Achei muito interessante um artigo recebido entitulado “Balanço Pessoal”. Vale á pena dar uma lida no site http://www.catho. com.br/jcs/ inputer_view. phtml?id= 10409&god=1. Motivou-me a escrever este pequeno texto.
Percebo que cada vez mais, as pessoas vêm se voltando ao que chamo de “Projeto de Vida”, e a proposta está ficando cada vez mais especializada e instrumentalizada, com diferentes formas de abordagem. Desde os programas propostos para os gestores e executivos do mundo corporativo, até aqueles propostos para adolescentes. Plano de Vida, Desenvolvimento Pessoal, Planejamento Pessoal, Personal Planning, Programação Existencial são alguns dos nomes encontrados nas diferentes abordagens que tenho estudado.
No mesmo artigo que já mencionei de Dinerges (2007), sobre qualidade de vida, o autor ressalta que não há como obtermos qualidade de vida sem termos metas, além da necessidade de autoconhecimento. Isso tem uma lógica muito assertiva. Afinal, como podemos elaborar nosso Projeto de Vida, sem saber o que nos faz bem. E como saber o que nos faz bem, se não nos conhecemos? Então temos que a etapa No. 1 para nosso Desenvolvimento Pessoal é: Autoconhecimento. E há inúmeras ferramentas para isso - Autopesquisa, testes, psicoterapia, etc. (vide artigo “Autopesquisa como ferramenta de autoconhecimento e autocura - claressencia. blogspot. com).
Uma vez que nos conheçamos, podemos ter certeza do que queremos na vida. Pois frequentemente nos confundimos de que possuir determinado bem ou condição trará a felicidade desejada, o que muitas vezes não acontece, quando o tal objetivo se concretiza. E eis que vale à pena citar Pavani Júnior quando destaca a importância de metas de desenvolvimento intelectual e emocional: . "As pessoas têm se esquecido muito disso. Normalmente, planejam comprar um carro, casar, comprar a casa própria, mas poucos pensam no desenvolvimento intelectual e emocional, e esses são meios fundamentais para se conseguir qualquer coisa".
Então pode-se seguir para a etapa No. 2: a construção do Planejamento Pessoal, considerando multi-interesses - profissional, financeiro, familiar, social, afetivo, saúde e beleza, lazer, espiritual, emocional, etc. Sugiro uma espiada no site http://www.personal planning. com.br.
Também acho essencial colocar o Projeto no papel. Alguém já quis brigar comigo por considerar suficiente ter seu projeto na sua cabeça. Eu poderia ter perguntado a ele se deixaria o engenheiro da construção de sua casa trabalhar com o projeto da mesma somente na cabeça dele, mas afinal, devemos respeitar a forma com que cada um lida com sua vida. Uma coisa é certa: no papel, o projeto toma melhor forma, ganha força, as ações se organizam, não é apenas uma “idéia”, e com isso fica mais fácil de se concretizar.
Enfim, não vejo como viver sem metas e objetivos a serem alcançados. São molas propulsoras da vida. Nunca concordei com Zeca Pagodinho quando canta “Deixa a vida me levar”, principalmente quando testemunhamos tantas vidas “perdidas” ao nosso redor, pelas mais diversas razões, mas a maioria incluindo o fator “falta de objetivos”.
Para concluir, repito a dica final de Pagovani Júnior: Para se descobrir, é preciso experimentar e vivenciar para ver o que acontece. Isto é teática: teoria + prática.
Que em 2009 você desenvolva um bom Projeto de Vida!
Com foco principal na Conscienciologia, Ecologia, Autopesquisa e Interassistencialidade, este blog foi criado com o objetivo de compartilhar artigos e reflexões.
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
INABALÁVEL – MEMÓRIAS, WANGARI MAATHAI – Trechos e comentários
Em tempos de Natal e planejamento para o futuro, nada como ler um livro que mostra como a Paz pode e deve ser construída pela iniciativa de seres humanos.
Wangari Maathai, foi prêmio Nobel da Paz em 2004. Liderou o Movimento Cinturão Verde e lutou pela democracia e dignidade de seu povo no Quênia. Nascida em comunidade do povo quicuio, estudou e tornou-se bióloga e professora universitária. Mãe de três filhos, foi presa e ameaçada de morte. Em Inabalável, descreve sua impressionante autobiografia, com uma elegância e austeridade tocantes, sem dramatizações e autovitimizações. Um livro que comove e impressiona, e nos mostra que podemos, e nos motiva a querermos, fazer algo pela sociedade e pelo mundo em que vivemos. Coragem, perseverança, tolerância e serenidade, são traços fortes desta consciência que não por acaso, recebeu tantos prêmios de reconhecimento pelo seu incansável e inabalável trabalho. Wangari também fala de seu povo, sua cultura, sua família, sua vida afetiva, demonstrando ser exemplo de ser humano e de cidadã do mundo.
Vale à pena a leitura de sua autobiografia completa. Os trechos abaixo foram transcritos do seu livro e também dos trechos dele resumidos na revista Cláudia No. 1, Ano 47,p. 90 e 91- Planeta Sustentável. Em itálico, minhas inserções.
(...) Wangari nasceu em 1o de abril de 1940. A geração que precedeu seu nascimento por conta da colonização inglesa, teve substituído tudo que representava a cultura local por outra, análoga à européia. Teve excelente infância, dentro da cultura do povo quicuio, vivendo da agricultura familiar. “ O que eu sei, agora, é que meus pais me criaram num ambiente que não propiciava medo ou insegurança. Pelo contrário, eu tinha muitas razões para sonhar, ser criativa... p. 37
Meio ambiente. Aprendi que havia uma relação entre o sistema de raízes da figueira e os lençóis de água. As raízes se enfiavam no solo, abrindo caminho entre as pedras que ficavam abaixo da superfície e mergulhando então na água contida no subsolo. Esta subia pelas raízes até encontrar uma depressão ou um ponto fraco no solo, e aí brotava sob a forma de fonte... O respeito da comunidade pela figueira, ajudava a preservar o riacho... as árvores também davam firmeza ao solo, evitando a erosão e deslizamentos... essas práticas culturais e espirituais contribuíram para a preservação da biodiversidade. P. 68
As histórias quicuias refletem o meu meio e os valores do meu povo; elas me preparavam para a vida na minha comunidade. P. 73
... sempre me interessei por buscar soluções... Mais vale pensarmos no que pode ser feito do que ficarmos nos preocupando com o que não podemos fazer... O que me ocorreu foi “Por que não plantar árvores?”. As árvores dariam madeira para as mulheres prepararem alimentos...material para construção de cercas e forragem para os rebanhos... sombras para os homens e animais, protegeriam os lençóis freáticos, firmariam o solo e se fossem frutíferas, produziriam alimento. P 160
Desde suas primeiras tentativas por melhores condições para o povo queniano, começou a sofrer represálias – do governo, da sociedade elitista em que vivia, e até de seu próprio marido.
...Ninguém tinha me avisado – e nunca me passou pela cabeça – que, para o nosso casamento sobreviver, eu deveria fazer de conta que não era bem sucedida e negar os talentos que Deus me deu. P . 176
Resolvi, porém, assumir essa atitude: se você deu o melhor de si em alguma coisa e, mesmo assim, não funcionou, então, o que mais pode fazer? Nada.... Falhar não é crime. O importante é que, se falhar, você tenha energia e vontade para se levantar e ir em frente. P. 180
Durante esse período tão difícil, meus filhos eram a única razão para eu me levantar pela manhã e continuar trabalhando... Foram aquelas três crianças que me ajudaram a não desmoronar: ainda tinha que leva-las à escola, garantir que tivessem comida e roupa, e pagar as despesas escolares. Se não fosse pelos meus filhos, a minha vida teria se tornado um imenso vazio. P. 189
Sempre encarei qualquer fracasso como um desafio que me impulsiona a seguir em frente.(...) Embora o meu casamento houvesse terminado, a minha possibilidade de concorrer ao Parlamento tivesse sido eliminada e eu tivesse perdido o meu trabalho e a minha casa, eu ainda era a d iretora-geral do Conselho Nacional das Mulheres do Quénia - N C W K (sigla, em inglês, da instituição) e continuava a desenvolver o Movimento Cinturão Verde. (...) Sabia que nunca mais conseguiria um cargo na Universidade de Nairobi, que, na época, era a única do país. Ela era controlada pelo governo e eu tinha entrado em atrito com a ordem instituída.(...) Por sorte, nesse mesmo ano surgiu uma chance que mudaria o rumo de minha vida e o futuro rio Movimento Cinturão Verde (...)
Uma tarde, em 1982. eu estava no escritório do NCWK tratando das minhas tarefas habituais quando um homem branco e alto entrou. (...) Ele me disse que se chamava Wilhelm Elsmd e era diretor executivo da Sociedade Florestal da Noruega (...) Conversamos sobre as atividades do Movimento Cinturão Verde e lhe mostrei vários viveiros de árvores. (...) O resto, como sabem, é história. Acabei não procurando outro emprego, pois fortalecer e expandir o Movimento se tomou o meu trabalho e a minha paixão. (...) A primeira verba substancial veio do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (...): 122.700 dólares. Nunca na vida tinha visto tanto dinheiro! (...)
...sentia que as pessoas precisavam entender que o governo não era o único culpado. Os cidadãos também desempenhavam um papel importante nos problemas identificados pelas comunidades. Em primeiro lugar, porque não defendiam aquilo em que acreditavam realmente e não exigiam que o governo lhes desse isso. Além do mais, ninguém defendia o que possuía. P. 213
Por muito tempo, Wangari descreve muitas das contestações a diversas ações corruptas do governo...Enviou cartas ao governo, mobilizou pessoas por diversas causas. Foi presa várias vezes injustamente. E até sofreu violência da polícia queniana. Mas conseguiu movimentar várias pessoas contra projetos e ações irregulares do governo ditatorial. Recebeu apoio da mídia e diversas organizações internacionais.
Mais uma vez. estava atras das grades (...). Passei um dia e uma noite tentando dormir no chão (...) em meio a água e sujeira. (...) A diferença da primeira vez que fui presa, não tinha agora eol?eilor e estava sozinha na cela. Também tinha 52 anos, artrite nos dois joelhos e sofria de dores nas costas. (...) Chorando de dor e enfraquecida peia fome. tive de ser carregada até o tribunal (...) As pessoas ficaram chocadas ao ver que eu sequer conseguia ficar de pé para a leitura das acusações.
As eleições seriam em 2002, e havia fortes indícios de que, finalmente, o presidente Moí deixaria o poder. (...) Quando foram abertas as urnas da primeira eleição livre e limpa do Quénia (...) fiquei estarrecida e gratificada ao constatar que eu linha sido eleita para o Parlamento com 98% dos votos válidos (...). Foi uma época maravilhosa para o Quénia. Depois de 24 anos de lulas, de prisões, espancamentos e insultos, mas também de determinação, perseverança e esperança, tínhamos enfim nos unido e, naquele dia de dezembro, podíamos proclamar com o maior orgulho: "Nós conseguimos mudar o Quênia. Trouxemos de volta a democracia! E fizemos isso sem derramamento de sangue.
No dia 8 de outubro de 2004, pela manha, eu estava indo de Nairobi a Tetu, meu distrito parlamentar, para uma reunião. De repente, meu celular tocou. (...) Era Ole Danbolt Mjos, presidente do Comité Norueguês do Prêmio Nobel. Pude ouvir claramente a sua voz perguntando gentilmente:
— É Wangarí Maathai?
— Sou eu mesma - respondi ajeitando o telefone no ouvido. Ele me deu a notícia e fiquei sem fala. (...)
— Acabo de saber que ganhei o Prémio Nobel da Paz, anunciei, sorrindo, para mim mesma e para os que estavam comigo ali no carro (...). Pela felicidade que estava estampada em meu semblante, todos sabiam que não era brincadeira. Ao mesmo tempo, porém, as lágrimas me escorriam pelo rosto quando me virei para fitá-los. (...) Minha mente repassou todos os anos difíceis (...). O que eu não sabia é que havia tanta gente me ouvindo e que esse momento chegaria. (...)
As árvores foram parte essencial da minha vida e me ensinaram muitas lições. Elas são símbolos vivos de paz e esperança. Uma árvores tem suas raízes no chão e, mesmo assim, se ergue para o céu. Ela nos diz que, para ter qualquer aspiração, precisamos estar bem assentadose que, por mais alto que possamos chegar, é de nossas raízes que tiramos nossa base de sustentação. P . 347
Para mim, nossas raízes, de onde viemos, diz respeito a nossa origem multidimensional. Do que consta em nossa ficha holocármica, nossa essência integral. Cosnciências milenares que somos!
Wangari Maathai, foi prêmio Nobel da Paz em 2004. Liderou o Movimento Cinturão Verde e lutou pela democracia e dignidade de seu povo no Quênia. Nascida em comunidade do povo quicuio, estudou e tornou-se bióloga e professora universitária. Mãe de três filhos, foi presa e ameaçada de morte. Em Inabalável, descreve sua impressionante autobiografia, com uma elegância e austeridade tocantes, sem dramatizações e autovitimizações. Um livro que comove e impressiona, e nos mostra que podemos, e nos motiva a querermos, fazer algo pela sociedade e pelo mundo em que vivemos. Coragem, perseverança, tolerância e serenidade, são traços fortes desta consciência que não por acaso, recebeu tantos prêmios de reconhecimento pelo seu incansável e inabalável trabalho. Wangari também fala de seu povo, sua cultura, sua família, sua vida afetiva, demonstrando ser exemplo de ser humano e de cidadã do mundo.
Vale à pena a leitura de sua autobiografia completa. Os trechos abaixo foram transcritos do seu livro e também dos trechos dele resumidos na revista Cláudia No. 1, Ano 47,p. 90 e 91- Planeta Sustentável. Em itálico, minhas inserções.
(...) Wangari nasceu em 1o de abril de 1940. A geração que precedeu seu nascimento por conta da colonização inglesa, teve substituído tudo que representava a cultura local por outra, análoga à européia. Teve excelente infância, dentro da cultura do povo quicuio, vivendo da agricultura familiar. “ O que eu sei, agora, é que meus pais me criaram num ambiente que não propiciava medo ou insegurança. Pelo contrário, eu tinha muitas razões para sonhar, ser criativa... p. 37
Meio ambiente. Aprendi que havia uma relação entre o sistema de raízes da figueira e os lençóis de água. As raízes se enfiavam no solo, abrindo caminho entre as pedras que ficavam abaixo da superfície e mergulhando então na água contida no subsolo. Esta subia pelas raízes até encontrar uma depressão ou um ponto fraco no solo, e aí brotava sob a forma de fonte... O respeito da comunidade pela figueira, ajudava a preservar o riacho... as árvores também davam firmeza ao solo, evitando a erosão e deslizamentos... essas práticas culturais e espirituais contribuíram para a preservação da biodiversidade. P. 68
As histórias quicuias refletem o meu meio e os valores do meu povo; elas me preparavam para a vida na minha comunidade. P. 73
... sempre me interessei por buscar soluções... Mais vale pensarmos no que pode ser feito do que ficarmos nos preocupando com o que não podemos fazer... O que me ocorreu foi “Por que não plantar árvores?”. As árvores dariam madeira para as mulheres prepararem alimentos...material para construção de cercas e forragem para os rebanhos... sombras para os homens e animais, protegeriam os lençóis freáticos, firmariam o solo e se fossem frutíferas, produziriam alimento. P 160
Desde suas primeiras tentativas por melhores condições para o povo queniano, começou a sofrer represálias – do governo, da sociedade elitista em que vivia, e até de seu próprio marido.
