecimento é construído de forma “contínua e progressiva, a partir da interação do indivíduo com o meio”. Demonstra que a criança constrói o seu conhecimento em cima de seus conhecimentos anteriores e que necessita interagir com o objeto de aprendizagem para realmente aprender sobre ele.
“O saber tem de ser construído e reconstruído a partir da ação da criança, da sua atividade, da sua interação consigo mesma, com o outro, com o meio, em situações concretas, pois conhecer não é apenas possuir uma cópia mental do objeto, mas modificá-lo, descobri-lo, inventá-lo, transformá-lo, compreendendo o processo de sua transformação.”(Almeida, 2011)
Resumidamente, Piaget identifica as seguintes principais etapas de desenvolvimento:
1.Dos dois aos sete anos – grandes mudanças com o início do domínio da linguagem, com três modificações gerais na conduta – socialização, pensamento e intuição e a interação destes fatores no seu desenvolvimento e com relação à afetividade.
2.A infância dos sete aos doze anos – novas formas de organização. Segue regras, pensa antes de agir, Entram as operações racionais.
3.Adolescência –fase que separa a infância da vida adulta. Crise passageira em função das mudanças sexuais. Egocentrismos. Conquista da sua personalidade e de sua inserção na sociedade.
Assim, nos seus Estudos, Piaget demonstra como de dá o desenvolvimento mental nas diferentes fases de desenvolvimento do indivíduo e aborda problemas relacionados ao pensamento, à linguagem e à afetividade, sendo por isso bastante referenciado na área da Educação.
Em minha opinião, suas maiores contribuições deveram-se à demonstração do desenvolvimento mental atrelado às fases de vida do indivíduo, que não podem ser alteradas, forçadas, e à proposta de um respeito a este desenvolvimento, demonstrando a necessidade de equilíbrio entre a formação do indivíduo e seu desenvolvimento. A consequência de uma mudança de conceitos (construtivismo) no processo do ensino, componente básico na formação dos indivíduos, para mim, corresponde a um grande legado que este autor deixou para a humanidade.
Referências:
PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 1969.
ALMEIDA, Eernany Santos. O BRINCAR E A CRIANÇA: IMPLICAÇÕES DA TEORIA DE JEAN PIAGET. Acessado em 19.11.2011, em http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=1188
Seus estudo provocaram uma quebra de paradigmas nos antigos conceitos sobre aprendizagem e educação em sua época, na medida em que preconizou o respeito à individualidade da criança, com uma proposta de ensino menos autoritário, respeitando as fases de desenvolvimento psicológico das crianças. Piaget explica que o conhecimento é construído de forma “contínua e progressiva, a partir da interação do indivíduo com o meio”. Demonstra que a criança constrói o seu conhecimento em cima de seus conhecimentos anteriores e que necessita interagir com o objeto de aprendizagem para realmente aprender sobre ele.
“O saber tem de ser construído e reconstruído a partir da ação da criança, da sua atividade, da sua interação consigo mesma, com o outro, com o meio, em situações concretas, pois conhecer não é apenas possuir uma cópia mental do objeto, mas modificá-lo, descobri-lo, inventá-lo, transformá-lo, compreendendo o processo de sua transformação.”(Almeida, 2011)
Resumidamente, Piaget identifica as seguintes principais etapas de desenvolvimento:
1.Dos dois aos sete anos – grandes mudanças com o início do domínio da linguagem, com três modificações gerais na conduta – socialização, pensamento e intuição e a interação destes fatores no seu desenvolvimento e com relação à afetividade.
2.A infância dos sete aos doze anos – novas formas de organização. Segue regras, pensa antes de agir, Entram as operações racionais.
3.Adolescência –fase que separa a infância da vida adulta. Crise passageira em função das mudanças sexuais. Egocentrismos. Conquista da sua personalidade e de sua inserção na sociedade.
Assim, nos seus Estudos, Piaget demonstra como de dá o desenvolvimento mental nas diferentes fases de desenvolvimento do indivíduo e aborda problemas relacionados ao pensamento, à linguagem e à afetividade, sendo por isso bastante referenciado na área da Educação.
Em minha opinião, suas maiores contribuições deveram-se à demonstração do desenvolvimento mental atrelado às fases de vida do indivíduo, que não podem ser alteradas, forçadas, e à proposta de um respeito a este desenvolvimento, demonstrando a necessidade de equilíbrio entre a formação do indivíduo e seu desenvolvimento. A consequência de uma mudança de conceitos (construtivismo) no processo do ensino, componente básico na formação dos indivíduos, para mim, corresponde a um grande legado que este autor deixou para a humanidade.
Referências:
PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 1969.
ALMEIDA, Eernany Santos. O BRINCAR E A CRIANÇA: IMPLICAÇÕES DA TEORIA DE JEAN PIAGET. Acessado em 19.11.2011, em http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=1188
domingo, 27 de novembro de 2011
Resenha do Filme “A Profecia Celestina”
Clara Emilie Boeckmann Vieira
“A Profecia Celestina” foi um dos filmes que mais tocaram minha alma em toda a minha vida. Talvez o que tocou mais profundamente. Traz a abordagem multidimensional da vida, a proposta de um mundo mais evoluído, exemplos de amor fraterno e incondicional entre as pessoas e paisagem e ambientes deslumbrantes.
Chamou-me à atenção os seguintes fenômenos Multidimensionais
Bioenergias e as possibilidades de extrairmos energias dos outros.
A possibilidade de exteriorização e absorção de energias.
O processo de vampirização de energias.
Retrocognições e premonições (rememoração de vidas passadas e previsão do futuro)
Os reencontros evolutivos – o grupo que viveu em outra época se reencontrando para resolver antigas pendências.
A cena dos amparadores se reunindo é de um significado tão profundo que não me atrevo em tentar expressar os sentimentos que me invadiram.
“Há algo mais, bem diante de nossos olhos”. “...ao invés de a retirarmos dos outros, deveríamos doar, e isto ampliaria a quantidade global de energia...” Isso muda toda a perspectiva de interesses e valores das pessoas. Se pudermos desenvolver a capacidade da percepção multidimensional no nosso dia a dia, poderemos ser muito mais efetivos na assistência aos outros, relacionamentos mais sadios. As escolhas, diante da realidade multidimensional como o filme apresenta, demonstrando que estamos aqui para evoluir, doarmos mutuamente, seriam muito mais inteligentes. Desenvolveríamos a inteligência evolutiva, na cosmoética e na maxifraternidade.
É triste constatar como a sede de poder e a força do capitalismo de umas poucas pessoas que prejudicam milhões de outras, .
Os paralelos que podem ser observados no filme com o Coaching são principalmente as ocorrências de Coaching informal, onde vários personagens (Will, Julia, Padre Jose, Padre Sanchez) atuam na formação e desenvolvimento do protagonista (John) e as reflexões trazidas pelo “Coaching Evolutivo”.
Vale à pena transcrever a 9a Profecia (Visão/Insight): “ A direção interna desenvolve o mundo em direção ao paraíso que já está aqui. Saber isso é conhecer o nosso destino”. Porque a partir disso, entendemos que só precisamos nos ajudar mutuamente, sem ganâncias, vivenciando a maxifraternidade, o amor, o Universalismo.
“A Profecia Celestina” foi um dos filmes que mais tocaram minha alma em toda a minha vida. Talvez o que tocou mais profundamente. Traz a abordagem multidimensional da vida, a proposta de um mundo mais evoluído, exemplos de amor fraterno e incondicional entre as pessoas e paisagem e ambientes deslumbrantes.
Chamou-me à atenção os seguintes fenômenos Multidimensionais
Bioenergias e as possibilidades de extrairmos energias dos outros.
A possibilidade de exteriorização e absorção de energias.
O processo de vampirização de energias.
Retrocognições e premonições (rememoração de vidas passadas e previsão do futuro)
Os reencontros evolutivos – o grupo que viveu em outra época se reencontrando para resolver antigas pendências.
A cena dos amparadores se reunindo é de um significado tão profundo que não me atrevo em tentar expressar os sentimentos que me invadiram.
“Há algo mais, bem diante de nossos olhos”. “...ao invés de a retirarmos dos outros, deveríamos doar, e isto ampliaria a quantidade global de energia...” Isso muda toda a perspectiva de interesses e valores das pessoas. Se pudermos desenvolver a capacidade da percepção multidimensional no nosso dia a dia, poderemos ser muito mais efetivos na assistência aos outros, relacionamentos mais sadios. As escolhas, diante da realidade multidimensional como o filme apresenta, demonstrando que estamos aqui para evoluir, doarmos mutuamente, seriam muito mais inteligentes. Desenvolveríamos a inteligência evolutiva, na cosmoética e na maxifraternidade.
É triste constatar como a sede de poder e a força do capitalismo de umas poucas pessoas que prejudicam milhões de outras, .
Os paralelos que podem ser observados no filme com o Coaching são principalmente as ocorrências de Coaching informal, onde vários personagens (Will, Julia, Padre Jose, Padre Sanchez) atuam na formação e desenvolvimento do protagonista (John) e as reflexões trazidas pelo “Coaching Evolutivo”.
Vale à pena transcrever a 9a Profecia (Visão/Insight): “ A direção interna desenvolve o mundo em direção ao paraíso que já está aqui. Saber isso é conhecer o nosso destino”. Porque a partir disso, entendemos que só precisamos nos ajudar mutuamente, sem ganâncias, vivenciando a maxifraternidade, o amor, o Universalismo.
RESENHA DO FILME PODER ALÉM DA VIDA
Clara Emilie Boeckmann Vieira
Este filme traz inúmeras lições de vida, filosóficas e práticas, de grande profundidade. E é excelente demonstração do que seja Coaching. Traz a estória de um jovem arrogante, que passa por um processo transformador – de vida e de valores, graças a atuação de um Coach. O filme começa com os vários exemplos de cretinice deste jovem, personagem principal - Dan, que apesar de rico, inteligente, de ser sucesso na escola e na ginástica olímpica, não é feliz. O futuro Coach, o Sr. Socrates, logo apresenta vários ensinamentos. Grandes frases são ditas como “Tem gente que passa a vida inteira dormindo” e “Será que você não consegue dormir porque quando fica sozinho, começa a ficar com medo porque começa a se sentir vazio.”
Relutante, ele começa a uma relação com Socrates, que tenta ajudá-lo a se desenvolver, evoluir. Primeira parte do treinamento: aprender a jogar fora o que não precisa, que está na sua mente. Em seguida, a lição para perceber o que está ao redor e ver o que realmente importa: este momento, aqui e agora. Dan passa por várias experiências no treinamento do Sr. Socrates, mas desiste diante das dificuldades e falta de entendimento das lições do Coach, voltando à sua vida de orgulho e atitudes medíocres, até que sofre o acidente resultante de suas atitudes inconsequentes com a moto. Os médicos o desacreditam quanto à possibilidade de voltar a ginástica.
Vem o sofrimento, a frustração, a negativa do antigo treinador, a revolta destruindo os troféus e diplomas. Crise. Vem o diálogo consigo mesmo no alto da torre, onde acaba abrindo mão de um aspecto negativo de si – do orgulhoso, do vaidoso, do medíocre, realizando neste momento, um processo de reciclagem íntima. Volta a procurar Sócrates, que lhe diz “A primeira percepção do guerreiro, é que ele não sabe” e retoma seu papel de Coach. “É preciso ter consciência de suas escolhas, e ser responsavel por suas ações”
Ante tantas reflexões trazidas por Sócrates, o ponto alto na minha opinião é durante diálogo com Dan, que se posiciona como vítima - “Não valorizei meu talento, não cuidei da minha vida, estou com medo, mas acho que me livrei do meu passado e estou tentando acertar”., ao que Socrates faz preciosas colocações: “Acho que você devia continuar na ginástica. Um guerreiro não desiste do que ama, ele acha o amor no que faz. Um guerreiro não procura a perfeição, ou a vitória Ele é vulnerável”. É um grande diálogo, do qual se extrai lições que valem por toda uma vida se puséssemos segui-las:“O acidente é o seu treinamento. A vida é uma escolha. Pode escolher ser uma vítima ou pode escolher ser o que quiser. Um guerreiro age. Só um tolo reage. Não existe início nem chegada, só o caminho”.
Dan reformula seus valores e atitudes, volta a treinar, consegue realizar o sonho de ir às classificatórias, mas acima de qualquer conquista, aprende que a mágica “está na jornada, não no destino”.
Outras frases fortes:
“Ninguém quer que você encontre as suas próprias respostas, querem que acredite nas deles”
“Sempre tem uma coisa acontecendo, nada na vida é banal”
Ensinamento após o assalto: “Não existe tristeza na morte, o triste é não aproveitar a vida”
Este filme traz inúmeras lições de vida, filosóficas e práticas, de grande profundidade. E é excelente demonstração do que seja Coaching. Traz a estória de um jovem arrogante, que passa por um processo transformador – de vida e de valores, graças a atuação de um Coach. O filme começa com os vários exemplos de cretinice deste jovem, personagem principal - Dan, que apesar de rico, inteligente, de ser sucesso na escola e na ginástica olímpica, não é feliz. O futuro Coach, o Sr. Socrates, logo apresenta vários ensinamentos. Grandes frases são ditas como “Tem gente que passa a vida inteira dormindo” e “Será que você não consegue dormir porque quando fica sozinho, começa a ficar com medo porque começa a se sentir vazio.”
Relutante, ele começa a uma relação com Socrates, que tenta ajudá-lo a se desenvolver, evoluir. Primeira parte do treinamento: aprender a jogar fora o que não precisa, que está na sua mente. Em seguida, a lição para perceber o que está ao redor e ver o que realmente importa: este momento, aqui e agora. Dan passa por várias experiências no treinamento do Sr. Socrates, mas desiste diante das dificuldades e falta de entendimento das lições do Coach, voltando à sua vida de orgulho e atitudes medíocres, até que sofre o acidente resultante de suas atitudes inconsequentes com a moto. Os médicos o desacreditam quanto à possibilidade de voltar a ginástica.
Vem o sofrimento, a frustração, a negativa do antigo treinador, a revolta destruindo os troféus e diplomas. Crise. Vem o diálogo consigo mesmo no alto da torre, onde acaba abrindo mão de um aspecto negativo de si – do orgulhoso, do vaidoso, do medíocre, realizando neste momento, um processo de reciclagem íntima. Volta a procurar Sócrates, que lhe diz “A primeira percepção do guerreiro, é que ele não sabe” e retoma seu papel de Coach. “É preciso ter consciência de suas escolhas, e ser responsavel por suas ações”
Ante tantas reflexões trazidas por Sócrates, o ponto alto na minha opinião é durante diálogo com Dan, que se posiciona como vítima - “Não valorizei meu talento, não cuidei da minha vida, estou com medo, mas acho que me livrei do meu passado e estou tentando acertar”., ao que Socrates faz preciosas colocações: “Acho que você devia continuar na ginástica. Um guerreiro não desiste do que ama, ele acha o amor no que faz. Um guerreiro não procura a perfeição, ou a vitória Ele é vulnerável”. É um grande diálogo, do qual se extrai lições que valem por toda uma vida se puséssemos segui-las:“O acidente é o seu treinamento. A vida é uma escolha. Pode escolher ser uma vítima ou pode escolher ser o que quiser. Um guerreiro age. Só um tolo reage. Não existe início nem chegada, só o caminho”.
Dan reformula seus valores e atitudes, volta a treinar, consegue realizar o sonho de ir às classificatórias, mas acima de qualquer conquista, aprende que a mágica “está na jornada, não no destino”.
Outras frases fortes:
“Ninguém quer que você encontre as suas próprias respostas, querem que acredite nas deles”
“Sempre tem uma coisa acontecendo, nada na vida é banal”
Ensinamento após o assalto: “Não existe tristeza na morte, o triste é não aproveitar a vida”
RESENHA DO FILME “CONVERSANDO COM DEUS”
Clara Emilie Boeckmann Vieira – Outubro, 2011
O filme Conversando com Deus é baseado em fatos reais da vida do escritor bestselle Neale Donald Walsch, que vendeu mais de xxx milhões de exemplares. O filme é lendo mas a história de vida do escritor é surpreendente.
Depois de um acidente, Neale fica desempregado e não consegue realocação em nenhum lugar, apesar de ser bem qualificado. Depois de muitas tentativas perdidas, sem dinheiro para bancar suas despesas, acaba se transformando em um mendigo, passando fome e frio, e inúmeras situações constrangedoras. Após muito sofrimento, consegue um emprego numa radio, faz boas amizades, mas acaba sem emprego novamente, com a falência da rádio. Um dia, em depressão em casa, começa a ouvir vozes, que lhe passam mensagens espirituais, que acabam compondo os seus livros de grande sucesso.
Ao longo do filme, podem ser observadas várias cenas relacionadas a coaching informal, e também faz refletir no aspecto espiritual da proposta do Coaching evolutivo. Algumas cenas são apelativas e desconexas, mas as lições positivas relacibnadas ao Coaching podem ser extraídas, como a relação de amizade com o mendigo Pit, que mesmo sendo alcoólatra pode ajudar Neale, o apoio da amiga que digitou os manuscritos, a atuação do Editor na venda do livro para outra grande editora.
A reciclagem íntima do escritor é visível, que se transforma de uma pessoa sem bases morais firmes para um homem espiritualizado, que no final aceita seu passado e segue adiante, com seus livros que servem até hoje de conforto espiritual para milhões de pessoas. Apesar do viés consolador e religioso da abordagem espiritual, é melhor que o vazio materialista.
O filme Conversando com Deus é baseado em fatos reais da vida do escritor bestselle Neale Donald Walsch, que vendeu mais de xxx milhões de exemplares. O filme é lendo mas a história de vida do escritor é surpreendente.
Depois de um acidente, Neale fica desempregado e não consegue realocação em nenhum lugar, apesar de ser bem qualificado. Depois de muitas tentativas perdidas, sem dinheiro para bancar suas despesas, acaba se transformando em um mendigo, passando fome e frio, e inúmeras situações constrangedoras. Após muito sofrimento, consegue um emprego numa radio, faz boas amizades, mas acaba sem emprego novamente, com a falência da rádio. Um dia, em depressão em casa, começa a ouvir vozes, que lhe passam mensagens espirituais, que acabam compondo os seus livros de grande sucesso.
Ao longo do filme, podem ser observadas várias cenas relacionadas a coaching informal, e também faz refletir no aspecto espiritual da proposta do Coaching evolutivo. Algumas cenas são apelativas e desconexas, mas as lições positivas relacibnadas ao Coaching podem ser extraídas, como a relação de amizade com o mendigo Pit, que mesmo sendo alcoólatra pode ajudar Neale, o apoio da amiga que digitou os manuscritos, a atuação do Editor na venda do livro para outra grande editora.
A reciclagem íntima do escritor é visível, que se transforma de uma pessoa sem bases morais firmes para um homem espiritualizado, que no final aceita seu passado e segue adiante, com seus livros que servem até hoje de conforto espiritual para milhões de pessoas. Apesar do viés consolador e religioso da abordagem espiritual, é melhor que o vazio materialista.
Resenha do filme “A Prova de Fogo”
Clara Emilie Boeckmann Vieira – Outubro, 2011
Aspectos positivos
Ontem terminei de assistir o filme que inicie uma semana antes. Parei para dar prioridade a outros afazeres, que me motivaram mais que os apelos emocionais e religiosos do filme. Mas a tarefa da formação de Coaching exigia-me assisti-lo e fazer a resenha. E no final das contas, acabei gostando do filme e pude extrair várias boas lições. O filme traz a estória de um casal em crise, e a atuação de uma ferramenta/método e um orientador (no caso, o pai do personagem principal), cujo trabalho assemelha-se ao trabalho de um Coach.
Listo abaixo, alguns pontos positivos do filme e paralelos com a proposta do Coaching:
A capacidade de autossuperação de uma pessoa, a partir do reconhecimento de seus erros, suas limitações. A mudança pessoal íntima se processando com esforço e dedicação. A importância do amparo de outra pessoa em processo difícil quando nossa imaturidade é evidenciada. No filme, o pai de Kaleb atua como um Coach – acorda uma meta, um método, dá força, apoio, socorre nos momentos difíceis, e ama, incondicionalmente.
O valor do cultivo do amor, com pequenas atitudes no dia a dia.
Inserção de “pensamentos” altruístas e válidos, por ex.: “Aprendi a não abandonar um parceiro, principalmente num incêndio”.
A bela demonstração de discernimento e humildade, após 43 dias de “dedicação” de Kaleb e sua capacidade de desprendimento, abnegação, quando inclusive abriu mão de seu sonho – o barco, para comprar as necessidades de equipamentos da mãe doente de sua esposa, mantendo o anonimato!