...Ninguém tinha me avisado – e nunca me passou pela cabeça – que, para o nosso casamento sobreviver, eu deveria fazer de conta que não era bem sucedida e negar os talentos que Deus me deu. P . 176
Resolvi, porém, assumir essa atitude: se você deu o melhor de si em alguma coisa e, mesmo assim, não funcionou, então, o que mais pode fazer? Nada.... Falhar não é crime. O importante é que, se falhar, você tenha energia e vontade para se levantar e ir em frente. P. 180
Durante esse período tão difícil, meus filhos eram a única razão para eu me levantar pela manhã e continuar trabalhando... Foram aquelas três crianças que me ajudaram a não desmoronar: ainda tinha que leva-las à escola, garantir que tivessem comida e roupa, e pagar as despesas escolares. Se não fosse pelos meus filhos, a minha vida teria se tornado um imenso vazio. P. 189
Sempre encarei qualquer fracasso como um desafio que me impulsiona a seguir em frente.(...) Embora o meu casamento houvesse terminado, a minha possibilidade de concorrer ao Parlamento tivesse sido eliminada e eu tivesse perdido o meu trabalho e a minha casa, eu ainda era a d iretora-geral do Conselho Nacional das Mulheres do Quénia - N C W K (sigla, em inglês, da instituição) e continuava a desenvolver o Movimento Cinturão Verde. (...) Sabia que nunca mais conseguiria um cargo na Universidade de Nairobi, que, na época, era a única do país. Ela era controlada pelo governo e eu tinha entrado em atrito com a ordem instituída.(...) Por sorte, nesse mesmo ano surgiu uma chance que mudaria o rumo de minha vida e o futuro rio Movimento Cinturão Verde (...)
Uma tarde, em 1982. eu estava no escritório do NCWK tratando das minhas tarefas habituais quando um homem branco e alto entrou. (...) Ele me disse que se chamava Wilhelm Elsmd e era diretor executivo da Sociedade Florestal da Noruega (...) Conversamos sobre as atividades do Movimento Cinturão Verde e lhe mostrei vários viveiros de árvores. (...) O resto, como sabem, é história. Acabei não procurando outro emprego, pois fortalecer e expandir o Movimento se tomou o meu trabalho e a minha paixão. (...) A primeira verba substancial veio do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (...): 122.700 dólares. Nunca na vida tinha visto tanto dinheiro! (...)
...sentia que as pessoas precisavam entender que o governo não era o único culpado. Os cidadãos também desempenhavam um papel importante nos problemas identificados pelas comunidades. Em primeiro lugar, porque não defendiam aquilo em que acreditavam realmente e não exigiam que o governo lhes desse isso. Além do mais, ninguém defendia o que possuía. P. 213
Por muito tempo, Wangari descreve muitas das contestações a diversas ações corruptas do governo...Enviou cartas ao governo, mobilizou pessoas por diversas causas. Foi presa várias vezes injustamente. E até sofreu violência da polícia queniana. Mas conseguiu movimentar várias pessoas contra projetos e ações irregulares do governo ditatorial. Recebeu apoio da mídia e diversas organizações internacionais.
Mais uma vez. estava atras das grades (...). Passei um dia e uma noite tentando dormir no chão (...) em meio a água e sujeira. (...) A diferença da primeira vez que fui presa, não tinha agora eol?eilor e estava sozinha na cela. Também tinha 52 anos, artrite nos dois joelhos e sofria de dores nas costas. (...) Chorando de dor e enfraquecida peia fome. tive de ser carregada até o tribunal (...) As pessoas ficaram chocadas ao ver que eu sequer conseguia ficar de pé para a leitura das acusações.
As eleições seriam em 2002, e havia fortes indícios de que, finalmente, o presidente Moí deixaria o poder. (...) Quando foram abertas as urnas da primeira eleição livre e limpa do Quénia (...) fiquei estarrecida e gratificada ao constatar que eu linha sido eleita para o Parlamento com 98% dos votos válidos (...). Foi uma época maravilhosa para o Quénia. Depois de 24 anos de lulas, de prisões, espancamentos e insultos, mas também de determinação, perseverança e esperança, tínhamos enfim nos unido e, naquele dia de dezembro, podíamos proclamar com o maior orgulho: "Nós conseguimos mudar o Quênia. Trouxemos de volta a democracia! E fizemos isso sem derramamento de sangue.
No dia 8 de outubro de 2004, pela manha, eu estava indo de Nairobi a Tetu, meu distrito parlamentar, para uma reunião. De repente, meu celular tocou. (...) Era Ole Danbolt Mjos, presidente do Comité Norueguês do Prêmio Nobel. Pude ouvir claramente a sua voz perguntando gentilmente:
— É Wangarí Maathai?
— Sou eu mesma - respondi ajeitando o telefone no ouvido. Ele me deu a notícia e fiquei sem fala. (...)
— Acabo de saber que ganhei o Prémio Nobel da Paz, anunciei, sorrindo, para mim mesma e para os que estavam comigo ali no carro (...). Pela felicidade que estava estampada em meu semblante, todos sabiam que não era brincadeira. Ao mesmo tempo, porém, as lágrimas me escorriam pelo rosto quando me virei para fitá-los. (...) Minha mente repassou todos os anos difíceis (...). O que eu não sabia é que havia tanta gente me ouvindo e que esse momento chegaria. (...)
As árvores foram parte essencial da minha vida e me ensinaram muitas lições. Elas são símbolos vivos de paz e esperança. Uma árvores tem suas raízes no chão e, mesmo assim, se ergue para o céu. Ela nos diz que, para ter qualquer aspiração, precisamos estar bem assentadose que, por mais alto que possamos chegar, é de nossas raízes que tiramos nossa base de sustentação. P . 347
Para mim, nossas raízes, de onde viemos, diz respeito a nossa origem multidimensional. Do que consta em nossa ficha holocármica, nossa essência integral. Cosnciências milenares que somos!
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Felicidade Interna Bruta (FIB), ou a medida de progresso dos seres humanos, e não do dinheiro
Quando vi anunciarem o grande evento sobre FIB em São Paulo, quis muito participar. Infelizmente, não dá pra viajar tanto quanto eu gostaria. Li resenha no Ethos, e resolvi transcrever resumo. O FIB nos dá o gostinho de vislumbrarmos uma humanidade mais evoluída no futuro. Seguem trechos da reportagem.
Apesar de ser usado mundialmente para medir o desempenho econômico dos países, o Produto Interno Bruto (PIB) é um índice capenga. Destruir a Amazônia e transformá-la em móveis, pasto e plantação de soja, por exemplo, parece um bom negócio. Isso faz aumentar o PIB, pois ele só leva em conta a riqueza gerada pelos produtos, ignorando a perda dos recursos naturais e os desastres sociais que essas atividades provocam.
Há várias tentativas em todo o mundo de criar índices que possam medir o quanto uma sociedade está evoluindo, de maneira sustentável, na direção de proporcionar uma vida digna e confortável a todos os seus integrantes. Um deles é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), usado pela Organização das Nações Unidas, que leva em conta o PIB per capita, a longevidade das pessoas e sua. Mas foi no minúsculo Butão, país encravado na Ásia aos pés da Cordilheira do Himalaia, que surgiu, há mais de trinta anos, o conceito de Felicidade Interna Bruta (FIB), que engloba não só o crescimento econômico, mas também as dimensões sociais, ambientais, espirituais e culturais do desenvolvimento.
Na I Conferência Nacional sobre FIB, realizada no final de outubro, em São Paulo, Karma Dasho Ura, coordenador das pesquisas sobre a FIB no Butão, explicou como é composto esse índice: "Analisamos as 73 variáveis que mais contribuem para a meta de atingir o bem-estar e a satisfação com a vida".
Essas variáveis estão abrigadas em nove itens gerais:
1. Bom padrão de vida econômico
2. Gestão equilibrada do tempo
3. Bons critérios de governança
4. Educação de qualidade
5. Boa saúde
6. Vitalidade comunitária
7. Proteção ambiental
8. Acesso à cultura
9. Bem-estar psicológico
Para Dasho Ura, "a felicidade das pessoas deve ser o objetivo das políticas públicas do governo". Também presente no congresso, Susan Andrews, que apresentou exemplos de como a busca pelo crescimento puro e simples pode ser uma boa escolha para os números da economia, mas um péssimo caminho na vida dos cidadãos. "Nos Estados Unidos, desde 1950, o PIB aumentou três vezes", contou. "Nesse período, o índice de crimes violentos quadruplicou e aumentou o número de pessoas deprimidas e de suicídio entre adolescentes", comparou.
Outro palestrante no evento foi Michael Pennock, diretor do Observatório para Saúde Pública em Vancouver, no Canadá, que expôs uma situação semelhante em seu país. "Estamos ficando mais prósperos, mas perdendo a sensação de vida em comunidade. Não somos mais felizes e estamos destruindo o planeta", disse ele.
Fonte: http://www.ethos.org.br/DesktopDefault.aspx?TabID=3345&Lang=pt-B&Alias=ethos&itemNotID=8993
Apesar de ser usado mundialmente para medir o desempenho econômico dos países, o Produto Interno Bruto (PIB) é um índice capenga. Destruir a Amazônia e transformá-la em móveis, pasto e plantação de soja, por exemplo, parece um bom negócio. Isso faz aumentar o PIB, pois ele só leva em conta a riqueza gerada pelos produtos, ignorando a perda dos recursos naturais e os desastres sociais que essas atividades provocam.
Há várias tentativas em todo o mundo de criar índices que possam medir o quanto uma sociedade está evoluindo, de maneira sustentável, na direção de proporcionar uma vida digna e confortável a todos os seus integrantes. Um deles é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), usado pela Organização das Nações Unidas, que leva em conta o PIB per capita, a longevidade das pessoas e sua. Mas foi no minúsculo Butão, país encravado na Ásia aos pés da Cordilheira do Himalaia, que surgiu, há mais de trinta anos, o conceito de Felicidade Interna Bruta (FIB), que engloba não só o crescimento econômico, mas também as dimensões sociais, ambientais, espirituais e culturais do desenvolvimento.
Na I Conferência Nacional sobre FIB, realizada no final de outubro, em São Paulo, Karma Dasho Ura, coordenador das pesquisas sobre a FIB no Butão, explicou como é composto esse índice: "Analisamos as 73 variáveis que mais contribuem para a meta de atingir o bem-estar e a satisfação com a vida".
Essas variáveis estão abrigadas em nove itens gerais:
1. Bom padrão de vida econômico
2. Gestão equilibrada do tempo
3. Bons critérios de governança
4. Educação de qualidade
5. Boa saúde
6. Vitalidade comunitária
7. Proteção ambiental
8. Acesso à cultura
9. Bem-estar psicológico
Para Dasho Ura, "a felicidade das pessoas deve ser o objetivo das políticas públicas do governo". Também presente no congresso, Susan Andrews, que apresentou exemplos de como a busca pelo crescimento puro e simples pode ser uma boa escolha para os números da economia, mas um péssimo caminho na vida dos cidadãos. "Nos Estados Unidos, desde 1950, o PIB aumentou três vezes", contou. "Nesse período, o índice de crimes violentos quadruplicou e aumentou o número de pessoas deprimidas e de suicídio entre adolescentes", comparou.
Outro palestrante no evento foi Michael Pennock, diretor do Observatório para Saúde Pública em Vancouver, no Canadá, que expôs uma situação semelhante em seu país. "Estamos ficando mais prósperos, mas perdendo a sensação de vida em comunidade. Não somos mais felizes e estamos destruindo o planeta", disse ele.
Fonte: http://www.ethos.org.br/DesktopDefault.aspx?TabID=3345&Lang=pt-B&Alias=ethos&itemNotID=8993
CONDOMÍNIO AUTO-SUSTENTÁVEL – CAS: Sonho ou futuro necessário?
O que é um CAS? - CONDOMÍNIO AUTO-SUSTENTÁVEL
Um CAS, resumindo, é uma espécie de mistura de Kibutzim, ecovila, fazenda ecológica e condomínio, utilizando-se da Agroecologia e administrado como uma empresa eficiente e eficaz. Um CAS é uma "empresa ecológica" em forma de condomínio.
É uma "fábrica de fartura". Em um CAS, cada módulo de sustentabilidade, como pomar, horta, geração de energia alternativa, etc, é tratado como um departamento de uma empresa, como em uma fábrica: tem plano de produção, alocação de custo, mão-de-obra, etc. Nos CAS, os residentes exercem trabalhos voluntários para o CAS em troca dos itens de sobrevivência produzidos nos módulos de sustentabilidade dentro do próprio CAS. O valor mensal de condomínio é pago com trabalho voluntário ou com dinheiro, dependendo da vontade do residente. O CAS viabiliza a sobrevivência com a maior qualidade de vida possível, a um custo que chega a ser 10 X mais baixo.
Os CAS criam qualidade de vida a qualquer classe social, recuperam a população mais pobre, social e economicamente e, ao mesmo tempo, recuperam TODO E QUALQUER AMBIENTE DEGRADADO.
Consideramos o CAS a instituição mais avançada do mundo atualmente. A única que consegue recuperar simultaneamente o meio ambiente e a população, social e economicamente.
CAS como Solução Ambiental
O projeto e a construção de um CAS são baseados em Permacultura (Agroecologia) o que, naturalmente, recupera e preserva qualquer ambiente degradado.
A Permacultura (Agroecologia) representa uma nova maneira de pensar e organizar a atividade produtiva, formando sistemas multifuncionais eficientes e duradouros. Vai além da agricultura ecológica, pois engloba também economia, aproveitamento de energias, ética, sistemas de captação e tratamento de águas e bioarquitetura. É uma metodologia agrícola que proporciona o desenvolvimento integrado de uma propriedade de maneira a manter os ecossistemas produtivos com diversidade, estabilidade e resistência. É um ecossistema agrícola completo, um sistema evolutivo integrado de espécies vegetais e animais perenes úteis ao homem.
Fontes de informação: http://ecosustentavel.org.br/cas1.asp
Um CAS, resumindo, é uma espécie de mistura de Kibutzim, ecovila, fazenda ecológica e condomínio, utilizando-se da Agroecologia e administrado como uma empresa eficiente e eficaz. Um CAS é uma "empresa ecológica" em forma de condomínio.
É uma "fábrica de fartura". Em um CAS, cada módulo de sustentabilidade, como pomar, horta, geração de energia alternativa, etc, é tratado como um departamento de uma empresa, como em uma fábrica: tem plano de produção, alocação de custo, mão-de-obra, etc. Nos CAS, os residentes exercem trabalhos voluntários para o CAS em troca dos itens de sobrevivência produzidos nos módulos de sustentabilidade dentro do próprio CAS. O valor mensal de condomínio é pago com trabalho voluntário ou com dinheiro, dependendo da vontade do residente. O CAS viabiliza a sobrevivência com a maior qualidade de vida possível, a um custo que chega a ser 10 X mais baixo.
Os CAS criam qualidade de vida a qualquer classe social, recuperam a população mais pobre, social e economicamente e, ao mesmo tempo, recuperam TODO E QUALQUER AMBIENTE DEGRADADO.
Consideramos o CAS a instituição mais avançada do mundo atualmente. A única que consegue recuperar simultaneamente o meio ambiente e a população, social e economicamente.
CAS como Solução Ambiental
O projeto e a construção de um CAS são baseados em Permacultura (Agroecologia) o que, naturalmente, recupera e preserva qualquer ambiente degradado.
A Permacultura (Agroecologia) representa uma nova maneira de pensar e organizar a atividade produtiva, formando sistemas multifuncionais eficientes e duradouros. Vai além da agricultura ecológica, pois engloba também economia, aproveitamento de energias, ética, sistemas de captação e tratamento de águas e bioarquitetura. É uma metodologia agrícola que proporciona o desenvolvimento integrado de uma propriedade de maneira a manter os ecossistemas produtivos com diversidade, estabilidade e resistência. É um ecossistema agrícola completo, um sistema evolutivo integrado de espécies vegetais e animais perenes úteis ao homem.