A premiação da vivência do amor e da reconciliação pelos esforços e perseverança, disciplina e foco.
Para uma análise justa, não pude deixar escapar alguns aspectos negativos da estória:
Alto nível de imaturidade e baixo nível de discernimento dos personagens (não se colocar no lugar do outro, focar apenas seus interesses, valores materialistas, destruir o computador como se isso fosse a causa dos maus vícios – distorção do locus do problema, etc).
Incoerência na situação: o marido não estava apaixonado, passou a fazer sacrifícios, a esposa ficou ainda mais chata, e ele voltou a se apaixonar – por qual razão?
Cenas e reflexões de muito apelo emocional e ingenuidade dos personagens.
Os excessos e as distorções dos argumentos religiosos, sobrepondo-se ao bom senso. O foco do filme quanto ao sucesso do personagem em mudar, evoluir tornar-se melhor, foi principalmente pela sua “conversão” à religião, e não pelos seus esforços e transformações conscienciais. Contudo, admito que a utilização dos recursos da religiosidade quando o nível de discernimento é baixo e as limitações instintivas prevalecem, por exemplo quando a força interior de Kaleb não foi suficiente, a muleta da religião pode dar apoio. Resta avaliar se o saldo é sempre positivo.
No final, quem não viu o filme não leia, a surpresa de que a mãe é que tinha há escrito para o pai, “O desafio do amor”. É uma estória. Nela, a mulher é que tinha elaborado o roteiro de dedicação para seu marido, que queria se separar dela. Mas faz sentido que o hábito de fazer bem a alguém possa desenvolver o amor, pela satisfação que é realmente fazermos bem a alguém. Esta conclusão, juntamente com a importância do apoio de alguém – um pai, um amigo, um terapeuta, um Coach, são as maiores lições que pude extrair do filme.Clara Emilie Boeckmann Vieira – Outubro, 2011
Aspectos positivos
Ontem terminei de assistir o filme que inicie uma semana antes. Parei para dar prioridade a outros afazeres, que me motivaram mais que os apelos emocionais e religiosos do filme. Mas a tarefa da formação de Coaching exigia-me assisti-lo e fazer a resenha. E no final das contas, acabei gostando do filme e pude extrair várias boas lições. O filme traz a estória de um casal em crise, e a atuação de uma ferramenta/método e um orientador (no caso, o pai do personagem principal), cujo trabalho assemelha-se ao trabalho de um Coach.
Listo abaixo, alguns pontos positivos do filme e paralelos com a proposta do Coaching:
A capacidade de autossuperação de uma pessoa, a partir do reconhecimento de seus erros, suas limitações. A mudança pessoal íntima se processando com esforço e dedicação. A importância do amparo de outra pessoa em processo difícil quando nossa imaturidade é evidenciada. No filme, o pai de Kaleb atua como um Coach – acorda uma meta, um método, dá força, apoio, socorre nos momentos difíceis, e ama, incondicionalmente.
O valor do cultivo do amor, com pequenas atitudes no dia a dia.
Inserção de “pensamentos” altruístas e válidos, por ex.: “Aprendi a não abandonar um parceiro, principalmente num incêndio”.
A bela demonstração de discernimento e humildade, após 43 dias de “dedicação” de Kaleb e sua capacidade de desprendimento, abnegação, quando inclusive abriu mão de seu sonho – o barco, para comprar as necessidades de equipamentos da mãe doente de sua esposa, mantendo o anonimato!
A premiação da vivência do amor e da reconciliação pelos esforços e perseverança, disciplina e foco.
Para uma análise justa, não pude deixar escapar alguns aspectos negativos da estória:
Alto nível de imaturidade e baixo nível de discernimento dos personagens (não se colocar no lugar do outro, focar apenas seus interesses, valores materialistas, destruir o computador como se isso fosse a causa dos maus vícios – distorção do locus do problema, etc).
Incoerência na situação: o marido não estava apaixonado, passou a fazer sacrifícios, a esposa ficou ainda mais chata, e ele voltou a se apaixonar – por qual razão?
Cenas e reflexões de muito apelo emocional e ingenuidade dos personagens.
Os excessos e as distorções dos argumentos religiosos, sobrepondo-se ao bom senso. O foco do filme quanto ao sucesso do personagem em mudar, evoluir tornar-se melhor, foi principalmente pela sua “conversão” à religião, e não pelos seus esforços e transformações conscienciais. Contudo, admito que a utilização dos recursos da religiosidade quando o nível de discernimento é baixo e as limitações instintivas prevalecem, por exemplo quando a força interior de Kaleb não foi suficiente, a muleta da religião pode dar apoio. Resta avaliar se o saldo é sempre positivo.
No final, quem não viu o filme não leia, a surpresa de que a mãe é que tinha há escrito para o pai, “O desafio do amor”. É uma estória. Nela, a mulher é que tinha elaborado o roteiro de dedicação para seu marido, que queria se separar dela. Mas faz sentido que o hábito de fazer bem a alguém possa desenvolver o amor, pela satisfação que é realmente fazermos bem a alguém. Esta conclusão, juntamente com a importância do apoio de alguém – um pai, um amigo, um terapeuta, um Coach, são as maiores lições que pude extrair do filme.
Aspectos positivos
Ontem terminei de assistir o filme que inicie uma semana antes. Parei para dar prioridade a outros afazeres, que me motivaram mais que os apelos emocionais e religiosos do filme. Mas a tarefa da formação de Coaching exigia-me assisti-lo e fazer a resenha. E no final das contas, acabei gostando do filme e pude extrair várias boas lições. O filme traz a estória de um casal em crise, e a atuação de uma ferramenta/método e um orientador (no caso, o pai do personagem principal), cujo trabalho assemelha-se ao trabalho de um Coach.
Listo abaixo, alguns pontos positivos do filme e paralelos com a proposta do Coaching:
A capacidade de autossuperação de uma pessoa, a partir do reconhecimento de seus erros, suas limitações. A mudança pessoal íntima se processando com esforço e dedicação. A importância do amparo de outra pessoa em processo difícil quando nossa imaturidade é evidenciada. No filme, o pai de Kaleb atua como um Coach – acorda uma meta, um método, dá força, apoio, socorre nos momentos difíceis, e ama, incondicionalmente.
O valor do cultivo do amor, com pequenas atitudes no dia a dia.
Inserção de “pensamentos” altruístas e válidos, por ex.: “Aprendi a não abandonar um parceiro, principalmente num incêndio”.
A bela demonstração de discernimento e humildade, após 43 dias de “dedicação” de Kaleb e sua capacidade de desprendimento, abnegação, quando inclusive abriu mão de seu sonho – o barco, para comprar as necessidades de equipamentos da mãe doente de sua esposa, mantendo o anonimato!
A premiação da vivência do amor e da reconciliação pelos esforços e perseverança, disciplina e foco.
Para uma análise justa, não pude deixar escapar alguns aspectos negativos da estória:
Alto nível de imaturidade e baixo nível de discernimento dos personagens (não se colocar no lugar do outro, focar apenas seus interesses, valores materialistas, destruir o computador como se isso fosse a causa dos maus vícios – distorção do locus do problema, etc).
Incoerência na situação: o marido não estava apaixonado, passou a fazer sacrifícios, a esposa ficou ainda mais chata, e ele voltou a se apaixonar – por qual razão?
Cenas e reflexões de muito apelo emocional e ingenuidade dos personagens.
Os excessos e as distorções dos argumentos religiosos, sobrepondo-se ao bom senso. O foco do filme quanto ao sucesso do personagem em mudar, evoluir tornar-se melhor, foi principalmente pela sua “conversão” à religião, e não pelos seus esforços e transformações conscienciais. Contudo, admito que a utilização dos recursos da religiosidade quando o nível de discernimento é baixo e as limitações instintivas prevalecem, por exemplo quando a força interior de Kaleb não foi suficiente, a muleta da religião pode dar apoio. Resta avaliar se o saldo é sempre positivo.
No final, quem não viu o filme não leia, a surpresa de que a mãe é que tinha há escrito para o pai, “O desafio do amor”. É uma estória. Nela, a mulher é que tinha elaborado o roteiro de dedicação para seu marido, que queria se separar dela. Mas faz sentido que o hábito de fazer bem a alguém possa desenvolver o amor, pela satisfação que é realmente fazermos bem a alguém. Esta conclusão, juntamente com a importância do apoio de alguém – um pai, um amigo, um terapeuta, um Coach, são as maiores lições que pude extrair do filme.Clara Emilie Boeckmann Vieira – Outubro, 2011
Aspectos positivos
Ontem terminei de assistir o filme que inicie uma semana antes. Parei para dar prioridade a outros afazeres, que me motivaram mais que os apelos emocionais e religiosos do filme. Mas a tarefa da formação de Coaching exigia-me assisti-lo e fazer a resenha. E no final das contas, acabei gostando do filme e pude extrair várias boas lições. O filme traz a estória de um casal em crise, e a atuação de uma ferramenta/método e um orientador (no caso, o pai do personagem principal), cujo trabalho assemelha-se ao trabalho de um Coach.
Listo abaixo, alguns pontos positivos do filme e paralelos com a proposta do Coaching:
A capacidade de autossuperação de uma pessoa, a partir do reconhecimento de seus erros, suas limitações. A mudança pessoal íntima se processando com esforço e dedicação. A importância do amparo de outra pessoa em processo difícil quando nossa imaturidade é evidenciada. No filme, o pai de Kaleb atua como um Coach – acorda uma meta, um método, dá força, apoio, socorre nos momentos difíceis, e ama, incondicionalmente.
O valor do cultivo do amor, com pequenas atitudes no dia a dia.
Inserção de “pensamentos” altruístas e válidos, por ex.: “Aprendi a não abandonar um parceiro, principalmente num incêndio”.
A bela demonstração de discernimento e humildade, após 43 dias de “dedicação” de Kaleb e sua capacidade de desprendimento, abnegação, quando inclusive abriu mão de seu sonho – o barco, para comprar as necessidades de equipamentos da mãe doente de sua esposa, mantendo o anonimato!
A premiação da vivência do amor e da reconciliação pelos esforços e perseverança, disciplina e foco.
Para uma análise justa, não pude deixar escapar alguns aspectos negativos da estória:
Alto nível de imaturidade e baixo nível de discernimento dos personagens (não se colocar no lugar do outro, focar apenas seus interesses, valores materialistas, destruir o computador como se isso fosse a causa dos maus vícios – distorção do locus do problema, etc).
Incoerência na situação: o marido não estava apaixonado, passou a fazer sacrifícios, a esposa ficou ainda mais chata, e ele voltou a se apaixonar – por qual razão?
Cenas e reflexões de muito apelo emocional e ingenuidade dos personagens.
Os excessos e as distorções dos argumentos religiosos, sobrepondo-se ao bom senso. O foco do filme quanto ao sucesso do personagem em mudar, evoluir tornar-se melhor, foi principalmente pela sua “conversão” à religião, e não pelos seus esforços e transformações conscienciais. Contudo, admito que a utilização dos recursos da religiosidade quando o nível de discernimento é baixo e as limitações instintivas prevalecem, por exemplo quando a força interior de Kaleb não foi suficiente, a muleta da religião pode dar apoio. Resta avaliar se o saldo é sempre positivo.
No final, quem não viu o filme não leia, a surpresa de que a mãe é que tinha há escrito para o pai, “O desafio do amor”. É uma estória. Nela, a mulher é que tinha elaborado o roteiro de dedicação para seu marido, que queria se separar dela. Mas faz sentido que o hábito de fazer bem a alguém possa desenvolver o amor, pela satisfação que é realmente fazermos bem a alguém. Esta conclusão, juntamente com a importância do apoio de alguém – um pai, um amigo, um terapeuta, um Coach, são as maiores lições que pude extrair do filme.
Coaching e Conscienciologia
Por Clara Emilie Boeckmann Vieira - Voluntária do Intercampi.
Excelente escolha foi fazer a formação e certificação em Professional & Self Coaching pelo Instituto Brasileiro de Coaching. Curso intenso, 120 horas. Foi muito interessante ver como os objetivos do Coaching podem colaborar para o processo de autopesquisa e cumprimento da Programação Existencial (proéxis – projeto de vida elaborado antes de nascermos) das consciências (indivíduo, self, ego), que são alguns focos da Conscienciologia.
Autoajuda. Li muitos livros de autoajuda – uns bons, outros ruins, uns científicos, outros apelativos. Absorvi vários métodos de autoconhecimento, planejamento pessoal, motivação, liderança, etc. O fato é que a metodologia Coaching consolida inúmeras técnicas e ferramentas de desenvolvimento pessoal e profissional.
Focos. Os focos do Coaching envolvem autoconhecimento, planejamento pessoal, potencialização dos recursos do cliente, eliminação de bloqueios e limitações, alcance de resultados planejados. Tem a ver com fases da autopesquisa consciencial, mais abrangente, que envolve a identificação de traços fortes, fracos e faltantes, autoanálise, autodiagnóstico, autoenfrentamento e autossuperação.
Coaching. Coach significa treinador. A metodologia de Coaching envolve a ação do profissional capacitado (o Coach), para ajudar o cliente (o Coachee) a atingir resultados, a partir de um “mix de recursos e técnicas”. Cativou-me bastante. Principalmente por ser um conjunto de ferramentas para ajudar as pessoas a evoluírem, um processo franco de interassistencialidade, onde há aprendizagem não somente para o Coachee, mas também para o Coach, que une esforços ao Coachee para ajudar nas superações e alcance dos objetivos propostos – estes, sempre “nobres”, claro. O Coaching é ético. A Conscienciologia é cosmoética (uma ética mais ampla, que vai além da ética humana).
Diferenças. O grande diferencial da autopesquisa conscienciológica é o seu propósito maior – a evolução da consciência (ego, self, alma), que busca alcançar o nível máximo evolutivo através de várias vidas (multisserialidade). Uma vida apenas não se justifica e não seria suficiente para alcançarmos o serenismo (nível máximo evolutivo na vida intrafísica). Consequentemente, seu nível de aprofundamento é imensamente mais abrangente, pela abordagem multidimensional, considerando as bases do paradigma consciencial. Destaca-se a motivação evolutiva dos objetivos conscienciais e o investimento na inteligência evolutiva.
Paralelos. Os seguintes binômios sintetizam os paralelos aproximados que podem ser percebidos entre Coaching e Conscienciologia, considerando os devidos limites do Coaching à vida intrafísica e sem cientificidade: Coach-Amparador; Coachee-amparado; Autoconhecimento-Autopesquisa; Planejamento de Vida- Programação existencial; Metas intrafísicas-Metas evolutivas; Inteligência emocional-Inteligência evolutiva; Satisfação pessoal-Primavera energética; Cumprimento de objetivos-Completismo existencial; Desenvolvimento pessoal e profissional-Evolução consciencial; Roda da vida-Áreas da evolução; Técnicas e ferramentas intrafísicas-Técnicas e ferramentas multidimensionais.
Bases. As principais bases do paradigma incluem outros tópicos além da autopesquisa, e da multisserialidade, para a promoção da evolução consciencial, sempre abordados de forma científica. É ponderado frequentemente o princípio da descrença: “Não acredite em nada. Tenha suas próprias experiências”. Considera a multidimensionalidade, onde, além do intrafísico, a dimensão material, existem outras dimensões extrafísicas; o holossoma, isto é, a existência de outros veículos de manifestação da consciência, que são, além do corpo físico, o corpo energético, o emocional e o mental; o trabalho com as bioenergias para equilíbrio bioenergético, ponto fundamental no processo evolutivo.
Ampliação. Esta realidade amplia sobremaneira a perspectiva de nossos valores e objetivos de vida, ponderando outras variáveis em nossa existência. Como conquistar saúde integral, se a causa da doença for psicossomática ou relacionada a bloqueios energéticos? Como superar um constante sentimento de tristeza, se não identificamos que este está vindo de uma consciência extrafísica que está sempre ao nosso lado nos assediando? Como nos sentirmos bem em um local “pesado” que nos oprime, se não identificamos que o motivo é o padrão de energias do lugar? Como superar uma fobia ou um padrão comportamental inexplicável, se não podemos entender que vem de uma experiência de outra vida?
Referências. Hoje já existe ampla literatura Conscienciológica. A Enciclopédia da Conscienciologia já possui mais de 2.000 verbetes técnicos. Os compêndios, artigos e livros trazem milhares de referências bibliográficas à discussão.
Refutações. O debate é promovido diariamente nas Tertúlias Conscienciológicas transmitidas gratuitamente, via Internet (www.tertuliasonline.org). Está aí, portanto, esta neociência de ponta, para os interessados em maximizar e otimizar sua evolução pessoal, dentro de uma perspectiva mais abrangente que a dimensão intrafísica, foco predominante do Coaching.
Conclusão. Penso que usar as técnicas de Coaching como assessórias às técnicas de autopesquisa conscienciológica, compartilhando-as com outras pessoas para ajudá-las em seu processo de autoconhecimento, pode ampliar a assistencialidade. Espero voltar a escrever novo artigo para relatar as novas experiências, tal como é a proposta teática (teoria e prática) conscienciológica.
Publicado em http://intercampi.org/2011/10/27/coaching-e-conscienciologia/
Excelente escolha foi fazer a formação e certificação em Professional & Self Coaching pelo Instituto Brasileiro de Coaching. Curso intenso, 120 horas. Foi muito interessante ver como os objetivos do Coaching podem colaborar para o processo de autopesquisa e cumprimento da Programação Existencial (proéxis – projeto de vida elaborado antes de nascermos) das consciências (indivíduo, self, ego), que são alguns focos da Conscienciologia.
Autoajuda. Li muitos livros de autoajuda – uns bons, outros ruins, uns científicos, outros apelativos. Absorvi vários métodos de autoconhecimento, planejamento pessoal, motivação, liderança, etc. O fato é que a metodologia Coaching consolida inúmeras técnicas e ferramentas de desenvolvimento pessoal e profissional.
Focos. Os focos do Coaching envolvem autoconhecimento, planejamento pessoal, potencialização dos recursos do cliente, eliminação de bloqueios e limitações, alcance de resultados planejados. Tem a ver com fases da autopesquisa consciencial, mais abrangente, que envolve a identificação de traços fortes, fracos e faltantes, autoanálise, autodiagnóstico, autoenfrentamento e autossuperação.
Coaching. Coach significa treinador. A metodologia de Coaching envolve a ação do profissional capacitado (o Coach), para ajudar o cliente (o Coachee) a atingir resultados, a partir de um “mix de recursos e técnicas”. Cativou-me bastante. Principalmente por ser um conjunto de ferramentas para ajudar as pessoas a evoluírem, um processo franco de interassistencialidade, onde há aprendizagem não somente para o Coachee, mas também para o Coach, que une esforços ao Coachee para ajudar nas superações e alcance dos objetivos propostos – estes, sempre “nobres”, claro. O Coaching é ético. A Conscienciologia é cosmoética (uma ética mais ampla, que vai além da ética humana).
Diferenças. O grande diferencial da autopesquisa conscienciológica é o seu propósito maior – a evolução da consciência (ego, self, alma), que busca alcançar o nível máximo evolutivo através de várias vidas (multisserialidade). Uma vida apenas não se justifica e não seria suficiente para alcançarmos o serenismo (nível máximo evolutivo na vida intrafísica). Consequentemente, seu nível de aprofundamento é imensamente mais abrangente, pela abordagem multidimensional, considerando as bases do paradigma consciencial. Destaca-se a motivação evolutiva dos objetivos conscienciais e o investimento na inteligência evolutiva.
Paralelos. Os seguintes binômios sintetizam os paralelos aproximados que podem ser percebidos entre Coaching e Conscienciologia, considerando os devidos limites do Coaching à vida intrafísica e sem cientificidade: Coach-Amparador; Coachee-amparado; Autoconhecimento-Autopesquisa; Planejamento de Vida- Programação existencial; Metas intrafísicas-Metas evolutivas; Inteligência emocional-Inteligência evolutiva; Satisfação pessoal-Primavera energética; Cumprimento de objetivos-Completismo existencial; Desenvolvimento pessoal e profissional-Evolução consciencial; Roda da vida-Áreas da evolução; Técnicas e ferramentas intrafísicas-Técnicas e ferramentas multidimensionais.
Bases. As principais bases do paradigma incluem outros tópicos além da autopesquisa, e da multisserialidade, para a promoção da evolução consciencial, sempre abordados de forma científica. É ponderado frequentemente o princípio da descrença: “Não acredite em nada. Tenha suas próprias experiências”. Considera a multidimensionalidade, onde, além do intrafísico, a dimensão material, existem outras dimensões extrafísicas; o holossoma, isto é, a existência de outros veículos de manifestação da consciência, que são, além do corpo físico, o corpo energético, o emocional e o mental; o trabalho com as bioenergias para equilíbrio bioenergético, ponto fundamental no processo evolutivo.