Fontes de informação: http://ecosustentavel.org.br/cas1.asp
“Uma muralha de silêncio oculta a violência sexual”, por Nicole Kidman
Não sei porque tenho recebido artigos sobre violência contra a mulher. De fato, a violência sexual é um assunto que sempre me incomodou. E quando envolve crianças, torna-se a coisa mais execrável da humanidade, uma vez que tolhe os valores mais nobres – a liberdade, a individualidade, a própria vida! Saber que estes processos envolvem consréus ressomadas entre vítimas e algozes explica mas não traz conformação.
Nem sabia que a atriz estava à frente de algo além de fazer filmes hollywoodianos. Se todos os artistas usassem sua autoimagem e popularidade para defender causas nobres, acho que a humanidade avançaria a passos mais largos. Segue abaixo resumo do artigo da Ethos.
Uma em cada três mulheres pode sofrer abusos e violência em sua vida. Esta é uma espantosa e permanente violação dos direitos humanos que lamentavelmente continua sendo uma das invisíveis pandemias de nosso tempo. A realidade é que, pelo simples fato de ser mulher ou menina, corre-se perigo...
É crucial que a violência contra as mulheres seja reconhecida como uma violação dos direitos humanos e se atue legalmente contra ela. Sejam maus-tratos domésticos ou em situações de guerra, sejam práticas como a mutilação genital feminina ou o casamento forçado de crianças, a violência contra as mulheres é um crime que, ocorra onde ocorrer, deve ser enfrentado com a força da lei.
Fui designada embaixadora da Boa Vontade do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem) para amplificar as vozes das mulheres e meninas submetidas a violência ou abusos... Terminar com a violência contra as mulheres é uma questão de todos.
Durante recente viagem a Nova York, eu me reuni com duas heroínas: Nujood Ali, de 10 anos de idade, natural do Iêmen, que escapou de um casamento forçado, e sua advogada, Shada Nasser. Depois de apanhar e sofrer violações repetidamente, Nujood que foi obrigada a se casar aos 9 anos, fugiu e apresentou-se com sua advogada num tribunal. Ao contrário de dezenas de milhares de crianças que sofrem em silêncio com a prática do casamento infantil forçado, a coragem de Nujood uniu-se à valentia de Shada. Seu caso fez história em abril passado, quando a menina conseguiu não apenas o divórcio, mas também uma vitória a favor dos direitos das mulheres e meninas do mundo. Agora ela freqüenta a escola e, quando perguntada sobre seus planos, diz: "Quero ser advogada".
Em outra oportunidade, em Kosovo, eu a ouvi contar seus sofrimentos a muitas mulheres que, presas em meio ao conflito na região, haviam sofrido brutais violências sexuais por parte de soldados. .. A violência sexual é uma arma de guerra, um instrumento do terror que deixa em pedaços as vidas de mulheres e homens, fratura as comunidades e força as mulheres a fugir de suas casas...
A Resolução 1820 exorta todos os implicados em conflitos a proteger mulheres e meninas dos ataques dirigidos especificamente contra elas. Agora está claro que pôr fim à violência contra as mulheres está realmente ganhando uma alta prioridade para governos e instituições da importância das Nações Unidas.... Os membros do fundo fiduciário das nações unidas trabalharam para prevenir o tráfico de mulheres na Ucrânia, ajudaram sobreviventes de violência doméstica no Haiti e colaboraram para a aprovação de uma nova lei sobre as violações na Libéria, país afetado pela guerra. Esses exemplos provam que, se houver recursos, é possível obter resultados...
Fonte: http://www.ethos.org.br/DesktopDefault.aspx?TabID=3345&Lang=pt-B&Alias=ethos&itemNotID=9027
Nem sabia que a atriz estava à frente de algo além de fazer filmes hollywoodianos. Se todos os artistas usassem sua autoimagem e popularidade para defender causas nobres, acho que a humanidade avançaria a passos mais largos. Segue abaixo resumo do artigo da Ethos.
Uma em cada três mulheres pode sofrer abusos e violência em sua vida. Esta é uma espantosa e permanente violação dos direitos humanos que lamentavelmente continua sendo uma das invisíveis pandemias de nosso tempo. A realidade é que, pelo simples fato de ser mulher ou menina, corre-se perigo...
É crucial que a violência contra as mulheres seja reconhecida como uma violação dos direitos humanos e se atue legalmente contra ela. Sejam maus-tratos domésticos ou em situações de guerra, sejam práticas como a mutilação genital feminina ou o casamento forçado de crianças, a violência contra as mulheres é um crime que, ocorra onde ocorrer, deve ser enfrentado com a força da lei.
Fui designada embaixadora da Boa Vontade do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem) para amplificar as vozes das mulheres e meninas submetidas a violência ou abusos... Terminar com a violência contra as mulheres é uma questão de todos.
Durante recente viagem a Nova York, eu me reuni com duas heroínas: Nujood Ali, de 10 anos de idade, natural do Iêmen, que escapou de um casamento forçado, e sua advogada, Shada Nasser. Depois de apanhar e sofrer violações repetidamente, Nujood que foi obrigada a se casar aos 9 anos, fugiu e apresentou-se com sua advogada num tribunal. Ao contrário de dezenas de milhares de crianças que sofrem em silêncio com a prática do casamento infantil forçado, a coragem de Nujood uniu-se à valentia de Shada. Seu caso fez história em abril passado, quando a menina conseguiu não apenas o divórcio, mas também uma vitória a favor dos direitos das mulheres e meninas do mundo. Agora ela freqüenta a escola e, quando perguntada sobre seus planos, diz: "Quero ser advogada".
Em outra oportunidade, em Kosovo, eu a ouvi contar seus sofrimentos a muitas mulheres que, presas em meio ao conflito na região, haviam sofrido brutais violências sexuais por parte de soldados. .. A violência sexual é uma arma de guerra, um instrumento do terror que deixa em pedaços as vidas de mulheres e homens, fratura as comunidades e força as mulheres a fugir de suas casas...
A Resolução 1820 exorta todos os implicados em conflitos a proteger mulheres e meninas dos ataques dirigidos especificamente contra elas. Agora está claro que pôr fim à violência contra as mulheres está realmente ganhando uma alta prioridade para governos e instituições da importância das Nações Unidas.... Os membros do fundo fiduciário das nações unidas trabalharam para prevenir o tráfico de mulheres na Ucrânia, ajudaram sobreviventes de violência doméstica no Haiti e colaboraram para a aprovação de uma nova lei sobre as violações na Libéria, país afetado pela guerra. Esses exemplos provam que, se houver recursos, é possível obter resultados...
Fonte: http://www.ethos.org.br/DesktopDefault.aspx?TabID=3345&Lang=pt-B&Alias=ethos&itemNotID=9027
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Ecologia sem radicalismos: Ciência
A degradação do planeta e a necessidade de ações para nos salvarmos é incontestável! E não precisamos de subterfúgios inconsistentes para manter o movimento à favor do Planeta. Reencaminho artigo e ponderações de meu ilustre amigo Fábio Hazin para reflexão. Mantenhamos o senso crítico, e abertos a outras evidências científicas. Isso nos faz fortes e confiantes, inclusive para defender melhor a causa ambiental. Acho que essas reflexões "contraditórias" precisam ser divulgadas. Se não for pelo seu valor inegavelmente intrínseco do conteúdo, no mínimo nos levam a repensar a importância de compartilharmos pontos de vista diferentes. Mesmo quando discordamos, há sempre o que aprender com o "diferente". Estando distante da área acad~emica, onde sei que pululam os egões, dá pra imaginar o que pode vir acontecendo...lamentavelmente. Mas há verdadeiras pérolas de professores e cientistas neste meio, e suas contribuições para a sociedade são inegáveis, apesar dos percalços que possam existir.
From Fábio: "existe uma visão maniqueísta hoje em dia, altamente perniciosa para a necessária isenção da visão científica, que deve ser o mais livre quanto possível e, ao mesmo tempo, cética, sem deixar de ser precautória."
Segue, abaixo, uma matéria sobre um trabalho publicado recentemente na Nature indicando que a terra caminha para uma nova era glacial e que nos períodos entre eras glaciais o clima é instável. Segundo os autores, há uma dramática flutuação climática, entre períodos extremamente quentes ou frios, que já dura mais de três milhões de anos e cuja principal causa seriam as variações na órbita terrestre (acresça-se a isto as variações da atividade solar, apontada por outros trabalhos como a principal causa de variação na temperatura da Terra). Apesar disso, eles defendem cautela nas emissões de caborno, uma vez que ainda não compreendemos adequadamente o seu real impacto na temperatura do planeta. Como lhe disse, essa é também a minha posição. Na dúvida, pró réu ! Devemos sempre adotar um comportamento precautório. Daí a afirmar que a terra caminha para um aquecimento global causado pelas emissões antrópicas de CO2, porém, já é uma outra história... É certamente um salto que uma visão científica cética não permite.
Para maiores detalhes, acessem a noticia completa sites relacionados!
14 / 11 / 2008 Clima da Terra flutua entre calor e frio, dizem pesquisadores
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=41944
http://www.geocraft.com/WVFossils/ice_ages.html
http://news.bbc.co.uk/1/hi/sci/tech/1045327.stm
From Fábio: "existe uma visão maniqueísta hoje em dia, altamente perniciosa para a necessária isenção da visão científica, que deve ser o mais livre quanto possível e, ao mesmo tempo, cética, sem deixar de ser precautória."
Segue, abaixo, uma matéria sobre um trabalho publicado recentemente na Nature indicando que a terra caminha para uma nova era glacial e que nos períodos entre eras glaciais o clima é instável. Segundo os autores, há uma dramática flutuação climática, entre períodos extremamente quentes ou frios, que já dura mais de três milhões de anos e cuja principal causa seriam as variações na órbita terrestre (acresça-se a isto as variações da atividade solar, apontada por outros trabalhos como a principal causa de variação na temperatura da Terra). Apesar disso, eles defendem cautela nas emissões de caborno, uma vez que ainda não compreendemos adequadamente o seu real impacto na temperatura do planeta. Como lhe disse, essa é também a minha posição. Na dúvida, pró réu ! Devemos sempre adotar um comportamento precautório. Daí a afirmar que a terra caminha para um aquecimento global causado pelas emissões antrópicas de CO2, porém, já é uma outra história... É certamente um salto que uma visão científica cética não permite.
Para maiores detalhes, acessem a noticia completa sites relacionados!
14 / 11 / 2008 Clima da Terra flutua entre calor e frio, dizem pesquisadores
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=41944
http://www.geocraft.com/WVFossils/ice_ages.html
http://news.bbc.co.uk/1/hi/sci/tech/1045327.stm
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Trechos do Homo sapiens reurbanizatus
Trechos do Homo sapiens reurbanizatus – p. 548/549 – Cap. 219. Consréus autocorruptas
5 condições indispensáveis para a pessoa usar o poder máximo - a vontade, de modo cosmoético:
Auto-estima: autodefesa
Autoconhecimento: autopesquisa
Autodomínio: auto-suficiência
Automotivação: autodeterminação
Auto-organização: autodisciplina
A conscienciologia não é radical, nem extremista e nem dogmática.Nada tema a ver com crenças e sim com experimentos racionais e objetivos para o próprio experimentador.
Apontando a verdade consensual do contexto, o estudo científico da Consciência não induz ninguém a ser dependente, não cria gurus, não se impõe como dono da verdade e nem posa como cura-tudo ou panacéia. Simplesmente aponta verdades relativas de ponta...
5 condições indispensáveis para a pessoa usar o poder máximo - a vontade, de modo cosmoético:
Auto-estima: autodefesa
Autoconhecimento: autopesquisa
Autodomínio: auto-suficiência
Automotivação: autodeterminação
Auto-organização: autodisciplina
A conscienciologia não é radical, nem extremista e nem dogmática.Nada tema a ver com crenças e sim com experimentos racionais e objetivos para o próprio experimentador.
Apontando a verdade consensual do contexto, o estudo científico da Consciência não induz ninguém a ser dependente, não cria gurus, não se impõe como dono da verdade e nem posa como cura-tudo ou panacéia. Simplesmente aponta verdades relativas de ponta...
Against violência contra a mulher
DIVULGUEM!
Campanha nacional convoca homens a lutar pelo fim da violência contra a mulher Postado no 31 Outubro, 2008 por Redacao TP Lisiane Wandscheer Agência Brasil Brasília - A ministra da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, Nilcéa Freire, fala no lançamento da campanha brasileira Homens Unidos pelo Fim da Violência contra as Mulheres Brasília - O governo brasileiro lançou hoje (31) a campanha Homens Unidos pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. Com isso, o país é o primeiro a aderir a campanha mundial, criada em fevereiro desse ano, pela Organização Nações Unidas (ONU), para mobilizar a população masculina em torno do problema. No Brasil, uma mulher é espancada a cada 15 segundos. No mundo, uma a cada três mulheres já foi espancada, estuprada, escravizada ou sofre algum tipo de violência. Os dados são da Fundação Perseu Abramo e da Anistia Internacional, respectivamente. A campanha brasileira consiste na utilização do site www.homenspelofimdaviolencia.com.br para reunir assinaturas de homens que queiram participar da iniciativa. A meta é atingir 90 mil adesões.
VOTEM!
Achei a iniciativa do Govermno, bstante válida, apesar de ser necessária uma reflexão mais profunda e uma verdadeira instrospecção de todos - homens e mulheres, com relação ao problema da violência contra as mulheres. Resumi abaixo, alguns trechos do brilhante artigo de Cristina Buarque, nossa Secretária
UMA QUESTÃO DE GÊNERO 1 - VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER - Por Cristina Buarque (Secretária da Secretaria Especial da Mulher de Pernambuco)
A violência perpetrada pelos homens contra as mulheres suscita, nas mais diferentes esferas da sociedade, a necessidade legítima de dar explicações sobre o fenômeno. Contudo, essas explicações, via de regra, não englobam a complexidade que a questão encerra. Nos momentos de agravamento dos fatos, surgem explicações que associam a prática da violência ora ao uso de bebidas alcoólicas e de outras drogas ilícitas, ora às separações, abandono e ciúme. Muito embora esses elementos estejam presentes, eles constituem a parte mais aparente e não o cerne desse crime.
Assim, por mais compreensível que seja a necessidade de se dar respostas e por mais bem intencionadas que elas sejam, tais explicações estão no campo das justificativas e não contribuem nem para o esclarecimento da população nem para o enfrentamento correto desse problema social e cultural ...
A saída para a violência de gênero é sua inscrição como experiência destrutiva para a sociedade, é a desnaturalização da violência como condição de masculinidade, é a promoção de uma educação que permita às novas gerações de homens não se identificar com as piadas machistas, é a junção de esforços para construir um novo Pernambuco, no qual a liberdade de uma mulher não ameace os homens e em que seus companheiros não lhes exijam, que elas sejam extensão de suas posses e de sua honra. ...
Não é abandono, ciúme ou álcool que determinam a prática desse tipo de crime, mas o significado que esse abandono e essa infidelidade têm para a estrutura masculina de dominação. Esse tipo de crime acontece porque a sociedade ainda não condenou a socialização patriarcal, na qual os meninos continuam a ser educados, para exercer a violência como forma de construir a masculinidade ....
O que leva o homem à violência e até a matar é enxergar que a mulher, ao se retirar da relação, está se colocando numa condição de igualdade, pondo em questão o lugar dele de poder absoluto, e não, objetivamente, o abandono. > Para enfrentar o ciclo dos crimes do poder patriarcal é preciso dispor de conceitos e meios de prevenção, assistência e punição eficazes, que possibilitem a estruturação de serviços específicos, cujo núcleo são as áreas de educação, defesa e desenvolvimento social, cultura e promo> ção dos direitos da mulher. ...
Fonte: Jornal do Comércio, de 01/10/2007
Campanha nacional convoca homens a lutar pelo fim da violência contra a mulher Postado no 31 Outubro, 2008 por Redacao TP Lisiane Wandscheer Agência Brasil Brasília - A ministra da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, Nilcéa Freire, fala no lançamento da campanha brasileira Homens Unidos pelo Fim da Violência contra as Mulheres Brasília - O governo brasileiro lançou hoje (31) a campanha Homens Unidos pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. Com isso, o país é o primeiro a aderir a campanha mundial, criada em fevereiro desse ano, pela Organização Nações Unidas (ONU), para mobilizar a população masculina em torno do problema. No Brasil, uma mulher é espancada a cada 15 segundos. No mundo, uma a cada três mulheres já foi espancada, estuprada, escravizada ou sofre algum tipo de violência. Os dados são da Fundação Perseu Abramo e da Anistia Internacional, respectivamente. A campanha brasileira consiste na utilização do site www.homenspelofimdaviolencia.com.br para reunir assinaturas de homens que queiram participar da iniciativa. A meta é atingir 90 mil adesões.
VOTEM!
Achei a iniciativa do Govermno, bstante válida, apesar de ser necessária uma reflexão mais profunda e uma verdadeira instrospecção de todos - homens e mulheres, com relação ao problema da violência contra as mulheres. Resumi abaixo, alguns trechos do brilhante artigo de Cristina Buarque, nossa Secretária
UMA QUESTÃO DE GÊNERO 1 - VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER - Por Cristina Buarque (Secretária da Secretaria Especial da Mulher de Pernambuco)
A violência perpetrada pelos homens contra as mulheres suscita, nas mais diferentes esferas da sociedade, a necessidade legítima de dar explicações sobre o fenômeno. Contudo, essas explicações, via de regra, não englobam a complexidade que a questão encerra. Nos momentos de agravamento dos fatos, surgem explicações que associam a prática da violência ora ao uso de bebidas alcoólicas e de outras drogas ilícitas, ora às separações, abandono e ciúme. Muito embora esses elementos estejam presentes, eles constituem a parte mais aparente e não o cerne desse crime.
Assim, por mais compreensível que seja a necessidade de se dar respostas e por mais bem intencionadas que elas sejam, tais explicações estão no campo das justificativas e não contribuem nem para o esclarecimento da população nem para o enfrentamento correto desse problema social e cultural ...
A saída para a violência de gênero é sua inscrição como experiência destrutiva para a sociedade, é a desnaturalização da violência como condição de masculinidade, é a promoção de uma educação que permita às novas gerações de homens não se identificar com as piadas machistas, é a junção de esforços para construir um novo Pernambuco, no qual a liberdade de uma mulher não ameace os homens e em que seus companheiros não lhes exijam, que elas sejam extensão de suas posses e de sua honra. ...
Não é abandono, ciúme ou álcool que determinam a prática desse tipo de crime, mas o significado que esse abandono e essa infidelidade têm para a estrutura masculina de dominação. Esse tipo de crime acontece porque a sociedade ainda não condenou a socialização patriarcal, na qual os meninos continuam a ser educados, para exercer a violência como forma de construir a masculinidade ....
O que leva o homem à violência e até a matar é enxergar que a mulher, ao se retirar da relação, está se colocando numa condição de igualdade, pondo em questão o lugar dele de poder absoluto, e não, objetivamente, o abandono. > Para enfrentar o ciclo dos crimes do poder patriarcal é preciso dispor de conceitos e meios de prevenção, assistência e punição eficazes, que possibilitem a estruturação de serviços específicos, cujo núcleo são as áreas de educação, defesa e desenvolvimento social, cultura e promo> ção dos direitos da mulher. ...
Fonte: Jornal do Comércio, de 01/10/2007
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Sobre ensino universitário
Estudando para a seleção do Doutorado, sobre o processo de educação e as diferentes pedagogias propostas por bons cientistas da Educação, debruçada sobre as pilhas de artigos científicos sugeridos, relembrei das tantas aulas expositivas chatérrimas que tínhamos na graduação de engenharia. Poucos professores deixaram sua marca de excelência em minha memória. Estes, às vezes nem eram tão renomados, mas souberam despertar meu interesse em aprender, crescer, buscar informações. Sinto muitas saudades deles. Mas tantas foram as horas monótonas na maioria das disciplinas...
Relembrei também o curso de formação de instrutores, excelente oportunidade que tive de treinamento na SEFAZ,onde aprendi tantas técnicas andragógicas de ensino, incluindo uso de dinâmicas, musica, debates, filmes, estudos de caso, entre outros, na própria sala de aula. Como desejei que meus antigos professores tivessem aprendido essas técnicas!
É muito bom estar estudando outra área. Permite-me ver as mesmas coisas de perspectivas diferentes. Para minha tendência de radicalismo nas minhas convicções isto está me trazendo outras aprendizagens, e adoção de novos paradigmas.
Algumas vezes perguntei, para os amigos que se tornaram professores, como ministram suas aulas. A maioria mantém a mesma forma: maioria das aulas, expositivas. Espero que meus amigos mais brilhantes venham conseguindo uma performance como a da saudosa professora Rosa, de oratória fenomenal, que apenas uma vez, em 60 horas de curso, não prendeu minha atenção numa fatídica aula após o horário de almoço. Ou do grande amigo e professor Fábio, que dava saltos idênticos ao do Axel Rose na década de 90, de ponta a outra do quadro-negro verde, que ficava branco de tantos riscos de giz, e que no final da aula, ninguém mais sabia o que tinha escrito, mas que nos prendia em atenção elétrica... bons tempos!
Pensando bem, é extenuante para um professor, manter a didática e neurolinguística em várias horas diárias de aulas. Haja energia! Lembro de um curso que ministrei por uma semana, de 3 horas de aulas diárias, à tarde, que culminou com uma baita gripe no final de semana seguinte. Por isso penso que professores poderiam adotar outras técnicas de instrutoria, de execução menos cansativa, e com mesmo ou até maior potencial de aprendizagem para o aluno, entendendo o professor como um facilitador da aprendizagem.
Infelizmente, o fato é que predomina nas universidades a pedagogia tradicional de Duckenheim (1978), que privilegia a exposição e aquisição de conteúdos, e que vê o estudante como receptáculo no qual o professor inculca o que considera necessário (Vergara, 2003). Piaget (1972), porém, demonstra a importância da participação do educando no processo de aprendizagem, sendo a base do construtivismo que propõe, o conhecimento construído pelo educando. Vergara (2003), faz uma análise sobre diferentes correntes pedagógicas de ensino-aprendizagem, defendendo a tese de que conteúdos de ensino precisam ser utilizados como canais, como meios para que sejam desenvolvidos valores e habilidades de ordem intelectual e interpessoal. A autora propõe novas formas de ensino-aprendizagem para que os professores efetivamente preparem os alunos para o mercado de trabalho e provoque-lhes motivação relacionada à sua própria vida. Ela demonstra ainda que o ensino pautado em aulas exclusivamente expositivas nem sempre é adequado para provocar a geração de conhecimento e independência intelectual no estudante.
Então me questiono porque a maioria dos professores mantém esta estratégia, que não é a que promove maior aprendizagem e que extenua imensamente a si mesmo. Tantas são as formas de “cumprir os conteúdos” das disciplinas! Em minha experiência acadêmica na oceanografia, penso que parte da explicação se deva à demasiada concentração cartesiana nas nossas pesquisas “de base”, ainda que experimentais, brilhantes, envolventes, essenciais à vida, adoráveis, mas frequentemente desconectadas das demais ciências humanas.
Sejam quais forem as causas, escrevo esta pequena reflexão para provocar professores universitários a repensarem, inovarem, ampliarem a sua oportunidade cotidiana de promoverem a verdadeira aprendizagem em seus alunos, uma das missões de vida que considero das mais preciosas, e razão de minha maior motivação existencial, que em breve estará em execução.
Dicas ao amigos das exatas: resumos de trabalhos apresentados em congressos, de trabalhos ainda inconclusos são oportunidades de estimular a criatividade, a busca de hipóteses e soluções. Casos antigos, para os quais novos resultados o corrigem demonstram como podemos errar, mesmo nas ciências ditas Exatas. É preciso ser criativo. Vale à pena ver no trabalho de Vergara (2003) o resumo de práticas, recursos e citações para inovar nas aulas.
DURKHEIM, E. Educação e sociologia. Rio de Janeiro: Melhoramentos, 1978.
PIAGET, J. Psicologia e pedagogia. São Paulo: Forense, 1972.
VERGARA, S.C. Repensando a relação ensino-aprendizagem em administração: argumentos teóricos, práticas e recursos. Organização & Sociedade. v. 10, n. 28, set./dez. 2003, p. 131-144.
Relembrei também o curso de formação de instrutores, excelente oportunidade que tive de treinamento na SEFAZ,onde aprendi tantas técnicas andragógicas de ensino, incluindo uso de dinâmicas, musica, debates, filmes, estudos de caso, entre outros, na própria sala de aula. Como desejei que meus antigos professores tivessem aprendido essas técnicas!
É muito bom estar estudando outra área. Permite-me ver as mesmas coisas de perspectivas diferentes. Para minha tendência de radicalismo nas minhas convicções isto está me trazendo outras aprendizagens, e adoção de novos paradigmas.
Algumas vezes perguntei, para os amigos que se tornaram professores, como ministram suas aulas. A maioria mantém a mesma forma: maioria das aulas, expositivas. Espero que meus amigos mais brilhantes venham conseguindo uma performance como a da saudosa professora Rosa, de oratória fenomenal, que apenas uma vez, em 60 horas de curso, não prendeu minha atenção numa fatídica aula após o horário de almoço. Ou do grande amigo e professor Fábio, que dava saltos idênticos ao do Axel Rose na década de 90, de ponta a outra do quadro-negro verde, que ficava branco de tantos riscos de giz, e que no final da aula, ninguém mais sabia o que tinha escrito, mas que nos prendia em atenção elétrica... bons tempos!
Pensando bem, é extenuante para um professor, manter a didática e neurolinguística em várias horas diárias de aulas. Haja energia! Lembro de um curso que ministrei por uma semana, de 3 horas de aulas diárias, à tarde, que culminou com uma baita gripe no final de semana seguinte. Por isso penso que professores poderiam adotar outras técnicas de instrutoria, de execução menos cansativa, e com mesmo ou até maior potencial de aprendizagem para o aluno, entendendo o professor como um facilitador da aprendizagem.
Infelizmente, o fato é que predomina nas universidades a pedagogia tradicional de Duckenheim (1978), que privilegia a exposição e aquisição de conteúdos, e que vê o estudante como receptáculo no qual o professor inculca o que considera necessário (Vergara, 2003). Piaget (1972), porém, demonstra a importância da participação do educando no processo de aprendizagem, sendo a base do construtivismo que propõe, o conhecimento construído pelo educando. Vergara (2003), faz uma análise sobre diferentes correntes pedagógicas de ensino-aprendizagem, defendendo a tese de que conteúdos de ensino precisam ser utilizados como canais, como meios para que sejam desenvolvidos valores e habilidades de ordem intelectual e interpessoal. A autora propõe novas formas de ensino-aprendizagem para que os professores efetivamente preparem os alunos para o mercado de trabalho e provoque-lhes motivação relacionada à sua própria vida. Ela demonstra ainda que o ensino pautado em aulas exclusivamente expositivas nem sempre é adequado para provocar a geração de conhecimento e independência intelectual no estudante.
Então me questiono porque a maioria dos professores mantém esta estratégia, que não é a que promove maior aprendizagem e que extenua imensamente a si mesmo. Tantas são as formas de “cumprir os conteúdos” das disciplinas! Em minha experiência acadêmica na oceanografia, penso que parte da explicação se deva à demasiada concentração cartesiana nas nossas pesquisas “de base”, ainda que experimentais, brilhantes, envolventes, essenciais à vida, adoráveis, mas frequentemente desconectadas das demais ciências humanas.
Sejam quais forem as causas, escrevo esta pequena reflexão para provocar professores universitários a repensarem, inovarem, ampliarem a sua oportunidade cotidiana de promoverem a verdadeira aprendizagem em seus alunos, uma das missões de vida que considero das mais preciosas, e razão de minha maior motivação existencial, que em breve estará em execução.
Dicas ao amigos das exatas: resumos de trabalhos apresentados em congressos, de trabalhos ainda inconclusos são oportunidades de estimular a criatividade, a busca de hipóteses e soluções. Casos antigos, para os quais novos resultados o corrigem demonstram como podemos errar, mesmo nas ciências ditas Exatas. É preciso ser criativo. Vale à pena ver no trabalho de Vergara (2003) o resumo de práticas, recursos e citações para inovar nas aulas.
DURKHEIM, E. Educação e sociologia. Rio de Janeiro: Melhoramentos, 1978.
PIAGET, J. Psicologia e pedagogia. São Paulo: Forense, 1972.
VERGARA, S.C. Repensando a relação ensino-aprendizagem em administração: argumentos teóricos, práticas e recursos. Organização & Sociedade. v. 10, n. 28, set./dez. 2003, p. 131-144.
Compaixão
Esta semana li uma bela mensagem que um belo amigo me enviou.
Transcrevo alguns trechos da mesma, de autoria da Monja Cohen. Mensagem de elevadíssimo nível evolutivo. Acredito que a humanidade está caminhando para esta realidade, embora eu ainda nos veja muito distantes de alcançarmos esta lucidez. A massa robótica ainda é predominante, e o pior é que grande parte da massa pensante vem ficando incrédula, pessimista, materialista.
Por isso é preciso que não nos cansemos de espalhar sementes, bater nas mesmas teclas, tentar reeducar, falando de paz, de ecologia, sustentabilidade, amor, amizade, compaixão.
“Hoje eu sei que a compaixão é capaz de transformar o mundo e transformar o ser.
Hoje eu sei que a compaixão pode ser desenvolvida, cultivada; que as áreas do cérebro responsáveis pela compaixão podem ser estimuladas. Hoje eu sei que é possível "musculação de neurônios" através da meditação e do pensamento amoroso, terno, inclusivo, compreensivo e sábio.
...
Hoje eu sei que intersomos, interconectados com tudo que existe. Somos um só corpo e uma só vida. Estamos em rede. ..
Hoje eu sei que somos co responsáveis pela realidade em que vivemos, pelo mundo em que estamos e que não adianta reclamar, é preciso agir para transformar.
Hoje eu sei que a juventude passa, os amores passam, a velhice passa, os desamores passam. Tudo é transitório e passageiro.
...
Hoje eu sei que é preciso sentir que a indignação é uma alavanca para as grandes transformações e que as grandes transformações são feitas de pequenos gestos simples no dia a dia.
...
Hoje eu sei que a mudança depende de mim, de cada um de nós. E que só há um caminho: ação amorosa e não violenta para resolver conflitos e atritos.
Hoje eu sei que a vida vale a pena ser vivida em sua plenitude deste instante eterno.
E tudo que temos é este instante. Aqui e agora.”
Monja Coen
Transcrevo alguns trechos da mesma, de autoria da Monja Cohen. Mensagem de elevadíssimo nível evolutivo. Acredito que a humanidade está caminhando para esta realidade, embora eu ainda nos veja muito distantes de alcançarmos esta lucidez. A massa robótica ainda é predominante, e o pior é que grande parte da massa pensante vem ficando incrédula, pessimista, materialista.
Por isso é preciso que não nos cansemos de espalhar sementes, bater nas mesmas teclas, tentar reeducar, falando de paz, de ecologia, sustentabilidade, amor, amizade, compaixão.
“Hoje eu sei que a compaixão é capaz de transformar o mundo e transformar o ser.