Ampliação. Esta realidade amplia sobremaneira a perspectiva de nossos valores e objetivos de vida, ponderando outras variáveis em nossa existência. Como conquistar saúde integral, se a causa da doença for psicossomática ou relacionada a bloqueios energéticos? Como superar um constante sentimento de tristeza, se não identificamos que este está vindo de uma consciência extrafísica que está sempre ao nosso lado nos assediando? Como nos sentirmos bem em um local “pesado” que nos oprime, se não identificamos que o motivo é o padrão de energias do lugar? Como superar uma fobia ou um padrão comportamental inexplicável, se não podemos entender que vem de uma experiência de outra vida?
Referências. Hoje já existe ampla literatura Conscienciológica. A Enciclopédia da Conscienciologia já possui mais de 2.000 verbetes técnicos. Os compêndios, artigos e livros trazem milhares de referências bibliográficas à discussão.
Refutações. O debate é promovido diariamente nas Tertúlias Conscienciológicas transmitidas gratuitamente, via Internet (www.tertuliasonline.org). Está aí, portanto, esta neociência de ponta, para os interessados em maximizar e otimizar sua evolução pessoal, dentro de uma perspectiva mais abrangente que a dimensão intrafísica, foco predominante do Coaching.
Conclusão. Penso que usar as técnicas de Coaching como assessórias às técnicas de autopesquisa conscienciológica, compartilhando-as com outras pessoas para ajudá-las em seu processo de autoconhecimento, pode ampliar a assistencialidade. Espero voltar a escrever novo artigo para relatar as novas experiências, tal como é a proposta teática (teoria e prática) conscienciológica.
Publicado em http://intercampi.org/2011/10/27/coaching-e-conscienciologia/
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Pensamento do dia - Orwell
Um dos meus pensamentos favoritos, nesta linha - a dificuldade que temos de nos enxergar, sejam traços evidentes, sejam pontos cegos intrapsíquicos; sejam traços positivos, sejam negativos:
Ver o que temos diante de nossos narizes requer um constante esforço. George Orwell (1903-1950).
Portanto, impossível evoluir sem autoconhecimento. E amelhor ferramenta para isso: Autopesquisa.
Ver o que temos diante de nossos narizes requer um constante esforço. George Orwell (1903-1950).
Portanto, impossível evoluir sem autoconhecimento. E amelhor ferramenta para isso: Autopesquisa.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
RESENHA: A VIDA SEXUAL DOS SERES HUMANOS de Sigmund Freud
Mais uma resenha para a disciplina que mais valeu à pena até agora na graduação de Psicologia. Mais um texto prolixo de Freud. Mas já aprendi a gostar dele. Realmente nos leva a refletir, posto que toca em assuntos polêmicos e apresenta opiniões provocadoras. Contudo, ainda tenho dificuldades com algumas abordagens. Talvez porque fizessem mais sentido à sua época e hoje já são pontos mais esclarecidos.
Outra coisa que incomoda é a falta de método científico nos textos que li – qual foi o universo amostral? Qual o tamanho da amostra? Qual o grupo de controle? Quais foram os resultados estatísticos e respectivos desvios? Minha formação em Engenharia e 12 anos de pesquisas acadêmicas não me permitem escapar de levantar estas questões.
O texto aborda questões relacionadas ao sexo e seus processos “patológicos”. Freud associa neuroses e outras doenças psicológicas a dificuldades sexuais, às vivências e identificações sexuais, marcadamente ocorridas na infância. Para tudo que foge do entendimento da “normalidade reprodutiva” do ato sexual, chama de perversão, e aos que possuem hábitos mais anormais (uso de cadáver, fetiches, os sádicos, os masoquistas, etc), usa termos como “monstros grotescos” e “aberrações”.
Partes do texto aparentam opiniões e inferências, sem maiores explicações sobre o que o levou a tais conclusões, marcadamente no que diz respeito às crianças. Por exemplo, no seu trecho “quando as crianças adormecem, após se haverem saciado ao seio, mostram uma expressão de bem-aventurada satisfação, que se repetirá, posteriormente na vida, após a experiência do orgasmo sexual. “ ou “Concluímos que os bebês têm sensações prazerosas no processo de evacuação da urina e das fezes, e que logo conseguem dispor destes atos de maneira que estes lhes tragam a máxima produção de prazer possível, através das correspondentes excitações das zonas erógenas da membrana mucosa”.
Também dá a entender que todo tipo de prazer é sexual. Neste ponto, questiono qual seria a definição do autor para sexual ou sensual. É mesmo referente aos genitais? Discordo de que toda fonte de prazer seja libidinal. E o prazer que nos traz o alcance de uma meta, ou olhar o mar numa tarde tranquila? A emoção de uma vitória nossa ou de alguém querido? A superação de uma dificuldade, ou a descoberta de novas paisagens magníficas num país longínquo... Provavelmente ainda não entendi a abordagem libidinal de Freud.
Porém, por enquanto, concordo que a questão sexual é extremamente essencial a vida dos seres humanos. Entendo, percebo e já estudei materiais psicológicos e científicos. Não me restam dúvidas quanto à importância da vivência sexual, desde que sadia, para o suprimento das necessidades físicas e afetivas das pessoas. Se ocorrem culpas ou sofrimentos, já podemos questionar se é sadia. O que acontece com as anomalias, infelizmente, é não suprir as carências da pessoa, trazendo prazer efêmero, patológico, gerando culpas e insatisfações íntimas. Freud não discorre neste sentido neste texto, mas evidencia a necessidade de investigação psicanalítica das pessoas, para solução de suas neuroses e psicoses, sempre, segundo ele, relacionadas à libido e definidas, quase sempre, na infância.
Preciso ler mais os textos de Freud, para melhor compreensão dos seus postulados, tendo o cuidado de identificar as suas limitações e os “desvios” derivados de seus padrões culturais, sua época, seus valores e suas crenças. Há um mundo a ser investigado – a intimidade do ser humano. A Conscienciologia e sua proposta de autopesquisa e abordagem multidimensional já me ajudou a entender bastante os percalços da evolução da consciência (indivíduo, self, ego, alma, espírito). Apesar de sua maior profundidade, penso que a Psicologia, ainda que limitada ao intrafísico, tem muito a enriquecer a compreensão das questões da consciência, para sua evolução.
Outra coisa que incomoda é a falta de método científico nos textos que li – qual foi o universo amostral? Qual o tamanho da amostra? Qual o grupo de controle? Quais foram os resultados estatísticos e respectivos desvios? Minha formação em Engenharia e 12 anos de pesquisas acadêmicas não me permitem escapar de levantar estas questões.
O texto aborda questões relacionadas ao sexo e seus processos “patológicos”. Freud associa neuroses e outras doenças psicológicas a dificuldades sexuais, às vivências e identificações sexuais, marcadamente ocorridas na infância. Para tudo que foge do entendimento da “normalidade reprodutiva” do ato sexual, chama de perversão, e aos que possuem hábitos mais anormais (uso de cadáver, fetiches, os sádicos, os masoquistas, etc), usa termos como “monstros grotescos” e “aberrações”.
Partes do texto aparentam opiniões e inferências, sem maiores explicações sobre o que o levou a tais conclusões, marcadamente no que diz respeito às crianças. Por exemplo, no seu trecho “quando as crianças adormecem, após se haverem saciado ao seio, mostram uma expressão de bem-aventurada satisfação, que se repetirá, posteriormente na vida, após a experiência do orgasmo sexual. “ ou “Concluímos que os bebês têm sensações prazerosas no processo de evacuação da urina e das fezes, e que logo conseguem dispor destes atos de maneira que estes lhes tragam a máxima produção de prazer possível, através das correspondentes excitações das zonas erógenas da membrana mucosa”.
Também dá a entender que todo tipo de prazer é sexual. Neste ponto, questiono qual seria a definição do autor para sexual ou sensual. É mesmo referente aos genitais? Discordo de que toda fonte de prazer seja libidinal. E o prazer que nos traz o alcance de uma meta, ou olhar o mar numa tarde tranquila? A emoção de uma vitória nossa ou de alguém querido? A superação de uma dificuldade, ou a descoberta de novas paisagens magníficas num país longínquo... Provavelmente ainda não entendi a abordagem libidinal de Freud.
Porém, por enquanto, concordo que a questão sexual é extremamente essencial a vida dos seres humanos. Entendo, percebo e já estudei materiais psicológicos e científicos. Não me restam dúvidas quanto à importância da vivência sexual, desde que sadia, para o suprimento das necessidades físicas e afetivas das pessoas. Se ocorrem culpas ou sofrimentos, já podemos questionar se é sadia. O que acontece com as anomalias, infelizmente, é não suprir as carências da pessoa, trazendo prazer efêmero, patológico, gerando culpas e insatisfações íntimas. Freud não discorre neste sentido neste texto, mas evidencia a necessidade de investigação psicanalítica das pessoas, para solução de suas neuroses e psicoses, sempre, segundo ele, relacionadas à libido e definidas, quase sempre, na infância.
Preciso ler mais os textos de Freud, para melhor compreensão dos seus postulados, tendo o cuidado de identificar as suas limitações e os “desvios” derivados de seus padrões culturais, sua época, seus valores e suas crenças. Há um mundo a ser investigado – a intimidade do ser humano. A Conscienciologia e sua proposta de autopesquisa e abordagem multidimensional já me ajudou a entender bastante os percalços da evolução da consciência (indivíduo, self, ego, alma, espírito). Apesar de sua maior profundidade, penso que a Psicologia, ainda que limitada ao intrafísico, tem muito a enriquecer a compreensão das questões da consciência, para sua evolução.
PORQUE VALEU À PENA FAZER O MODULO I DO CURSO PROFESSIONAL & SELF COACHING
Excelente escolha foi fazer a formação e certificação em Professional & Self Coaching pelo Instituto Brasileiro de Coaching. O primeiro módulo foi puxado. Quatro dias das 8 da manhã às 9 da noite, às vezes passando, e muito trabalho pós curso, para receber a certificação. O fato é que o volume de novas aprendizagens, as novas relações desenvolvidas, as experiências vividas como Coach e como Coachee e as novas reflexões pessoais com relação à minha própria vida são de valor inestimável.
Além disso, o curso vem atendendo minhas expectativas iniciais com relação à minhas motivações em fazê-lo. Gostaria de explicar aqui meus objetivos. Sou servidora pública, em profissão estável. Implementar a renda é bom, mas não é meu foco principal. Estou desenvolvendo um treinamento e quero escrever um livro que ajude as pessoas a evoluírem consciencialmente. Faço isso na docência da Conscienciologia, no Intercampi Recife, instituição sem fins lucrativos, onde sou voluntária. Também ensino em faculdade e Escola de Governo a disciplina Gestão de Pessoas e também Desenvolvimento e Sustentabilidade Ambiental. Nesta última área, desenvolvi um curso a distância para o Estado - Agenda AMbiental na Administração Pública.
O fato, é que este objetivo, contribuir para o desenvolvimento das pessoas, é meta pessoal de meu projeto de vida. Já tenho muito estudo e vários cursos associados a Autoconhecimento, Projeto de vida, Inteligência Emocional, Autopesquisa, Domínio bioenergético. Recentemente, propus um curso para a Escola de Governo, com conteúdos, entre outros: Autoconhecimento, autoimagem e mecanismos de defesa do ego, Autodesenvolvimento, Gestão de si mesmo, e Projeto de Vida.
O curso está contribuindo para me qualificar ainda mais e apresentando novas abordagens e técnicas que poderei usar nos meus treinamentos e materiais . Além disso, e fundamental, é a maior credibilidade que terei com a certificação. Por fim, no meu dia a dia, estou podendo ajudar mais e melhor as pessoas ao meu redor, com o Coaching informal. Não tenho dúvidas do quanto está valendo à pena fazer este curso.
Além disso, o curso vem atendendo minhas expectativas iniciais com relação à minhas motivações em fazê-lo. Gostaria de explicar aqui meus objetivos. Sou servidora pública, em profissão estável. Implementar a renda é bom, mas não é meu foco principal. Estou desenvolvendo um treinamento e quero escrever um livro que ajude as pessoas a evoluírem consciencialmente. Faço isso na docência da Conscienciologia, no Intercampi Recife, instituição sem fins lucrativos, onde sou voluntária. Também ensino em faculdade e Escola de Governo a disciplina Gestão de Pessoas e também Desenvolvimento e Sustentabilidade Ambiental. Nesta última área, desenvolvi um curso a distância para o Estado - Agenda AMbiental na Administração Pública.
O fato, é que este objetivo, contribuir para o desenvolvimento das pessoas, é meta pessoal de meu projeto de vida. Já tenho muito estudo e vários cursos associados a Autoconhecimento, Projeto de vida, Inteligência Emocional, Autopesquisa, Domínio bioenergético. Recentemente, propus um curso para a Escola de Governo, com conteúdos, entre outros: Autoconhecimento, autoimagem e mecanismos de defesa do ego, Autodesenvolvimento, Gestão de si mesmo, e Projeto de Vida.
O curso está contribuindo para me qualificar ainda mais e apresentando novas abordagens e técnicas que poderei usar nos meus treinamentos e materiais . Além disso, e fundamental, é a maior credibilidade que terei com a certificação. Por fim, no meu dia a dia, estou podendo ajudar mais e melhor as pessoas ao meu redor, com o Coaching informal. Não tenho dúvidas do quanto está valendo à pena fazer este curso.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Dica: I Fórum de Responsabilidade Planetária - Foz do Iguaçu
A todos os amigos e interessados, segue dica.
Eu vou! Vou apresentar um Painel que avalia a relação entre Ecologia e evolução consciencial do ser humano. E aproveitar as energias das cataratas. Vai ter um feriado!
Solicito a todos dar ampla divulgação. É tempo repensarmos a sustentabilidade de outras perspectivas. Somos todos parte. Somos todos responsáveis.
O evento não é com enfoque de pesquisas acadêmicas para preservação ambiental. Envolve a multidiciplinaridade necessária para a sustentabilidade do planeta, a responsabilidade necessária por parte de todas as pessoas, todas as áreas de atuação profissional. Abrange a missão de vida, o papel de cada um de nós neste planeta. Cidadania planetária. O debate vai ser riquíssimo. Vejam o nível dos palestrantes: http://www.discernimentum.org/responsabilidadeplanetaria/?page_id=40
Programação:
28/out, sexta
19h30 Recepção
20h-21h Palestra de Abertura- Sustentabilidade e Responsabilidade Planetária
Palestrante- Juarez Freitas, professor UFRGS e presidente do Instituto Brasileiro de Altos Estudos de Direito Público
21h-22h Exposições e Coquetel
29/out, sábado
7h30 – 8h30 Café de manhã
8h30-9h30 Palestra – A Sustentabilidade de Residências voltadas a Propósitos Existenciais
Palestrantes – André Soares, Lucia Legan e Laila Soares (IPEC)
9h30-11h40 Mesa Redonda 1 – Estratégias de Gestão Ambiental para Responsabilidade Planetária
Alexandre Balthazar-Cognópolis/Luciana Aranda-Nativa/Nelton Friedrich- Itaipu/ Ivan Baptistón – ICMBio
11h40-14h30 Almoço e Tertúlia
15h – 16h Palestra – Responsabilidade Socioambiental e Cosmoética
Palestrante: Paulo Abrantes, UFRN
16h-17h30 Mesa Redonda 2 – Economia Ecológica e seu Impacto na Reurbanização
Luis Novoa (UFRJ); Regina Migliori (Instituto Migliori ); Marcelo Silva (IIPC), Rubens Born (Instituto Vitae Civilis);
17h40-18h30 Lanche /Exposições
18h40-19h40 Palestra – Consciência Alimentar e Responsabilidade Planetária
Palestrante – Mauro Lins (Dr. Orgânico), Neuropediatra e Nutrólogo, RJ
19h40 – 21h10 Mesa Redonda 3 – Responsabilidade Planetária: fator de Saúde Integral
Ana Simões (Consvita); Regina Dias (PSF-Foz); Regina Camillo (Centro de Estudos da Linguagem Humana e Semiótica; Reconscientia) e Eugênio Lopes (ISEP- Portugal)
21h30 Imersão no Cosmos – Janer Vilaça e equipe (Pólo Astronômico de Foz do Iguaçu)
30/out, domingo
7h30-8h30 Café da manhã
8h30-10h Mesa Redonda 4- Reurbanização e ética ambiental
Artur Andriolo (UFMG); Peter van Lengen (TIBA); Gustavo Vieira (UFPel)
10h-11h Palestra- Ecologia em múltiplas dimensões
Palestrante: Wagner Alegretti (IAC)
11h30-14h30 Almoço e Tertúlia
15h – 18h Mesa Redonda 5- Reeducação para Responsabilidade Planetária
Mônica Lepri (INCRA); Marcos Sorrentino (USP); Marcos Barreto (UFF); Solange Guimarães (UNESP); Málu Balona (IIPC)
18h -18h40 Palestra- Práticas Ambientais Sustentáveis
Nelton Friedrich- ITAIPU Binacional
18h40-19h Leitura e aprovação da Carta da Cognópolis
19h Lançamento de livros e Coquetel
Eu vou! Vou apresentar um Painel que avalia a relação entre Ecologia e evolução consciencial do ser humano. E aproveitar as energias das cataratas. Vai ter um feriado!
Solicito a todos dar ampla divulgação. É tempo repensarmos a sustentabilidade de outras perspectivas. Somos todos parte. Somos todos responsáveis.
O evento não é com enfoque de pesquisas acadêmicas para preservação ambiental. Envolve a multidiciplinaridade necessária para a sustentabilidade do planeta, a responsabilidade necessária por parte de todas as pessoas, todas as áreas de atuação profissional. Abrange a missão de vida, o papel de cada um de nós neste planeta. Cidadania planetária. O debate vai ser riquíssimo. Vejam o nível dos palestrantes: http://www.discernimentum.org/responsabilidadeplanetaria/?page_id=40
Programação:
28/out, sexta
19h30 Recepção
20h-21h Palestra de Abertura- Sustentabilidade e Responsabilidade Planetária
Palestrante- Juarez Freitas, professor UFRGS e presidente do Instituto Brasileiro de Altos Estudos de Direito Público
21h-22h Exposições e Coquetel
29/out, sábado
7h30 – 8h30 Café de manhã
8h30-9h30 Palestra – A Sustentabilidade de Residências voltadas a Propósitos Existenciais
Palestrantes – André Soares, Lucia Legan e Laila Soares (IPEC)
9h30-11h40 Mesa Redonda 1 – Estratégias de Gestão Ambiental para Responsabilidade Planetária
Alexandre Balthazar-Cognópolis/Luciana Aranda-Nativa/Nelton Friedrich- Itaipu/ Ivan Baptistón – ICMBio
11h40-14h30 Almoço e Tertúlia
15h – 16h Palestra – Responsabilidade Socioambiental e Cosmoética
Palestrante: Paulo Abrantes, UFRN
16h-17h30 Mesa Redonda 2 – Economia Ecológica e seu Impacto na Reurbanização
Luis Novoa (UFRJ); Regina Migliori (Instituto Migliori ); Marcelo Silva (IIPC), Rubens Born (Instituto Vitae Civilis);
17h40-18h30 Lanche /Exposições
18h40-19h40 Palestra – Consciência Alimentar e Responsabilidade Planetária
Palestrante – Mauro Lins (Dr. Orgânico), Neuropediatra e Nutrólogo, RJ
19h40 – 21h10 Mesa Redonda 3 – Responsabilidade Planetária: fator de Saúde Integral
Ana Simões (Consvita); Regina Dias (PSF-Foz); Regina Camillo (Centro de Estudos da Linguagem Humana e Semiótica; Reconscientia) e Eugênio Lopes (ISEP- Portugal)
21h30 Imersão no Cosmos – Janer Vilaça e equipe (Pólo Astronômico de Foz do Iguaçu)
30/out, domingo
7h30-8h30 Café da manhã
8h30-10h Mesa Redonda 4- Reurbanização e ética ambiental
Artur Andriolo (UFMG); Peter van Lengen (TIBA); Gustavo Vieira (UFPel)
10h-11h Palestra- Ecologia em múltiplas dimensões
Palestrante: Wagner Alegretti (IAC)
11h30-14h30 Almoço e Tertúlia
15h – 18h Mesa Redonda 5- Reeducação para Responsabilidade Planetária
Mônica Lepri (INCRA); Marcos Sorrentino (USP); Marcos Barreto (UFF); Solange Guimarães (UNESP); Málu Balona (IIPC)
18h -18h40 Palestra- Práticas Ambientais Sustentáveis
Nelton Friedrich- ITAIPU Binacional
18h40-19h Leitura e aprovação da Carta da Cognópolis
19h Lançamento de livros e Coquetel
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Coaching – Instrumental de desenvolvimento pessoal
Excelente escolha foi fazer a formação e certificação em Professional & Self Coaching pelo Instituto Brasileiro de Coaching. O primeiro módulo foi puxado. Quatro dias das 8 da manhã às 9 da noite, às vezes passando. Agora preciso complementar várias horas de trabalho, um deles, redigir este artigo.
Li muito livros de autoajuda – uns bons, outros ruins, uns científicos, outros apelativos. Absorvi vários métodos de autoconhecimento, planejamento pessoal, motivação, liderança, etc. O fato é que a metodologia Coaching consolida inúmeras técnicas e ferramentas de desenvolvimento pessoal e profissional.
O curso que estou fazendo é para preparar as pessoas para serem Coachs. Coach significa treinador. A metodologia Coaching envolve a ação do profissional capacitado – Coach, para ajudar o cliente – Coachee a atingir resultados, a partir de um “mix de recursos e técnicas”. Cativou-me imensamente principalmente por ser um ferramental para ajudar as pessoas a evoluírem, processo franco de interassistencialidade, onde há aprendizagem para o Coach e para o Coachee. Também é oportunidade no mercado de trabalho.
Os focos do Coaching envolvem autoconhecimento, planejamento pessoal, potencializar os recursos do cliente, eliminar bloqueios e limitações, atingir resultados planejados. Existe o Coaching empresarial, aplicado nas empresas para o alcance dos resultados em conjunto com o desenvolvimento das pessoas, e o Life Coaching, aplicado à vida pessoal.
Questiono-me se qualquer pessoa pode ser um bom Coach. Artigos mencionam características tais como ampla formação multidisciplinar, com capacidade de empatia, comunicabilidade, motivacional, entre outros. Todos citam o Coach como aquele que ama profundamente, incondicionalmente, o seu Coachee. Bem, talvez seja possível desenvolver-se bons Coachs, principalmente porque o seu trabalho consiste em fazer com que seu cliente elabore seu próprio plano e se comprometa com ele.
Existem limitações para o Coaching, principalmente se o cliente não estiver realmente disposto a mudar, mas não há dúvidas quanto às possibilidades de sucesso ocorrerem, a partir da atuação de um bom profissional Coach. Este é um ferramental muito mais superficial e limitado que as técnicas conscienciológicas de autopesquisa e projeto de vida, mas pode vir a enriquecer, complementar a autoconsciencioterapia e evolução consciencial – o que deixarei para outro artigo.
Na minha própria atuação Coach-Coachee em treinamento pude observar um primeiro valor elementar de atuação de um Coach – aquele amigo que está preocupado conosco, efetivamente buscando nos ajudar, tendo ideias, acompanhando, aguardando o nosso agir, o nosso caminhar, em amor. Saber que alguém está na expectativa de receber nossos resultados faz diferença.
Li muito livros de autoajuda – uns bons, outros ruins, uns científicos, outros apelativos. Absorvi vários métodos de autoconhecimento, planejamento pessoal, motivação, liderança, etc. O fato é que a metodologia Coaching consolida inúmeras técnicas e ferramentas de desenvolvimento pessoal e profissional.
O curso que estou fazendo é para preparar as pessoas para serem Coachs. Coach significa treinador. A metodologia Coaching envolve a ação do profissional capacitado – Coach, para ajudar o cliente – Coachee a atingir resultados, a partir de um “mix de recursos e técnicas”. Cativou-me imensamente principalmente por ser um ferramental para ajudar as pessoas a evoluírem, processo franco de interassistencialidade, onde há aprendizagem para o Coach e para o Coachee. Também é oportunidade no mercado de trabalho.
Os focos do Coaching envolvem autoconhecimento, planejamento pessoal, potencializar os recursos do cliente, eliminar bloqueios e limitações, atingir resultados planejados. Existe o Coaching empresarial, aplicado nas empresas para o alcance dos resultados em conjunto com o desenvolvimento das pessoas, e o Life Coaching, aplicado à vida pessoal.
Questiono-me se qualquer pessoa pode ser um bom Coach. Artigos mencionam características tais como ampla formação multidisciplinar, com capacidade de empatia, comunicabilidade, motivacional, entre outros. Todos citam o Coach como aquele que ama profundamente, incondicionalmente, o seu Coachee. Bem, talvez seja possível desenvolver-se bons Coachs, principalmente porque o seu trabalho consiste em fazer com que seu cliente elabore seu próprio plano e se comprometa com ele.
Existem limitações para o Coaching, principalmente se o cliente não estiver realmente disposto a mudar, mas não há dúvidas quanto às possibilidades de sucesso ocorrerem, a partir da atuação de um bom profissional Coach. Este é um ferramental muito mais superficial e limitado que as técnicas conscienciológicas de autopesquisa e projeto de vida, mas pode vir a enriquecer, complementar a autoconsciencioterapia e evolução consciencial – o que deixarei para outro artigo.
Na minha própria atuação Coach-Coachee em treinamento pude observar um primeiro valor elementar de atuação de um Coach – aquele amigo que está preocupado conosco, efetivamente buscando nos ajudar, tendo ideias, acompanhando, aguardando o nosso agir, o nosso caminhar, em amor. Saber que alguém está na expectativa de receber nossos resultados faz diferença.
Ciência cartesiana, se você não pode ajudar, não atrapalhe!
Foi uma “ducha fria” a expressão de reprovação da minha professora predileta na Psicologia, quando falei que estava lendo Inteligência Emocional. Bestseller mundial, que revolucionou os conceitos de inteligência, destacando a faceta emocional, mais necessária à humanidade do que a inteligência mensurada pelo QI.
Questionei-me porque me incomodei tanto, até que poucos minutos depois, na mesma aula, a professora destacou as dimensões sem limites que o ID está tomando na sociedade, que não reconhece mais o mínimo de moralidade. E aí caiu a ficha do meu incômodo.
O meio acadêmico critica Goleman, apesar de PhD em Harvard, classificando seu livro como “não científico”, na categoria de “Autoajuda”. Mas são colaborações como as de Goleman que tem ajudado a humanidade no que mais lhe interessa: seu âmago, sua intimidade, suas necessidade de superações, que precisa de inteligência evolutiva. Aliás hoje já tem mais uma dimensão sendo debatida: a Inteligência Espiritual.
Poderia discorrer um grande texto sobre este debate, incluindo a Conscienciologia, que apresenta proposta ainda mais avançada de cientificidade no estudo da consciência. Um dia a ciência convencional chega lá, posto que hoje patina incipientemente no que tem dificuldades de admitir e estudar, por exemplo chamando fenômenos extrafísicos por nomes e teorias ainda mais esdrúxulas do que Projeciologia, enquanto também ciência, explica.
Lembrei do que aconteceu também com o filme do Al Gore, Uma Verdade Inconveniente, quando vários acadêmicos questionavam algumas abordagens do seu filme. Sim, algumas poucas questões cientificamente questionáveis, mas desconsideraram o incalculável mérito do alcance da sensibilização ecológica a milhões de pessoas, o Oscar 2007 de melhor Documentário e melhor Canção -I need to Wake Up. Também o mérito do prêmio Nobel da Paz (Junto com o IPCC), por suas ações pela sustentabilidade do Planeta.
Já fui acadêmica. Um dos motivos de desestímulo foi ver minhas pesquisas se restringirem aos Jornais Científicos da área. O animal que mais pesquisei e concluí que precisava ter a pesca limitada, hoje está na lista das espécies ameaçadas de extinção. É triste ver a ciência cartesiana se debatendo em suas limitações. Paradoxalmente, sem focar o que mais interessa – nossa evolução como consciência, como humanidade, a autopesquisa da consciência, os fenômenos “inexplicáveis”. Continuam preferindo enfocar os microcrustáceos das cavernas anquialinas da Africa do Sul. Ciência convencional, pura limitação. Admira-me a Física Quântica vir ganhando espaço, quando quebra um dos postulados cartesianos: o Observador não poderia alterar o observado hahahaha... Falta pouco pra admitir-se a Conscienciologia. (Ops, Excesso de otimismo)
Então, poxa, cientistas convencionais, Wake up! Só as mudanças de paradigma permitem a evolução. É o que demonstra a História. Vejam o processo de conflito e autossuperação admirável de Darwin, para expor a nova teoria da evolução das espécies! E tantos outros... Mas, se não dá pra contribuir, pelo menos não atrapalha!
Questionei-me porque me incomodei tanto, até que poucos minutos depois, na mesma aula, a professora destacou as dimensões sem limites que o ID está tomando na sociedade, que não reconhece mais o mínimo de moralidade. E aí caiu a ficha do meu incômodo.
O meio acadêmico critica Goleman, apesar de PhD em Harvard, classificando seu livro como “não científico”, na categoria de “Autoajuda”. Mas são colaborações como as de Goleman que tem ajudado a humanidade no que mais lhe interessa: seu âmago, sua intimidade, suas necessidade de superações, que precisa de inteligência evolutiva. Aliás hoje já tem mais uma dimensão sendo debatida: a Inteligência Espiritual.
Poderia discorrer um grande texto sobre este debate, incluindo a Conscienciologia, que apresenta proposta ainda mais avançada de cientificidade no estudo da consciência. Um dia a ciência convencional chega lá, posto que hoje patina incipientemente no que tem dificuldades de admitir e estudar, por exemplo chamando fenômenos extrafísicos por nomes e teorias ainda mais esdrúxulas do que Projeciologia, enquanto também ciência, explica.
Lembrei do que aconteceu também com o filme do Al Gore, Uma Verdade Inconveniente, quando vários acadêmicos questionavam algumas abordagens do seu filme. Sim, algumas poucas questões cientificamente questionáveis, mas desconsideraram o incalculável mérito do alcance da sensibilização ecológica a milhões de pessoas, o Oscar 2007 de melhor Documentário e melhor Canção -I need to Wake Up. Também o mérito do prêmio Nobel da Paz (Junto com o IPCC), por suas ações pela sustentabilidade do Planeta.
Já fui acadêmica. Um dos motivos de desestímulo foi ver minhas pesquisas se restringirem aos Jornais Científicos da área. O animal que mais pesquisei e concluí que precisava ter a pesca limitada, hoje está na lista das espécies ameaçadas de extinção. É triste ver a ciência cartesiana se debatendo em suas limitações. Paradoxalmente, sem focar o que mais interessa – nossa evolução como consciência, como humanidade, a autopesquisa da consciência, os fenômenos “inexplicáveis”. Continuam preferindo enfocar os microcrustáceos das cavernas anquialinas da Africa do Sul. Ciência convencional, pura limitação. Admira-me a Física Quântica vir ganhando espaço, quando quebra um dos postulados cartesianos: o Observador não poderia alterar o observado hahahaha... Falta pouco pra admitir-se a Conscienciologia. (Ops, Excesso de otimismo)
Então, poxa, cientistas convencionais, Wake up! Só as mudanças de paradigma permitem a evolução. É o que demonstra a História. Vejam o processo de conflito e autossuperação admirável de Darwin, para expor a nova teoria da evolução das espécies! E tantos outros... Mas, se não dá pra contribuir, pelo menos não atrapalha!
RESENHA: O MAL ESTAR DA CIVILIZAÇÃO de Sigmund Freud
ALUNA: Clara Emilie Boeckmann Vieira
Aqui estou, em frente ao Netbook, com o desafio de escrever uma resenha sobre um controverso texto de Freud – Sigmund Freud, autor que há tantos anos repudiava, meio que instintivamente, ante seus postulados que pareciam-me redundar sempre em “todo problema psicológico é sexual” - provavelmente “Freud explica” esta minha aversão. Mas começo a entender o quanto fui injusta, apesar de ainda achar que suas propostas são limitadas... Haja petulância de uma aluna iniciante da Psicologia, né professora?
Minha tarefa porém é referir-me ao texto O mal estar da civilização. Ainda não o terminei mas na cabeça borbulham ideias e opiniões que precisava rapidamente transcrever. Espero ser menos prolixa que o ilustre autor. Discorro abaixo na forma de tópicos as principais ideias que mais me chamaram a atenção, ciente de que tenho que limitar-me a duas páginas.
1.Memória. A permanência do passado na vida mental, de como o ser humano é capaz de manter todos os registros de sua vida, e como estas memórias formam o ser humano.
2.Felicidade. O autor discorre sobre a busca incessante do ser humano pela felicidade (o sentimento “oceânico” mencionado por um amigo religioso é o disparador), apontando para a quase impossibilidade desta ser alcançada da forma desejada, continuamente. Elenca as principais fontes de sofrimento, e das quais o homem busca sofregamente escapar. Diz “Já a infelicidade é muito menos de difícil de experimentar”, e aponta as três principais fontes de infelicidade: o poder superior da natureza, a fragilidade do corpo humano, os relacionamentos com outros homens.
3.Contraponto. Em vários trechos, o autor é pessimista, argumentando a incapacidade dos esforços humanos anularem suas “desgraças”. Por esta razão, frequentemente me senti angustiada. Na minha pobre opinião, penso que é possível ser feliz, sim. Penso que a maior fonte de infelicidade, e que o autor ainda não mencionou até onde li, é a forma com a qual o homem encara a vida.
4.Personalidade. Assim, na minha opinião, a principal fonte de sofrimento do homem, reside nele mesmo, em seus valores, traços fardos e limitações. Trago à luz um antigo e precioso ditado: o pior inimigo do homem, é ele mesmo.
5.Religião. O texto questiona, de forma ácida, porém racional e bem fundamentada, o valor da religião para a felicidade do ser humano, demonstrando porém sua total incapacidade de cumprir com esta missão, no que concordo plenamente. Termos como infantilismo, delírio e intimidação da inteligência são bem empregados. Acho mesmo que a religião trouxe os piores malefícios da humanidade (guerras, assassinatos, violências mil) e continua sendo responsável por incontáveis atrocidades. Mesmo a mais simples propostas, pode trazer o terror da repressão, da subjugação, podendo levar a pessoa até a loucura.
6.Educação. Assim educo meus filhos: devemos ser bons, honestos, fraternos, eticos, universalistas não para merecer um reino prometido, ou não ser castigados, mas porque isso é o certo, e é o melhor pra todos nós. Para Freud, isso seria uma sublimação de instintos. Será que ele poderia acreditar em algo autenticamente nobre/altruísta por parte dos seres humanos?
7.Pessimismo. Freud aponta uma série de investimentos humanos, no desenvolvimento da civilização, para satisfação da felicidade do homem. Contudo, para cada item, aponta a sua incapacidade de atender a tal anseio. Por exemplo, ao falar dos avanços da medicina diz “de que nos vale uma vida longa se ela se revela difícil e estéril, e tão cheia de desgraças (...)”.
8.Alternativas. Além da religião (um delírio), menciona a arte (que gera “suave narcose”), a ciência, os avanços tecnológicos e o domínio da natureza, os avanços da medicina, o trabalho psíquico e intelectual, o amor, a higiene, a beleza, e até as drogas – a intoxicação – felizmente ele conclui que este também é um caminho insatisfatório. Apenas em determinado trecho, faz menção à importância do domínio dos instintos, exemplificando o uso de propostas orientais como o Ioga. Logo em seguida porém, argumenta que a satisfação de um instinto selvagem é incomparavelmente mais intenso.
9.Culpa. O autor finaliza destacando o sentimento de culpa “como o mais importante problema no desenvolvimento da civilização”. Fala da culpa não apenas do que efetivamente fazemos, mas também do simples propósito, e coloca este sentimento em dois extratos – o oriundo do medo da autoridade externa e outro da interna. Postula que qualquer tipo de frustração pode resultar numa elevação do sentimento de culpa.
10.Analogia. Freud traça um interessante paralelo entre o processo civilizatório e o desenvolvimento individual. Apesar de admitir suas limitações quanto ao assunto, destaca o quanto a felicidade do homem está ligada aos juízos de valor determinados pela sua comunidade.
11.Reflexão. De fato, devo admitir que o texto traz reflexões fundamentais da vida humana e da sua psique. Mas é recorrente o traço de uma visão pessimista da vida. O maior lampejo de lucidez que extraí, reside nesta frase: “todo homem tem que descobrir por si mesmo de que modo específico ele pode ser salvo”. E ainda destaca a importância de diversificar seus esforços na busca da felicidade.
12.Citação. Vale à pena transcrever trecho de suas conclusões, que pode trazer a conexão da civilização às suas propostas psicanalíticas: “A questão fatídica para a espécie humana parece-me ser saber se, e até que ponto, seu desenvolvimento cultural conseguirá dominar a perturbação de sua vida comunal causada pelo instinto humano de agressão e autodestruição.”
Na intenção de ser objetiva, talvez eu não tenha conseguido passar adequadamente minhas impressões e ter faltado em abordar algum tema, mas agradeço à professora Fabiana, por mais esta grande oportunidade de reflexão e aprendizagens, diante de tantas provocações propostas pelo texto, novas pra mim.
Questionologia:
1)Quais os seus recursos/técnicas para superar as dificuldades e encontrar a felicidade?
2)Qual a relação entre as abordagens dos processos individuais estudados por Freud e o processo de desenvolvimento civilizatório?
Aqui estou, em frente ao Netbook, com o desafio de escrever uma resenha sobre um controverso texto de Freud – Sigmund Freud, autor que há tantos anos repudiava, meio que instintivamente, ante seus postulados que pareciam-me redundar sempre em “todo problema psicológico é sexual” - provavelmente “Freud explica” esta minha aversão. Mas começo a entender o quanto fui injusta, apesar de ainda achar que suas propostas são limitadas... Haja petulância de uma aluna iniciante da Psicologia, né professora?
Minha tarefa porém é referir-me ao texto O mal estar da civilização. Ainda não o terminei mas na cabeça borbulham ideias e opiniões que precisava rapidamente transcrever. Espero ser menos prolixa que o ilustre autor. Discorro abaixo na forma de tópicos as principais ideias que mais me chamaram a atenção, ciente de que tenho que limitar-me a duas páginas.
1.Memória. A permanência do passado na vida mental, de como o ser humano é capaz de manter todos os registros de sua vida, e como estas memórias formam o ser humano.
2.Felicidade. O autor discorre sobre a busca incessante do ser humano pela felicidade (o sentimento “oceânico” mencionado por um amigo religioso é o disparador), apontando para a quase impossibilidade desta ser alcançada da forma desejada, continuamente. Elenca as principais fontes de sofrimento, e das quais o homem busca sofregamente escapar. Diz “Já a infelicidade é muito menos de difícil de experimentar”, e aponta as três principais fontes de infelicidade: o poder superior da natureza, a fragilidade do corpo humano, os relacionamentos com outros homens.
3.Contraponto. Em vários trechos, o autor é pessimista, argumentando a incapacidade dos esforços humanos anularem suas “desgraças”. Por esta razão, frequentemente me senti angustiada. Na minha pobre opinião, penso que é possível ser feliz, sim. Penso que a maior fonte de infelicidade, e que o autor ainda não mencionou até onde li, é a forma com a qual o homem encara a vida.
4.Personalidade. Assim, na minha opinião, a principal fonte de sofrimento do homem, reside nele mesmo, em seus valores, traços fardos e limitações. Trago à luz um antigo e precioso ditado: o pior inimigo do homem, é ele mesmo.
5.Religião. O texto questiona, de forma ácida, porém racional e bem fundamentada, o valor da religião para a felicidade do ser humano, demonstrando porém sua total incapacidade de cumprir com esta missão, no que concordo plenamente. Termos como infantilismo, delírio e intimidação da inteligência são bem empregados. Acho mesmo que a religião trouxe os piores malefícios da humanidade (guerras, assassinatos, violências mil) e continua sendo responsável por incontáveis atrocidades. Mesmo a mais simples propostas, pode trazer o terror da repressão, da subjugação, podendo levar a pessoa até a loucura.
6.Educação. Assim educo meus filhos: devemos ser bons, honestos, fraternos, eticos, universalistas não para merecer um reino prometido, ou não ser castigados, mas porque isso é o certo, e é o melhor pra todos nós. Para Freud, isso seria uma sublimação de instintos. Será que ele poderia acreditar em algo autenticamente nobre/altruísta por parte dos seres humanos?