Hoje eu sei que a compaixão pode ser desenvolvida, cultivada; que as áreas do cérebro responsáveis pela compaixão podem ser estimuladas. Hoje eu sei que é possível "musculação de neurônios" através da meditação e do pensamento amoroso, terno, inclusivo, compreensivo e sábio.
...
Hoje eu sei que intersomos, interconectados com tudo que existe. Somos um só corpo e uma só vida. Estamos em rede. ..
Hoje eu sei que somos co responsáveis pela realidade em que vivemos, pelo mundo em que estamos e que não adianta reclamar, é preciso agir para transformar.
Hoje eu sei que a juventude passa, os amores passam, a velhice passa, os desamores passam. Tudo é transitório e passageiro.
...
Hoje eu sei que é preciso sentir que a indignação é uma alavanca para as grandes transformações e que as grandes transformações são feitas de pequenos gestos simples no dia a dia.
...
Hoje eu sei que a mudança depende de mim, de cada um de nós. E que só há um caminho: ação amorosa e não violenta para resolver conflitos e atritos.
Hoje eu sei que a vida vale a pena ser vivida em sua plenitude deste instante eterno.
E tudo que temos é este instante. Aqui e agora.”
Monja Coen
Terceiro setor deve sofrer forte impacto com a crise??
Esta semana fiquei decepcionada com um artigo de André Palhano (“Terceiro setor deve sofrer forte impacto com a crise”), em que ele afirmava: “Segundo especialistas, crise global será importante teste para avaliar se as empresas manterão a atual onda voltada à sustentabilidade”.
Lamentável de tão parcial, o artigo. A necessidade da sustentabilidade, uma necessidade planetária, ser chamada simplesmente por "nova onda", sem maiores contraponderações irritou a “escorpiana”. E o autor ainda encerra o artigo com a mesma idéia mater. Nos primeiros parágrafos ele faz uma argumentação paradoxal, quando faz tal questionamento, desconsiderando as razões que deflagraram as crises. Afinal, se os programas são pró-sustentabilidade de verdade, com esta crise, deveriam ser ampliados, e não questionados ou tampouco reduzidos. Infelizmente, é fato que muitas empresas estão trabalhando no que ele se referiu com "nova onda da sustentabilidade", apenas com objetivo de marketing. E aí pode-se chamar de “onda” mesmo. Mas é uma pena que o artigo passe ao leitor sua crença de que programas de sustentabilidade são mera "nova onda", sem sequer ponderar que a crise do momento – crise sistêmica - é reflexo justamente da insustentabilidade social e econômica dos sistemas adotados pelo mundo. A humanidade robótica ainda produz muito lixo.
Fui.
Lamentável de tão parcial, o artigo. A necessidade da sustentabilidade, uma necessidade planetária, ser chamada simplesmente por "nova onda", sem maiores contraponderações irritou a “escorpiana”. E o autor ainda encerra o artigo com a mesma idéia mater. Nos primeiros parágrafos ele faz uma argumentação paradoxal, quando faz tal questionamento, desconsiderando as razões que deflagraram as crises. Afinal, se os programas são pró-sustentabilidade de verdade, com esta crise, deveriam ser ampliados, e não questionados ou tampouco reduzidos. Infelizmente, é fato que muitas empresas estão trabalhando no que ele se referiu com "nova onda da sustentabilidade", apenas com objetivo de marketing. E aí pode-se chamar de “onda” mesmo. Mas é uma pena que o artigo passe ao leitor sua crença de que programas de sustentabilidade são mera "nova onda", sem sequer ponderar que a crise do momento – crise sistêmica - é reflexo justamente da insustentabilidade social e econômica dos sistemas adotados pelo mundo. A humanidade robótica ainda produz muito lixo.
Fui.
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
"Não será à custa de demonstrar o mal, que o bem encontrará clima em que possa desenvolver-se"
"...habituamo-nos a que tudo que há de grande se passe lá fora, nesse outro imenso país a que chamamos estrangeiro. Lá é que tudo vale a pena!... Por cá vemos os nossos defeitos, por cá nos parece que tudo corre mal e nada vale a pena...
...Ver o que está bem, falar do que vale a pena, procurar a alegria, procurar o lado positivo da realidade é criar um ambiente em que a vida pode crescer. Não será à custa de demonstrar o mal, que o bem encontrará clima em que possa desenvolver-se..." (Micael Pereira, Professor da UCP-Universidade Católica Portuguesa in "Onde os nossos olhos, aí o nosso coração).
...Ver o que está bem, falar do que vale a pena, procurar a alegria, procurar o lado positivo da realidade é criar um ambiente em que a vida pode crescer. Não será à custa de demonstrar o mal, que o bem encontrará clima em que possa desenvolver-se..." (Micael Pereira, Professor da UCP-Universidade Católica Portuguesa in "Onde os nossos olhos, aí o nosso coração).
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Em quem votar?
Não posso votar em quem violenta meu sono raro no mais tarde da manhã de domingo
Não posso votar em quem suja minha cidade, com montes de papéis que nem vão ser reciclados
Nem em quem gera tamanha poluição sonora e visual
Não posso votar em quem enriqueceu no seu mandato na política, quando ganhava até menos que eu!
Não posso votar em quem mente em suas propostas, iludindo os ignorantes e afrontando a inteligência dos mais esclarecidos
Não posso votar em quem faz um ser humano virar poste, portando-se horas de pé, segurando uma placa com o nome e número do supostamente digno candidato
Não posso votar em alguém que está em processo de julgamento criminal
Não posso votar em quem sequer tem noção do que seja política
Nem nos analfabetos de cultura, de ciência e de tecnologia
Não posso votar em quem revela sua falta de seriedade com um slogan "Chega de malas, vote em Bouças!" ou "Tudo pela Dinha!"
O que me tolhe em meu exercício de cidadania, anulando o meu direito de escolher um representante idôneo para o meu povo... ou existe um "representante" do povo de fato?
Só pra relaxar, segue Melhores Slogans de Campanha Eleitoral
9º lugar - Guilherme Bouças, com o slogan: 'Chega de malas, vote em Bouças.' 8º lugar - Grito de guerra do candidato Lingüiça, lá de Cotia (SP). 'Lingüiça Neles!' 7º lugar - Em Descalvado (AL), tem um candidata chamada Dinha cujo slogan é: 'Tudo Pela Dinha.' 6º lugar - Em Carmo do Rio Claro, tem um candidato chamado Gê. 'Não vote em A, nem em B, nem em C; na hora H, vote em Gê.' 5º lugar - Em Hidrolândia (GO), tem um candidato chamado Pé. 'Não vote sentado, vote em Pé.' 4º lugar - E em Piraí do Sul tem um gay chamado Lady Zu. 'Aquele que dá o que promete.' 3º lugar - A cearense chamada Debora Soft, stripper e estrela de show de sexo explícito. Slogan: 'Vote com prazer!' 2º lugar - Candidato a prefeito de Aracati (CE): 'Com a minha fé e as fezes de vocês, vou ganhar a eleição.' 1º lugar - Em Mogi das Cruzes (SP), tem um candidato chamado Defunto: 'Vote em Defunto, porque político bom é político morto!'
Não posso votar em quem suja minha cidade, com montes de papéis que nem vão ser reciclados
Nem em quem gera tamanha poluição sonora e visual
Não posso votar em quem enriqueceu no seu mandato na política, quando ganhava até menos que eu!
Não posso votar em quem mente em suas propostas, iludindo os ignorantes e afrontando a inteligência dos mais esclarecidos
Não posso votar em quem faz um ser humano virar poste, portando-se horas de pé, segurando uma placa com o nome e número do supostamente digno candidato
Não posso votar em alguém que está em processo de julgamento criminal
Não posso votar em quem sequer tem noção do que seja política
Nem nos analfabetos de cultura, de ciência e de tecnologia
Não posso votar em quem revela sua falta de seriedade com um slogan "Chega de malas, vote em Bouças!" ou "Tudo pela Dinha!"
O que me tolhe em meu exercício de cidadania, anulando o meu direito de escolher um representante idôneo para o meu povo... ou existe um "representante" do povo de fato?
Só pra relaxar, segue Melhores Slogans de Campanha Eleitoral
9º lugar - Guilherme Bouças, com o slogan: 'Chega de malas, vote em Bouças.' 8º lugar - Grito de guerra do candidato Lingüiça, lá de Cotia (SP). 'Lingüiça Neles!' 7º lugar - Em Descalvado (AL), tem um candidata chamada Dinha cujo slogan é: 'Tudo Pela Dinha.' 6º lugar - Em Carmo do Rio Claro, tem um candidato chamado Gê. 'Não vote em A, nem em B, nem em C; na hora H, vote em Gê.' 5º lugar - Em Hidrolândia (GO), tem um candidato chamado Pé. 'Não vote sentado, vote em Pé.' 4º lugar - E em Piraí do Sul tem um gay chamado Lady Zu. 'Aquele que dá o que promete.' 3º lugar - A cearense chamada Debora Soft, stripper e estrela de show de sexo explícito. Slogan: 'Vote com prazer!' 2º lugar - Candidato a prefeito de Aracati (CE): 'Com a minha fé e as fezes de vocês, vou ganhar a eleição.' 1º lugar - Em Mogi das Cruzes (SP), tem um candidato chamado Defunto: 'Vote em Defunto, porque político bom é político morto!'
domingo, 21 de setembro de 2008
ECOLOGIA E CONSCIENCIALIDADE
Por Clara Emilie Boeckmann Vieira
A qualidade de vida tão almejada pelos seres humanos está fortemente dependente do meio ambiente em que vivemos. Diante de tantos problemas ambientais, das mudanças climáticas, do acúmulo de lixo, do consumismo desenfreado, da poluição do ar, da poluição sonora e visual, restam poucos lugares saudáveis nos centros urbanos. E afastados dos centros urbanos, também resta um percentual menor de lugares onde podemos desfrutar de qualidade de vida, contra várias regiões que já são ou se tornaram “inóspitas”, seja pelas suas características geográficas, seja pelas ações do homem.
Então devemos nos perguntar por que motivo o ser humano compromete a sua própria sobrevivência e suas chances de garantir saúde e bem-estar. A resposta pode estar no fato de que a questão ambiental está relacionada à consciência de cada pessoa. A consciencialidade, em um paralelo com a espiritualidade, é uma dimensão que diz respeito a valores e discernimento, independentemente de qualquer credo ou religião. A falta de consciência ambiental para preservar a saúde do Planeta está relacionada a valores íntimos e à falta de autoconsciência.
É comum ouvirmos a colocação de que a as crises vivenciadas pela humanidade nada mais são que reflexos da própria crise interna de cada ser humano. Já ouvi, também ,colocações do tipo: “como podemos respeitar o meio ambiente, se não respeitamos nem a nós mesmos”. A verdade é que não tem como investir na nossa evolução pessoal, olvidando os cuidados que nos cabem com a preservação ambiental – fazendo a coleta seletiva, reduzindo os consumos de plásticos, papel, energia elétrica, água e bens quaisquer. Por outro lado, cuidar do planeta esquecendo de cuidarmos de nossa própria evolução como consciências em contínuo processo evolutivo seja numa única existência, seja por múltiplas existências, que é o que acredito, também não tem sentido. Como cuidar do que é externo, se não sabemos cuidar de nós mesmos? Fica uma ação sem coerência e sem qualificação suficiente .
Hoje reli um artigo muito interessante em que o autor relaciona a busca da qualidade de vida como dependente do estímulo da autoconsciência das pessoas, uma vez que elas só teriam condições de buscar qualidade de vida a partir do seu autoconhecimento e definição de metas de vida. A maioria das pessoas, entretanto, segue sobrevivendo, sem direção, muitos na corrida de conseguir pelo menos o pão de cada dia. No outro extremo, aqueles que correm atrás da ilusão de satisfazer seus desejos materiais, para ter a felicidade tão sonhada. E assim, a grande massa robótica vai caminhando, alheia aos seus próprios valores e objetivos.
Quantos maremotos, furacões, enchentes, mortes serão necessários para acordar as pessoas? Uma amiga questionou-me se esta colocação seria a melhor forma de chamar a atenção das pessoas. Pareceu-lhe um pouco uma bronca o meu questionamento. Se a indignação com as pessoas poderá ajudá-las a mudar é uma incógnita. Mas ouvi Leonardo Boff numa palestra dizer que a partir da angústia, os seres humanos buscam mudanças e soluções.
Felizmente, aos poucos as pessoas começam a tomar consciência. Empresas públicas e privadas, instituições de ensino e diversas organizações do terceiro setor têm se engajado nesta causa. Mas antes de qualquer instituição, cada pessoa precisa agir. Já temos até disciplinas que integram ecologia e “espiritualidade”, como a Eco-espiritualidade, proposta por Leonardo Boff e a “Ecologia Profunda”, proposta pelo filósofo Arne Naess no início da década de 70. Estamos todos interligados – seres vivos, planeta e a demais dimensões energéticas. Poderíamos nos estender em argumentos de justificativas, mas é evidente que a questão ambiental é uma agenda inerente à qualquer proposta evolutiva consciencial e planetária.
Podemos dizer que nossas ações são irrisórias comparadas às grandes indústrias poluentes. Mas não devemos esquecer que o somatório das ações de 6 bilhões de seres humanos tem um impacto maior que qualquer outro causado por indústrias. Em segundo lugar, observemos que estas indústrias existem para produzir para nós mesmos. Nós podemos exigir padrões de produção. Nós podemos reduzir nosso consumo.
Finalmente, devemos notar que há inúmeras mudanças de atitudes individuais para colaborar minimamente. A internet tem milhares de listas destas ações. Separar o lixo para reciclagem, economizar luz, água, papel, consumir menos, voluntariar em prol do meio ambiente, engajar a família e os amigos nestas iniciativas, implantar uma agenda ambiental na sua empresa, somente para citar algumas ações ao alcance de qualquer um. E não esqueçamos que o meio ambiente é o ambiente em que vivemos. Nosso lar, nosso trabalho, nossa cidade. Com certeza, estas ações repercutem na preservação, na sustentabilidade do planeta. É preciso que cada um faça sua parte. E é a partir de seu próprio exemplo que mais se ensina e se multiplica.
Preservar o meio ambiente é mais que ético e universalista. É respeitar a vida, a natureza do planeta, é reconhecer os nossos limites de sustentação, e revermos nossos próprios valores e atitudes em todos os aspectos de nossas vidas, inclusive o consciencial. Nossa homeostase holossomática (o equilíbrio de todos os nossos veículos de manifestação da consciência), que garante o verdadeiro equilíbrio interior de cada um, também depende de como exercemos nossa relação no mundo intrafísico.
A qualidade de vida tão almejada pelos seres humanos está fortemente dependente do meio ambiente em que vivemos. Diante de tantos problemas ambientais, das mudanças climáticas, do acúmulo de lixo, do consumismo desenfreado, da poluição do ar, da poluição sonora e visual, restam poucos lugares saudáveis nos centros urbanos. E afastados dos centros urbanos, também resta um percentual menor de lugares onde podemos desfrutar de qualidade de vida, contra várias regiões que já são ou se tornaram “inóspitas”, seja pelas suas características geográficas, seja pelas ações do homem.
Então devemos nos perguntar por que motivo o ser humano compromete a sua própria sobrevivência e suas chances de garantir saúde e bem-estar. A resposta pode estar no fato de que a questão ambiental está relacionada à consciência de cada pessoa. A consciencialidade, em um paralelo com a espiritualidade, é uma dimensão que diz respeito a valores e discernimento, independentemente de qualquer credo ou religião. A falta de consciência ambiental para preservar a saúde do Planeta está relacionada a valores íntimos e à falta de autoconsciência.