7.Pessimismo. Freud aponta uma série de investimentos humanos, no desenvolvimento da civilização, para satisfação da felicidade do homem. Contudo, para cada item, aponta a sua incapacidade de atender a tal anseio. Por exemplo, ao falar dos avanços da medicina diz “de que nos vale uma vida longa se ela se revela difícil e estéril, e tão cheia de desgraças (...)”.
8.Alternativas. Além da religião (um delírio), menciona a arte (que gera “suave narcose”), a ciência, os avanços tecnológicos e o domínio da natureza, os avanços da medicina, o trabalho psíquico e intelectual, o amor, a higiene, a beleza, e até as drogas – a intoxicação – felizmente ele conclui que este também é um caminho insatisfatório. Apenas em determinado trecho, faz menção à importância do domínio dos instintos, exemplificando o uso de propostas orientais como o Ioga. Logo em seguida porém, argumenta que a satisfação de um instinto selvagem é incomparavelmente mais intenso.
9.Culpa. O autor finaliza destacando o sentimento de culpa “como o mais importante problema no desenvolvimento da civilização”. Fala da culpa não apenas do que efetivamente fazemos, mas também do simples propósito, e coloca este sentimento em dois extratos – o oriundo do medo da autoridade externa e outro da interna. Postula que qualquer tipo de frustração pode resultar numa elevação do sentimento de culpa.
10.Analogia. Freud traça um interessante paralelo entre o processo civilizatório e o desenvolvimento individual. Apesar de admitir suas limitações quanto ao assunto, destaca o quanto a felicidade do homem está ligada aos juízos de valor determinados pela sua comunidade.
11.Reflexão. De fato, devo admitir que o texto traz reflexões fundamentais da vida humana e da sua psique. Mas é recorrente o traço de uma visão pessimista da vida. O maior lampejo de lucidez que extraí, reside nesta frase: “todo homem tem que descobrir por si mesmo de que modo específico ele pode ser salvo”. E ainda destaca a importância de diversificar seus esforços na busca da felicidade.
12.Citação. Vale à pena transcrever trecho de suas conclusões, que pode trazer a conexão da civilização às suas propostas psicanalíticas: “A questão fatídica para a espécie humana parece-me ser saber se, e até que ponto, seu desenvolvimento cultural conseguirá dominar a perturbação de sua vida comunal causada pelo instinto humano de agressão e autodestruição.”
Na intenção de ser objetiva, talvez eu não tenha conseguido passar adequadamente minhas impressões e ter faltado em abordar algum tema, mas agradeço à professora Fabiana, por mais esta grande oportunidade de reflexão e aprendizagens, diante de tantas provocações propostas pelo texto, novas pra mim.
Questionologia:
1)Quais os seus recursos/técnicas para superar as dificuldades e encontrar a felicidade?
2)Qual a relação entre as abordagens dos processos individuais estudados por Freud e o processo de desenvolvimento civilizatório?
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Indicadores de Autogestão Existencial
Estou fazendo um curso da Apex ´- Autogestão Existencial. Um dos exercícios foi analisar minha vida, a partir dos indicadores constantes no verbete Planilha Evolutiva. gerou as reflexões abaixo. Achei que poderia ser útil compartilhar, expondo-me um pouco, para que cada um possa usar estes tópicos para analisar, refletir e redicionar, se for o caso, sua própria vida. Aos 40 anos da minha vida, alguns indicadores estão positivos. Planifiquei abaixo:
1. Autorganização existencial
Mínima – planejo, mas não consigo cumprir. Sinto-me em subnível
2. Estado vibracional - Exercícios bionergéticos para equilibrio do holossoma
50% - Só consigo fazer 10 por dia. Meta deste mês: 15/dia
3. Estudo formal
OK. Especialização, M.Sc., MBA, e agora estou na segunda graduação – Psicologia
4. Audodidatismo ininterrupto
Posso estudar/ler mais
5. Inversão existencial
Nesta vida, perdi a oportunidade
6. Carreira profissional
OK. Gosto do meu trabalho e também ensino. A docência compõe meu Projeto de Vida.
7. Casa Própria
OK. Porém falta a residência proexogênica. Atualmente, moro num lugar barulhento, agitado demais. Compromete o sono.
8. Carro Pessoal
OK. Semi-novo.
9. Programação Existencial
Sentimento constante de atraso
10. Reciclagem Existencial
Investindo.
11. Reciclagem intraconsciencial
Questão afetiva difícil
12. Dupla evolutiva
Aguardando
13. Independência econômico financeira
OK.
14. Sinalética parapsíquica pessoal
Subnível
15. Tenepes
Programada para iniciar este ano
16. Oficina extrafísica
Dentro de 15 anos
17. Autogestação consciencial
Planejada. Falta iniciar
18. Pesquisador independente
Em andamento
19. Desperticidade
Meta de longo prazo. Para daqui a 20 anos
20. Complestimo existencial
Meta máxima
3 categorias que você apresenta melhor desempenho com base nos 95 itens do Verbete Autorganização Consciencial:
Listei 11 categorias, das quais, insegura, aponto as 3 melhores:
Autorganização financeira
Autorganização intelectual
Autorganização somática
(Conclusão: Sou muito intrafísica!)
3 categorias que você apresenta maior necessidade de desenvolvimento:
Das 16 identificadas:
Autorganização parapercepciológica
Autorganização proexológica
Autorganização assistencial.
1. Autorganização existencial
Mínima – planejo, mas não consigo cumprir. Sinto-me em subnível
2. Estado vibracional - Exercícios bionergéticos para equilibrio do holossoma
50% - Só consigo fazer 10 por dia. Meta deste mês: 15/dia
3. Estudo formal
OK. Especialização, M.Sc., MBA, e agora estou na segunda graduação – Psicologia
4. Audodidatismo ininterrupto
Posso estudar/ler mais
5. Inversão existencial
Nesta vida, perdi a oportunidade
6. Carreira profissional
OK. Gosto do meu trabalho e também ensino. A docência compõe meu Projeto de Vida.
7. Casa Própria
OK. Porém falta a residência proexogênica. Atualmente, moro num lugar barulhento, agitado demais. Compromete o sono.
8. Carro Pessoal
OK. Semi-novo.
9. Programação Existencial
Sentimento constante de atraso
10. Reciclagem Existencial
Investindo.
11. Reciclagem intraconsciencial
Questão afetiva difícil
12. Dupla evolutiva
Aguardando
13. Independência econômico financeira
OK.
14. Sinalética parapsíquica pessoal
Subnível
15. Tenepes
Programada para iniciar este ano
16. Oficina extrafísica
Dentro de 15 anos
17. Autogestação consciencial
Planejada. Falta iniciar
18. Pesquisador independente
Em andamento
19. Desperticidade
Meta de longo prazo. Para daqui a 20 anos
20. Complestimo existencial
Meta máxima
3 categorias que você apresenta melhor desempenho com base nos 95 itens do Verbete Autorganização Consciencial:
Listei 11 categorias, das quais, insegura, aponto as 3 melhores:
Autorganização financeira
Autorganização intelectual
Autorganização somática
(Conclusão: Sou muito intrafísica!)
3 categorias que você apresenta maior necessidade de desenvolvimento:
Das 16 identificadas:
Autorganização parapercepciológica
Autorganização proexológica
Autorganização assistencial.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Aprendizagens extras no Espaço Ciência
Quis compartilhar recente fato vivenciado no Espaço Ciência no meu blog e as reflexões geradas, retratadas na mensagem que encaminhei aos responsáveis pelo Espaço e transcrevi abaixo. Revela muito de meus valores e ideais. Antecipo que fiquei surpresa com a atenção e o nível de respeito que todos tiveram por meu relato, apoiando minha causa e apontando as providências que serão tomadas, de forma ética e esclarecedora, sem retaliações. A educação é o caminho da ciência. Os ilustres dirigentes pontuaram outras reflexões muito pertinentes, mas que preservo a discrição de não transcrever. A vivência me acrescentou muito em refletir sobre as questões pontuadas e me gratificou ao ver eco das reflexões apontadas. Evidencio ainda a presteza e eloqüência das respostas dos gestores que me retornaram. Espero que por lá, também se implementem as aprendizagens para os jovens monitores, e conseqüentemente, os próximos visitantes do Espaço Ciência.
Transcrevo minha última mensagem, em 9 de agosto de 2011 16:17:
...:
Agradeço a atenção e presteza em retornar minha mensagem e as reflexões adicionais compartilhadas. Já escrevi bastante mas tenha certeza que não intencionei qualquer retaliação. Reforço a importância do esclarecimento/treinamento da jovem e demais monitores. O debate sugerido ao final de sua mensagem é uma excelente proposta.
Fiquei feliz em perceber em quão boas mãos está a direção do Espaço Ciência. Com certeza retornarei e continuarei sugerindo aos amigos e familiares.
Votos de crescente sucesso em sua Gestão.
Atenciosamente,
Clara Emilie.
Em 9 de agosto de 2011 13:20, Clara Emilie Boeckmann Vieira escreveu:
Prezados Senhores:
envio este e-mail a diferentes coordenadores do Espaço pela incerteza de a quem eu deveria me dirigir, e para compartilhar fato desagradável que vivenciei na visitação monitorada no último domingo. Costumo visitar regularmente o Espaço Ciência, levando filhos e sobrinhos, por ser fã desta oportunidade de ampliarmos a inserção da cultura científica em nossos jovens desde cedo, e de fato, a visitação monitorada é muito interessante e construtiva. Parabenizo a todos pela qualidade do trabalho que é realizado.
Contudo, no último domingo ocorreu uma situação inusitada: a monitora da área Terra, em sua primeira fala, ainda no túnel de início de sua explicação, ao falar do Big Bang, fez colocações incabíveis de serem inseridas no espaço que se chama "Espaço Ciência":
A primeira, de que há duas "teorias" quanto á origem do universo: o Big Bang ou, "Deus criou o Universo". Complementou que "uma explosão apenas mata - como poderia gerar a vida?"... e finalizou de que na sua opinião, Deus criou o Universo.
Não é questão de acreditar ou não em Deus. Particularmente, acredito em muitas coisas que a ciência ainda não comprovou (e sou fã da Física Quântica), mas a monitora é formadora de opinião, havia muitas crianças ali, e não acho que o propósito do Espaço Ciência seja religioso.
Fiquei calada, e fiquei sem participar das explicações seguintes. Contudo, ao chegar diante das maquetes que propunham a evolução do homem, voltei ao grupo. Ela questionou se acreditávamos que o homem teria evoluído do macaco... finalizando sua fala com a sua opinião que teria sido Deus que criou o homem e a mulher. Questionei se estávamos no Espaço Ciência ou na Igreja. Mas ela seguiu adiante e eu não quis mais ouvir as explicações.
Ao sair, falei para outros dois monitores o ocorrido, e que ali não é o espaço para tais colocações. E insisto em não entrar no mérito da religiosidade. Cada um tem o direito de fazer suas escolhas, mas deve respeitar as do outro, não forçando o outro a acreditar na sua. Encontrei-a na saída e tentei argumentar apenas, que ali não seria o espaço para tais colocações - Espaço CIÊNCIA. Mas ela mal deixou-me falar, sendo grosseira e indelicada. Deu-me pena ver alguém tão jovem, sem abertura à aprendizagem e sem educação mínima de interrelacionamento. Mantive a calma e só me restou encaminhar à coordenação minha reclamação e sugestão, a fim de ser mantido no Espaço Ciência, o enfoque científico da vida. Coincidentemente, no mesmo dia assisti ao imperdível filme "Criação" (apesar de ser passível também de algumas críticas).
A sugestão, senhores, colegas servidores do Estado como eu, é dar maior discernimento a estes jovens, para que cumpram com seu papel de difundir a ciência, para que as mentes dos nossos futuros cidadãos possam vivenciar todos os seus potenciais, no uso da razão, do respeito, da cosmoética e do universalismo.
Eu estava com meu filho de sete anos. Educo-o como eduquei o de 21, hoje estudante de Direito: é preciso ser bom, honesto, sincero, fraterno e solidário, porque isso é o melhor pra todos, porque é preciso evoluir e fazer um mundo melhor, e não para obter recompensas em algum "céu" ou evitar castigos em "infernos". O ser humano está evoluindo, sim. Devemos fazer parte desta construção coletiva. É nossa responsabilidade como parte da Teia da Vida. É nossa responsabilidade sermos cada vez melhores e ajudar aos demais a também evoluírem.
Sugestão 2: disponibilizar bebedouro/garrafão em algum local do Parque, pois em nenhum local das redondezas, tinha onde comprar.
Votos de que o sucesso do Espaço Ciência seja mantido pelos próximos milênios, acompanhando todos os avanços científicos
Atenciosamente,
Clara Emilie Boeckmann Vieira
Transcrevo minha última mensagem, em 9 de agosto de 2011 16:17:
...:
Agradeço a atenção e presteza em retornar minha mensagem e as reflexões adicionais compartilhadas. Já escrevi bastante mas tenha certeza que não intencionei qualquer retaliação. Reforço a importância do esclarecimento/treinamento da jovem e demais monitores. O debate sugerido ao final de sua mensagem é uma excelente proposta.
Fiquei feliz em perceber em quão boas mãos está a direção do Espaço Ciência. Com certeza retornarei e continuarei sugerindo aos amigos e familiares.
Votos de crescente sucesso em sua Gestão.
Atenciosamente,
Clara Emilie.
Em 9 de agosto de 2011 13:20, Clara Emilie Boeckmann Vieira
Prezados Senhores:
envio este e-mail a diferentes coordenadores do Espaço pela incerteza de a quem eu deveria me dirigir, e para compartilhar fato desagradável que vivenciei na visitação monitorada no último domingo. Costumo visitar regularmente o Espaço Ciência, levando filhos e sobrinhos, por ser fã desta oportunidade de ampliarmos a inserção da cultura científica em nossos jovens desde cedo, e de fato, a visitação monitorada é muito interessante e construtiva. Parabenizo a todos pela qualidade do trabalho que é realizado.
Contudo, no último domingo ocorreu uma situação inusitada: a monitora da área Terra, em sua primeira fala, ainda no túnel de início de sua explicação, ao falar do Big Bang, fez colocações incabíveis de serem inseridas no espaço que se chama "Espaço Ciência":
A primeira, de que há duas "teorias" quanto á origem do universo: o Big Bang ou, "Deus criou o Universo". Complementou que "uma explosão apenas mata - como poderia gerar a vida?"... e finalizou de que na sua opinião, Deus criou o Universo.
Não é questão de acreditar ou não em Deus. Particularmente, acredito em muitas coisas que a ciência ainda não comprovou (e sou fã da Física Quântica), mas a monitora é formadora de opinião, havia muitas crianças ali, e não acho que o propósito do Espaço Ciência seja religioso.
Fiquei calada, e fiquei sem participar das explicações seguintes. Contudo, ao chegar diante das maquetes que propunham a evolução do homem, voltei ao grupo. Ela questionou se acreditávamos que o homem teria evoluído do macaco... finalizando sua fala com a sua opinião que teria sido Deus que criou o homem e a mulher. Questionei se estávamos no Espaço Ciência ou na Igreja. Mas ela seguiu adiante e eu não quis mais ouvir as explicações.
Ao sair, falei para outros dois monitores o ocorrido, e que ali não é o espaço para tais colocações. E insisto em não entrar no mérito da religiosidade. Cada um tem o direito de fazer suas escolhas, mas deve respeitar as do outro, não forçando o outro a acreditar na sua. Encontrei-a na saída e tentei argumentar apenas, que ali não seria o espaço para tais colocações - Espaço CIÊNCIA. Mas ela mal deixou-me falar, sendo grosseira e indelicada. Deu-me pena ver alguém tão jovem, sem abertura à aprendizagem e sem educação mínima de interrelacionamento. Mantive a calma e só me restou encaminhar à coordenação minha reclamação e sugestão, a fim de ser mantido no Espaço Ciência, o enfoque científico da vida. Coincidentemente, no mesmo dia assisti ao imperdível filme "Criação" (apesar de ser passível também de algumas críticas).
A sugestão, senhores, colegas servidores do Estado como eu, é dar maior discernimento a estes jovens, para que cumpram com seu papel de difundir a ciência, para que as mentes dos nossos futuros cidadãos possam vivenciar todos os seus potenciais, no uso da razão, do respeito, da cosmoética e do universalismo.
Eu estava com meu filho de sete anos. Educo-o como eduquei o de 21, hoje estudante de Direito: é preciso ser bom, honesto, sincero, fraterno e solidário, porque isso é o melhor pra todos, porque é preciso evoluir e fazer um mundo melhor, e não para obter recompensas em algum "céu" ou evitar castigos em "infernos". O ser humano está evoluindo, sim. Devemos fazer parte desta construção coletiva. É nossa responsabilidade como parte da Teia da Vida. É nossa responsabilidade sermos cada vez melhores e ajudar aos demais a também evoluírem.
Sugestão 2: disponibilizar bebedouro/garrafão em algum local do Parque, pois em nenhum local das redondezas, tinha onde comprar.
Votos de que o sucesso do Espaço Ciência seja mantido pelos próximos milênios, acompanhando todos os avanços científicos
Atenciosamente,
Clara Emilie Boeckmann Vieira
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Que Planeta é esse, Terra?
Sei de atrocidades na Africa - a miséria, a fome, a prática da infibulação. Mas a leitura me deixou tão chocada que me questionei se isso tudo seria realmente verdade. E a resposta para a pergunta final da razão da saída do grupo terrorista seria evidente: nem eles querem estar mais em tal lugar. Isso me fez sair de meu umbigo e questionar não mais "que país e este?" do Renato Russo, mas que Planeta é esse? A que ponto chegamos! E estou falando apenas da parte intrafísica. O problema do comum: é de todos e não é de ninguém. Compartilho artigo para fazer pensar.
TERRA DE NINGUÉM
Único país sem governo central, a Somália é o retrato de tudo o que pode dar errado quando desastre natural e disputas tribais se unem
MARCELO NINIO - ENVIADO ESPECIAL A MOGADÍCIO
Futuro é um termo de curtíssimo prazo na Somália.
O país ocupa o topo do amaldiçoado ranking de Estados mais falidos do mundo. Fome, doenças, ruína econômica e balas perdidas estão sempre à espreita.
Taher Gedy, 30, balconista de uma farmácia no empoeirado centro da capital, Mogadício, faz uma expressão vazia quando questionado sobre o futuro que espera para os seus sete filhos.
"Só espero que continuem saudáveis e não sejam atingidos por um tiro", diz.
Nos últimos dias, a chegada de milhares de refugiados à capital, provocada pela pior seca dos últimos 60 anos, levou uma legião de famintos à já miserável paisagem.
Único país do mundo sem um governo central, após duas décadas de guerra civil, a Somália é um retrato de tudo o que pode dar errado quando desastre natural e disputas tribais se unem.
Estatísticas confiáveis são raras, já que grande parte do país é inacessível às agências internacionais. A expectativa de vida, segundo o Unicef, mal chega a 50 anos.
Por quatro dias, sob forte escolta armada, a reportagem da Folha circulou pelas esburacadas ruas de Mogadício, visitando hospitais, campos de refugiados e a sede do governo transitório, que controla alguns distritos da capital.
O resto do país está mergulhado em um caos disputado por clãs e pela temida milícia islâmica Shabab (jovens, em árabe), ligada ao grupo terrorista Al Qaeda. Uma terra de ninguém em que nem a ONU se arrisca a entrar.
Mesmo na capital, a segurança é tão precária que a ONU delega a organizações locais a assistência humanitária. Poucos conhecem tão bem a violência e o fanatismo do país como o cirurgião Mohammad Yusuf.
Diretor do Hospital Medina, um dos maiores da capital, sua rotina é atender às dezenas de vítimas de armas de fogo. "Não faço perguntas", diz Yusuf, ao ser questionado se a maioria das vítimas é de soldados, milicianos ou civis. "Dependo da neutralidade para continuar trabalhando."
Yusuf sabe o que diz. Fã de Roberto Carlos e de música clássica, que aprendeu a apreciar nos 22 anos em que viveu em Roma, o médico escapou por milagre de um atentado há alguns anos, nos arredores de Mogadício.
Seu carro foi atingido por mais de 60 tiros disparados por milicianos do Shabab, insatisfeitos com seus gostos "ocidentais", embora ele seja muçulmano praticante. Depois disso, se mudou com a mulher para o hospital.
Os grandes blindados da Amisom (missão de paz da União Africana) dividem as ruas da capital com carroças puxadas por burros e um comércio informal, a porção mais ativa da economia.
A seca arruinou boa parte da agricultura familiar e do rebanho de vacas e ovelhas. Até camelos estão morrendo de sede. Serviços municipais são praticamente inexistentes e o errático fornecimento de eletricidade é um luxo para poucos. Vans caindo aos pedaços fazem o transporte de quem tem como pagar.
Uma montanha de lixo tomou conta do píer perto da parte antiga da cidade, onde o casario italiano dos tempos de colônia está em ruínas.
Caminhando sobre os restos de peixes e outros animais putrefatos, o desempregado Maher Kassem, 29, conta que sobrevive de bicos que nunca lhe rendem mais de R$ 30 por mês. Quando pode, joga futebol, sua única diversão.
Um fio de esperança surgiu depois que os milicianos do Shabab saíram da capital.
Mais que alívio, porém, a repentina saída provocou perplexidade. "Ninguém sabe por que eles saíram, nem para onde", admite o policial Rashid Mohamed, 39, enquanto caminha ao lado do mercado Bakara, que centralizava o poder do Shabab.
Mohamed também evita falar do futuro. "Todo mundo sabe que eles podem voltar a qualquer momento".
Veja galeria de fotos
folha.com.br/fg4128
TERRA DE NINGUÉM
Único país sem governo central, a Somália é o retrato de tudo o que pode dar errado quando desastre natural e disputas tribais se unem
MARCELO NINIO - ENVIADO ESPECIAL A MOGADÍCIO
Futuro é um termo de curtíssimo prazo na Somália.
O país ocupa o topo do amaldiçoado ranking de Estados mais falidos do mundo. Fome, doenças, ruína econômica e balas perdidas estão sempre à espreita.
Taher Gedy, 30, balconista de uma farmácia no empoeirado centro da capital, Mogadício, faz uma expressão vazia quando questionado sobre o futuro que espera para os seus sete filhos.
"Só espero que continuem saudáveis e não sejam atingidos por um tiro", diz.
Nos últimos dias, a chegada de milhares de refugiados à capital, provocada pela pior seca dos últimos 60 anos, levou uma legião de famintos à já miserável paisagem.
Único país do mundo sem um governo central, após duas décadas de guerra civil, a Somália é um retrato de tudo o que pode dar errado quando desastre natural e disputas tribais se unem.
Estatísticas confiáveis são raras, já que grande parte do país é inacessível às agências internacionais. A expectativa de vida, segundo o Unicef, mal chega a 50 anos.
Por quatro dias, sob forte escolta armada, a reportagem da Folha circulou pelas esburacadas ruas de Mogadício, visitando hospitais, campos de refugiados e a sede do governo transitório, que controla alguns distritos da capital.
O resto do país está mergulhado em um caos disputado por clãs e pela temida milícia islâmica Shabab (jovens, em árabe), ligada ao grupo terrorista Al Qaeda. Uma terra de ninguém em que nem a ONU se arrisca a entrar.
Mesmo na capital, a segurança é tão precária que a ONU delega a organizações locais a assistência humanitária. Poucos conhecem tão bem a violência e o fanatismo do país como o cirurgião Mohammad Yusuf.
Diretor do Hospital Medina, um dos maiores da capital, sua rotina é atender às dezenas de vítimas de armas de fogo. "Não faço perguntas", diz Yusuf, ao ser questionado se a maioria das vítimas é de soldados, milicianos ou civis. "Dependo da neutralidade para continuar trabalhando."
Yusuf sabe o que diz. Fã de Roberto Carlos e de música clássica, que aprendeu a apreciar nos 22 anos em que viveu em Roma, o médico escapou por milagre de um atentado há alguns anos, nos arredores de Mogadício.
Seu carro foi atingido por mais de 60 tiros disparados por milicianos do Shabab, insatisfeitos com seus gostos "ocidentais", embora ele seja muçulmano praticante. Depois disso, se mudou com a mulher para o hospital.
Os grandes blindados da Amisom (missão de paz da União Africana) dividem as ruas da capital com carroças puxadas por burros e um comércio informal, a porção mais ativa da economia.
A seca arruinou boa parte da agricultura familiar e do rebanho de vacas e ovelhas. Até camelos estão morrendo de sede. Serviços municipais são praticamente inexistentes e o errático fornecimento de eletricidade é um luxo para poucos. Vans caindo aos pedaços fazem o transporte de quem tem como pagar.
Uma montanha de lixo tomou conta do píer perto da parte antiga da cidade, onde o casario italiano dos tempos de colônia está em ruínas.
Caminhando sobre os restos de peixes e outros animais putrefatos, o desempregado Maher Kassem, 29, conta que sobrevive de bicos que nunca lhe rendem mais de R$ 30 por mês. Quando pode, joga futebol, sua única diversão.
Um fio de esperança surgiu depois que os milicianos do Shabab saíram da capital.
Mais que alívio, porém, a repentina saída provocou perplexidade. "Ninguém sabe por que eles saíram, nem para onde", admite o policial Rashid Mohamed, 39, enquanto caminha ao lado do mercado Bakara, que centralizava o poder do Shabab.
Mohamed também evita falar do futuro. "Todo mundo sabe que eles podem voltar a qualquer momento".
Veja galeria de fotos
folha.com.br/fg4128
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Dicas para apresentações – palestras e docência
Objetivos. Comecei a redigir este artigo na Oficina de Parapedagogia no mês passado. O objetivo é apresentar um apanhado de dicas aproveitáveis na docência e nas apresentações (palestras, oficinas, etc) tradicionais ou conscienciológicas.
Polêmica. Quanto ao uso de tecnologias (powerpoint, datashow, som) em aulas e palestras. Há pessoas que abominam o uso de softwares de apresentações em datashow. Minha opinião: enriquece, amplia o esclarecimento, fixa a aprendizagem, maximiza as chances de compreensão dos alunos. Porque pessoas aprendem de diferentes formas. Há os que aprendem melhor ouvindo, outros, são mais visuais, e outros, os cinestésicos, precisam experimentar.
Recursos. Para um conferencista falar sem utilizar outros recursos além de sua própria voz, faz-se necessária uma gama de trafores – traços força, da comunicação: didática, entonação de voz, movimentação apropriada, encadeamento de ideias, humor, e outras pérolas da oratória. Poucas pessoas possuem uma oratória cativante, que prenda a atenção e didática. Recursos proporcionados pelo powerpoint (imagens, palavras, cores, encadeamento lógico), pequenos vídeos, podcasts, sons, podem otimizar a conferência ministrada. Algumas justificativas quanto ao uso de outros recursos:
Polêmica. Quanto ao uso de tecnologias (powerpoint, datashow, som) em aulas e palestras. Há pessoas que abominam o uso de softwares de apresentações em datashow. Minha opinião: enriquece, amplia o esclarecimento, fixa a aprendizagem, maximiza as chances de compreensão dos alunos. Porque pessoas aprendem de diferentes formas. Há os que aprendem melhor ouvindo, outros, são mais visuais, e outros, os cinestésicos, precisam experimentar.
Recursos. Para um conferencista falar sem utilizar outros recursos além de sua própria voz, faz-se necessária uma gama de trafores – traços força, da comunicação: didática, entonação de voz, movimentação apropriada, encadeamento de ideias, humor, e outras pérolas da oratória. Poucas pessoas possuem uma oratória cativante, que prenda a atenção e didática. Recursos proporcionados pelo powerpoint (imagens, palavras, cores, encadeamento lógico), pequenos vídeos, podcasts, sons, podem otimizar a conferência ministrada. Algumas justificativas quanto ao uso de outros recursos:
- Ampliar as chances de entendimento para os diferentes tipos na plateia;
- Enriquecimento do conteúdo da fala.
- Leveza à apresentação,
- Rompimento do spam de atenção (em média, só se prende a atenção de um ouvinte, sem interrupção, por 15 minutos).
- Dar suporte ao conferencista para lembrar tópicos e encadeamento de ideias.
Powerpoint. Vale salientar a importância da qualidade do powerpoint. Algumas dicas essenciais:
1)Uso de cores contrastantes. Receita básica: fundo branco com letras escuras
2)Pouco conteúdo por slide, sem textos longos. Uso de palavras chave
3)Uso de letras grandes (>16)
4)Plano de fundo neutro que não promova dispersões.
5)Uso de imagens que fortaleçam o tema apresentado.
Comunicação. A comunicação eficiente pressupõe uma mensagem que sai de um emissor, através de um meio de comunicação e é compreendida pelo receptor que dá feedback que compreendeu a mensagem. Recursos instrucionais compõem o meio de comunicação. Assim, trazendo estes conceitos para uma aula/palestra, sabemos que os recursos não vão salvar um conferencista que não saiba falar minimamente bem. Mas sempre poderão, quando bem utilizados, otimizar a comunicação entre emissor e receptor, maximizando as chances de entendimento e aprendizagem.
Facilitador. Na proposta da andragogia (ensino de adultos), nos dias atuais, já não é bem visto o conceito do professor que ensina, pressupondo o aluno como receptáculo de informações. Além disso, com a internet, nunca se teve tanto acesso à informações. Por isso, vem se pensando no conceito de facilitador de aprendizagem como sendo mais apropriado, onde o professor propõe técnicas e usa recursos que busquem facilitar a aprendizagem. Para um doente de faculdade, por exemplo, é mais interessante ele motivar o aluno a querer aprender seu assunto, do que tentar passar um volume gigantesco de informações em suas limitadas horas de aula.
Dicas. Algumas dicas adicionais merecem ser citadas, principalmente com relação à docência conscienciológica, do que pude observar de minhas próprias experiências como aluna e docente:
1.Modéstia. Jamais o professor deve se colocar superior. Por exemplo responder algo como “quando você estudar mais, a gente conversa”.
2.Princípio. Usar o Princípio do Exemplarismo Pessoal. Não adianta falar no que não faz, no que não acredita. É preciso ter coerência para ter força presencial. É positivo trazer a própria casuística pessoal quando falar de valores.
3.Autoconhecimento. Como diz Parker Palmer: ““Nós ensinamos quem nós somos...Ensinar mantém um espelho para a alma. Se posso me ver e não correr do que vejo, tenho uma chance de me enxergar, me conhecer”.
4.Multidimensionalidade. A chave para a tarefa do esclarecimento (tares) assistencial eficiente é o autodiscernimento multidimensional, a compreensão da situação em nível multidimensional, não apenas o que estamos enxergando superficialmente, no intrafísico. Quando o aluno pergunta, é preciso ouvir “nas entrelinhas”, buscando identificar sua real necessidade. Isso se soma à importância da coerência, do exemplarismo pessoal.
terça-feira, 26 de julho de 2011
Ecologia, Consciencialidade e Ecopedagogia - bases para inserção da consciência ecológica na Educação
Repensar paradigmas é uma necessidade cada vez mais presente na vida das pessoas. A urgência de mudanças para a preservação do planeta é um dos enfoques neste sentido. Em muitos casos, sua destruição já é irreversível. Várias ações – empresariais, governamentais, terceiro setor e individuais têm se destacado, mas ainda é pouco.
A Educação é o principal instrumento para a preservação do planeta. E não falo aqui de Educação Ambiental como disciplina no corpo curricular. Falo da necessidade de esclarecimento e sensibilização de todas as pessoas, de todas as idades, quanto à crise planetária, cujas soluções dependem do engajamento de todos. Somos nós que compramos coisas produzidas ilicitamente, poluindo o planeta, agredindo o ambiente ou empregando mão de obra infantil ou vergonhosamente mal remunerada. Somos nós que consumimos em excesso, que não economizamos água, energia, papel. Somos nós que deixamos de separar o lixo para reciclagem... E somos quase 7 bilhões de pessoas!
Educação é um processo abrangente de desenvolvimento humano – não apenas ensinar conteúdos. Trazendo reflexão de Moran: “Educar é ajudar a integrar todas as dimensões da vida, a encontrar nosso caminho intelectual, emocional, profissional, que nos realize e que contribua para modificar a sociedade que temos... é ajudar as pessoas na construção da sua identidade, do seu caminho pessoal e profissional – do seu projeto de vida, no desenvolvimento de suas habilidades... para que se tornem cidadãos realizados e produtivos”.
Destaca-se o importante papel do professor – que está evoluindo para ser visto como facilitador de aprendizagem, e cuja atuação se implementa com seu próprio investimento em autoconhecimento. Parker Palmer traz esta reflexão: “Nós ensinamos quem nós somos...Ensinar mantém um espelho para a alma. Se posso me ver e não correr do que vejo, tenho uma chance de me enxergar, me conhecer”....
O ambiente – meio em que vivemos, compõe dimensão física essencial das nossas vidas. Sem uma qualidade mínima do ambiente em que vivemos, não dá pra pensar no restante. Fazendo uma analogia: o que conseguimos fazer quando estamos doentes? Nada. Às vezes mal conseguimos pensar. E o planeta está doente – mais em alguns locais, menos em outros, mas a destruição ambiental é como uma epidemia que a cada dia se expande mais.
Gadotti fala em ecopedagogia, uma proposta anterior de Paulo Freire, com a seguinte reflexão: “Os problemas atuais, inclusive os problemas ecológicos, são provocados pela nossa maneira de viver e a nossa maneira de viver é inculcada pela escola, pelo que ela seleciona ou não seleciona, pelos valores que transmite, pelos currículos, pelos livros didáticos.”
Nós somos ecossistemas básicos. Somos consciências vivas. Somos responsáveis por nós mesmos, pela nossa vida. Somos copassageiros evolutivos neste planeta. Tudo isso reforça a interligação entre ecologia, consciencialidade e o papel da ecopedagia.
Uma vez me disseram algo assim “ se as pessoas não cuidam sequer de si, de seu ambiente interno, como espera que cuidem do seu ambiente externo?”. De fato, é necessário que as pessoas desenvolvam maior lucidez, capacidade crítica e autocrítica. Autoconhecimento é algo essencial para uma vida de autorrealizações em todas as dimensões humanas. Percebendo-se, a pessoa tem condição de perceber que precisa colaborar, com o planeta, e umas com as outras. Estes aspectos podem ser desenvolvidos com a ecopedagogia. Sintetizando, a Ecologia propõe as bases para o desenvolvimento sustentável, a conciencialidade é essencial para o engajamento das pessoas na prática ecológica, na vivência da cosmoética e do universalismo, enquanto a ecopedagogia pode ser um dos meios para desenvolver esta consciencialidade.
A Educação é o principal instrumento para a preservação do planeta. E não falo aqui de Educação Ambiental como disciplina no corpo curricular. Falo da necessidade de esclarecimento e sensibilização de todas as pessoas, de todas as idades, quanto à crise planetária, cujas soluções dependem do engajamento de todos. Somos nós que compramos coisas produzidas ilicitamente, poluindo o planeta, agredindo o ambiente ou empregando mão de obra infantil ou vergonhosamente mal remunerada. Somos nós que consumimos em excesso, que não economizamos água, energia, papel. Somos nós que deixamos de separar o lixo para reciclagem... E somos quase 7 bilhões de pessoas!
Educação é um processo abrangente de desenvolvimento humano – não apenas ensinar conteúdos. Trazendo reflexão de Moran: “Educar é ajudar a integrar todas as dimensões da vida, a encontrar nosso caminho intelectual, emocional, profissional, que nos realize e que contribua para modificar a sociedade que temos... é ajudar as pessoas na construção da sua identidade, do seu caminho pessoal e profissional – do seu projeto de vida, no desenvolvimento de suas habilidades... para que se tornem cidadãos realizados e produtivos”.
Destaca-se o importante papel do professor – que está evoluindo para ser visto como facilitador de aprendizagem, e cuja atuação se implementa com seu próprio investimento em autoconhecimento. Parker Palmer traz esta reflexão: “Nós ensinamos quem nós somos...Ensinar mantém um espelho para a alma. Se posso me ver e não correr do que vejo, tenho uma chance de me enxergar, me conhecer”....
O ambiente – meio em que vivemos, compõe dimensão física essencial das nossas vidas. Sem uma qualidade mínima do ambiente em que vivemos, não dá pra pensar no restante. Fazendo uma analogia: o que conseguimos fazer quando estamos doentes? Nada. Às vezes mal conseguimos pensar. E o planeta está doente – mais em alguns locais, menos em outros, mas a destruição ambiental é como uma epidemia que a cada dia se expande mais.
Gadotti fala em ecopedagogia, uma proposta anterior de Paulo Freire, com a seguinte reflexão: “Os problemas atuais, inclusive os problemas ecológicos, são provocados pela nossa maneira de viver e a nossa maneira de viver é inculcada pela escola, pelo que ela seleciona ou não seleciona, pelos valores que transmite, pelos currículos, pelos livros didáticos.”
Nós somos ecossistemas básicos. Somos consciências vivas. Somos responsáveis por nós mesmos, pela nossa vida. Somos copassageiros evolutivos neste planeta. Tudo isso reforça a interligação entre ecologia, consciencialidade e o papel da ecopedagia.
Uma vez me disseram algo assim “ se as pessoas não cuidam sequer de si, de seu ambiente interno, como espera que cuidem do seu ambiente externo?”. De fato, é necessário que as pessoas desenvolvam maior lucidez, capacidade crítica e autocrítica. Autoconhecimento é algo essencial para uma vida de autorrealizações em todas as dimensões humanas. Percebendo-se, a pessoa tem condição de perceber que precisa colaborar, com o planeta, e umas com as outras. Estes aspectos podem ser desenvolvidos com a ecopedagogia. Sintetizando, a Ecologia propõe as bases para o desenvolvimento sustentável, a conciencialidade é essencial para o engajamento das pessoas na prática ecológica, na vivência da cosmoética e do universalismo, enquanto a ecopedagogia pode ser um dos meios para desenvolver esta consciencialidade.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Ecologia, Consciencialidade e Ecopedagogia - bases para inserção da consciência ecológica na Educação
Repensar paradigmas é uma necessidade cada vez mais presente na vida das pessoas. A urgência de mudanças para a preservação do planeta é um dos enfoques neste sentido. Em muitos casos, sua destruição já é irreversível. Várias ações – empresariais, governamentais, terceiro setor e individuais têm se destacado, mas ainda é pouco.
A Educação é o principal instrumento para a preservação do planeta. E não falo aqui de Educação ambiental como disciplina no corpo curricular. Falo da necessidade de esclarecimento e sensibilização de todas as pessoas, de todas as idades, quanto à crise planetária, cujas soluções dependem do engajamento de todos. Somos nós que compramos coisas produzidas ilicitamente, poluindo o planeta, agredindo o ambiente ou empregando mão de obra infantil ou vergonhosamente mal remunerada. Somos nós que consumimos em excesso, que não economizamos água, luz, papel. Somos nós que deixamos de separar o lixo para reciclagem... Somos quase 7 bilhões de pessoas!
Educação é um processo abrangente de desenvolvimento humano – não apenas ensinar conteúdos. Trazendo reflexão de Moran: “Educar é ajudar a integrar todas as dimensões da vida, a encontrar nosso caminho intelectual, emocional, profissional, que nos realize e que contribua para modificar a sociedade que temos... é ajudar as pessoas na construção da sua identidade, do seu caminho pessoal e profissional – do seu projeto de vida, no desenvolvimento de suas habilidades... para que se tornem cidadãos realizados e produtivos”.
Destaca-se o importante papel do professor – que está evoluindo para ser visto como facilitador de aprendizagem, e cuja atuação se implementa com seu próprio investimento em autoconhecimento. Parker Palmer traz esta reflexão: “Nós ensinamos quem nós somos...Ensinar mantém um espelho para a alma. Se posso me ver e não correr do que vejo, tenho uma chance de me enxergar, me conhecer”....
O ambiente – meio em que vivemos, compõe dimensão física essencial das nossas vidas. Sem uma qualidade mínima do ambiente em que vivemos, não dá pra pensar no restante. Fazendo uma analogia: o que conseguimos fazer quando estamos doentes? Nada. Às vezes mal conseguimos pensar. E o planeta está doente – mais em alguns locais, menos em outros, mas a destruição ambiental é como uma epidemia que a cada dia se expande mais.
Gadotti fala em ecopedagogia, uma proposta anterior de Paulo Freire, com a seguinte reflexão: “Os problemas atuais, inclusive os problemas ecológicos, são provocados pela nossa maneira de viver e a nossa maneira de viver é inculcada pela escola, pelo que ela seleciona ou não seleciona, pelos valores que transmite, pelos currículos, pelos livros didáticos.”
Nós somos ecossistemas básicos. Somos consciências vivas. Somos responsáveis por nós mesmos, pela nossa vida. Somos copassageiros evolutivos neste planeta. Tudo isso reforça a interligação entre ecologia, consciencialidade e o papel da ecopedagia.