É comum ouvirmos a colocação de que a as crises vivenciadas pela humanidade nada mais são que reflexos da própria crise interna de cada ser humano. Já ouvi, também ,colocações do tipo: “como podemos respeitar o meio ambiente, se não respeitamos nem a nós mesmos”. A verdade é que não tem como investir na nossa evolução pessoal, olvidando os cuidados que nos cabem com a preservação ambiental – fazendo a coleta seletiva, reduzindo os consumos de plásticos, papel, energia elétrica, água e bens quaisquer. Por outro lado, cuidar do planeta esquecendo de cuidarmos de nossa própria evolução como consciências em contínuo processo evolutivo seja numa única existência, seja por múltiplas existências, que é o que acredito, também não tem sentido. Como cuidar do que é externo, se não sabemos cuidar de nós mesmos? Fica uma ação sem coerência e sem qualificação suficiente .
Hoje reli um artigo muito interessante em que o autor relaciona a busca da qualidade de vida como dependente do estímulo da autoconsciência das pessoas, uma vez que elas só teriam condições de buscar qualidade de vida a partir do seu autoconhecimento e definição de metas de vida. A maioria das pessoas, entretanto, segue sobrevivendo, sem direção, muitos na corrida de conseguir pelo menos o pão de cada dia. No outro extremo, aqueles que correm atrás da ilusão de satisfazer seus desejos materiais, para ter a felicidade tão sonhada. E assim, a grande massa robótica vai caminhando, alheia aos seus próprios valores e objetivos.
Quantos maremotos, furacões, enchentes, mortes serão necessários para acordar as pessoas? Uma amiga questionou-me se esta colocação seria a melhor forma de chamar a atenção das pessoas. Pareceu-lhe um pouco uma bronca o meu questionamento. Se a indignação com as pessoas poderá ajudá-las a mudar é uma incógnita. Mas ouvi Leonardo Boff numa palestra dizer que a partir da angústia, os seres humanos buscam mudanças e soluções.
Felizmente, aos poucos as pessoas começam a tomar consciência. Empresas públicas e privadas, instituições de ensino e diversas organizações do terceiro setor têm se engajado nesta causa. Mas antes de qualquer instituição, cada pessoa precisa agir. Já temos até disciplinas que integram ecologia e “espiritualidade”, como a Eco-espiritualidade, proposta por Leonardo Boff e a “Ecologia Profunda”, proposta pelo filósofo Arne Naess no início da década de 70. Estamos todos interligados – seres vivos, planeta e a demais dimensões energéticas. Poderíamos nos estender em argumentos de justificativas, mas é evidente que a questão ambiental é uma agenda inerente à qualquer proposta evolutiva consciencial e planetária.
Podemos dizer que nossas ações são irrisórias comparadas às grandes indústrias poluentes. Mas não devemos esquecer que o somatório das ações de 6 bilhões de seres humanos tem um impacto maior que qualquer outro causado por indústrias. Em segundo lugar, observemos que estas indústrias existem para produzir para nós mesmos. Nós podemos exigir padrões de produção. Nós podemos reduzir nosso consumo.
Finalmente, devemos notar que há inúmeras mudanças de atitudes individuais para colaborar minimamente. A internet tem milhares de listas destas ações. Separar o lixo para reciclagem, economizar luz, água, papel, consumir menos, voluntariar em prol do meio ambiente, engajar a família e os amigos nestas iniciativas, implantar uma agenda ambiental na sua empresa, somente para citar algumas ações ao alcance de qualquer um. E não esqueçamos que o meio ambiente é o ambiente em que vivemos. Nosso lar, nosso trabalho, nossa cidade. Com certeza, estas ações repercutem na preservação, na sustentabilidade do planeta. É preciso que cada um faça sua parte. E é a partir de seu próprio exemplo que mais se ensina e se multiplica.
Preservar o meio ambiente é mais que ético e universalista. É respeitar a vida, a natureza do planeta, é reconhecer os nossos limites de sustentação, e revermos nossos próprios valores e atitudes em todos os aspectos de nossas vidas, inclusive o consciencial. Nossa homeostase holossomática (o equilíbrio de todos os nossos veículos de manifestação da consciência), que garante o verdadeiro equilíbrio interior de cada um, também depende de como exercemos nossa relação no mundo intrafísico.
Caos na ciclovia de Boa Viagem
Atenção? Discernimento? Educação? Cidadania?
Afinal o que acontece com tanta gente da população recifense que vai ao calçadão da avenida Boa Viagem?
Parece que a população faz jus à incompreensível arquitetura da ciclovia dentada que diminuiu a quantidade de vagas para estacionamento, dificulta o trânsito das bicicletas e facilita a ocorrência de acidentes.
Em minhas tão raras incursões às pedaladas na ciclovia, para manter a forma para as trilhas na natureza no final de semana, não foi difícil testemunhar um grave acidente. Para desviar de uma bicicleta que foi estacionada em plena ciclovia, um senhor chocou-se contra outro ciclista que vinha no outro sentido. Não fiquei pra ver o tumulto que se formava para socorrerem o homem que não conseguia levantar-se.
Durante apenas 40 minutos de pedalada incômoda por tantos cidadãos desatentos, via-se os maiores disparates: foi necessário pedir passagem várias vezes, para pessoas em plena ciclovia fazendo cooper, passeando com o cachorro, esperando para atravessar, e até conversando! Ciclistas sem noção de segurança e respeito também passeavam conversando lado a lado, ou com crianças em bicicletas pequenas, também lado a lado, impedindo a passagem na estreita ciclovia. Sem falar nos inúmeros carroções de cadeiras e cervejas estacionados na ciclovia sendo carregados sem nenhuma preocupação com o trânsito das bicis.
Apenas mais um desconforto com o nível lamentável da noção de cidadania de tanta gente...
Afinal o que acontece com tanta gente da população recifense que vai ao calçadão da avenida Boa Viagem?
Parece que a população faz jus à incompreensível arquitetura da ciclovia dentada que diminuiu a quantidade de vagas para estacionamento, dificulta o trânsito das bicicletas e facilita a ocorrência de acidentes.
Em minhas tão raras incursões às pedaladas na ciclovia, para manter a forma para as trilhas na natureza no final de semana, não foi difícil testemunhar um grave acidente. Para desviar de uma bicicleta que foi estacionada em plena ciclovia, um senhor chocou-se contra outro ciclista que vinha no outro sentido. Não fiquei pra ver o tumulto que se formava para socorrerem o homem que não conseguia levantar-se.
Durante apenas 40 minutos de pedalada incômoda por tantos cidadãos desatentos, via-se os maiores disparates: foi necessário pedir passagem várias vezes, para pessoas em plena ciclovia fazendo cooper, passeando com o cachorro, esperando para atravessar, e até conversando! Ciclistas sem noção de segurança e respeito também passeavam conversando lado a lado, ou com crianças em bicicletas pequenas, também lado a lado, impedindo a passagem na estreita ciclovia. Sem falar nos inúmeros carroções de cadeiras e cervejas estacionados na ciclovia sendo carregados sem nenhuma preocupação com o trânsito das bicis.
Apenas mais um desconforto com o nível lamentável da noção de cidadania de tanta gente...
terça-feira, 2 de setembro de 2008
AUTOPESQUISA COMO FERRAMENTA DE AUTOCONHECIMENTO E AUTOCURA
Por Clara Emilie Boeckmann
Esta semana estávamos virtualmente apresentando sugestões para escrevermos um artigo para aqueles que ainda não se aprofundaram no estudo da conscienciologia. Ocorreu-me então fazer um resumo sobre um tema que tem me ajudado a superar minha ansiedade: a técnica da autopesquisa. A autopesquisa é uma ferramenta conscienciológica que ajuda a consciência, o indivíduo no seu autoconhecimento.
Por que é necessário nos conhecermos? O autoconhecimento através da autopesquisa favorece a auto-superação de pensamentos, sentimentos e comportamentos ultrapassados, ajuda na identificação das diretrizes da nossa programação existencial (plano elaborado na dimensão extrafísica), isto é, a dimensão que está além do mundo material, e conduz o indivíduo à serenidade tão almejada, conquista obtida através de várias existências intrafísicas em sua jornada evolutiva. No processo da autopesquisa, promovemos a nossa mudança interior, através de reciclagens pessoais que possibilitam otimizar ou acelerar a nossa evolução. Não podemos nos esquecer que diante de doenças físicas, psíquicas ou emocionais, a cura só ocorre a partir da superação das causas destas doenças e não apenas tratando os sintomas. A medicina já reconhece que quase todas as doenças têm origem “psicossomática”. Por este motivo, às vezes há uma cura temporária, por ação de terapias e medicamentos apenas para tratar o corpo físico, com o retorno das doenças após certo tempo. Pior é quando as doenças não cedem com nenhum tratamento fisiológico. Eis a importância do entendimento da necessidade da Autocura. E esta só acontece com o autoconhecimento.
Mas como fazemos a autopesquisa para promover nosso autoconhecimento? O processo evolutivo não é um processo fácil ou simples. É preciso muita vontade, perseverança, dedicação e investimento pessoais. Há cursos e livros específicos que orientam a autopesquisa. Este artigo apresenta apenas uma visão geral da ferramenta. Alguns conceitos básicos são importantes de serem considerados, tais como o entendimento da existência de outras dimensões (multidimencionalidade), de outros veículos integrados à consciência (holossoma), da ação conjunta de pensamento, sentimento e energia (pensene), a necessidade de praticarmos a assistencialidade, entre outros, que devem ser não apenas conhecidos mas sim experimentados (princípio da descrença) .
Primeiros passos. Um bom começo para nossa autopesquisa é identificarmos nossos traços força (trafores) e traços fardos (trafares), não esquecendo que os trafores são conquistas evolutivas de cada consciência. A partir desta análise podemos identificar o que precisamos pesquisar para nos entendermos melhor e superarmos o que precisa ser superado, como por exemplo timidez, rancor, carência, ansiedade, raiva, etc. O entendimento do “problema” é essencial. Por isso, precisamos estudá-lo sistematicamente, com metodologia científica, como propõe o paradigma consciencial.
É importante considerarmos a nossa paragenética (heranças de vidas anteriores) e a mesologia na nossa formação, nossa genética, o ambiente em que crescemos, a família e demais pessoas que participaram do nosso desenvolvimento, não esquecendo que, atingida a adultidade, com racionalidade já podemos superar dificuldades, traumas e ressentimentos passados. Às vezes, é necessária a ajuda profissional, posto que muitas questões íntimas apresentam maiores dificuldades de superação. A psicoterapia e a consciencioterapia são alternativas. Esta última é conduzida por profissionais também conscienciólogos que trabalham considerando também o paradigma consciencial. No caso de doenças físicas, buscar a ajuda de um médico. Também é importante evitarmos autocorrupções, auto-assédio, auto-culpas, ressentimentos, onde nós mesmos nos prejudicamos. Sabermos identificar nossas prioridades e nos auto-organizarmos são dicas essenciais, bem como aprendermos a trabalhar nossas bioenergias, que compõem um dos nossos veículos de manifestação, em conjunto com o corpo físico, emocional e mental. Existem várias técnicas para equilibrarmos nossas bioenergias.
Autoconsciencioterapia. Para aprofundarmos nossa autopesquisa, podemos fazer uso da Autoconsciencioterapia, que apresenta basicamente 4 Fases, cada uma com suas técnicas próprias, que não deixam de ser um processo de autopesquisa:
1. Autoinvestigação - auto-observar-se, Técnica da auto-biografia, Técnica do diário.
2. Autodiagnóstico – auto-sinceridade, reflexão
3. Auto-enfrentamento – Coragem, assumir, com ações renovadoras:
·Abrir mão das imaturidades
·Aproveitar oportunidades
·Assumir os traços fortes
·Bancar novas responsabilidades
·Banir inutilidades
·Buscar novas companhias evolutivas
·Confiar em si próprio
·Cortar os “ganhos secundários”
·Eliminar autocorrupções
·Partir para a ação
4. Autosuperação – vitória, de bem com a vida
Mais algumas dicas. Podemos sugerir também a Técnica de Mais um Ano de Vida, onde deveremos listar tudo o que faríamos se só tivéssemos mais um ano de vida, buscando a resolução de pendências importantes de nossas vidas e as reconciliações com outras pessoas. Pesquisar artigos notícias, fatos, que têm relação com o tema da nossa autopesquisa pode nos ajudar a avaliar, de forma constante , os nossos pensenes.
O tema é bastante amplo e o espaço é muito restrito. A intenção neste momento, é incentivar a reflexão no quanto vale à pena desenvolver sua autopesquisa de forma consciente e científica.
Esperamos ter deixado clara a importância da autopesquisa como ferramenta de autoconhecimento e autosuperação, que conseqüentemente nos leva ao processo de autocura física, mental, emocional, energética. Deixamos a sugestão do curso “Teoria e Prática da Autopesquisa”. Bom trabalho!
Esta semana estávamos virtualmente apresentando sugestões para escrevermos um artigo para aqueles que ainda não se aprofundaram no estudo da conscienciologia. Ocorreu-me então fazer um resumo sobre um tema que tem me ajudado a superar minha ansiedade: a técnica da autopesquisa. A autopesquisa é uma ferramenta conscienciológica que ajuda a consciência, o indivíduo no seu autoconhecimento.
Por que é necessário nos conhecermos? O autoconhecimento através da autopesquisa favorece a auto-superação de pensamentos, sentimentos e comportamentos ultrapassados, ajuda na identificação das diretrizes da nossa programação existencial (plano elaborado na dimensão extrafísica), isto é, a dimensão que está além do mundo material, e conduz o indivíduo à serenidade tão almejada, conquista obtida através de várias existências intrafísicas em sua jornada evolutiva. No processo da autopesquisa, promovemos a nossa mudança interior, através de reciclagens pessoais que possibilitam otimizar ou acelerar a nossa evolução. Não podemos nos esquecer que diante de doenças físicas, psíquicas ou emocionais, a cura só ocorre a partir da superação das causas destas doenças e não apenas tratando os sintomas. A medicina já reconhece que quase todas as doenças têm origem “psicossomática”. Por este motivo, às vezes há uma cura temporária, por ação de terapias e medicamentos apenas para tratar o corpo físico, com o retorno das doenças após certo tempo. Pior é quando as doenças não cedem com nenhum tratamento fisiológico. Eis a importância do entendimento da necessidade da Autocura. E esta só acontece com o autoconhecimento.
Mas como fazemos a autopesquisa para promover nosso autoconhecimento? O processo evolutivo não é um processo fácil ou simples. É preciso muita vontade, perseverança, dedicação e investimento pessoais. Há cursos e livros específicos que orientam a autopesquisa. Este artigo apresenta apenas uma visão geral da ferramenta. Alguns conceitos básicos são importantes de serem considerados, tais como o entendimento da existência de outras dimensões (multidimencionalidade), de outros veículos integrados à consciência (holossoma), da ação conjunta de pensamento, sentimento e energia (pensene), a necessidade de praticarmos a assistencialidade, entre outros, que devem ser não apenas conhecidos mas sim experimentados (princípio da descrença) .
Primeiros passos. Um bom começo para nossa autopesquisa é identificarmos nossos traços força (trafores) e traços fardos (trafares), não esquecendo que os trafores são conquistas evolutivas de cada consciência. A partir desta análise podemos identificar o que precisamos pesquisar para nos entendermos melhor e superarmos o que precisa ser superado, como por exemplo timidez, rancor, carência, ansiedade, raiva, etc. O entendimento do “problema” é essencial. Por isso, precisamos estudá-lo sistematicamente, com metodologia científica, como propõe o paradigma consciencial.