Uma vez me disseram algo assim “ se as pessoas não cuidam sequer de si, de seu ambiente interno, como espera que cuidem do seu ambiente externo?”. De fato, é necessário que as pessoas desenvolvam maior lucidez, capacidade crítica e autocrítica. Autoconhecimento é algo essencial para uma vida de autorrealizações em todas as dimensões humanas. Percebendo-se, a pessoa tem condição de perceber que precisa colaborar, com o planeta, e umas com as outras. Estes aspectos podem ser desenvolvidos com a ecopedagogia. Sintetizando, a Ecologia propõe as bases para o desenvolvimento sustentável, a conciencialidade é essencial para o engajamento das pessoas na prática ecológica, na vivência da cosmoética e do universalismo, enquanto a ecopedagogia pode ser um dos meios para desenvolver esta consciencialidade.
A Educação é o principal instrumento para a preservação do planeta. E não falo aqui de Educação ambiental como disciplina no corpo curricular. Falo da necessidade de esclarecimento e sensibilização de todas as pessoas, de todas as idades, quanto à crise planetária, cujas soluções dependem do engajamento de todos. Somos nós que compramos coisas produzidas ilicitamente, poluindo o planeta, agredindo o ambiente ou empregando mão de obra infantil ou vergonhosamente mal remunerada. Somos nós que consumimos em excesso, que não economizamos água, luz, papel. Somos nós que deixamos de separar o lixo para reciclagem... Somos quase 7 bilhões de pessoas!
Educação é um processo abrangente de desenvolvimento humano – não apenas ensinar conteúdos. Trazendo reflexão de Moran: “Educar é ajudar a integrar todas as dimensões da vida, a encontrar nosso caminho intelectual, emocional, profissional, que nos realize e que contribua para modificar a sociedade que temos... é ajudar as pessoas na construção da sua identidade, do seu caminho pessoal e profissional – do seu projeto de vida, no desenvolvimento de suas habilidades... para que se tornem cidadãos realizados e produtivos”.
Destaca-se o importante papel do professor – que está evoluindo para ser visto como facilitador de aprendizagem, e cuja atuação se implementa com seu próprio investimento em autoconhecimento. Parker Palmer traz esta reflexão: “Nós ensinamos quem nós somos...Ensinar mantém um espelho para a alma. Se posso me ver e não correr do que vejo, tenho uma chance de me enxergar, me conhecer”....
O ambiente – meio em que vivemos, compõe dimensão física essencial das nossas vidas. Sem uma qualidade mínima do ambiente em que vivemos, não dá pra pensar no restante. Fazendo uma analogia: o que conseguimos fazer quando estamos doentes? Nada. Às vezes mal conseguimos pensar. E o planeta está doente – mais em alguns locais, menos em outros, mas a destruição ambiental é como uma epidemia que a cada dia se expande mais.
Gadotti fala em ecopedagogia, uma proposta anterior de Paulo Freire, com a seguinte reflexão: “Os problemas atuais, inclusive os problemas ecológicos, são provocados pela nossa maneira de viver e a nossa maneira de viver é inculcada pela escola, pelo que ela seleciona ou não seleciona, pelos valores que transmite, pelos currículos, pelos livros didáticos.”
Nós somos ecossistemas básicos. Somos consciências vivas. Somos responsáveis por nós mesmos, pela nossa vida. Somos copassageiros evolutivos neste planeta. Tudo isso reforça a interligação entre ecologia, consciencialidade e o papel da ecopedagia.
Uma vez me disseram algo assim “ se as pessoas não cuidam sequer de si, de seu ambiente interno, como espera que cuidem do seu ambiente externo?”. De fato, é necessário que as pessoas desenvolvam maior lucidez, capacidade crítica e autocrítica. Autoconhecimento é algo essencial para uma vida de autorrealizações em todas as dimensões humanas. Percebendo-se, a pessoa tem condição de perceber que precisa colaborar, com o planeta, e umas com as outras. Estes aspectos podem ser desenvolvidos com a ecopedagogia. Sintetizando, a Ecologia propõe as bases para o desenvolvimento sustentável, a conciencialidade é essencial para o engajamento das pessoas na prática ecológica, na vivência da cosmoética e do universalismo, enquanto a ecopedagogia pode ser um dos meios para desenvolver esta consciencialidade.
sábado, 9 de julho de 2011
Por que o indivíduo aprende? Há situações mais ou menos propícias à aprendizagem?
Fonte: reflexão postada no fórum do curso de tutoria.
Não é fácil avaliar os motivos que façam alguém aprender algo. Justamente porque tudo vai depender deste alguém - seu perfil, condições atuais, vivências pessoais; e do algo, o que é, qual a necessidade, quando, por quê.
De forma geral, podemos concluir que o indivíduo aprende o que necessita. Falando do aspecto cognitivo, conhecimentos, o indivíduo só vai aprender se necessitar, e/ou se gostar. Já no aspecto comportamental, muitas vezes necessitamos, de verdade, aprender um novo comportamento, mas não conseguimos. Há traços fardos difíceis de serem superados, e talentos que não são fáceis de serem desenvolvidos. Pior é que às vezes necessitamos mas não queremos! Claro processo de autossabotagem.
Então entram as condições propícias à aprendizagem. Autoconhecimento, disponibilidade de tempo para refletir com profundidade, serenidade diante dos conflitos e dificuldades pessoais, ferramentas e metodologia apropriada à necessidade de aprendizagem, e, acima de tudo, a motivação pessoal - vontade, perseverança, entusiasmo.
Não é fácil avaliar os motivos que façam alguém aprender algo. Justamente porque tudo vai depender deste alguém - seu perfil, condições atuais, vivências pessoais; e do algo, o que é, qual a necessidade, quando, por quê.
De forma geral, podemos concluir que o indivíduo aprende o que necessita. Falando do aspecto cognitivo, conhecimentos, o indivíduo só vai aprender se necessitar, e/ou se gostar. Já no aspecto comportamental, muitas vezes necessitamos, de verdade, aprender um novo comportamento, mas não conseguimos. Há traços fardos difíceis de serem superados, e talentos que não são fáceis de serem desenvolvidos. Pior é que às vezes necessitamos mas não queremos! Claro processo de autossabotagem.
Então entram as condições propícias à aprendizagem. Autoconhecimento, disponibilidade de tempo para refletir com profundidade, serenidade diante dos conflitos e dificuldades pessoais, ferramentas e metodologia apropriada à necessidade de aprendizagem, e, acima de tudo, a motivação pessoal - vontade, perseverança, entusiasmo.
Importância do tutor na Educação a Distância
Ironia em pleno mês de férias do ensino da faculdade estar com tantas postagens relacionadas à Educação. A verdade é que no mês sem aulas é que acabo tendo mais tempo para me dedicar à docência. rsrs.
Este artigo foi elaborado durante o recente curso de tutoria, como requisito de postagem reflexiiva em fórum. É bem curto. O tema mereceria várias páginas. Mas deixarei isso para os especialistas. Compartilho apenas algumas abordagens da importância do tutor na EAD.
Mesmo com mais de 3 milhões de alunos de cursos em EAD no Brasil, em 2010, a modalidade ainda não foi totalmente apreendida pela sociedade brasileira. Afinal, não é fácil manter a autodisciplina - traço faltante em geral, em nossas vidas. Temos dificuldade em manter a disciplina com o que nos é mais caro! Se vamos fazer um programa com nosso filho toda semana, se vamos manter uma rotina de exercícios físicos ou fazer um regime, se vamos ler um livro por mês... No caso da EAD, sem a exigência de simplesmente estar presente numa sala de aula, e fazer uma prova para ser considerado aprovado em curso presencial, como desenvolver a autodisciplina?
Assim, o tutor tem como principal tarefa, manter o aluno "presente" no curso. Para isso, acompanhar os alunos ao longo do período do curso, orientar as atividades do curso, esclarecer dúvidas, ampliar aprendizagens, maximizando as chances de conclusão do curso pelo aluno e com o máximo possível de aprendizagem.
Este artigo foi elaborado durante o recente curso de tutoria, como requisito de postagem reflexiiva em fórum. É bem curto. O tema mereceria várias páginas. Mas deixarei isso para os especialistas. Compartilho apenas algumas abordagens da importância do tutor na EAD.
Mesmo com mais de 3 milhões de alunos de cursos em EAD no Brasil, em 2010, a modalidade ainda não foi totalmente apreendida pela sociedade brasileira. Afinal, não é fácil manter a autodisciplina - traço faltante em geral, em nossas vidas. Temos dificuldade em manter a disciplina com o que nos é mais caro! Se vamos fazer um programa com nosso filho toda semana, se vamos manter uma rotina de exercícios físicos ou fazer um regime, se vamos ler um livro por mês... No caso da EAD, sem a exigência de simplesmente estar presente numa sala de aula, e fazer uma prova para ser considerado aprovado em curso presencial, como desenvolver a autodisciplina?
Assim, o tutor tem como principal tarefa, manter o aluno "presente" no curso. Para isso, acompanhar os alunos ao longo do período do curso, orientar as atividades do curso, esclarecer dúvidas, ampliar aprendizagens, maximizando as chances de conclusão do curso pelo aluno e com o máximo possível de aprendizagem.
NOVA LIÇÃO DE MORAL: Professora do RN que criticou a educaço recusa prêmio de empresários
Compartilho esta notícia para reflexões. Admirável os posicionamentos recentes desta jovem professora. Na minha opinião, uma grande consciência, com nobre programação existencial bem definida. É o uso bem direcionado dos talentos - marcadamente a comunicabilidade e a intelectualidade.
Link para o famoso discusso na audiência pública: http://www.youtube.com/watch?v=ab7n-vsUa-U
"A professora Amanda Gurgel, do Rio Grande do Norte, acaba de emplacar mais uma aula de compromisso com a luta por uma educação de qualidade. A educadora que há alguns meses fez um pronunciamento para deputados do RN criticando a falta de prioridade dos governos para com a educação, agora lecionou nova aula de críticas à classe empresarial.
Amanda Gurgel foi escolhida pela classe empresarial para receber o prêmio PNBE (Pensamento Nacional das Bases Empresariais). A premiação é uma das maiores do País e é destinada a personalidades ligadas a defesa de várias categorias no Brasil. A professora negou o prêmio alegando que sua luta seria outra.
Confira abaixo a carta de recusa da educadora e saiba por qual motivo o cobiçado prêmio foi negado por ela.
Natal, 02 de julho de 2011
Prezado júri do 19º Prêmio PNBE,
Recebi comunicado notificando que este júri decidiu conferir-me o prêmio de 2011 na categoria Educador de Valor, "pela relevante posição a favor da dignidade humana e o amor a educação". A premiação é importante reconhecimento do movimento reivindicativo dos professores, de seu papel central no processo educativo e na vida de nosso país. A dramática situação na qual se encontra hoje a escola brasileira tem acarretado uma inédita desvalorização do trabalho docente. Os salários aviltantes, as péssimas condições de trabalho, as absurdas exigências por parte das secretarias e do Ministério da Educação fazem com que seja cada vez maior o número de professores talentosos que após um curto e angustiante período de exercício da docência exonera-se em busca de melhores condições de vida e trabalho.
Embora exista desde 1994 esta é a primeira vez que esse prêmio é destinado a uma professora comprometida com o movimento reivindicativo de sua categoria. Evidenciando suas prioridades, esse mesmo prêmio foi antes de mim destinado à Fundação Bradesco, à Fundação Victor Civita (editora Abril), ao Canal Futura (mantido pela Rede Globo) e a empresários da educação. Em categorias diferentes também foram agraciadas com ele corporações como Banco Itaú, Embraer, Natura Cosméticos, McDonald’s, Brasil Telecon e Casas Bahia, bem como a políticos tradicionais como Fernando Henrique Cardoso, Pedro Simon, Gabriel Chalita e Marina Silva.
A minha luta é muito diferente dessas instituições, empresas e personalidades. Minha luta é igual a de milhares de professores da rede pública. É um combate pelo ensino público, gratuito e de qualidade, pela valorização do trabalho docente e para que 10% do Produto Interno Bruto seja destinado imediatamente para a educação. Os pressupostos dessa luta são diametralmente diferentes daqueles que norteiam o PNBE.
Entidade empresarial fundada no final da década de 1980, esta manteve sempre seu compromisso com a economia de mercado. Assim como o movimento dos professores sou contrária à mercantilização do ensino e ao modelo empreendedorista defendido pelo PNBE. A educação não é uma mercadoria, mas um direito inalienável de todo ser humano. Ela não é uma atividade que possa ser gerenciada por meio de um modelo empresarial, mas um bem público que deve ser administrado de modo eficiente e sem perder de vista sua finalidade.
Oponho-me à privatização da educação, às parcerias empresa-escola e às chamadas "organizações da sociedade civil de interesse público" (Oscips), utilizadas para desobrigar o Estado de seu dever para com o ensino público. Defendo que 10% do PIB seja destinado exclusivamente para instituições educacionais estatais e gratuitas. Não quero que nenhum centavo seja dirigido para organizações que se autodenominam amigas ou parceiras da escola, mas que encaram estas apenas como uma oportunidade de marketing ou, simplesmente, de negócios e desoneração fiscal.
Por essa razão, não posso aceitar esse Prêmio. Aceitá-lo significaria renunciar a tudo por que tenho lutado desde 2001, quando ingressei em uma Universidade pública, que era gradativamente privatizada, muito embora somente dez anos depois, por força da internet, a minha voz tenha sido ouvida, ecoando a voz de milhões de trabalhadores e estudantes do Brasil inteiro que hoje compartilham comigo suas angústias históricas. Prefiro, então, recusá-lo e ficar com meus ideais, ao lado de meus companheiros e longe dos empresários da educação.
Saudações,
Professora Amanda Gurgel"
Link para o famoso discusso na audiência pública: http://www.youtube.com/watch?v=ab7n-vsUa-U
"A professora Amanda Gurgel, do Rio Grande do Norte, acaba de emplacar mais uma aula de compromisso com a luta por uma educação de qualidade. A educadora que há alguns meses fez um pronunciamento para deputados do RN criticando a falta de prioridade dos governos para com a educação, agora lecionou nova aula de críticas à classe empresarial.
Amanda Gurgel foi escolhida pela classe empresarial para receber o prêmio PNBE (Pensamento Nacional das Bases Empresariais). A premiação é uma das maiores do País e é destinada a personalidades ligadas a defesa de várias categorias no Brasil. A professora negou o prêmio alegando que sua luta seria outra.
Confira abaixo a carta de recusa da educadora e saiba por qual motivo o cobiçado prêmio foi negado por ela.
Natal, 02 de julho de 2011
Prezado júri do 19º Prêmio PNBE,
Recebi comunicado notificando que este júri decidiu conferir-me o prêmio de 2011 na categoria Educador de Valor, "pela relevante posição a favor da dignidade humana e o amor a educação". A premiação é importante reconhecimento do movimento reivindicativo dos professores, de seu papel central no processo educativo e na vida de nosso país. A dramática situação na qual se encontra hoje a escola brasileira tem acarretado uma inédita desvalorização do trabalho docente. Os salários aviltantes, as péssimas condições de trabalho, as absurdas exigências por parte das secretarias e do Ministério da Educação fazem com que seja cada vez maior o número de professores talentosos que após um curto e angustiante período de exercício da docência exonera-se em busca de melhores condições de vida e trabalho.
Embora exista desde 1994 esta é a primeira vez que esse prêmio é destinado a uma professora comprometida com o movimento reivindicativo de sua categoria. Evidenciando suas prioridades, esse mesmo prêmio foi antes de mim destinado à Fundação Bradesco, à Fundação Victor Civita (editora Abril), ao Canal Futura (mantido pela Rede Globo) e a empresários da educação. Em categorias diferentes também foram agraciadas com ele corporações como Banco Itaú, Embraer, Natura Cosméticos, McDonald’s, Brasil Telecon e Casas Bahia, bem como a políticos tradicionais como Fernando Henrique Cardoso, Pedro Simon, Gabriel Chalita e Marina Silva.
A minha luta é muito diferente dessas instituições, empresas e personalidades. Minha luta é igual a de milhares de professores da rede pública. É um combate pelo ensino público, gratuito e de qualidade, pela valorização do trabalho docente e para que 10% do Produto Interno Bruto seja destinado imediatamente para a educação. Os pressupostos dessa luta são diametralmente diferentes daqueles que norteiam o PNBE.
Entidade empresarial fundada no final da década de 1980, esta manteve sempre seu compromisso com a economia de mercado. Assim como o movimento dos professores sou contrária à mercantilização do ensino e ao modelo empreendedorista defendido pelo PNBE. A educação não é uma mercadoria, mas um direito inalienável de todo ser humano. Ela não é uma atividade que possa ser gerenciada por meio de um modelo empresarial, mas um bem público que deve ser administrado de modo eficiente e sem perder de vista sua finalidade.
Oponho-me à privatização da educação, às parcerias empresa-escola e às chamadas "organizações da sociedade civil de interesse público" (Oscips), utilizadas para desobrigar o Estado de seu dever para com o ensino público. Defendo que 10% do PIB seja destinado exclusivamente para instituições educacionais estatais e gratuitas. Não quero que nenhum centavo seja dirigido para organizações que se autodenominam amigas ou parceiras da escola, mas que encaram estas apenas como uma oportunidade de marketing ou, simplesmente, de negócios e desoneração fiscal.
Por essa razão, não posso aceitar esse Prêmio. Aceitá-lo significaria renunciar a tudo por que tenho lutado desde 2001, quando ingressei em uma Universidade pública, que era gradativamente privatizada, muito embora somente dez anos depois, por força da internet, a minha voz tenha sido ouvida, ecoando a voz de milhões de trabalhadores e estudantes do Brasil inteiro que hoje compartilham comigo suas angústias históricas. Prefiro, então, recusá-lo e ficar com meus ideais, ao lado de meus companheiros e longe dos empresários da educação.
Saudações,
Professora Amanda Gurgel"
domingo, 3 de julho de 2011
Breve reflexão sobre comunicação e preconceito linguístico
Não há dúvidas quanto à importância da boa comunicação para o sucesso das relações interpessoais, para o alcance dos objetivos institucionais. Mais ainda, no processo de docência- presencial, e principalmente, quando à distância - o papel do tutor. Se uma comunicação face a face muitas vezes não é bem sucedida, mais cuidados são necessários na comunicação escrita, que é a base da tutoria.
Recentemente comecei a ler o livro "Preconceito Linguístico". A proposta do autor é bastante polêmica. OS favoráreis concordam com o argumento de que não devemos julgar alguém pela sua forma de se expressar (basicamente, "falar/escrever errado", exemplo típico: "Nós vai"). Os críticos, concentram-se apenas no argumento de que é indefensável o aceite de erros crassos de português. Penso que devemos buscar aprender e falar de forma correta, sim, inclusive para facilitar o processo de comunicação - uma forma comum é necessária. Por outro lado, concordo que não devamos rotular outras pessoas, como incompetentes, não inteligentes, pelo fato de falarem "errado" o português. O autor traz vários exemplos de preonceito e injustiças que se desenvovlvem por questões linguísticas, principalmente com os nordestinos.
Essencialmente, penso que devemos otimizar nosso comunicação, e isso parte dos recursos utilizados para a comunicação, a forma linguística, e, fundamentalmente, atentar ao feedback do receptor.
Recentemente comecei a ler o livro "Preconceito Linguístico". A proposta do autor é bastante polêmica. OS favoráreis concordam com o argumento de que não devemos julgar alguém pela sua forma de se expressar (basicamente, "falar/escrever errado", exemplo típico: "Nós vai"). Os críticos, concentram-se apenas no argumento de que é indefensável o aceite de erros crassos de português. Penso que devemos buscar aprender e falar de forma correta, sim, inclusive para facilitar o processo de comunicação - uma forma comum é necessária. Por outro lado, concordo que não devamos rotular outras pessoas, como incompetentes, não inteligentes, pelo fato de falarem "errado" o português. O autor traz vários exemplos de preonceito e injustiças que se desenvovlvem por questões linguísticas, principalmente com os nordestinos.
Essencialmente, penso que devemos otimizar nosso comunicação, e isso parte dos recursos utilizados para a comunicação, a forma linguística, e, fundamentalmente, atentar ao feedback do receptor.
O principal pilar da Educação
Adorei a abordagem dos Quatro Pilares da educação, apresentados pelo Relatório Delors. Escrevi esta reflexão como exercício do excelente curso de tutoria da ESAF, que estou fazendo a distância(EAD).
Para mim, o que merece maior destaque é o pilar "Aprender a Ser". Penso que todos os demais dependem de uma maior autoconsciência sobre si mesma. Há alguns anos invisto bastante no processo de autoconhecimento. Incluo o tema em minhas aulas de faculdade, e do Intercampi - Associação Internacional dos Campi de Conscienciologia, onde sou voluntária e dou aulas que incluem Autopesquisa e Projeto de Vida.
Aprender a Ser exige que nos conheçamos cada vez mais, reconhecendo nossos talentos, traços negativos e traços que precisam ser desenvolvidos. Penso que somente cientes destes aspectos mínimos, poderemos aprender a conhecer - depois de conhecermos a nós mesmo, ampliar nosso universo de conehcimento "externo", aprendendo a pensar. Somente então, podemos aprender a fazer, colocando a teoría em prática, vivenciando o práxis do conhecimento, desenvolvendo competências e habilidades a partir do que somos e do que conhecemos. Destacam-se aqui as qualidades de saber se comunicar, de trabalhar com os outros, gerir e resolver conflitos, ter inicativa e flexibilidade.
Aprendendo a ser também vai refletir no aprender a viver juntos. É fundamental a ciência de si mesmo para tomar consciência da interdependência entre os seres humanos. Ambientalista como sou, ampliaria este conceito para tomarmos consciência da interdependência entre todos os seres vivos e com a Mãe Terra, como proposto pelo Chefe Seattle desde meados de 1850, quando diz que todos formamos uma grande teia, e que tudo o que é feito à trama, repercute em toda a teia. Ressalta-se então a importância do trabalho colaborativo e cooperativo.
Então este é o destaque: a importância do processo da educação para o desenvolvimento total, integral, da pessoa - o Aprender a Ser.
Para mim, o que merece maior destaque é o pilar "Aprender a Ser". Penso que todos os demais dependem de uma maior autoconsciência sobre si mesma. Há alguns anos invisto bastante no processo de autoconhecimento. Incluo o tema em minhas aulas de faculdade, e do Intercampi - Associação Internacional dos Campi de Conscienciologia, onde sou voluntária e dou aulas que incluem Autopesquisa e Projeto de Vida.
Aprender a Ser exige que nos conheçamos cada vez mais, reconhecendo nossos talentos, traços negativos e traços que precisam ser desenvolvidos. Penso que somente cientes destes aspectos mínimos, poderemos aprender a conhecer - depois de conhecermos a nós mesmo, ampliar nosso universo de conehcimento "externo", aprendendo a pensar. Somente então, podemos aprender a fazer, colocando a teoría em prática, vivenciando o práxis do conhecimento, desenvolvendo competências e habilidades a partir do que somos e do que conhecemos. Destacam-se aqui as qualidades de saber se comunicar, de trabalhar com os outros, gerir e resolver conflitos, ter inicativa e flexibilidade.
Aprendendo a ser também vai refletir no aprender a viver juntos. É fundamental a ciência de si mesmo para tomar consciência da interdependência entre os seres humanos. Ambientalista como sou, ampliaria este conceito para tomarmos consciência da interdependência entre todos os seres vivos e com a Mãe Terra, como proposto pelo Chefe Seattle desde meados de 1850, quando diz que todos formamos uma grande teia, e que tudo o que é feito à trama, repercute em toda a teia. Ressalta-se então a importância do trabalho colaborativo e cooperativo.
Então este é o destaque: a importância do processo da educação para o desenvolvimento total, integral, da pessoa - o Aprender a Ser.
terça-feira, 21 de junho de 2011
A A3P –Agenda Ambiental na Administração Pública tem tudo a ver com Psicologia.
Acabei arrumando um tempinho para finalizar uma reflexão que iniciei desde que entreguei ao meu professor de Atividades Integradas em Psicologia,um Folder da A3P (Agenda Ambiental na Administração Pública). Sobre a conexão entre a A3P - ferramenta de gestão ambiental / Ecologia, com Psicologia. Foi a primeira inspiração que tive em sua discilina, com a proposta de transdisciplinaridade e multidisciplinaridade.
Recentemente, comecei a refletir sobre a conexão entre Ecologia e Psicologia. E como a A3P se conecta com a temática. Gostaria de introduzir o assunto retomando minha própria biografia e o que me levou a estudar Psicologia. Quero fazer clínica, e no futuro ser consciencioterapeuta (profissional voluntário que aplica a consciencioterapia, tratamento integral do ser humano). Mas o principal motivador aconteceu quando eu contemplava um recife e sua vida marinha na praia de Boa Viagem. Lamentei por ter estudado tanto os oceanos (Sou Mestre em Oceanografia) e não estar contribuindo para a preservação da vida marinha. Foi daí que no mesmo instante, em inspiração de amparador, ocorreu-me que a melhor forma de contribuir para a preservação da vida marinha, e de toda a vida no planeta, é trabalhando o ser humano. Ainda não sei como, mas quem sabe, ajudando a resolver seus conflitos íntimos, que refletem em suas ações de descuido com o planeta.
É verdade que não planejei desde o início todas estas etapas de aprendizagem na minha vida – oceanografia, Ecologia, Conscienciologia, A3P, Psicologia, mas aos poucos, as coisas vêm se conectando, engrenando e gerando alguns resultados.
Falando um pouco da A3P, modelo simples de gestão ambiental, próprio para implementação em escritórios (apesar de originalmente visando as instituições públicas), tem como objetivos sensibilizar os servidores para mudanças de atitudes e orienta como estas ações podem ser praticadas no ambiente de trabalho, resultando em mais qualidade de vida, redução de custos para o Estado e conseqüentes rebatimentos na preservação ambiental, entendendo meio ambiente como sendo o ambiente de trabalho do servidor.
Não é fácil convencer as pessoas a mudarem seus hábitos, adotarem novas responsabilidades e atitudes. Por isso, geralmente a A3P é coordenada pelo setor de Gestão de Pessoas. É um trabalho gradual, de envolvimento das pessoas, a partir de suas características, buscando a mudança de paradigma. É aqui que entra a Psicologia, para conseguirmos entender as pessoas e encontrar um caminho para o diálogo e para as mudanças necessárias.
Tenho a expectativa de que a Psicologia ajude-me a compreender mais o ser humano, e a contribuir para a sua evolução integral, por uma vida melhor para si, e por um mundo melhor para todos. É preciso perceber que existem os efeitos psicológicos do meio ambiente sobre as pessoas, mas também, os efeitos psicológicos das pessoas sobre o meio ambiente. Este trocadilho precisa ser melhor redigido, e o debate acerca do tema, ampliado. ;-)
Recentemente, comecei a refletir sobre a conexão entre Ecologia e Psicologia. E como a A3P se conecta com a temática. Gostaria de introduzir o assunto retomando minha própria biografia e o que me levou a estudar Psicologia. Quero fazer clínica, e no futuro ser consciencioterapeuta (profissional voluntário que aplica a consciencioterapia, tratamento integral do ser humano). Mas o principal motivador aconteceu quando eu contemplava um recife e sua vida marinha na praia de Boa Viagem. Lamentei por ter estudado tanto os oceanos (Sou Mestre em Oceanografia) e não estar contribuindo para a preservação da vida marinha. Foi daí que no mesmo instante, em inspiração de amparador, ocorreu-me que a melhor forma de contribuir para a preservação da vida marinha, e de toda a vida no planeta, é trabalhando o ser humano. Ainda não sei como, mas quem sabe, ajudando a resolver seus conflitos íntimos, que refletem em suas ações de descuido com o planeta.
É verdade que não planejei desde o início todas estas etapas de aprendizagem na minha vida – oceanografia, Ecologia, Conscienciologia, A3P, Psicologia, mas aos poucos, as coisas vêm se conectando, engrenando e gerando alguns resultados.
Falando um pouco da A3P, modelo simples de gestão ambiental, próprio para implementação em escritórios (apesar de originalmente visando as instituições públicas), tem como objetivos sensibilizar os servidores para mudanças de atitudes e orienta como estas ações podem ser praticadas no ambiente de trabalho, resultando em mais qualidade de vida, redução de custos para o Estado e conseqüentes rebatimentos na preservação ambiental, entendendo meio ambiente como sendo o ambiente de trabalho do servidor.
Não é fácil convencer as pessoas a mudarem seus hábitos, adotarem novas responsabilidades e atitudes. Por isso, geralmente a A3P é coordenada pelo setor de Gestão de Pessoas. É um trabalho gradual, de envolvimento das pessoas, a partir de suas características, buscando a mudança de paradigma. É aqui que entra a Psicologia, para conseguirmos entender as pessoas e encontrar um caminho para o diálogo e para as mudanças necessárias.
Tenho a expectativa de que a Psicologia ajude-me a compreender mais o ser humano, e a contribuir para a sua evolução integral, por uma vida melhor para si, e por um mundo melhor para todos. É preciso perceber que existem os efeitos psicológicos do meio ambiente sobre as pessoas, mas também, os efeitos psicológicos das pessoas sobre o meio ambiente. Este trocadilho precisa ser melhor redigido, e o debate acerca do tema, ampliado. ;-)
Sefaz lança curso a distância da Agenda Ambiental na Administração Pública – A3P
O curso A3P- Conhecendo e Praticando, visa a sensibilizar os servidores para mudanças de atitudes e orienta como estas ações podem ser praticadas no ambiente de trabalho, resultando em mais qualidade de vida, redução de custos para o Estado e conseqüentes rebatimentos na preservação ambiental, entendendo meio ambiente como sendo o ambiente de trabalho do servidor.
Aproveitando o Dia Mundial do Meio Ambiente, com uma proposta de voltar a desenvolver ações para o desenvolvimento e sustentabilidade ambiental, no âmbito do Governo Estadual, a SEFAZ pretende contar com o engajamento de todos os seus servidores, cada um fazendo a sua parte, e está disponibilizando vagas para outras Secretarias de Estado.
A Sefaz lançou a A3P em 2007, convidando a Sectma a participar do evento de lançamento. O gerente da Política Ambiental à época, levou a proposta ao Governador, que em 2008 lançou a A3P no Palácio do Governo. Em 2009, o Governo do Estado firmou parceria com o Ministério do Meio Ambiente e publicou o Decreto 33.528/2009, que instituiu o Programa A3P em Pernambuco, para que todas as Secretarias desenvolvam suas respectivas Agendas e formou o Comitê Gestor da A3P.
A melhor maneira de difundir a A3P para os milhares de servidores públicos do Estado, com amplo alcance geográfico e a baixos custos, é através da Educação a Distância (EAD), em que o aluno, através da Internet poderá fazer o curso, onde quer que esteja, na hora que lhe for mais conveniente.
A experiência vivenciada pela Sefaz demonstra que a única forma de fazer a agenda funcionar, é a partir da compreensão da sustentabilidade ecológica por parte de cada servidor e sua mudança de valores e atitudes no seu dia a dia. Com estes objetivos, os conteúdos do curso explicam o que é a A3P, sua importância e benefícios, os resultados que já vêm sendo alcançados, noções de ecologia e consciencialidade, e dá orientações básicas sobre como implantar a Agenda em qualquer Órgão ou setor da administração pública. A duração estimada do curso é de 20 horas, para serem distribuídas pelo aluno ao longo de três semanas.
Aproveitando o Dia Mundial do Meio Ambiente, com uma proposta de voltar a desenvolver ações para o desenvolvimento e sustentabilidade ambiental, no âmbito do Governo Estadual, a SEFAZ pretende contar com o engajamento de todos os seus servidores, cada um fazendo a sua parte, e está disponibilizando vagas para outras Secretarias de Estado.
A Sefaz lançou a A3P em 2007, convidando a Sectma a participar do evento de lançamento. O gerente da Política Ambiental à época, levou a proposta ao Governador, que em 2008 lançou a A3P no Palácio do Governo. Em 2009, o Governo do Estado firmou parceria com o Ministério do Meio Ambiente e publicou o Decreto 33.528/2009, que instituiu o Programa A3P em Pernambuco, para que todas as Secretarias desenvolvam suas respectivas Agendas e formou o Comitê Gestor da A3P.
A melhor maneira de difundir a A3P para os milhares de servidores públicos do Estado, com amplo alcance geográfico e a baixos custos, é através da Educação a Distância (EAD), em que o aluno, através da Internet poderá fazer o curso, onde quer que esteja, na hora que lhe for mais conveniente.
A experiência vivenciada pela Sefaz demonstra que a única forma de fazer a agenda funcionar, é a partir da compreensão da sustentabilidade ecológica por parte de cada servidor e sua mudança de valores e atitudes no seu dia a dia. Com estes objetivos, os conteúdos do curso explicam o que é a A3P, sua importância e benefícios, os resultados que já vêm sendo alcançados, noções de ecologia e consciencialidade, e dá orientações básicas sobre como implantar a Agenda em qualquer Órgão ou setor da administração pública. A duração estimada do curso é de 20 horas, para serem distribuídas pelo aluno ao longo de três semanas.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Atividades Integradas em Saúde na FG!
Gratificações na disciplina Atividades em Saúde do curso de Psicologia da FG. A primeira, a inserção de informações das chamadas terapias holísticas, alternativas. A divulgação de que alguns centros de atendimento de saúde do setor público já estão aplicando esta modalidade de tratamento. Segundo, aprendi um novo nome para estas opções de saúde: Práticas Integrativas e Complementares (PIC). Dez, para o professor que trouxe esta abordagem para sua aula na academia. Já disse Einstein: “A mente que se abre para uma mudança de paradigma jamais voltará ao seu tamanho original”.
Apoio esta iniciativa por diversos motivos – pessoais e científicos. Por muito tempo fui “buscadora borboleta” quanto às questões da vida além da vida cartesiana, materialista, newtoniana.
As religiões nunca satisfizeram minhas perguntas. Apesar do berço apostólico romano, desde os 13 anos naveguei por diversas religiões, filosofias, correntes esotéricas – sem consumo de drogas rsrs. Yoga, Tai chi chuan, Meditação, Espiritismo, Cabala, Gnose, I Ching, Astrologia, Reiki...
Por outro lado, tendo me formado em Engenharia, e tendo sido pesquisadora por vários anos (Oceanógrafa), sempre me faltava a abordagem científica da multidimensionalidade, das bioenergias, do parapsiquismo. Até que conheci a Conscienciologia e todo o misticismo foi suplantado. Hoje sou voluntária e pesquisadora do Intercampi Recife (Associação Internacional dos Campi de Conscienciologia), onde encontro a abordagem científica destas questões. Em vários estados, ocorre a inserção de palestra conscienciológica nos cursos de Medicina, nas disciplinas chamadas “Saúde e Espiritualidade”.
Agora, mesmo não sendo “Conscienciologia”, foi muito gratificante ver a inserção dos temas “energia”, “campos energéticos”, “chacras”, “meditação”, entre outros, numa disciplina “tradicional”, que também trouxe assuntos cartesianos. A forma aberta, não tendenciosa do professor foi muito positiva. E corajosa – os contrafluxos são inúmeros, dos religiosos, dos materialistas. Deixo a sugestão de inserir Conscienciologia no Hall de seus conteúdos, como alternativa de busca pela saúde integral (holossomática – física, energética, emocional e mental).
Penso que isso faz parte do processo de evolução da formação universitária. Anos atrás a medicina rejeitava a acupuntura. Hoje quer que seja exclusividade de atuação dos médicos...é de deixar-nos atônitos. Inúmeros são os registros de “curas inexplicáveis” e várias são as evidências das limitações da medicina “tradicional”. Já era tempo da mudança de paradigma começar a ocorrer. Deve haver espaço no meio universitário para este debate. Viva as PIC! Bravo para Atividades Integradas em Saúde!
Apoio esta iniciativa por diversos motivos – pessoais e científicos. Por muito tempo fui “buscadora borboleta” quanto às questões da vida além da vida cartesiana, materialista, newtoniana.
As religiões nunca satisfizeram minhas perguntas. Apesar do berço apostólico romano, desde os 13 anos naveguei por diversas religiões, filosofias, correntes esotéricas – sem consumo de drogas rsrs. Yoga, Tai chi chuan, Meditação, Espiritismo, Cabala, Gnose, I Ching, Astrologia, Reiki...
Por outro lado, tendo me formado em Engenharia, e tendo sido pesquisadora por vários anos (Oceanógrafa), sempre me faltava a abordagem científica da multidimensionalidade, das bioenergias, do parapsiquismo. Até que conheci a Conscienciologia e todo o misticismo foi suplantado. Hoje sou voluntária e pesquisadora do Intercampi Recife (Associação Internacional dos Campi de Conscienciologia), onde encontro a abordagem científica destas questões. Em vários estados, ocorre a inserção de palestra conscienciológica nos cursos de Medicina, nas disciplinas chamadas “Saúde e Espiritualidade”.
Agora, mesmo não sendo “Conscienciologia”, foi muito gratificante ver a inserção dos temas “energia”, “campos energéticos”, “chacras”, “meditação”, entre outros, numa disciplina “tradicional”, que também trouxe assuntos cartesianos. A forma aberta, não tendenciosa do professor foi muito positiva. E corajosa – os contrafluxos são inúmeros, dos religiosos, dos materialistas. Deixo a sugestão de inserir Conscienciologia no Hall de seus conteúdos, como alternativa de busca pela saúde integral (holossomática – física, energética, emocional e mental).
Penso que isso faz parte do processo de evolução da formação universitária. Anos atrás a medicina rejeitava a acupuntura. Hoje quer que seja exclusividade de atuação dos médicos...é de deixar-nos atônitos. Inúmeros são os registros de “curas inexplicáveis” e várias são as evidências das limitações da medicina “tradicional”. Já era tempo da mudança de paradigma começar a ocorrer. Deve haver espaço no meio universitário para este debate. Viva as PIC! Bravo para Atividades Integradas em Saúde!
domingo, 19 de junho de 2011
Religião x Espiritualidade x Consciencialidade
Às vésperas do curso de Descrenciologia de Marcelo da Luz, recebi um pps do qual deu pra extrair algumas reflexões válidas quando se fala de diferenciar religião de espiritualidade, apesar de suas limitações. Para espiritualidade, prefiro o termo Consciencialidade – menos místico, menos transcendente. Fiz uma síntese do texto, no que tem à ver com a Conscienciologia – o estudo da consciência, o desenvolvimento e vivência da Consciencialidade, que é o entendimento de si, e a busca pela evolução consciencial, com inteligência evolutiva, ampliação da interassistência, autossuperações de dificuldades íntimas e a consequente maior satisfação na vida – atual e futuras. A Conscienciologia amplia o conceito de espiritualidade, trazendo novos conteúdos teóricos e práticos, além de uma abordagem científica, com metodologia, técnicas, verdades relativas de ponta. Em itálico, minhas inserções.
…
Espiritualidade é diferente de Religião…
A religião lhe busca para que acredite.
A espiritualidade, você tem que buscá-la.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado (o útil) em todos os livros.
A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é inerente ao ser humano, integrando-o em todas as suas dimensões.
A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de União – interassistencialidade, fraternidade, universalismo.
A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer, querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior – sua consciência.
A religião não é apenas uma, são centenas.
A espiritualidade é apenas uma – a da consciência.
A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos para a necessidade evolutiva
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade o convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.
A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá Paz Interior.
A religião reprime, confunde.
A espiritualidade transcende tudo, esclarece
A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade lhe diz: “aprenda com o erro”.
A religião inventa.
A espiritualidade descobre.
A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.
A Conscienciologia adota o Princípio da Descrença:
“Não acredita em nada. Tenha suas próprias Experiências”.
A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na Confiança
A religião faz viver nos dogmas
A espiritualidade faz viver na Consciência.
A religião sonha com a “glória” e com o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.
A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente – construindo o futuro evolutivo que desejamos.
A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa Consciência.
A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna – reforçando a importância de nossas ações pro-evolutivas e interassistencial, no hoje.
…
Espiritualidade é diferente de Religião…
A religião lhe busca para que acredite.
A espiritualidade, você tem que buscá-la.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado (o útil) em todos os livros.
A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é inerente ao ser humano, integrando-o em todas as suas dimensões.
A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de União – interassistencialidade, fraternidade, universalismo.
A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer, querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior – sua consciência.
A religião não é apenas uma, são centenas.
A espiritualidade é apenas uma – a da consciência.
A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos para a necessidade evolutiva
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade o convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.
A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá Paz Interior.
A religião reprime, confunde.
A espiritualidade transcende tudo, esclarece
A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade lhe diz: “aprenda com o erro”.
A religião inventa.
A espiritualidade descobre.
A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.
A Conscienciologia adota o Princípio da Descrença:
“Não acredita em nada. Tenha suas próprias Experiências”.
A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na Confiança
A religião faz viver nos dogmas
A espiritualidade faz viver na Consciência.
A religião sonha com a “glória” e com o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.
A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente – construindo o futuro evolutivo que desejamos.
A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa Consciência.
A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna – reforçando a importância de nossas ações pro-evolutivas e interassistencial, no hoje.