É importante considerarmos a nossa paragenética (heranças de vidas anteriores) e a mesologia na nossa formação, nossa genética, o ambiente em que crescemos, a família e demais pessoas que participaram do nosso desenvolvimento, não esquecendo que, atingida a adultidade, com racionalidade já podemos superar dificuldades, traumas e ressentimentos passados. Às vezes, é necessária a ajuda profissional, posto que muitas questões íntimas apresentam maiores dificuldades de superação. A psicoterapia e a consciencioterapia são alternativas. Esta última é conduzida por profissionais também conscienciólogos que trabalham considerando também o paradigma consciencial. No caso de doenças físicas, buscar a ajuda de um médico. Também é importante evitarmos autocorrupções, auto-assédio, auto-culpas, ressentimentos, onde nós mesmos nos prejudicamos. Sabermos identificar nossas prioridades e nos auto-organizarmos são dicas essenciais, bem como aprendermos a trabalhar nossas bioenergias, que compõem um dos nossos veículos de manifestação, em conjunto com o corpo físico, emocional e mental. Existem várias técnicas para equilibrarmos nossas bioenergias.
Autoconsciencioterapia. Para aprofundarmos nossa autopesquisa, podemos fazer uso da Autoconsciencioterapia, que apresenta basicamente 4 Fases, cada uma com suas técnicas próprias, que não deixam de ser um processo de autopesquisa:
1. Autoinvestigação - auto-observar-se, Técnica da auto-biografia, Técnica do diário.
2. Autodiagnóstico – auto-sinceridade, reflexão
3. Auto-enfrentamento – Coragem, assumir, com ações renovadoras:
·Abrir mão das imaturidades
·Aproveitar oportunidades
·Assumir os traços fortes
·Bancar novas responsabilidades
·Banir inutilidades
·Buscar novas companhias evolutivas
·Confiar em si próprio
·Cortar os “ganhos secundários”
·Eliminar autocorrupções
·Partir para a ação
4. Autosuperação – vitória, de bem com a vida
Mais algumas dicas. Podemos sugerir também a Técnica de Mais um Ano de Vida, onde deveremos listar tudo o que faríamos se só tivéssemos mais um ano de vida, buscando a resolução de pendências importantes de nossas vidas e as reconciliações com outras pessoas. Pesquisar artigos notícias, fatos, que têm relação com o tema da nossa autopesquisa pode nos ajudar a avaliar, de forma constante , os nossos pensenes.
O tema é bastante amplo e o espaço é muito restrito. A intenção neste momento, é incentivar a reflexão no quanto vale à pena desenvolver sua autopesquisa de forma consciente e científica.
Esperamos ter deixado clara a importância da autopesquisa como ferramenta de autoconhecimento e autosuperação, que conseqüentemente nos leva ao processo de autocura física, mental, emocional, energética. Deixamos a sugestão do curso “Teoria e Prática da Autopesquisa”. Bom trabalho!
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
MEIO AMBIENTE – SOBREVIVÊNCIA E ESPIRITUALIDADE
Por Clara Emilie Boeckmann*
A todo instante assistimos às catástrofes ambientais divulgadas pelos principais meios de comunicação. Vastas áreas florestais destruídas pelo fogo, explorações madeireiras clandestinas, depleção de estoques pesqueiros, aterros de mangues, poluição, efeito estufa, derramamentos de petróleo, instabilidade climática. Resultados de fortes ações propositais e inconseqüentes causadas pelo homem ao meio ambiente. Mas existem também as pequenas ações, praticadas no dia-a-dia pelos bilhões de seres humanos que habitam o Planeta Terra, e cujo somatório revertem-nas em catástrofes muitas vezes ainda maiores que aquelas. O acúmulo de lixo, o gasto excessivo de água e energia elétrica, e ainda a falta de manifestação pública das pessoas de uma forma geral, a favor de um maior comprometimento dos governos, indústrias e empresas, são comportamentos comuns em nossa sociedade. A Internet está repleta de Organizações, relatos, manifestos em defesa do meio ambiente. Mas ainda são pequenas sementes. É preciso que todas as pessoas se engajem nessa luta pelo maior patrimônio da humanidade que é o Planeta em que vivemos!
A maioria das pessoas ainda não percebeu que preservar a natureza não é simplesmente uma atitude poética ou apologética à beleza, à paz, à harmonia, à sabedoria da natureza. Apesar do nosso planeta de fato apresentar estas dádivas, nossa dependência a nível de sobrevivência suplanta estas questões. O homem ainda não percebeu que vem destruindo suas próprias garantias de sobrevivência. Além disso, cada vez compromete mais sua qualidade de vida. Como bem expressou Céu D´Ellia, os indicadores da crise ambiental refletem mais que uma crise ambiental, mas a nossa crise é sim, reflexo de uma crise maior: de valores, relacionamentos, identidade e conhecimento (e adiciono que tudo isso está relacionado ao espiritual), levando-nos ao consumo inconseqüente, que coloca o planeta em risco.
O espiritual, que não significa religiosidade, como cita Sérgio Buaiz, envolve valores morais e éticos, solidariedade, atitude positiva e responsabilidade social. E como exercer estas questões se olvidamos a questão da preservação do meio ambiente, da garantia do bem-estar das gerações futuras?
Assim, a preservação do meio ambiente está associada a uma necessidade vital para o ser humano. E está associada não somente a pequenas e grandes mudanças de atitude em relação ao meio ambiente, mas também mudanças de atitude perante a nossa própria vida, nossos valores, nossos semelhantes, nossas futuras gerações. Preservar o meio ambiente é amar o nosso próximo, é respeitar a vida, a natureza do planeta, é reconhecer os nossos limites de sustentação, e revermos nossos próprios valores e atitudes em todos os aspectos de nossas vidas, inclusive o espiritual. Nossa harmonia interior depende de como exercemos nossa relação com o mundo exterior e vice-versa.
A inter-relação entre a questão ambiental e a questão espiritual é inquestionável, e já originou a disciplina Eco-espiritualidade, muito difundida pelo nosso ilustre Leonardo Boff. Repensarmos nossa postura com relação ao nosso meio ambiente, é investirmos em nosso aprimoramento não somente material, mas também moral, intelectual, espiritual. A boa conduta deve expandir-se a todas as nossas dimensões humanas e a todos os aspectos de nossa vida, em nosso lar, nosso ambiente de trabalho, nossa cidade, nosso Planeta. Qualidade de vida, bem-estar, sustentabilidade e a garantia destes valores às gerações futuras devem compor nossos valores e conduta.
Sim, também é preciso vencermos o egoísmo e o imediatismo, desconsiderando as gerações futuras do porvir – que aliás, podem ser nós mesmos se acreditarmos em reencarnação! Mas nem é bom pensarmos por aí - pois assim não estaremos tendo o desprendimento da doação incondicional, mas novamente por egoísmo: por nós mesmos nas próximas vida. Isso me lembra um dos melhores ditados populares que já ouvi: “se o homem soubesse a vantagem de ser bom, seria bom por egoísmo”.
De uma forma ou de outra, a questão da preservação ambiental, do desenvolvimento sustentável, exige que cada um faça a sua parte, numa atitude de amor pela humanidade, dentro dos princípios éticos, e mesmo, espirituais.
A todo instante assistimos às catástrofes ambientais divulgadas pelos principais meios de comunicação. Vastas áreas florestais destruídas pelo fogo, explorações madeireiras clandestinas, depleção de estoques pesqueiros, aterros de mangues, poluição, efeito estufa, derramamentos de petróleo, instabilidade climática. Resultados de fortes ações propositais e inconseqüentes causadas pelo homem ao meio ambiente. Mas existem também as pequenas ações, praticadas no dia-a-dia pelos bilhões de seres humanos que habitam o Planeta Terra, e cujo somatório revertem-nas em catástrofes muitas vezes ainda maiores que aquelas. O acúmulo de lixo, o gasto excessivo de água e energia elétrica, e ainda a falta de manifestação pública das pessoas de uma forma geral, a favor de um maior comprometimento dos governos, indústrias e empresas, são comportamentos comuns em nossa sociedade. A Internet está repleta de Organizações, relatos, manifestos em defesa do meio ambiente. Mas ainda são pequenas sementes. É preciso que todas as pessoas se engajem nessa luta pelo maior patrimônio da humanidade que é o Planeta em que vivemos!
A maioria das pessoas ainda não percebeu que preservar a natureza não é simplesmente uma atitude poética ou apologética à beleza, à paz, à harmonia, à sabedoria da natureza. Apesar do nosso planeta de fato apresentar estas dádivas, nossa dependência a nível de sobrevivência suplanta estas questões. O homem ainda não percebeu que vem destruindo suas próprias garantias de sobrevivência. Além disso, cada vez compromete mais sua qualidade de vida. Como bem expressou Céu D´Ellia, os indicadores da crise ambiental refletem mais que uma crise ambiental, mas a nossa crise é sim, reflexo de uma crise maior: de valores, relacionamentos, identidade e conhecimento (e adiciono que tudo isso está relacionado ao espiritual), levando-nos ao consumo inconseqüente, que coloca o planeta em risco.
O espiritual, que não significa religiosidade, como cita Sérgio Buaiz, envolve valores morais e éticos, solidariedade, atitude positiva e responsabilidade social. E como exercer estas questões se olvidamos a questão da preservação do meio ambiente, da garantia do bem-estar das gerações futuras?
Assim, a preservação do meio ambiente está associada a uma necessidade vital para o ser humano. E está associada não somente a pequenas e grandes mudanças de atitude em relação ao meio ambiente, mas também mudanças de atitude perante a nossa própria vida, nossos valores, nossos semelhantes, nossas futuras gerações. Preservar o meio ambiente é amar o nosso próximo, é respeitar a vida, a natureza do planeta, é reconhecer os nossos limites de sustentação, e revermos nossos próprios valores e atitudes em todos os aspectos de nossas vidas, inclusive o espiritual. Nossa harmonia interior depende de como exercemos nossa relação com o mundo exterior e vice-versa.
A inter-relação entre a questão ambiental e a questão espiritual é inquestionável, e já originou a disciplina Eco-espiritualidade, muito difundida pelo nosso ilustre Leonardo Boff. Repensarmos nossa postura com relação ao nosso meio ambiente, é investirmos em nosso aprimoramento não somente material, mas também moral, intelectual, espiritual. A boa conduta deve expandir-se a todas as nossas dimensões humanas e a todos os aspectos de nossa vida, em nosso lar, nosso ambiente de trabalho, nossa cidade, nosso Planeta. Qualidade de vida, bem-estar, sustentabilidade e a garantia destes valores às gerações futuras devem compor nossos valores e conduta.
Sim, também é preciso vencermos o egoísmo e o imediatismo, desconsiderando as gerações futuras do porvir – que aliás, podem ser nós mesmos se acreditarmos em reencarnação! Mas nem é bom pensarmos por aí - pois assim não estaremos tendo o desprendimento da doação incondicional, mas novamente por egoísmo: por nós mesmos nas próximas vida. Isso me lembra um dos melhores ditados populares que já ouvi: “se o homem soubesse a vantagem de ser bom, seria bom por egoísmo”.
De uma forma ou de outra, a questão da preservação ambiental, do desenvolvimento sustentável, exige que cada um faça a sua parte, numa atitude de amor pela humanidade, dentro dos princípios éticos, e mesmo, espirituais.
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
PROATIVIDADE E RENDIMENTO CONSCIENCIAL
Eduardo Albuquerque.
A proatividade é objeto de estudo da Mentalsomática, especialidade da Conscienciologia, ciência que estuda a consciência (o princípio individual inteligente, a essência do ser, o espírito, o ego, a alma) e possui um arcabouço de conhecimentos sistematizados para que a pessoa interessada possa entender melhor seu microuniverso interior para investir em sua evolução pessoal, a qual terá reflexos na evolução do seu grupo familiar, profissional e social. A mentalsomática pesquisa um dos veículos de manifestação da consciência, o mentalsoma ou corpo mental. Segundo esta especialidade, a proatividade é uma qualidade que possibilita à consciência agilizar o seu processo evolutivo.
O conceito de proatividade está muito associado ao mundo empresarial, sendo uma característica cada vez mais valorizada pelas empresas em seus processos de recrutamento e seleção de funcionários, dada a acirrada competitividade existente nos dias atuais e pelo enxugamento dos quadros de trabalho, exigindo assim equipes de alta performance, capazes de se anteciparem as demandas futuras, agindo sempre com rapidez e inteligência, visando ganhar com isso, maior produtividade e vantagem competitiva.
A proatividade está ligada diretamente ao processo de liderança e refere-se à tomada de decisões com discernimento, de maneira ágil e assertiva. Ser proativo é assumir responsabilidades, é fazer acontecer, é por a mão na massa, é agregar valor, é ter iniciativa. A proatividade está associada à condição íntima de satisfação pessoal que impulsiona a consciência a manter níveis mais elevados de organização, intuição, dinamismo e eficácia, que levam a uma maior produtividade e superação das expectativas. Daí porque a proatividade é, hoje, requerida de profissionais de todos os níveis e setores de atuação.
Entendida a importância e os benefícios da proatividade, a questão que se coloca é: Como desenvolvê-la? É possível aplicá-la à vida pessoal? Ao que tudo indica, sim, pois a atuação proativa resulta de decisão íntima da consciência. O primeiro passo é atuar com proatividade na vida pessoal, sendo mais ágil, eficiente e assertivo nas decisões do dia-a-dia, desde as coisas mais simples, como por exemplo, fazer compras, praticar um esporte ou nos afazeres domésticos, até em situações mais complexas, como no convívio familiar, nos relacionamentos afetivos e sociais, na educação formal e autodidata, só para citar alguns.
Porém, é comum sentirmos dificuldade em agir com proatividade, pois a tendência à procrastinação se faz bem presente na sociedade atual, que em muitas vezes age ao refrão de músicas famosas como “deixa a vida me levar, vida leva eu”, induzindo a consciência a uma passividade que se manifesta de maneira até inconsciente, afetando decisões importantes para nossa vida.
Essa procrastinação pode ser de duas maneiras: provocada por fatores externos, conforme dito acima, por influencia da mesologia e, também, provocada por fatores internos, fruto do excesso de perfeccionismo que faz com que a consciência procrastine aquilo que ela julga não ter condições de fazer como ela idealiza. De uma forma ou de outra, esse comportamento causa grande perda de tempo e energia e, consequentemente, leva a um baixo rendimento e acúmulo de situações mal resolvidas que podem se tornar ainda mais complexas e de difícil solução.
Para se evitar esta situação, o ideal é a consciência exercer a proatividade buscando uma postura de auto-enfrentamento e superação dos seus trafares (traços fracos ou fardos), de maneira constante, que lhe permitam um maior nível de renovação íntima capaz de acelerar a auto-evolução. O auto-enfrentamento pode levar a crises de crescimento programadas e saudáveis, capazes de proporcionar uma condição de satisfação íntima diante da superação das dificuldades.
Exercitando uma postura mais proativa perante a vida, a consciência começa a obter um maior rendimento pessoal, permitindo que essa condição seja levada para o campo profissional, para as atividades sociais e de voluntariado. Servindo, assim, de catalisador da evolução individual e também de todos que estejam a sua volta.
A proatividade é objeto de estudo da Mentalsomática, especialidade da Conscienciologia, ciência que estuda a consciência (o princípio individual inteligente, a essência do ser, o espírito, o ego, a alma) e possui um arcabouço de conhecimentos sistematizados para que a pessoa interessada possa entender melhor seu microuniverso interior para investir em sua evolução pessoal, a qual terá reflexos na evolução do seu grupo familiar, profissional e social. A mentalsomática pesquisa um dos veículos de manifestação da consciência, o mentalsoma ou corpo mental. Segundo esta especialidade, a proatividade é uma qualidade que possibilita à consciência agilizar o seu processo evolutivo.
O conceito de proatividade está muito associado ao mundo empresarial, sendo uma característica cada vez mais valorizada pelas empresas em seus processos de recrutamento e seleção de funcionários, dada a acirrada competitividade existente nos dias atuais e pelo enxugamento dos quadros de trabalho, exigindo assim equipes de alta performance, capazes de se anteciparem as demandas futuras, agindo sempre com rapidez e inteligência, visando ganhar com isso, maior produtividade e vantagem competitiva.
A proatividade está ligada diretamente ao processo de liderança e refere-se à tomada de decisões com discernimento, de maneira ágil e assertiva. Ser proativo é assumir responsabilidades, é fazer acontecer, é por a mão na massa, é agregar valor, é ter iniciativa. A proatividade está associada à condição íntima de satisfação pessoal que impulsiona a consciência a manter níveis mais elevados de organização, intuição, dinamismo e eficácia, que levam a uma maior produtividade e superação das expectativas. Daí porque a proatividade é, hoje, requerida de profissionais de todos os níveis e setores de atuação.
Entendida a importância e os benefícios da proatividade, a questão que se coloca é: Como desenvolvê-la? É possível aplicá-la à vida pessoal? Ao que tudo indica, sim, pois a atuação proativa resulta de decisão íntima da consciência. O primeiro passo é atuar com proatividade na vida pessoal, sendo mais ágil, eficiente e assertivo nas decisões do dia-a-dia, desde as coisas mais simples, como por exemplo, fazer compras, praticar um esporte ou nos afazeres domésticos, até em situações mais complexas, como no convívio familiar, nos relacionamentos afetivos e sociais, na educação formal e autodidata, só para citar alguns.
Porém, é comum sentirmos dificuldade em agir com proatividade, pois a tendência à procrastinação se faz bem presente na sociedade atual, que em muitas vezes age ao refrão de músicas famosas como “deixa a vida me levar, vida leva eu”, induzindo a consciência a uma passividade que se manifesta de maneira até inconsciente, afetando decisões importantes para nossa vida.
Essa procrastinação pode ser de duas maneiras: provocada por fatores externos, conforme dito acima, por influencia da mesologia e, também, provocada por fatores internos, fruto do excesso de perfeccionismo que faz com que a consciência procrastine aquilo que ela julga não ter condições de fazer como ela idealiza. De uma forma ou de outra, esse comportamento causa grande perda de tempo e energia e, consequentemente, leva a um baixo rendimento e acúmulo de situações mal resolvidas que podem se tornar ainda mais complexas e de difícil solução.
Para se evitar esta situação, o ideal é a consciência exercer a proatividade buscando uma postura de auto-enfrentamento e superação dos seus trafares (traços fracos ou fardos), de maneira constante, que lhe permitam um maior nível de renovação íntima capaz de acelerar a auto-evolução. O auto-enfrentamento pode levar a crises de crescimento programadas e saudáveis, capazes de proporcionar uma condição de satisfação íntima diante da superação das dificuldades.
Exercitando uma postura mais proativa perante a vida, a consciência começa a obter um maior rendimento pessoal, permitindo que essa condição seja levada para o campo profissional, para as atividades sociais e de voluntariado. Servindo, assim, de catalisador da evolução individual e também de todos que estejam a sua volta.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
ENVELHECER NO SÉCULO XXI
Por Reginaldo Costa Lira.
Numa entrevista à revista Veja, o filósofo alemão Frank Schirrmacher, fez afirmações sobre a necessidade urgente de nos prepararmos para uma mudança estrutural na sociedade, motivada por uma modificação demográfica radical: o envelhecimento da população no planeta. Isso implica em delicadas alterações e reformas na política previdenciária e na reconstrução de uma imagem positiva para o idoso, na civilização ocidental. Com isso, seria preciso desfazer uma visão preconceituosa que se tem dele quanto a sua atuação no mercado de trabalho, impedindo que se veja o quanto ele tem a oferecer à sociedade com seu potencial produtivo, amadurecimento e experiência de vida.
A previsão para os próximos 50 anos é que irá quadruplicar a quantidade de pessoas centenárias no planeta. O número de pessoas com mais de 65 anos superará em muito ao de jovens. As pessoas da terceira idade serão a maioria e com isso aqueles que forem pró-ativos e neofílicos (gosto pelo novo, boa adaptação ao novo), traduzirão esse tempo extra de vida como uma oportunidade a mais de continuar suas tarefas aqui na dimensão física.
Existem pessoas produtivas com mais de 90 anos, usando suas atividades cerebrais como se tivessem 20. A Dra Rita Montalcini, nobel de medicina, e em atividade aos 98 anos; o arquiteto Oscar Niemeyer já centenário e ainda produzindo, são exemplos disso. Já outras se consideram incapazes de estudar ou realizar algo em sua vida, após os 50 anos. Estas também, caso queiram, podem promover uma revolução em seus conceitos e se lançarem, com ânimo e vontade, às novas possibilidades.
Em 1994, o médico, professor e pesquisador Waldo Vieira, com o lançamento do livro: 700 Experimentos da Conscienciologia, propôs uma nova ciência que oferece métodos avançados que possibilitam às pessoas motivadas, investirem no autoconhecimento.
A ciência Conscienciologia detalha a importância da consciência (personalidade, ego, espírito, self) se ver como um ser multidimensional (que se manifesta através de 4 corpos energéticos em diferentes dimensões), que não envelhece e que poderá produzir e fazer assistência para si e para outras consciências.
Quando descarta o corpo feito de carbono e água, menos duradouro e que se desgasta, envelhece e é desativado pela ação do tempo, das doenças ou de traumas físicos, ainda poderá continuar atuando com outros corpos feitos de energias sutis que não são perceptíveis pela visão física, os quais, também, são objetos de estudos da Conscienciologia.
A priori, essas pessoas com mais discernimento sobre sua natureza multidimensional não estão preocupadas com o envelhecimento do seu corpo físico porque têm uma outra perspectiva na vida. Pensam e agem muito além da dimensão física, onde a morte está longe de ser o fim. Essa atitude diante da existência faz grande diferença, pois é alcançada com o uso da razão no exercício da autopesquisa.
Mesmo para os mais amadurecidos pelo tempo, nessa ciência, as abordagens metodológicas têm por objetivo mostrar possibilidades de investigar, diagnosticar, enfrentar e superar aquilo que está obstruindo o caminho para uma melhor qualidade de vida e, principalmente, apresentar formas de como identificar potencialidades muitas vezes desconhecidas. A Conscienciologia proporciona o entendimento do quanto é importante, para a evolução de todas as consciências, que se possa assumir um posicionamento pró-ativo diante da vida, se colocando como uma pequena peça de um grande mecanismo do cosmos voltado para a construção de um mundo melhor.
Eis a importância de se eliminar preconceitos ocidentais através da reconstrução positiva da imagem do idoso que pode investir na autopesquisa, demonstrando que é possível envelhecer de forma sadia e produtiva, ganhando com ajuda da ciência e tecnologia, mais qualidade de vida nos anos extras de dimensão física.
Numa entrevista à revista Veja, o filósofo alemão Frank Schirrmacher, fez afirmações sobre a necessidade urgente de nos prepararmos para uma mudança estrutural na sociedade, motivada por uma modificação demográfica radical: o envelhecimento da população no planeta. Isso implica em delicadas alterações e reformas na política previdenciária e na reconstrução de uma imagem positiva para o idoso, na civilização ocidental. Com isso, seria preciso desfazer uma visão preconceituosa que se tem dele quanto a sua atuação no mercado de trabalho, impedindo que se veja o quanto ele tem a oferecer à sociedade com seu potencial produtivo, amadurecimento e experiência de vida.
A previsão para os próximos 50 anos é que irá quadruplicar a quantidade de pessoas centenárias no planeta. O número de pessoas com mais de 65 anos superará em muito ao de jovens. As pessoas da terceira idade serão a maioria e com isso aqueles que forem pró-ativos e neofílicos (gosto pelo novo, boa adaptação ao novo), traduzirão esse tempo extra de vida como uma oportunidade a mais de continuar suas tarefas aqui na dimensão física.
Existem pessoas produtivas com mais de 90 anos, usando suas atividades cerebrais como se tivessem 20. A Dra Rita Montalcini, nobel de medicina, e em atividade aos 98 anos; o arquiteto Oscar Niemeyer já centenário e ainda produzindo, são exemplos disso. Já outras se consideram incapazes de estudar ou realizar algo em sua vida, após os 50 anos. Estas também, caso queiram, podem promover uma revolução em seus conceitos e se lançarem, com ânimo e vontade, às novas possibilidades.
Em 1994, o médico, professor e pesquisador Waldo Vieira, com o lançamento do livro: 700 Experimentos da Conscienciologia, propôs uma nova ciência que oferece métodos avançados que possibilitam às pessoas motivadas, investirem no autoconhecimento.
A ciência Conscienciologia detalha a importância da consciência (personalidade, ego, espírito, self) se ver como um ser multidimensional (que se manifesta através de 4 corpos energéticos em diferentes dimensões), que não envelhece e que poderá produzir e fazer assistência para si e para outras consciências.
Quando descarta o corpo feito de carbono e água, menos duradouro e que se desgasta, envelhece e é desativado pela ação do tempo, das doenças ou de traumas físicos, ainda poderá continuar atuando com outros corpos feitos de energias sutis que não são perceptíveis pela visão física, os quais, também, são objetos de estudos da Conscienciologia.
A priori, essas pessoas com mais discernimento sobre sua natureza multidimensional não estão preocupadas com o envelhecimento do seu corpo físico porque têm uma outra perspectiva na vida. Pensam e agem muito além da dimensão física, onde a morte está longe de ser o fim. Essa atitude diante da existência faz grande diferença, pois é alcançada com o uso da razão no exercício da autopesquisa.
Mesmo para os mais amadurecidos pelo tempo, nessa ciência, as abordagens metodológicas têm por objetivo mostrar possibilidades de investigar, diagnosticar, enfrentar e superar aquilo que está obstruindo o caminho para uma melhor qualidade de vida e, principalmente, apresentar formas de como identificar potencialidades muitas vezes desconhecidas. A Conscienciologia proporciona o entendimento do quanto é importante, para a evolução de todas as consciências, que se possa assumir um posicionamento pró-ativo diante da vida, se colocando como uma pequena peça de um grande mecanismo do cosmos voltado para a construção de um mundo melhor.
Eis a importância de se eliminar preconceitos ocidentais através da reconstrução positiva da imagem do idoso que pode investir na autopesquisa, demonstrando que é possível envelhecer de forma sadia e produtiva, ganhando com ajuda da ciência e tecnologia, mais qualidade de vida nos anos extras de dimensão física.
domingo, 24 de agosto de 2008
ESCOLHAS DIÁRIAS E PROJETO DE VIDA
Autora: Érika Costa
Diante das diversas influências mesológicas, ou seja, influências do meio onde vivemos, como por exemplo: modismos, manifestações culturais e os avanços tecnológicos (caso sejam utilizados como um passatempo improdutivo: Orkut, MSN, jogos), fica evidente a passividade e estagnação de um número bastante significativo de pessoas frente às próprias escolhas diárias, elegendo estas atividades como algo mais importante e necessário para própria vida. O Brasil, por exemplo, tem a maior base de usuários ativos de MSN do mundo, com 30 milhões de pessoas e com mais de 23 milhões de usuários no Orkut.
A cada decisão tomada, diariamente, por mínima que possa parecer, deve ser levada em consideração, pois o que está sendo priorizado naquele momento pode levá-lo ou não à realização da Proéxis, programação existencial ou projeto de vida. E, através do exemplo é possível que as consciências que fazem parte do seu grupocarma, grupo que a consciência está ligada por afinidade, reflitam sobre suas priorizações.
A Conscienciologia, ciência que estuda a consciência (o princípio individual inteligente, o ego, o self), possui 70 especialidades e, entre elas, a Mentalsomática – que estuda a consciência no exercício da razão e do discernimento possibilitando o desenvolvimento intelectual e maior conhecimento de si próprio através da autopesquisa. Com base nestas informações, o estudo mais aprofundado de si próprio é uma das escolhas mais inteligentes e produtivas para a realização da Proéxis que está intimamente ligada à execução de atividades que foram previamente priorizadas no dimensão extrafísica, dimensão que estaremos após a morte, através do curso intermissivo, curso de especialização em que a consciência participa entre uma vida e outra com o objetivo de acelerar a auto-evolução na próxima existência física.
A pessoa que escolhe uma profissão que esteja relacionada ou que possa ser utilizada como instrumento assistencial a outras é de total relevância por estar fazendo algo que traz satisfação íntima e, ao mesmo tempo, ajuda os outros a superarem suas dificuldades físicas, emocionais ou intelectuais. Outra atitude inteligente de priorização é o voluntariado na Conscienciologia, pois esta ciência tem como premissa o princípio da descrença “não acredite em nada, nem mesmo o que está sendo escrito neste artigo, experimente: tire as suas próprias conclusões”, o qual possibilita a própria libertação de idéias sectárias e de outras consciências através da Tares, tarefa do esclarecimento.
A elaboração deste artigo, em pleno período carnavalesco, serve como exemplo ao exercício de priorização praticado por esta autora. E quanto a você, leitor, o que prioriza na vida? Suas priorizações estão intimamente ligadas à dinamização do seu processo evolutivo ou permanecem estagnadas no tempo?
Diante das diversas influências mesológicas, ou seja, influências do meio onde vivemos, como por exemplo: modismos, manifestações culturais e os avanços tecnológicos (caso sejam utilizados como um passatempo improdutivo: Orkut, MSN, jogos), fica evidente a passividade e estagnação de um número bastante significativo de pessoas frente às próprias escolhas diárias, elegendo estas atividades como algo mais importante e necessário para própria vida. O Brasil, por exemplo, tem a maior base de usuários ativos de MSN do mundo, com 30 milhões de pessoas e com mais de 23 milhões de usuários no Orkut.
A cada decisão tomada, diariamente, por mínima que possa parecer, deve ser levada em consideração, pois o que está sendo priorizado naquele momento pode levá-lo ou não à realização da Proéxis, programação existencial ou projeto de vida. E, através do exemplo é possível que as consciências que fazem parte do seu grupocarma, grupo que a consciência está ligada por afinidade, reflitam sobre suas priorizações.
A Conscienciologia, ciência que estuda a consciência (o princípio individual inteligente, o ego, o self), possui 70 especialidades e, entre elas, a Mentalsomática – que estuda a consciência no exercício da razão e do discernimento possibilitando o desenvolvimento intelectual e maior conhecimento de si próprio através da autopesquisa. Com base nestas informações, o estudo mais aprofundado de si próprio é uma das escolhas mais inteligentes e produtivas para a realização da Proéxis que está intimamente ligada à execução de atividades que foram previamente priorizadas no dimensão extrafísica, dimensão que estaremos após a morte, através do curso intermissivo, curso de especialização em que a consciência participa entre uma vida e outra com o objetivo de acelerar a auto-evolução na próxima existência física.
A pessoa que escolhe uma profissão que esteja relacionada ou que possa ser utilizada como instrumento assistencial a outras é de total relevância por estar fazendo algo que traz satisfação íntima e, ao mesmo tempo, ajuda os outros a superarem suas dificuldades físicas, emocionais ou intelectuais. Outra atitude inteligente de priorização é o voluntariado na Conscienciologia, pois esta ciência tem como premissa o princípio da descrença “não acredite em nada, nem mesmo o que está sendo escrito neste artigo, experimente: tire as suas próprias conclusões”, o qual possibilita a própria libertação de idéias sectárias e de outras consciências através da Tares, tarefa do esclarecimento.
A elaboração deste artigo, em pleno período carnavalesco, serve como exemplo ao exercício de priorização praticado por esta autora. E quanto a você, leitor, o que prioriza na vida? Suas priorizações estão intimamente ligadas à dinamização do seu processo evolutivo ou permanecem estagnadas no tempo?